FCelso

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  • em resposta a: Ataque ao feminismo #34225
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    Bom pessoal,

    Já que ninguém se manifesta nessa questão mais polêmica, por assim dizer, vou lhes contar sobre a minha experiência na cidade do Québec.
    Sobre o Marc Lépine, quem me falou sobre ele foi um amigo quebequense, quando estávamos conversando acerca da violência (Brasil vs Canadá), pois o mesmo amigo quebequense me contou o caso de um outro amigo dele que fora assaltado na cidade do Rio de Janeiro.
    Evidentemente que o caso em questão, do jovem Lépine está relacionado a um ataque ao feminismo também, não sendo um caso geral de violência comum no Québec. Existem outros casos de violência bem comuns, mas o feminismo e o machismo são bastante discretos. Entre os casos mais comuns de violência no Québec, estão os casos de violência doméstica e desparecimento de pessoas, especialmente crianças. De exemplo, me lembro um domingo de janeiro de 2009 que estava passeando no mercado público da cidade do Québec e um pai, descontente com a incomodação do filho de mais ou menos 3 anos, pegou ele no colo e desceu o braço na bunda, dando uma surra pública no menino. Claro que o pessoal que estava em volta olhou horrorizado, mas ninguém tomou qualquer atitude, inclusive os demais familiares que o acompanhavam.
    Voltando exatamente ao assunto do feminismo, pude realizar um experimento piloto muito válido:
    A professora do nível intermediário da francisação, uma gaspesiana (natural da Gaspesia, mais ao noroeste do Québec) de mais ou menos 50 anos, muito bem centrada e certa de si, precisou se controlar muito ao responder um comentário meu a respeito do trabalho doméstico. O que eu dei a entender no comentário, foi que conhecer melhor as tarefas domésticas é muito importante para as mulheres.

    Depois disso, foi esperar o resultado: :explode:

    Mas, tendo eu dito isso, a professora conseguiu se conter (apesar do seu olhar 8O ), e fazer um comentário bastante polido:
    “Os deveres domésticos são importantes para todos!”, disse ela.

    Para quem me conhecia, sabia que eu estava brincando, e não levou a sério. Aqui no RS tiramos onda direto com as mulheres, afinal uma provocação de vez em quando é bom pra fazer circular o sangue! :mrgreen:

    E o que realmente

    em resposta a: Sensação térmica, como interpretar? #30412
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    Boas Sandro,

    Veja bem, no sul do Brasil, além da umidade, não temos construções preparadas (isoladas) do frio. Ou seja, a temperatura que está lá fora é a mesma que está dentro de casa. A construção diminui o vento, mas não a umidade. Isso, claro, para a maioria da população, pois quem tem como bancar os gasto$ com aquecedores, ar condicionado e, principalmente, com a conta de luz, nem sente!
    Falando do Québec, quando está nessa faixa de 0 a 10oC o pessoal até sai de casa com certa vontade, mas quando bate o vento, já começa a complicar. Lembro que eu não conseguia ficar sem touca nessas condições. O que pode ajudar também a diminuir a sensação de frio é que dentro de casa e nos lugares de vivência (trabalho, escola, etc) todas as edificações são isoladas.
    Assim, me atrevo a inferir que a quantidade de frio líquido num ano, percebida no Québec é menor que no RS :wink:
    Isso mesmo tendo 3 meses de frio no Sul do Brasil e mais de 6 meses de frio no Quebéc. Doideira! :explode:

    em resposta a: Sensação térmica, como interpretar? #26439
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    Sandro,

    Esqueci de comentar, quando estamos no inverno no RS, o Météomédia desconsidera a sensação térmica pela umidade, ou seja, no site deles a sensação térmica e temperatura são as mesmas (só muda quando tem muito vento; +15 Km/h), enquanto nos sites do Brasil notamos a diferença de sensação térmica em relação à temperatura nos dias úmidos.

    Por exemplo, tempertura de 6oC e sensação de -4oC com umidade e vento (pelo Brasil) e temperatura de 6oC com sensação de 6oC (pelo Météomédia).

