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Trazus e demais colegas de fórum,
Minha sugestão é que você e demais interessados nesse tipo de informação consultem diretamente os professores ou coordenação do curso em questão. Buscando na internet, é possível encontrar o site da universidade e, a partir daí, os contatos dos cursos, onde se encontram os e-mails dos responsáveis. Dou essa sugestão de contato direto com as pessoas porque elas que estão com informações atualizadas e evita bastante perda de tempo.
Boas Lisandro,
Eu mesmo requeri via carta o CSQ quando estava na Cidade do Québec. A documentação foi enviada à Montréal. TODOS os documentos comprobatórios foram submetidos à tradução juramentada (francês), tanto os meus como os da minha esposa, de modo que o preço foi bem salgado (em torno de R$ 3.500,00). Além disso foi necessário pagar as taxas já conhecidas para o CSQ. O tempo entre o envio dos documentos até a marcação da entrevista foi de um mês e meio. Eu não fiz a solicitação assim que cheguei porque não tinha um nível adequado de francês para a entrevista em Montréal e também porque somente lá fui embusca de informação sobre quais documentos valeriam a pena mandar traduzir, quais eram realmente necessários, etc. Cheguei em Québec em março 2008, solicitei o CSQ em outubro 2008, agendaram a entrevista para novembro 2008, mas eu pedi para transferirem para uma data em que minha esposa estivesse junto; entretanto foi marcada uma segunda entrevista para fevereiro 2009, quando ela não estava mais por lá. Aproveitei também o mês de novembro para fazer um intensivo de francisação, o que ajudou a melhorar mais ainda o nível de francês. Lembrando que na entrevista (em francês) o que é cobrado é simplesmente contar a história dos teus documentos, contar um pouco da sua experiência profissional, sua área de atuação e do companheiro (se for o caso), justificar a sua ideia de por que imigrar para o Québec e falar um pouco em inglês para avaliar nível. A minha durou aproximadamente 30 minutos e o CSQ saiu na hora.
Como dizem por aí, uma imagem vale mais que mil palavras, então…
Seguem algumas fotos, na Cidade do Québec (inverno 2009/2010)
Estacionando na rua num dia normal de inverno
Toyota Corolla sedan 2003 VS Honda CRV 1998 SUV
Notem a diferença de altura
Quando a neve chega com vontade
Após uma tempestade de neve regular (20 a 40 cm de acumulação de neve em 24h)
Vejam a diferença entre o Ford Escape (SUV) e o VW Beetle (hatch)
Antes da neve
Depois da neve
Aqui alguns carros estacionados nas ruas na parte antiga da cidade. O detalhe é que no meio da rua é possível passar, pois a neve é removida, enquanto que nas áreas de estacionamento, o mesmo não acontece.
Honda Accord sedan 1992
Toyota Corolla sedan 2001
Ford Explorer 1996 e Subaru Impreza Sport 2003
Da direita para a esquerda: Subaru Impreza 2003, Ford Explorer 1996, Jeep Cherooke 1995 elevado e, na frente dele meu ex-Honda CRV 1998 – notem que todos têm tração 4×4 – Por que será?
A rua era assim
E então a neve veio com vontade
Nesse dia foram 2 horas de trabalho de sapa na neve para liberar a saída na área do estacionamento.
OBS Não sei porque as imagens não aparecem inteiras, mas quem quiser ver elas 100%, acesse http://www.flickr.com/photos/mergulhador/
Feliz de ti então Baratinha!
Pq na Cidade do Québec, as ruas até ficam limpas, mas se vc tiver um carro comum (não 4×4) e deixar estacionado na parte velha da cidade, com certeza vais penar para desatolá-lo!
Baratinha,
Pode ser que você ande pelas vias principais, que têm manutenção (remoção de neve) mais regular. Se a pessoa tiver que trafegar em ruas que não têm o mesmo padrão de limpeza, pode ter problemas, especialmente mais afastado dos centros urbanos. Nesses casos, todo santo ajuda!
Chum,
O Honda Fit por lá se chama Honda Jazz, sendo o popular da Honda, e concorrente do Toyota Echo. Ambos são subcompactos no mercado Canadense/Estadounidense.
Boas Cabeda,
Sou natural do interior do RS, mas moro em POA há 16 anos. Morei um ano na Cidade do Québec fazendo um curso na ULaval, e faz quase um ano que estou de volta, sem ideia de voltar pro Canadá.
Vou te adicionar no MSN (mephistoflashpower arroba hotmal ponto com).Acabei esqucendo de passar também um antigo “guia de compra” escrito por mim e editado pelo Carlos.
http://www.brasilquebec.com/forum-cbq/42/3154.html
SandroMS,
Se você notar, o preço dos carros não tem grandes diferenças, sejam eles com tração integral ou não. A questão do custo de um carro entrar no orçamento do imigrante deveria ser tratada nessa comunidade, pois eu particularmente acredito que valha muito a pena ter um carro para passar os invernos. Um bom planejamento com chegada no Québec no início do verão (metade de maio) e orçamento contendo pelo menos o valor de um carro 1.0 ano 2000 (pelado) brasileiro para comprar um carro 2.0 ano 1998 a 2000 (completo) e com tração integral, seria o mais adequado. Lembrando ainda que deve-se prever os custos de manutenção, que podem ser feitos em oficina credenciada CAA ou pelo proprietário que visita regularmente a Canadian Tire.
