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  • em resposta a: Pobreza no Québec: existe isso aqui ? #35503
    FCelso
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    Boas Carlos,

    De experiência própria na Cidade do Québec, fui abordado por três vezes no Place Laurier (shopping) por pessoas pedindo esmola.

    Além disso, toda vez que passava na parte velha da cidade, na esquina da Rua St-Jean com a Avenida Honoré-Mercier, haviam dois pedintes fixos na sinaleira (semáforo), que mesmo no inverno estavam a esmolar.

    Nas épocas mais quentes, especialmente no verão (25oC) observei uns 3 catadores de latas, que usavam bicicleta e aqueles reboques fechados, geralmente usados para crianças, mas que nesse caso estavam cheios de latinhas. Também vi um catador de resíduos (lixo) com sua companheira e um cachorro, passando na universidade com a sua camioneta velha de guerra a coletar materias na Universidade Laval.

    São poucos casos se comparados com uma cidade de mesmo porte aqui no Rio Grande do Sul (Caxias do Sul, por exemplo), mas se percebe que existem os menos favorecidos mesmo num país desenvolvido.

    Estive debatendo esse tema com um outro gaúcho que está trabalhando na mesma cidade, e chegamos a uma observação: oportunidades de trabalho existem na cidade, mas nem sempre a pessoa está disposta a se encaixar no sistema. Estávamos discutindo exatamente o caso de pessoas com sérios vícios ou dependência de drogas.

    Acho interessante deixar o pessoal que está imigrando preparado para o que virá, pois como dizia um sargento no exército “dias piores virão” 8O.
    Claro que ele era bastante “otimista”  :lol:  

    No meu caso, creio deve-se esperar o melhor, mas estando preparado para o pior.   :wink:

    em resposta a: Dicas com o pessoal que ja’ esta’ no Canada #35217
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    Carlos,

    Estou atualizando as informações na medida que vou me recordando delas. Tento pensar naquilo que me seria útil saber antes de chegar em Québec (como por exemplo a sua dica do Cineplex às terças-feiras)   :wink: . Acho que esse tipo de informação pode auxiliar os futuros imigrantes em sua empreitada no Québec.

    RedCzar,

    Creio que esse fórum foi criado justamente para passar informações de quem passou por experiências no Québec e, com isso, pode auxiliar as demais pessoas interessadas em trabalhar temporariamente ou imigrar para o Québec.

    Abraço e sucesso!

    Fabrício

    em resposta a: Como cuidar do jardim #34897
    FCelso
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    MVPS,

    Na casa onde morei, ajudei os proprietários a ajeitar o jardim e a horta. Em maio começa a preparação, colocando terra nova na horta e depois plantando as sementes. Também cortam os galhos das árvores que estão secos, danificados ou com risco de caírem. No caso do jardim, se colocava as mudas das plantas. As tulipas que foram colocadas já crescidas, acabaram destruídas após um temporal. A grama, depois da chuva durante todo o mês de junho, é só cortar, pois ela fica no ponto. As flores e plantas em geral também dão uma amadurecida rápida em junho. Daí em diante (julho, agosto e meados de setembro) é só curtição. Final de setembro e outubro, trocam de cor e caem as folhas. Em novembro as árvores estão “peladas” e vem a neve. E é assim sempre.

    Abraço,
    Fabrício

    em resposta a: Dicas com o pessoal que ja’ esta’ no Canada #34895
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    Olá pessoal,

    Aproveitarei esse tópico para escrever especificamente sobre a Cidade de/do Québec onde morei por um ano.