    Em todo caso, como exemplos práticos:
    – Quando faz frio no RS a gente treme. Quando está frio em Québec a gente congela antes mesmo de tremer; começa pelas extremidades do corpo: dedos das mãos e dos pés, nariz, orelhas.
    – Quando no verão 2009, na cidade do Québec, numa das raras oportunidades de temperatura 27oC e sensação térmica de 31oC, eu estava confortável com camiseta, bermuda e tênis, enquanto meu amigo quebequese derretia só de bermuda e chinelo, sem camisa, reclamando do calor infernal :lol2:
    – Dica básica, não confie nas orientações de frio e calor dos quebequenses, procurando desenvolver seus próprios parâmetros!

    em resposta a: Sensação térmica, como interpretar? #28874
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    Boas Sandro,

    Com certeza a umidade é o X da questão! No Québec é muito mais seco que no RS.

    em resposta a: Novembro ’09 ensolarado! #29325
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    Petula,
    Sugiro prestares especial atenção ao risco de depressão, especialmente porque no inverno a tendência é evitar os lugares abertos, mesmo podendo realizar caminhada de raquetes, esqui, patinação e outros esportes de inverno, para quem não está ambientado, fica complicado!

    em resposta a: Novembro ’09 ensolarado! #29327
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    Gus23,

    O mais importante nesse caso todo de aquecimento global é diminuir os desperdícios e aperfeiçoar a forma como utilizamos os recusos naturais, passando para um modo de vida mais eficiente. Os dados coletados por cientistas devem ser tratados estatisticamente para terem real validação, e esse tipo de tratamento não é possível ao longo de todo tempo de história do planeta. Nada contra fazerem alarde sobre a poluição e o descaso com o meio-ambiente, mas há de se tomar os devidos cuidados para não tendenciar o público leigo.
    A precisão das medições atuais, aliada às novas técnicas analíticas e seu avanço, propicia um monitoramento mais completo dos contaminante que estão sendo lançados na atmosfera, e isso é um excelente começo!
    Agora há de convencer o povo a usar menos eletricidade, usar menos combustível fóssil, separar o lixo em casa, não jogar lixo no chão, optar por produtos naturais e eficientes desde sua concepção. Quando chegares no Québec, perceberás que mesmo nos países ditos desenvolvidos, o cidadão médio está longe do ideal de eficiência. Algumas constatações: dificilmente sabem onde vai parar o lixo depois da lixeira, os carros usam gasolina e têm elevadíssimo consumo, utilizam o carro para ir na padaria da esquina, crianças (e adultos) lá também jogam o lixo no chão, compram de tudo o que é bugiganga eletrônica e antes mesmo do produto perder a função, compram outro (consumismo igual ou até maior do que nos EUA).
    Pelo que conversei com o pessoal de lá (pessoas de mais idade, acima de 50 anos), a importância ambiental apareceu não fazem nem 5 anos.

    em resposta a: Novembro ’09 ensolarado! #29868
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    É preferível metabolizar a vitamina D a partir da irradiação solar. Entretanto, na falta desse, melhor usar alimentação rica na vitamina ou suplementos (nessa ordem). O que não pode é ficar sem!

    Mais infos: http://pt.wikipedia.org/wiki/Vitamina_D

    Gus23, em relação aos fenômenos climáticos, não se pode afirmar muita coisa, pois o intervalo de tempo que se tem dados confiáveis medidos é muito menor que a história do planeta. Acredito que as informações que nos estão sendo bombardeadas são simplesmente meras especulações. Não tenho visto nenhuma publicação científica séria a respeito desse assunto. Ah, para ter como padrão, Scientific American não é séria,é puro sensacionalismo.

    em resposta a: Emprego antes do CSQ #29980
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    Boas Salsa,

    Minha esposa passou por uma experiência nesse sentido, mas com particularidades distintas. Eu estava em Ville de Québec e houve uma feira de empregos em outubro/2008 na ULaval, onde encontrei o pessoal de uma empresa com quem conversei para contactarem minha esposa que estava no Brasil. Depois desse meu contacto inicial, ela mandou o CV por e-mail e a empresa telefonou pra ela duas vezes (novembro e dezembo/2008). No início de janeiro/2009 ela foi até a empresa para uma entrevista. No nosso caso, já havíamos planejado a viagem dela com antecedência e experimentamos a possibilidade de emprego, através desses contatos feitos por mim. A empresa ficou interessada nela para desenvolver em um plano de expansão onde havia necessidade de um profissional com o perfil dela, raramente encontrado na região da Cidade de Québec. Entretanto, devido à crise financeira, a empresa abandonou a expansão e cancelou novas contratações na época (fevereiro 2009).

