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@FCelso wrote:
P.S. No Brasil existem excelentes oportunidades de trabalho, para quem está qualificado e preparado para atuar nessas posições.
O problema é que no Brasil são poucos os que tem oportunidades de se qualificar e preparar paras as tais posições. O Brasil ainda é muito elitista e demagogo.
Em relação à pergunta original do tópico: “É necessário?”
Olhando de fora e respeitando a minha inexperiência prática… Eu acho que não é fundamental, que é perfeitamente possível ir “de primeira” – como provavelmente eu irei, se tudo realmente der certo. Mas, certamente, isso exige um tanto de espírito aventureiro, por mais que nós encontremos muitas informações na internet, tenhamos contato com outras pessoas, conheçamos suas experiências, etc.
Uma viagem de conhecimento é inviável para muita gente, como eu. Mas certamente ajuda muito, dá parâmetros e possibilidades de avaliar as situações, mais segurança nas decisões e, além de tudo, rende pontos na entrevista. :)Se eu pudesse, eu faria.
É uma boa pergunta. Espero que tenhamos boas respostas.
Acho importante nós, arquitetos, nos unirmos mais. Não somos muitos, mas podemos nos ajudar.
@Jean wrote:
Ola a todos,
para mim hoje tenho mais facilidade de compreender o frances Quebecois do que o frances da França. (Nao o frances internacional), pois escutar uma radio como a Radio Canada em frances é bem diferente de escutar um frances (Paris) falando. Eu tenho gostado mais do frances Quebecois, mas no inicio é um pouco dificil mesmo, mas vc deve levar em consideraçao de que o frances (lingua) náo é a sua lingua materna e nao importa qual lingua vc estude, uma imersão dentro de um pais é um pouco complicado (no inicio) de compreender. Mas nada de dar medo ok?
Um abraço,
Jean
Tiguidou!! :mrgreen:
Eu também entendo melhor a Radio Canada International que a Radio France International. Apesar de saber que os sotaques são muito suavizados nessas rádios, me parece que no Québec as vogais são mais abertas e as sílabas são mais definidas, o que facilita para nós distinguir os sons e separar as palavras, melhorando o nosso entendimento.Uma curiosidade: Alguém já ouviu comentários sobre o sotaque brasileiro? O que pensam os québecois sobre nós nesse ponto?
Eden, seja muito bem vindo.
Caia matando na leitura dos temas já postados e revire a poeirada do fórum que você vai achar muitas respostas para grande parte das tuas dúvidas. O que não encontrar, pode perguntar. A gente sempre faz o que pode para colaborar. ;)
Um abraço e boa sorte!
@SANDROMS wrote:
Mas há espaço para o imigrante em várias áreas; mas não todas.
Sem querer explorar muito, você poderia citar algumas dessas áreas onde os imigrantes não conseguem muito espaço?
@SANDROMS wrote:
Deixa eu me explicar e desfazer os preconceitos. O que eu quis dizer é que não existe área em que o quebequense vai gostar de trabalhar e outras que não. A mentalidade aqui é menos capitalista que a dos EUA e menos ainda que do Brasil.
Em geral, as pessoas fazem o que gostam e trabalham para viver e não vivem para trabalhar. E não existe o medo de ser mandado embora só porque o chefe acordou de mal humor. E nem a ânsia de comprar o carro último modelo, mesmo pq o pessal curte mesmo é uma bicicleta. Por essa e outras eles trabalham mais tranquilamente, o que as vezes se tornam, ou se confunde com improdutividade.
A lixeiros são locais, os trabalhadores da construção civil também, os motoristas de ônibus tb (aliás ganham bem pacas). Então não existe muito o emprego onde o Quebequense não queira trabalhar. Mas há espaço para o imigrante em várias áreas; mas não todas.
Perfeito, Sandro. Muito bem explicado.
Obrigado!
@SANDROMS wrote:
E por último, “Quebequenses não querem trabalhar”! 8O Ponto. :lol:
Sabe que não é a primeira vez que eu leio isso?
Mas sempre fico com a dúvida que quem convive aí com a situação talvez possa opinar: São eles que não querem trabalhar ou nós que estamos acostumados a trabalhar demais?
@carlams wrote:
A idéia é dar entrada nos documentos daqui a um anos, pois já teríamos como comprovar o francês. A margem de tempo tá boa para quem não começou o Francês ainda?
Boa sorte a todos!Essa questão de tempo de aprendizado de idioma é sempre relativa, pois tem muitas variantes como quantidade de horas semanais, metodologia, dedicação fora dos horários de aula, facilidade particular de cada aluno, etc.
Além disso, depende do nível de francês que vocês tem hoje e do que precisam.
Algumas coisas são certas:
1 – Estudando legal, você vai ser mais que iniciante e menos que fluente. :mrgreen:2 – Existe uma boa distância entre o francês da sala de aula e o francês da vida real.
3 – Por conseqüência das anteriores, quanto mais você estudar, se dedicar, aprender e desenvolver sua proficiência, melhor.
Bom trabalho e boa sorte!
@alinefp wrote:
Se precisar de algo, é só chamar.
E certamente vou precisar! :mrgreen:
Boa sorte também para ti!
Eu espero entrar nesta turma no mês que vem.
Sou arquiteto e estou envolvido na preparação para abertura do dossiê há cerca de um ano, estudando francês, freqüentando palestras, pesquisando, lendo, etc. Agora, está chegando a hora de enviar minha documentação. Nesse caminho, já surgiram muitas barreiras, mas não desisti e superei todas até agora. Sei que para frente haverão outras, provavelmente algumas maiores, mas estou me preparando para entrar de sola com trava alta. :D
Sempre dizem que vida de imigrante não é fácil, mas isso eu nunca tive. Então, não tenho medo das caras feias da vida. Vamos que vamos!
@alinefp wrote:
Curty,
Só mais uma dica, além de vagas para desenhista, há também vagas para technicien en architecture e estimateur (architecture ou génie civil) que eu tenho visto no Emploi Québec e que tem haver com a nossa formação, e no meu caso, até com a minha experiência profissional, no caso de estimateur.
Bom, é isso. Espero ter ajudado.Boa sorte para todos!
Você tem razão.
Eu procuro até como arquiteto mesmo, já que nem todos precisam de ingresso na ordem para trabalhar. Mas, quanto maior a patente, maiores as exigências. Então eu vou procurando cargo de capitão, mas preparado para ser recruta.Juliano e Aline,
muito obrigado pelas tuas respostas. Realmente, essas informações são muito úteis.
Eu ainda estou no comecinho do processo, mas também penso em seguir como técnico.
Eu penso também em inicialmente buscar um trabalho como desenhista/cadista. Imagino que deva ter boa oferta de emprego e menores exigências e que seja um meio de entrar no mercado dentro da nossa área e ir fazendo contatos. Além disso, tenho certeza de que a arquitetura canadense, tanto na concepção, quanto (e principalmente) na técnica, seja bem diferente. Então, trabalhar como desenhista, também seria uma boa escola.
VOcês acham que é uma boa estratégia?
Mais uma vez, obrigado pelas respostas. :mrgreen:
