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9 de dezembro de 2011 às 15:56 em resposta a: Gatineau- Polêmica na cartilha de acolhimento aos imigrantes #48696
FCelso
ParticipantePessoal,
Sobre higiene pessoal, os próprios quebecas não escovam os dentes direito e tomam banho com menos frequencia, comparado com os brasucas. Gostaria que quem já teve a oportunidade de conviver com eles, que se manifeste a esse respeito.
Abraço,
FabrícioFCelso
ParticipanteBoas Marcos,
Longa excelente mensagem! Mostra bem a preparação que quem tem filhos deve ter antes de chegar aí e com o que terá que trabalhar na sociedade. Ao que parece os quebecas não tem uma noção tão apurada da responsabilidade que é passar os valores aos filhos. Depois não sabem por que a língua está desaparecendo, por que a gurizada se veste como cantor de hip hop e por aí vai…
A nós pais, muito empenho e dedicação, é o que nos toca!
29 de novembro de 2011 às 18:14 em resposta a: Programa Ciência sem Fronteiras. Concessão de 75 mil bolsas #48411FCelso
ParticipanteOpa Carlos,
Valeu a dica, embora não esteja interessado em bolsa para eu mesmo utilizar, me interessa muito convidar o pessoal de fora para colaborar nos trabalhos aqui.
Abraço,
Fabrício3 de novembro de 2011 às 12:18 em resposta a: guide de la route et conduire un véhicule de promenade #48012FCelso
Participante@berlota wrote:
Quero trocar a minha carteira de motorista do Brasil pela do Quebec….tenho pressa, pois minha CNH brasileira vai vencer em DEZ/11. Não posso esperar as filas de espera das bibliotecas e não queria comprar os guias.
Eu sei que existe esses guias digitalizados, mas não consegui achar. Alguém pode me passar o lynk ou me enviar por anexo os arquivos?O que eu achei segue abaixo se alguém precisar também:
http://www.banque-pdf.com/fr_conduire-un-vehicule-de-promenade.htmlteste online:
http://www.saaq.gouv.qc.ca/services-saaqclic/public/fr/questionnaire.htmesse eu não entrei nos menus, mas parece interessante:
http://code.gdzid.fr/obs: Eu tentei entrar no menu COTIDIANO pois acho que o assunto deve ter mais haver, mas desde ontem não consigo entrar lá.
Opa Berlota,
Você não fez a carteira internacional? Poderias ter renovado a tua brasileira e solicitado uma internacional de validade idêntica à brasileira.
Bom, fiz o teste online do site informado e consegui 85% de acerto das 274 questões. Muito parecidas com as nossas questões, quase todas baseadas no bom senso. Embora não sejam as mesmas da prova (segundo o site), acho que já servem para te dar uma ideia de como é a interpretação deles por aí.
Abraço,
FabrícioFCelso
ParticipanteBoas pessoal,
Na minha opinião temos duas possibilides:
– desonestidade – que atrapalha o desenvolvimento da sociedade;
– fexibilidade para resolver pendências – que auxilia na melhoria da eficiência do sistema;
Acredito que ambos sejam “jeitinho de tal lugar”, pois é uma adaptação da pessoa ao meio que se insere.
Importante é ter discernimento para saber quando está a fazer um ou outro, de modo a fazer as coisas conscientemente e, se for o caso, assumir as consequências.
Abraço,
Fabrício16 de outubro de 2011 às 10:19 em resposta a: Sera que os imigrantes ameaçam a cultura Quebecoise? #47752FCelso
ParticipanteBoas pessoal,
Na minha opinião, quanto mais imigrantes entrarem, mais a cultura quebequense vai ser sufocada. O povo aí não se reproduz, no geral é bastante acomodoado, é então esperado que, com o passar do tempo, a tendência é perder sua identidade. Por isso os programas de francisação, obrigatoriedade de inscrever o filho em escola francófona, e por aí vai. Já há os ingleses a conviver por anos, e os imigrantes em massa constituem mais um ameaça.Abraço,
FabrícioFCelso
ParticipanteOlá yumiyumi…..
Minha sugestão é que prossigas com o intercâmbio, faça suas experiências e decida-se depois de vivê-las. O $ você recupera, o tempo não.