Cabeda,
Se quiseres trocar uma ideia sobre como é a vida no Canadá, especialmente em Ville de Québec, me dá um toque que marcamos um chimas, um churras ou umas cevas!
Abraço,
FabrícioBoas Chum!
Justamente vai depender de onde e quando você precisar/puder utilizar o carro. Se for necessário trabalhar sempre de carro, um com tração integral é a pedida. Agora se você puder escolher quando sair e por onde andar, um carro comum está OK. Em ambos os casos serão usados pneus de inverno no período obrigatório; eu ainda te sugiro colocar um mês antes e remover um mês depois do obrigatório por lei, pois nesse período pode ocorrer a presença de gelo na pista, o que com pneus 4 estações é pedir pra derrapar. Importante é ter PNEUS DE INVERNO DE EXCELENTE QUALIDADE, já os pneus de verão podem ser os mais ordinários, contanto que bons para pista molhada (chuva).
Se fores optar por um veículo de tração integral, atente para os diversos sistemas de tração. Por exemplo, os Subarus têm tração integral permanente, com ditribuição maior da tração na traseira, o que ajuda muito na estabilidade. Já a Honda usa no CRV um sistema de tração inicialmente dianteira que, no caso dessas patinarem, automaticamente a tração é transferida para as rodas traseiras. Suzuki, Volvo, Ford e outros construtores têm ainda seus próprios sistemas de tração integral (os quais desconheço porque não fui atrás).
Outro detalhe que ajuda a não atolar é a altura do veículo, quanto mais alto (maior o vão livre entre o solo e a carroceria) melhor para não atolar); entretanto, veículos mais altos apresentam centro de gravidade mais altos, de modo que a tendência ao capotamento é bem maior nesses casos (considerando a capacidade de manobra; em curvas fechadas e manobras evasivas, por exemplo).
Sou suspeito para recomendar um veículo, pois tive por 4 meses um Honda CRV 1998 com tração integral, mas se eu fosse ficar mais tempo, certamente escolheria um Subaru Impreza.Eis alguns dos motivos:
Desempenho invernal
http://www.youtube.com/watch?v=S8oR_EaHaecDiversão invernal
http://www.youtube.com/watch?v=4B1rORq9cXwAcredito que encontres alguns 2003-2005 na faixa dos 8-12K CAD.
Boa sorte.
Lembrando que nos países frios, se tem liberdade para sair onde quiser, quando quiser e como quiser, desde que esteja disposto a não se incomodar em remover alguns metros de neve no seu caminho
Esses indicadores de qualidade de vida não são os mais adequados para se saber o que é melhor para si, pois levam muito em consideração os aspectos econômicos. Somente fazendo uma experiência de vivência para saber com mais certeza o que é melhor para si. E isso pode não ser o melhor para o outro. :discuss:
Aproveitando o gancho, nas cidades do RS geralmente temos albergues para os menos favorecidos. Inclusive no nosso “inverno” a busca por esses lugares aumenta. Entretanto, o pessoal que trabalha com a assistência social bem que tenta, mas não são todos que vivem na rua que aceitam mudar para o albergue. Seguidamente aparece reportagem no jornal Zero Hora, retrantando os sem-teto de Porto Alegre; nessas reportangens fazem entrevistas com as pessoas nessa situação, e um dos motivos mais comum que fazem o pessoal não ficar no albergue é a obrigação de seguir regras.
Boas Gus,
Andar de bicicleta no inverno quebequense é muito fácil!
Você só precisa de pneus de inverno!
Claro que uma boa roupa de “astronauta”, uma boa dose de paciência e persistência para vencer o vento e as temperaturas “amenas” de 20 graus Celsius negativos também ajudam!
O que acontece é que se coloca sal para derreter a neve, então o piso fica molhado, isso até -15oC, abaixo disso congela e vai ficando parecido com areia.
Aqui tem um vídeo de um cara andando de bicicleta em condições regulares do inverno quebequense.
http://www.youtube.com/watch?v=9qZeJ9OpmB8
Aproveito o gancho pra indicar esse vídeo com a segunda tempestade de 2007
http://www.youtube.com/watch?v=WBg_swdkhzM
E um teste de raquetes realizado por mim no quintal da casa onde morei:
Segue então o balanço da primeira tempestade de neve.
Essa reportagem no Météomédia é interessante para os futuros imigrantes terem uma boa noção do que os aguarda, além de praticar um pouco o ouvido para o idioma
Detalhe: consideram tempestade quando a previsão é precipitar continuamente mais de 15 cm de neve. Pode ter vento (incluindo rajadas e levantando poeira), ou não.
