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FCelso
ParticipanteRecebi essa semana notícias não-oficiais de que o rapaz pode ter sofrido um ataque cardíaco devido a produtos para crescimento muscular (vulgos anabolizantes) que estaria utilizando (em qantidades maiores do que a recomendada) :poked: .
Caso seja realmente confirmado essa causa de morte, é de se lamentar tanto esforço e dedicação, para acabar assim :bangwall:
Um detalhe que me recordei de quando estive em Québec e que também tem a ver com o que o Carlos Santos mencionou num tópico sobre a validade dos alimentos industrializados no Québec, é que no caso das substâncias para uso esportivo (queimadores de gorduras, aceleradores metabólicos, suplementos proteícos, etc) não há restrições quanto à venda. Isso significa que há no mercado muitos produtos, com uma grande diversidade de concentração das substâncias realmente ativas. Eu mesmo verifiquei que em alguns produtos, no rótulo consta a presença de substâncias que são proibidas em competições esportivas :poked: .
Uma sugestão minha, para quem estiver pensando em imigrar sozinho, é buscar um lugar onde possa dividir o espaço com alguém, pelo menos numa fase inicial de adaptação, para auxiliar na questão da segurança pessoal no que diz respeito a ter uma “cobertura” em caso de incidentes e não relacionada à violência externa. Eu mesmo tive um episódio desagradável, onde lesionei o meu joelho e, estando hospedado na casa de alguém, poderia ter contdo com o apoio para deslocamento (carona), não tendo utilizado porque conseguia me locomover de ônibus mesmo, na época do episódio. O exemplo clássico é aquele da pessoa que escorrega no piso molhado e bate a cabeça: se tiver alguém por perto, a probabilidade de sobreviver é maior :bigups:
FCelso
Participante@bicatu wrote:
Na verdade financeiramente creio que as perpectivas são melhores aqui mas estou realmente levando em consideração o quesito qualidade de vida e principalmente o futuro de meus filhos.
Vejo com preocupação a escalada da violência (de maneira generalizada no Brasil)
Aproveite que estás fazendo o levantamento inicial para ter uma ideia mais concreta sobre a imigração e veja como ficaria no seu caso a qualidade de vida se você se mudasse para uma cidade menor (interior) aqui no Brasil. Existem várias cidades tranquilas para se morar no Brasil, só que muitas vezes não se está disposto a deixar as regalias modernas :bigups:
@SANDROMS wrote:
Aqui os serviços públicos bons (não ótimos) e são “quase” de graça.
@bicatu wrote:
Suspeito que os bons públicos daí sejam melhores que os bons privados daqui!
Se você utiliza plano privativo no Brasil, no Canadá verá que o sistema público é bem inferior no quesito atendimento, enquanto que para o quesito qualidade técnica dos atendentes (médicos e enfermeiros) chega a ser melhor no Brasil e o quesito equipamentos e tecnologia fica praticamente empatado.
A experiência que o pessoal da saúde têm no Brasil nem se compara com o que há no Canadá, pois lá tem menos gente (33 milhões canadianos vs 180 milhões brasucas – aproximadamente ).
FCelso
Participante@Carlos_Santos wrote:
que bom ouvrir boas noticias suas Jean.
Bonne chance encore ;-)
Bonne chance encore ;-) (2) :bigups:
FCelso
Participante@SANDROMS wrote:
@FCelso wrote:
… e as senhoras na mesa do lado fizeram cara de surpresa/espanto, passando a impressão de que não era adequado pronunciar outra língua naquele ambiente. :discuss:
FCelso,
Isso não foi em Montreal né? Não consigo imaginar essa cena em Montreal, o mais difícil aqui é ouvir o francês quebecois… agente ouve francês do Haiti e do norte da África, inglês, espanhol, chinês, arabe, portugues, etc… 8O
E geralmente os funcionários do Tim Hortons por aqui são todos imigrantes tb.
Boas Sandro!
Certamente que não foi em MonRRRéal :lol:Foi na “Capital Nacional”, chamada Ville de Québec!
Em Montréal, quando fui tomar um café na estação do trem (não do metrô), foi possível falar espanhol, pois o café/bar em questão era de imigrantes hispânicos, e empregava gente da mesma origem. :bigups:
FCelso
Participante@Cabeda wrote:
tem que se fazer uma diferença MUITO grande entre refugiado e emigrante qualificado…. não é nem uma questão de preconceito ou não… como futuro quebeca, me orgulho de viver numa sociedade plural, bla bla bla, mas para mim é claro
Ora pois Cabeda, quem pensa imigrar como trabalhador qualificado pensa de maneira semelhante, ou seja, que há diferença entre o tipo de imigrante. O problema é que o empregador não chega a diferenciar, de modo que o rótulo “imigrante” bota todo mundo no mesmo saco. O governo e as empresas tendem buscar a igualidade nas ofertas de emprego, mas nem sempre isso acontece na realidade.