Mesmo assim, tens que tomar cuidado porque Vancouver/Colúmbia Britânica e Montréal/Québec não são a mesma coisa. Se fosse considerar as duas cidades iguais, seria como comparar Manaus/Amazonas com Curitiba/Paraná. Língua e cultura muito distintas, além do clima.
P.S. Qual a sua cidade? Aqui no RS (Porto Alegre e Novo Hamburgo) conheço vários designers de produto, calçado, moda e web que estão bem no mercado.
16 de setembro de 2011 às 11:33 em resposta a: PQ quer limitar número de imigrantes para preservar francês #47277FCelso
Participante@csleite wrote:
Ouvi um debate num programa da Radio-Canada em que o vilão eleito foi o inglês. Os québécois falaram basicamente que quem fala inglês tem muito mais chances no mercado de trabalho, e que o inglês já dominou Montréal e seus arredores, e portanto ninguém tem interesse em estudar francês.
Boas Camila,
Quem fala inglês tem mais chance de emprego e de mudança para províncias anglófonas onde se é melhor remunerado para a mesma posição de trabalho. Informação obtida através dos colegas quebecas e franceses com que trabalhei.
Por isso que lembro aos imigrantes, francê E inglês é fundamental!
Aí, português é um item a mais para diferenciar o profissional.Abraço,
FabrícioFCelso
Participante@javabeats wrote:
É isso aí. Eu só acho importante destacar essas coisas, porque tem muita gente desavisada nesse mundo. Depois que sofre maus bocados aí no Québec, ou em qualquer outro lugar no Canadá, fica indignado e começa a alimentar movimentos como o not canada…. :-)
Bem nessas Javabeats!
Planejamento e foco são fundamentais. Para isso deve-se saber o que se quer, quais os objetivos e quanto tempo e inve$timento$ serão necessários. Nada vem de graça. Sempre comento aqui que quem pretende imigrar deve se informar muito bem sobre o novo país e, ainda, comprarar alternativas no local, região e país que está.
Questão básica: Utilizar os recursos (tempo e $) para a imigração ou para outras alternativas no Brasil (faculdade, pós-graduação, abrir o próprio negócio, etc). Isso porque se observarmos as cifras envolvidas na imigração, dá muita margem para investir no desenvolvimento pessoal e familiar por no Brasil.Abraço,
FabrícioFCelso
ParticipanteBoas pessoal,
Deixo aqui uma estimativa de gastos comuns para uma pessoa, nos moldes do que o MRodolfo já postou para família.
Não coloco aqui os custos do processo (estadual, federal, exames, passagens), pois isso é possível de obter no site de imigração do governo quebeca.Aluguel para 12 meses, (Cidade do Québec), quarto individual, casa de família, tudo incluído (TV a cabo, aquecimento, internet sem fio, telefone local, frigobar privado; lavanderia e cozinha disponíveis): CAD $4560,00 (CAD $ 380,00 por mês – pelo menor quarto disponível)
Transporte: Ônibus: passe escolar mensal CAD $ 50,00; é possível ainda economizar andando a pé ou conseguindo bicicleta (emprestada ou doada, nos meses de abril até outubro – dependendo da tolerância ao frio e à chuva e neve fundente)
Alimentação : CAD $ 350 a 450 por mês (CAD $ 600 para casal, com jantares e bebidas – vinho/cerveja em casa; caso sair em restaurantes = CAD $ 50,00 por pessoa).Assim, fica o básico do básico, na faixa de CAD $ 800,00 por mês para sobreviver sozinho num lugar pequeno, sem compras nem lazer pago (cinema, restaurante, teatro, etc).