    Após um ano de trabalho, vivência, observação e reflexão, cheguei a algumas conclusões, que podem ser consideradas dicas:

    – Uma boa época para o imigrante chegar seria logo após o inverno, para poder se adaptar mais facilmente ao clima. Entre abril e maio seria um bom começo, pois se pega uma temperatura razoavelmente fria sem precisar muita proteção. Explico por que: Em abril ainda se tem temperatura negativa, às vezes chega a -10oC quando vem uma frente fria do norte. Em maio já se consegue pegar alguns dias com máxima de 20oC à tarde, mas não é sempre e é mais para o fim do mês. Em junho chove o mês todo, não é chuva forte, mas sempre chove um pouco por dia. Em julho e agosto do ano passado foi meio-a-meio, 15 dias de cada com chuva e 15 dias com sol. Setembro foi uma maravilha, temperatura na faixa dos 15-20oC e poucos dias sem sol. Outubro começa a esfriar com mais vontade, chegando na mesma faixa abril, com noites geralmente abaixo de 0oC. Novembro é um mês horrível, quase todos os dias nublados, escurece às 4 e meia da tarde, e a temperatura permanece praticamente todo o mês abaixo de zero, havendo precipitações de neve e também seu derretimento quando a temperatura está acima de 0oC. Dezembro, janeiro, fevereiro e março, a temperatura máxima sempre fica abaixo de zero. Janeiro e fevereiro são os meses mais frios, e o no período de frio máximo atingiu-se a marca dos -35oC. Nesses meses mais frios, -20oC é temperatura comum. Desse modo, é melhor evitar chegar entre dezembro e março, pois evita-se os gastos com vestimentas que só serão utilizadas no Canadá, além de se ter mais conforto e mobilidade para a instalação da nova vida.

    – Uma constante na Cidade de Quebéc é o vento (frio), especialmente na região próxima ao Rio São Lourenço, seja na parte de Beauport, Velho Québec, Mont-Calm, Sillery, Ste-Foy ou na parte sul (Rive-Sud, Lévis, Chaudière Apalaches). A média do vento fica na faixa dos 25 Km/h. Numa semana, geralmente 4 dias têm essa média, 1 dia não tem vento e os outros dois têm média acima disso (35km/h), com rajadas mais fortes (45-50km/h). As tempestades de neve geralmente têm ventos de 55-65km/h e rajadas de 80-100km/h. Utilizei diariamente o sítio Météomédia, bem como a televisão (canal 17, que assistia todas as manhãs para escutar o idioma francês). A confiabilidade das previsões se dá até o dia seguinte, sendo que dificilmente a previsão é incorreta para esse intervalo. Inclusive a previsão horária é bastante confiável, tanto para precipitação como para temperatura.

    – Roupas leves, impermeáveis, corta-vento e forradas, serão úteis na maioria dos dias. Agasalhos e casacos, sempre com capuz, pois mesmo que não haja chuva, tem o vento.

    – O sistema de transporte público RTC é bem organizado e pontual. As linhas 800 e 801 são as mais frequentes (intervalo de 10 min a 15 min), atuando no sentido Leste-Oeste. Entretanto, o sistema deixa a desejar quando é necessário se deslocar no sentido Norte-Sul. Um pouco mais afastado da cobertura das linhas mencionadas, a Cidade parece ter sido organizada para a utilização de transporte particular, portanto a aquisição de um automóvel facilita bastante o deslocamento aos pontos mais utilizados no dia-a-dia, incluindo os supermercados e lojas com preços mais acessíveis. É possível adquirir um veículo de sacrifício (velho) na faixa dos $2000 (é preciso prestar atenção na hora de comprar), mas qualquer viatura será útil no que diz respeito a proteger do vento, da chuva e da neve.

    – Consulta ao preço do combustível atual para a província do Québec (dividido nas diversas localidades) QuebecGasPrices

    – Em relação aos preços dos imóveis, tanto para aluguel como para compra, o lado de Lévis (Rive-Sud) apresenta preços mais baixos com o mesmo padrão de qualidade e dimensões dos imóveis da Cidade de Québec. Geralmente é necessário um automóvel para se deslocar até a Cidade de Québec e ainda há um pouco de engarrafamento (máximo 30min) nos horários de pico (8h e 17h). Uma grande parte dos quebequenses que trabalham em Québec optam por moram na Rive-Sud por essa razão (preço mais em conta).