Para exemplificar, os quebequenses com quem conversei aleatoriamente no dia-a-dia (me deslocando de ônibus, passeando, parando para pedir informação, puxando assunto na fila ou esperando em algum lugar) sempre se surpreendiam quando eu dizia que era brasileiro e estava trabalhando com pesquisa na ULaval. Pela impressão que tive, não é comum o pessoal se dedicar muito tempo aos estudos por lá. Outro dado que me chamou atenção foi que, de 17 alunos de pós-graduação, havia 1 Romeno, 3 Marroquinos, 2 Franceses, 3 Quebequenses, 1 Brasileiro, 2 Iranianos, 2 Chineses e 3 Vietnamitas, ou seja, o percentual de quebecas na ativa na pós-graduação (pelo menos na Eng Química da ULaval) é bem baixo. Na Universidade é comum ver gente de fora, a tolerância e a aceitação são maiores. Fora da vida acadêmica, a situação é diferente.
:discuss:FCelso
Participante@Carlos_Santos wrote:
@curty wrote:
…Uma curiosidade: Alguém já ouviu comentários sobre o sotaque brasileiro? O que pensam os québecois sobre nós nesse ponto?
eles nos reconhecem pelo sotaque ;-)
Falando do sotaque, quando dei informação a um casal de quebequenses na Cidade do Québec (vindos do interior, e estavam na parte antiga da Capital), eles me perguntaram se eu era da França, por causa do meu sotaque. Não sei se fiz bem ou mal, mas a minha primeira reação foi dizer: – Não, sou brasileiro, mas tento falar o francês mais correto possível :bigups:
Quando estive em Ottawa, taxista me classificou como quebequense, por causa do meu sotaque quando falava inglês.
Alguns meses depois, comecei a ajustar o sotaque conforme a plateia, no sentido de melhorar a aceitação do pessoal. Lembrem que quanto mais familiar e menos “estranho”, melhor para não destoar da maioria. Digo isso porque tem gente que estranha. Cito como exemplo um episódio onde estava com dois gaúchos e falávamos à mesa no Tim Hortons, e as senhoras na mesa do lado fizeram cara de surpresa/espanto, passando a impressão de que não era adequado pronunciar outra língua naquele ambiente. :discuss:FCelso
ParticipantePara receber o CSQ não é necessário, embora conte pontos.
Entretanto, toda vez que converso com alguém e posso emitir a minha opinião abertamente, sou taxativo em sugerir que se faça uma visita dentro das possibilidades, antes de decidir pela imigração. Nesse sentido, tenho sugerido ir para o Québec para estudar ou trabalhar na sua área, o que considero um investimento, e não apenas um gasto. Particularmente passei um ano estudando e trabalhando na minha área (pesquisa e desenvolvimento de polímeros), obtive por lá mesmo o CSQ e depois de ter voltado, decidi por ficar no Brasil (Rio Grande do Sul). O mesmo se passou com um casal de amigos gaúchos, que mesmo tendo trabalhado 2 anos em Québec como temporários na área (médico e fisioterapeuta) e tendo recebido proposta de trabalho fixo bem remunerado, decidiram retornar.
A sugestão de ficar um ciclo completo do clima (1 ano) também é válida para avaliar a cultura, valores e hábitos, além dos espaços físicos.
Saliento que não fiz programação alguma para a imigração, pois obtive uma bolsa de estudo/trabalho, de modo que fui já com a ideia de avaliar o Québec (pois havia ouvido falar bem da receptividade aos imigrantes, diferente da Europa) e apenas solicitei o CSQ para deixar uma porta aberta caso houvesse interesse em retornar.FCelso
ParticipantePara quem fizer a francisação no Québec, o programa prevê o estudo e prática de expressões típicas, bem como cultura e valores da sociedade em geral. Pelo menos foi assim que me apresentaram o curso na Cidade do Québec, onde fiz um mês de curso intensivo no nível intermediário. Bastante útil para a vivência diária.
Cito alguns exemplos que têm correspondência (tradução) com o português do Brasil:
Teteux (no Québec) = Cabeçudo (é o termo usado pelos gaúchos para uma pessoa teimosa por demais).
Colon (no Québec) = Grosso (é o termo usado pelos gaúchos para um mau motorista). Colono aqui utilizamos para outras denominações, que podem ser pejorativas, ou não :discuss:
Segue abaixo um site referencial para estudo das expressões usadas pelos quebequenses:
http://www.lexilogos.com/quebecois_langue_dictionnaires.htm
Bom estudo!