Abraço,
Fabricio26 de agosto de 2011 às 15:39 em resposta a: tranquilidade, segurança e qualidade de vida não tem preço… #46767FCelso
Participante@Lu_campinas wrote:
Oi pessoal,
Eu tenho lido muitos blogs e também consegui contato com algumas pessoas que já estão no Quebec, o que tenho sentido é que apesar das dificuldades a maioria não se arrependeu ou deseja retornar ao Brasil para viver, na verdade encontrei 2 blogs de pessoas que retornaram e relataram isto, creio que a maioria que volta não tem interesse de escrever sobre isto, é uma pena, poderia ajudar muito…
Boas Luciana,
Isso sem contar os brasucas que vão pro QC e não se interessam em compartilhar as exeriências que vivem por lá. Não foram um ou dois que encontrei e questionei sobre compartilharem as vivências e a resposta foi nessa linha:
“Quando se dá a real, o pessoal no Brasil ou pensa que se está querendo ostentar/aparecer (caso de sucesso) ou pensa que se está tentando evitar que emigrem (caso de fracasso)”
E, concluindo: “Quem quiser vir que venha e aprenda por si mesmo…”Daí você já pode ter uma ideia do espírito de cooperação da maioria dos brasucas. Porque a minoria está em comunidades como essa aqui.
Abraço,
Fabrício24 de agosto de 2011 às 19:57 em resposta a: tranquilidade, segurança e qualidade de vida não tem preço… #46735FCelso
Participante@Carlos_Santos wrote:
Você nao tem idéia das mensagens que recebo de gente que esta aqui!
Bom, melhor pecar pelo excesso pois de fato tem muita gente mal informada, infelizmente!
É justamente por isso, e pela propaganda idealizada nas palestras do QC, que continuo dando a real para quem cogita a possibilidade de imigrar para a terra gelada :mrgreen:
Abraço,
Fabrício
23 de agosto de 2011 às 14:10 em resposta a: tranquilidade, segurança e qualidade de vida não tem preço… #46694FCelso
ParticipanteBoas Carlos,
Discutir um tema não necessariamente implica em fazer uma guerra :lol:
O que muita gente percebe é que não sou contra a imigração, sou contra a ignorância de fatores relevantes para se realizar a imigração de maneira consciente. Tem gente que bota a ideia na cabeça e pira achando que vai ser mil maravilhas, quando na verdade tem muito obstáculo a ser trabalhado, tanto no antes, como o durante e o depois. Fato é que, quanto menos se tem a perder no Brasil, mais interessante fica a imigração. Pessoa até 25 anos, solteira, sabe inglês e francês, tem carreira promissora… Tá fazendo o quê no Brasil?? Corre pro Canadá! :lol:
Outro dia um aluno chega me peguntando: “é verdade que estão dando emprego no Candá?”
Quando eu comecei a explicar a situação real, que precisa fazer um processo de imigração, pagar por isso, estudar francês e inglês… só com isso ele já desistiu, pois a situação atual dele é mais confortável (está empregado numa petroquímica como analista de processo e está se formando engenheiro) do que expor ele, a mulher e o filho (bebê atualmente) às incertezas.E sigo participando do fórum na medida que me é possível. :bigups:
Abraço,
Fabrício22 de agosto de 2011 às 21:41 em resposta a: tranquilidade, segurança e qualidade de vida não tem preço… #46678FCelso
Participante@Rossi wrote:
Quanto à questão de morar no interior do Brasil X morar no Canadá, por tudo que já me informei a respeito, penso que vale muito a pena imigrar. Moro numa cidade de 19 mil habitantes do interior do RS e simplesmente odeio o lugar. Não tem nada pra se fazer além de tomar cerveja no posto de gasolina, coisa que acho bizarra demais, mas que todos fazem. Ninguém quer estudar, ninguém dá bola pra nada e todos acham que o buraco é o melhor lugar do mundo. Sem contar a falta de estrutura pra serviços, pra muita coisa tenho que ir a Porto Alegre: estudar, comprar coisas que não se acha nas lojas daqui, consultar médicos… fora que aqui tb tem assaltos, menos freqüentes, claro, mas tem… enfim, cada um tem seus motivos… com certeza no QC tb tem gente que não tá interessado em muito coisa, que só vai levando e achando bom. Cada um, cada um.