    – O Google Earth é uma ferramenta muito útil para auxiliar na localização de locais e indicação de como chegar num local de interesse. O nível de detalhamento que se enxerga na área principal da cidade é excelente. Entretanto, há de se considerar que as fotos disponíveis são de maio/2007, segundo estimativa minha, baseada em observações da vegetação e das construções em alguns pontos.

    – As redes de supermercados mais conhecidas são: Metro, IGA, Provigo, Loblaws e Maxi. Importante lembrar que os produtos alimentícios essenciais como leite, pão, cereais, carnes, água, etc, não pagam impostos. Os demais produtos pagam imposto federal de 5% em cima do preço regular e estadual de 7,5% em cima do preço regular, acrescido do valor incidido sobre o imposto estadual. Exemplo: Compra de $9.99: TPS (federal): $0.50, TVQ (estadual): $0.79, TOTAL: $11.28. Como regra prática, adicionava $2 para cada $10 gastos.

    – Frutas, verduras, nozes e outros itens a granel, com preço mais barato se encontra na Fruiterie 440, que fica ao lado do Place Fleur de Lys. Frutas tropicais como banana e mamão geralmente são vendidas verdes, de modo que se deve esperar algum tempo depois da compra para poder consumí-las.

    Abraço e sucesso aos imigrantes à terra gelada   :wink:

    Fabrício

    em resposta a: Guia de compra de veiculos – Fabricio #34624
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    Oi Josué,

    Não sou jornalista, tenho formação em Engenharia de Plásticos, e sou um consumidor que gosta de saber no que está gastando o dinheiro :lol:
    Abraço,
    Fabrício

    em resposta a: No que a neve se transforma ? #34474
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    Patinha,

    Os quebequenses com quem convivi, estavam ansiosos pela primavera desde a metade de fevereiro (pós-carnaval de inverno), imagino quem partiu de países quentes  8O. No ano passado, com o recorde de neve (quase 6 metros), somente a partir de 5 de maio é que pude notar a ausência de resquícios de neve/gelo. Acredito que esse ano o derretimento acontecerá mais cedo. Mas lembro que mesmo em maio a temperatura não sobe ao ponto de usar camiseta e bermuda para passear de bicicleta… eu usava sempre calça e casaco corta vento  :roll:

    Boas Baratinha,

    Nos testes que realizei, mesmo sobre o gelo os pneus funcionaram. Com metade da velocidade regular sobre o asfalto, mas funcionaram. Acredito que não exista asfalto com menos atrito que o gelo 8O.

    Abraço,
    Fabrício

    em resposta a: No que a neve se transforma ? #34470
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    Pois então Carlos,

    Num programa que vi no Discovery Channel daí, informava o uso dos sais onde a temperatura no inverno não fica muito tempo abaixo dos -15oC, que seria o caso de Québec (ao menos onde se concentra a maior parte da população da província, não me refiro aqui da metade para cima, onde o frio é mais intenso e duradouro). No programa informava que na região das pradarias centrais, onde o inverno passa boa parte do tempo abaixo de -25oC, o uso de sais não é aplicável.

    Olá Baratinha,

    Havia esquecido do cloreto de cálcio  :roll: Talvez seria o caso de investigar se é utilizado algum corante misturado nos produtos derretedores de gelo, para ajudar as pessoas a identificarem onde o gelo foi tratado. Vi um produto que era vendido na forma de pequenas pastilhas azuis.
    Quanto ao risco de aquaplanagem, com os pneus de inverno (de boa qualidade) ele é bastante reduzido, pois a borracha é mais “macia” e o pneu tem muito mais aderência ao solo, especialmente em condições de baixa temperatura (isso quando comparado com os pneus 4 estações).