FCelso
Participante@septentrional51 wrote:
@FCelso wrote:
@septentrional51 wrote:
Os melhores bairros em minha opinião são: Saint Roc e Saint Sauveur fica exatamente na entrocadura para pegar os ônibus 800 e 801 que vão para todos os lados da cidade.
septentrional51,
Não recomendo o Quartier Saint Roch e arredores, bem como a Boulevard Wilfrid-Hamel porque são locais que concentram a prostituição na Cidade do Québec. :roll:
PRECONCEITUOSO
septentrional51,
Não é preconceito, é a realidade. Imagine você saindo de casa com sua família e ficar exposto à convivência de oferta de “serviços de acompanhante” (por assim dizer). Particularmente não me sentiria bem com o exemplo e questionamento dos filhos menores, pois não considero isso normal na vivência em sociedade (sempre existiu, porém pode ser discreto). Estou colocando aqui a realidade para o pessoal que chegar na Cidade do Québec não se surpreender e/ou se arrepender depois das escolhas serem realizadas.
FCelso
ParticipanteMarcus,
Além das indicações, percebi que o pessoal faz contato nas feiras de profissões nas universidades, onde são colocados estandes das empresas para contato dos interessados.
FCelso
Participante@septentrional51 wrote:
Os melhores bairros em minha opinião são: Saint Roc e Saint Sauveur fica exatamente na entrocadura para pegar os ônibus 800 e 801 que vão para todos os lados da cidade.
septentrional51,
Não recomendo o Quartier Saint Roch e arredores, bem como a Boulevard Wilfrid-Hamel porque são locais que concentram a prostituição na Cidade do Québec. :roll:
FCelso
Participante@SANDROMS wrote:
Com diria Darth Vader: “Bem-vindo ao lado negro da força”… ou melhor bem-vindo ao lado negro da imigração…
Minha opinião (que considero centrada):
1. Por que continuam chamando mais imigrantes?
R. Porque o Quebec precisa dos imigrantes para ocupar postos de trabalho, qualificado ou não, e para movimentar a economia, e para manter a taxa de crescimento da população.
Alguns não se dão bem? Sim! O governo não está nem aí para isso, porque os que se derem bem ficam e se integram a economia de um jeito ou de outro e os que não se dão bem vão embora para o pais de origem e abrem um site chamado NOT Canada…. :lol: :lol: :lol:
Eu acrescentaria aí que tanto os imigrantes que ficam (gastam dinheiro para se instalar, conseguem emprego e depois ficam pagando imposto) como os imigrantes que voltam (gastam dinheiro e não conseguem emprego) fazem a economia girar. O Ministério utiliza uma parcela dos impostos recolhidos para o programa de imigração, logo é dinheiro público que é investido e, conforme se mantém a chegada de novos imigrantes, chegam novas quantidades de dinheiro. Lembrem que para poder entrar no Québec ainda há que se provar a existência de meios financeiros para se sustentar durante os três primeiros meses.
De fato, o governo nunca sai perdendo.Por isso é importante avaliar bem se vale a pena ou não imigrar, de acordo com a profissão e o com o que se quer para o futuro, de maneira bem pensada. Depois, quem decidir mesmo imigrar, é se preparar com afinco e com bastante $ (não apenas o recomendado para os três primeiros meses). Minha opinião. :bigups:
FCelso
ParticipanteCreio que as descrições deveriam ser mais objetivas. Mas como temos a necessidade inerente de uma descrição feita por pessoas, entra sempre em jogo a subjetividade, por mais sutil que ela seja.
FCelso
ParticipanteSANDROMS,
A Fruiterie 440 tem uma unidade em Montréal:
7500 boul. des GALERIES D’ANJOU
Montréal Qc, H1M 3M2 (514) 351-8440No site do Jardin Mobile não aparecem unidades fora da Cidade do Québec, desolé, mon ami! :alright:
13 de abril de 2010 às 21:06 em resposta a: ANTES DE PENSAR EM IMIGRAR PARA O CANADA, LEIA ISSO #38303FCelso
ParticipanteRicardo,
Não esquenta que não levo essas coisas para o lado pessoal. Além das respostas mal educadas que você recebeu pelo blog, tens que notar a baixa (ou talve nenhuma?) credibilidade do site notcanada, simplesmente por jogar as informações no ar sem as fontes, isso é básico!
Carlos Santos,
De rien, mon ami!
Eu me sinto no dever moral de continuar contribuindo como posso nessa comunidade. Em primeiro lugar, porque o discurso nas palestras da Imigração ao Québec não demonstram toda a realidade como ela é. Detalhe, eu não havia tomado conhecimento dessas palestras antes de começar a frequentar a CBQ; eu encontrei a CBQ depois que estava em Québec, e fiz todo meu processo de CSQ sem utilizar as informações daqui, porque apliquei direto em Montréal, e as informações daqui (relativas ao processo) são úteis para quem aplica do Brasil. Em segundo lugar, porque o Brasil (os impostos pagos pelos cidadãos no Brasil) pagaram meus estudos de mestrado e doutorado (bolsas de 2 e 4 anos, respectivamente), e o Canadá (impostos pagos pelos cidadãos no Canadá) pagou meus estudos de pós-doutorado em Québec (bolsa de 1 ano).
O que me interessa mesmo é que as pessoas possam escolher o melhor para si, de modo consciente. E nisso a informação de fonte segura é fundamental. -
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