Eu visitei o Canadá (Montrál, Québec ville, Trois Riviere, …) e amei demais. Não é perfeito, mas pode ser bem legal! Tô muito a fim de mudar, de passar trabalho se for o caso, viver diferente, experimentar. #simbóra =DOi Rossi,
Quando você relata os hábitos do pessoal em Encantado, me lembra muito o pessoal da minha cidade natal, Sarandi. Lá também a gurizada costuma sair para jogar bola no sábado, finalizando com um churrasco e uma cervejada no fim da tarde, seguido de um baile na colônia ou então uma balada na boate da cidade. Isso quem costuma fazer é quem está tranquilo na vida, não quer incomodar nem ser incomodado, pois já está satisfeito. Esse pessoal, você encontra tanto aqui no RS como no QC – talvez até mais lá do que aqui, dependendo da cidade (na ULaval, no departamento que eu estava, 70% das pessoas eram de fora do Canadá, e 30% quebequenses; na UFRGS, no departamento que colaboro, tem quase 100% de gaúchos). Outro dia, vi a foto de um amigo meu no Facebook, mostrando uma pedalada de 110 km que fez com mais 3 amigos, até uma represa na região norte do estado e, no comentário da foto: ainda tem gente que diz que não tem o que fazer nessa cidade.
É possível fazer coisas diferentes, é só não seguir “todo mundo”.
Lembre-se que visitar o país desenvolvido Québec, não é a mesma coisa que morar lá, viver lá, conhecer os valores, a cultura, o clima, a alimentação e por aí vai.
Dependendo do perfil e objetivos da pessoa (casal ou família), eu acredito que valha a pena investir na imigração. O que tenho sempre sugerido é que se busque alternativas que amenizem os custos da imigração, como obter um trabalho temporário antes de imigrar, ou uma bolsa de estudos, passando por um test drive antes de decidir. Eu considerei muito arriscado pagar pela imigração sem conhecer um pouco do QC (especialmente Ville de Québec) porque havia muito mais dúvidas do que garantias. Felizmente pude ir até lá, conferir in loco como são as coisas, mesmo que na forma de “trabalhador visitante” durante 1 ano, pois me fez tomar consciência da situação que temos no RS (pessoas que convivo, sejam família, amigos, colegas de trabalho, parceiro de atividades e por aí vai).Abraço,
Fabrício22 de agosto de 2011 às 21:23 em resposta a: tranquilidade, segurança e qualidade de vida não tem preço… #46677FCelso
Participante@javabeats wrote:
Também sou do interior do Paraná, e moro em Curitiba não por opção, mas por “necessidade”. Não existem grandes empresas que invistam em TI no interior do estado, onde o panorama econômico é todo baseado e derivado da atividade agrícola e pecuária. Jamais teria lá o mesmo rendimento que tenho aqui, salvo se fizesse uma jornada tripla entre pequena-empresa, aulas na universidades, e pequenos trabalhos “por fora”.
A qualidade de vida no interior do Paraná (e no sul do Brasil como um todo) é realmente incontestável e comparável ao Canadá, mas economicamente, não é tão viável assim.
Java,
Tenho um exemplo para você e o Marcos, que são da área de TI (pelo que pude ler nos relatos).
3 amigos meus, assim que se formaram em ciência da computação, seguiram caminhos diferentes: 1 optou por trabalhar na empresa que já estava atuando desde o início da faculdade e, em paralelo, começou a realizar investimentos distintos da área de TI. Os outros 2 amigos se uniram e abriram um escritório de automação comercial (fazer software para controle de estoque, fluxos, etc). Desde que se formaram até agora, se passaram mais de 10 anos. Os três estão trabalhando na área, conseguindo se manter e progredir nos negócios e nos planos pessoais (um com filhos, outro somente casado e outro ainda somente namorando).
Os três moram em uma cidade de 20 mil habitantes no interior do RS, e quando converso com eles, o que vem à pauta sempre são novos projetos. Desse grupo, aquele que tem mais visão de conforto para o futuro, está planejando desde já como fazer para que o trabalho flua sozinho de modo que ele fique “apenas” na administração.
Tenho outros exemplos de amigos que conseguiram incentivo do governo para iniciar e manter uma empresa de tecnologia, mas são em outras áreas.
O que quero dizer com isso é que é possível fazer acontecer, em vez de esperar por um emprego clássico de uma empresa. Minha ideia é que, tendo vontade, paciência e persistência, é possível obter quase tudo que se busca, independente do lugar em que se está.Abraço,
Fabrício -
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