    Abraço,
    Fabrício

    em resposta a: No que a neve se transforma ? #34455
    FCelso
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    Boas Carlos,

    Me refiro ao termo “sais” no plural porque não consegui descobrir a composição exata dos produtos utilizados. Certamente não seria simplesmente cloreto de sódio (NaCl, sal de cozinha). Busquei informação nos rótulos dos produtos, mas como é de praxe, pouca ou nenhuma informação sobre a composição real de tais produtos. Simplesmente diz na embalagem: derrete gelo. :roll:
    Acredito que esses produtos são utilizados indiscriminadamente por puro comodismo, sem qualquer controle ou estudo para avaliar o impacto ambiental e econômico. Esse é outro aspecto bastante negativo (minha opinião) da política de consumo por aí. Lembro ainda de uma de suas mensagens que falava da ausência da data de validade nos alimentos  8O.
    Mas assim é a vida em Québec!
    Abraço,
    Fabrício

    em resposta a: No que a neve se transforma ? #34434
    FCelso
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    Isso acontece devido aos sais que são colocados nas ruas para reduzir a temperatura de fusão do gelo para -15oC. Não sei se você percebeu, mas quando passam os caminhões de limpeza de neve, eles têm um dispositivo que larga nas ruas e nas calçadas esses produtos de coloração marrom.

    Abraço,
    Fabrício

    em resposta a: Exercício físico e qualidade de vida #34264
    FCelso
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    Kathia,

    As redes de supermercados mais conhecidos aqui são IGA, Metro, Provigo, Maxi e Loblaws. Esses dois últimos são mais baratos. É possível ainda obter alimentos industrializados no Wall Mart. Frutas e verduras se consegue no Jardin Mobile (mais caro) e na Fruiterie 440 (mais barato, especialmente maçã). A alimentação que você preparar em casa será geralmente mais barata. Grãos de cereais como feijão, lentilha, grão-de-bico custam relativamente barato (para quem trabalha aqui). Os alunos da ULaval se alimentam de fast food regularmente, ou então trazem o almoço, que pode ter ou não fast food. As pessoas com mais idade se alimentam melhor (tendem a ganhar melhor também). Em geral são bastante ativos, tanto os jovens quanto os idosos, e acredito que ser esta a razão de serem menos obesos que os irmãos anglofônicos, sejam canadianos ou estadounidenses.

    Aqui segue uma reportagem fotográfica da tarde de hoje (temperatura agradável 4oC e pouco vento)

    Uma moça correndo, vista de costas

    Casal caminhando, detalhe para as botas da mulher, que são de borracha, muito adequadas ao dia, pois estava derrentendo a neve e o chão bastante molhado.

    Casal passeando com filho no carrinho, detalhe para a cobertura no carrinho.

    Casal caminhando, detalhe para as luvas, ainda presentes nessa temperatura. Alguns já utilizam calças de brim ou veludo.

    Corredor da ULaval treinando, detalhe para as roupas leves: Casaco, calça e tênis, em torno de $150CAD cada; luvas em torno de $45CAD cada, e touca $1 (pode ser do Dollarama  :wink:)

    Quem fica mais tempo parado, geralmente utiliza roupas mais pesadas

    Dri_Torres,

    Engordar no inverno pode ser uma tendência do gaúcho  :lol:
    Aconteceu comigo e também com o casal de gaúchos conheci que aqui. Pode ser ainda que tenhamos chegado aqui numa boa época para se adaptar (abril a junho), tendo chegado ao inverno adaptados à alimentação, mas não habituados aos esportes de inverno. Quem sabe por isso, aliado ao sedentarismo, contribuiu para o ganho de peso.
    Eu, particularmente, achei mais interessante ficar em casa assistindo um filme ou mesmo trabalhando/estudando no computador e tomando uma cerveja em vez de sair “curtir” as atividades invernais em janeiro a -20 / -35oC :roll: .

    Abraço,
    Fabrício

    em resposta a: Exercício físico e qualidade de vida #34248
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    Katy,

    Para quem não trabalha, ou não é estudante, na ULaval, o preço é mais caro. Consulte o site do PEPS e veja isso.
    Para natação existem outros lugares. Particularmente, vi um em Lebourgneuf, mas para ir até lá é mais longe de onde moro. Além disso, não sei quanto custa. Acredito que como esse lugar, existem outros na cidade. Durante o verão é possível utilizar diversar piscinas públicas, as quais têm horários para as diferentes idades e são relativamente bem estruturadas.

    Abraço,
    Fabrício

    em resposta a: Exercício físico e qualidade de vida #34241
    FCelso
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    Oi Kathia,

    Estive morando na Cidade de Québec e trabalhando na Universidade Laval, portanto minhas observações se restringem a esse domínio.

    Custo da academia no PEPS: Paguei em torno de $280 por 8 meses (preço para empregados da ULaval). Incluído pista de corrida, piscina (mantida a 26oC), patinação no gelo, reserva de quadras, musculação, alongamento e exercícios cardiovasculares. Mais detalhes: PEPS – ULaval

    Em relação aos seus comentários e perguntas:

    *Em baixa temperatura, as necessidades energéticas do organismo aumentam. Ou seja, no frio as pessoas consomem mais calorias, especialmente carboidratos e gorduras.

    – Isso pode ser mais aplicado para quem pratica esportes exteriores. Quem faz esportes em locais fechados estará com climatização em torno de 20oC. Outro detalhe é umidade do ar é baixa (entre 45 e 60%). No inverno, me parece que muda o gosto da gente pela comida. No meu caso, mesmo me alimentando de  frutas e verduras, comendo cereais como aveia e flocos de trigo, a tendência maior é de comer biscoitos, chocolate, tortas. O preço dos alimentos também atrapalha quem está buscando uma alimentação saudável, pois uma torta recheada, contendo alto percentual de gorduras saturadas custa mais barato que uma porção de frutas, isso no supermercado. No caso dos restaurantes é ainda pior, as saladas saudáveis custam caro (quanto mais variada, mais cara), carnes grelhadas custam mais caro também, e o que se consegue com preço mais em conta é comida que não é saudável (junk food).

    Os quebequenses têm alimentação baseada na cozinha quebequense, que tipicamente é uma cozinha de inverno, e segue esses preceitos que você mencionou (gordura e carboidrato). A poutine, por exemplo, é uma bomba calórica, tem batatas fritas, queijo e molho à base de caldo de galinha e bacon. Outros pratos incluem vegetais como batata e cenoura, assados ou na forma de sopa.

    Gostaria de saber se, dos que já estão em Québec (ou não), se têm alguma informação sobre como foi a adaptação quanto a isso.

    – No PEPS, embora a sala de treinamento e o estádio coberto sejam de boa qualidade, o acabamento deixa muito a desejar, pois se tem realmente a sensação de estar dentro de um quartel general, descendo para o susbolo (o que realmente acontece). O prédio é completamente fechado, e embora a pintura seja em cores vivas (amarelo, verde, laranja, azul claro) e cheio de televisões (janelas artificiais), falta luminosidade natural. Ainda, o espaço para estacionamento é muito mau cuidado. Durante o inverno, existe um certo relaxamento na manutenção (retirada da neve). Algumas vezes demoraram até dois dias para liberar decentemente o caminho externo para entrada pela porta principal.

    OBS: Vi no jornal da universidade que foi conseguido um bom financiamento para renovar o PEPS, num planejamento de até 5 anos.

    Especificamente em relação ao inverno, embora digam que há muitas atividades para se fazer e elas são de graça, há de se considerar que nos parques que aceitam atividades como caminhada com raquetes, patinação no gelo, snowboard, esqui de fundo ou mesmo alpino, você precisará utilizar os equipamentos adequados e todos eles têm seu preço. Além disso é preciso aprender a fazer os esportes, o que demanda tempo e vontade (e $ se você for fazer curso para aprender).