    Assim sendo, é como o pessoal falou, se a pessoa for de interesse para a empresa e não houver substituto na região, eles importam. Mas tem que ser alguém bem raro e qualificado, além de dominar inglês/francês muito bem.

    em resposta a: Combate à depressão no Québec #30854
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    Continuando,

    Gostaria ainda de salientar a frustração com o clima fora do inverno, o que dificulta bastante esportes ao ar livre como ciclismo (ótimas ciclovias, mas e o clima?), cursos de caminhada e corrida. Aproveitar o verão para nadar naquela cascata linda? Nem pense nisso, a água é simplesmente gelada. Cito como exemplo a parte superior da cascata de Montmorecy (tem uma subida bem forte), onde fui de bicicleta em um dia de verão que estava quente (27oC real e sensação de 35oC segundo os quebequenses). Chegando ao ponto de natação, onde a água é calma (logo após uma represa), TENTEI entrar na água e nadar. A sensação eu já conhecia, pois no outono do RS se tem uma situação semelhante (porém mais branda): parecia que haviam agulhas penetrando na pele, não importando o quão aquecido estivesse o corpo. Nesse dia não havia qualquer pessoa nadando nesse local, todos simplesmente observavam a água.
    Numa reportagem da TV vi que o pessoal utiliza roupas de neoprene para realizar atividades em cascatas (como o canyoning, versão inversa do rapel). Mas, tendo eu sido criado e crescido no interior do RS, com contato direto (só de calção) com a água, realmente obtive essa frustração com a linda natureza do Canadá, que está lá para ser quase sempre observada e quase nunca aproveitada. :disgusted:
    Saliento: Essas são as minhas impressões. Cada um tem as suas :discuss:

    em resposta a: Combate à depressão no Québec #34012
    FCelso
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    Boas pessoal,

    Meu reflexo quando vi a propaganda do governo foi passar isso para a comunidade no sentido de os futuros imigrantes terem consciência do que se passa na sociedade onde serão inseridos.
    Vejam bem, existem problemas e dificuldades sobre os quais os próprios quebequenses precisam atuar. O imigrante tem outras dificuldades e, além disso, será exposto às dificuldades inerentes às dos quebequenses.
    Evidente, como bem mencionou o pessoal, a influência à depressão depende de cada um.
    Entretanto, estejam esclarecidos que não é numa temporada de inverno que se aprende a curtir. Para esquiar, além de precisar comprar todo o equipamento é preciso estar em forma durante o ano todo.
    Algo que notei quando estive por aí, é que as pessoas investesm muito tempo e dinheiro (equipamentos, cursos) se preparando fisicamente para poderem aproveitar os esportes exteriores, mas na hora de aproveitar, são apenas alguns momentos. E, se por algum motivo da vida diária, se perde um desses momentos, é uma grande frustração. Observem que as condições ideais de esqui, patinação no gelo, caminhada com raquete e outros esportes de inverno são raramente atingidas quando os quebequenses têm o tempo livre para desfrutá-los (fim de semana, por exemplo).
    Fazendo as contas, sem muita precisão, eu diria que se gasta 80% do tempo se preparando e 20% curtindo (isso quando se consegue curtir os 20%).
    Claro que para quem não dá importância ao clima, sempre estará bom para praticar esportes (uma minoria que eu via na rua correndo, praticando snowboard e esqui de fundo nos parques no inverno).
    E existem ainda aqueles que treinam quase que exclusivamente em ambientes fechados e aqueles que simplesmente são caseiros e sedentários, e são felizes assim.
    Mas de minha parte, sendo praticante de esportes ao ar livre, senti bastante frustração com relação ao clima :alright:

    em resposta a: Bolsa de estudos no Canadá #29254
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    Só para constar, fui eu quem postou essa chamada para bolsa. Ainda não estava habituado às mudanças do fórum :bangwall:

    em resposta a: Bolsas de Doutorado no Canadá #36774
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    Boas Gus,

    Que eu saiba o pessoal da Embaixada não acessa o fórum. Essas mensagens recebo periodicamente desde que me comuniquei com a Embaixada para obter uma bolsa de pós-doc.

    Abraço e boa sorte.
    Fabrício

    em resposta a: Carro à venda em Québec – Buick RendezVouz 2003 #36770
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    Seguem as fotos cadastradas no Kijiji:

    em resposta a: Carro à venda em Québec – Buick RendezVouz 2003 #36754
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    Olá pessoal,

    Entrem em contato com a proprietária (Paula), pelo telefone informado no anúncio ou então paulamdl@gmail.com.

    Bonne chance!

    Fabrício

    em resposta a: VISTO DE TRABALHO #35536
    FCelso
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    Boas Viviane,

    O funcionamento para obtenção do visto de trabalho é articulado como o Mauro bem descreveu. Gostaria de apenas acrescentar que não é preciso voltar para o Brasil para realizar a entrevista, caso você envie a papelada para o CSQ através do escritório de Montréal. Se você enviou a papelada para o consulado em São Paulo, aí acredito que será necessário realizar a entrevista no Brasil, pois não me parece haver a flexibilidade de ter enviado a documentação em um escritório e realizar a entrevista em outro. A meu ver isso é uma limitação que deveria ser vencida para melhorar o sistema de imigração canadense como um todo.
    Abraço e boa sorte,

    Fabrício

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