    Engordaram?
    Sim – Depois de 4 meses de inverno, engordei em torno de 5 kg. Simplesmente por ser mais cômodo sair do trabalho e ir para casa tomar cerveja em vez de ficar malhando.

    Emagreceram?
    Sim – Depois de 2 meses de verão, fazendo dieta e exercícios regulares (corrida e bicicleta no exterior), perdi 5 Kg. Detalhe, não foi perdida gordura e sim massa magra, pois a alimentação não foi adequada (comprei o que era mais barato, e não o que era mais nutritivo – os alimentos nutritivos custam muito mais caros que os alimentos nutricionalmente pobres; no caso de alimentos saudáveis e baratos, são de preparo mais demorado, o que evitei também)

    Depende do controle da ansiedade?
    Sim. Em qualquer lugar depende disso (entre outros fatores). No inverno não somente a ansiedade, mas o tédio também. São 4 meses de inverno e 2 meses (1 antes, 1 depois) de fases intermediárias. E em junho, que teoricamente é verão, só chove o mês inteiro (verão passado choveu metade de julho e metade de agosto, somente em setembro houve mais dias ensolarados).

    Como podemos manter a forma por lá?
    – Tendo disciplina, força de vontade e não dando importância ao clima. Os quebequenses não têm memória climática.

    As academias são caras?
    – O PEPS acredito ser bem em conta. Uma outra academia no shopping Place de la Cité, custa o dobro do preço do PEPS, mas é no shopping e tem área envidraçada para curtir o sol (quando tem) e a vista do Place Ste-Foy (que não é lá essas coisas de bonito)

    Como fazer caminhadas naquele frio?
    – Usando roupas adequadas e raquetes nos pés. Ou então botas com pinos. (Lembrando mais uma vez, esses itens todos custam $, embora a caminhada seja gratuita). Depende dos objetivos e tipo de caminhada. Não esquecendo que, além da neve, outro elemento natural abundante é o vento. Há de se acostumar com ele. Ah, o vento sim, esse vem de graça  :lol:  Nem sei porque ainda não utilizam aerogeradores para aproveitar tanta energia renovável! :roll:

    *Pergunto tb porque treino Karatê aqui no Brasil, e gostaria muito de continuar lá, já estou fazendo algumas pesquisas pela internet, estou vendo que é caro pagar uma boa academia de Karatê, então, pelo menos até as coisas se estabilizarem, gostaria de saber como manter o condicionamento físico nos primeiros meses.

    – No PEPS tem academia de artes marciais, é só consultar o site e ver os preços.

    Abraço,
    Fabrício

    em resposta a: Bolsas de Estudos no Canada – Dsc ou pos doc #34185
    FCelso
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    Obrigado Carlos!

    Pude verificar as condições financeiras das bolsas:

    – Doutorado por até 3 anos (nove sessões) = $CAD 25mil; pode ser extendida por mais 12 meses ($1mil por mês);

    – Pós-doutorado por 1 ano, não renovável = $CAD 35mil

    – estágio em pesquisa ou aperfeiçoamento = $CAD 3mil / mês; máximo de 4 meses

    Lembro aos interessados que geralmente as bolsas não incidem impostos   :wink:

    Essa é uma excelente oportunidade para quem pretende conhecer Québec/Montréal antes de imigrar  8)

    Abraço,
    Fabrício

    em resposta a: Bolsas de Estudos no Canada – Dsc ou pos doc #34175
    FCelso
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    Olá fediniz,

    Acredito que sejam bolsas para estudantes internacionais, de modo que não devem se aplicar a residentes permanentes. A bolsa que recebi do governo canadense através do CBIE também fazia menção a esse detalhe.

    Abraço,
    Fabrício

    em resposta a: Bolsas de Estudos no Canada – Dsc ou pos doc #34170
    FCelso
    Participante

    Oi Carlos,

    Tentei acessar os links mas não funcionaram.

    Abraço,
    Fabrício

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