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MariTati
ParticipanteBoa tarde a todos!
Fui em dois escritórios para fazer o orçamento das traduções e me deram uma informação que me deixou em dúvida.
Em um dos lugares o rapaz me disse que é preciso reconhecer a firma do tradutor em cartório e lógico isso geraria mais custos. Em outro a mulher me disse que isso não existe até porque o carimbo do cartório é em português e até ele teria que ser traduzido.Alguém sabe confirmar qual das duas informações é correta??
MariTati
ParticipanteTerça feira dia 13 foi o dia da nossa entrevista.
Primeiro nosso perfil.
Requerente principal: Jornalista, 30 anos atuando na área de designer (desde sempre)
Cônjuge: Jornalista 33 anos trabalha com produção de vídeo.Nossa entrevista estava marcada para dia 13 as 11 horas. Como foi numa terça feira não teríamos como faltar 2 dias de trabalho então resolvemos que iríamos e voltaríamos no mesmo dia. Nós moramos em São Paulo então achamos que seria viável ir de manhã cedinho e voltar a tarde. Foi o que fizemos e mesmo com o tempo horroroso que estava no Rio deu tudo certo. Saímos daqui de Sampa as 6:50 (o voo saiu quase na hora só uns minutos de atraso) e chegamos no Rio (no Galeão) às 8:10. Chegamos no hotel às 10 horas. Como minha mulher é a tranqulidade em pessoa falou: Vamos tomar um café e nós fomos. Voltamos pro hotel faltando uns 10 minutos pra entrevista. Sentamos na porta da sala e esperamos 5 minutos quando saíram o Ms Leblanc e o casal que tinha feito a entrevista antes da gente.
Foi tudo muito tranquilo, ele se apresentou e já foi falando onde cada uma deveria sentar. Perguntou o nosso ano de nascimento e começou a pedir os documentos de praxe (para mim e depois para Mari) na seguinte ordem:
– comprovação da nossa união: mostramos a certidão de união estável e ele disse que hoje em dia todos tem essa certidão, casais gays, héteros ele disse (essa certidão está por todos os lugares) hehehehe a única pergunta que ele fez em relação à certidão foi quanto ela tinha custado e disse que no Canadá é mais cara.
Nesse momento conversamos um pouco sobre como funciona o reconhecimento das relações homossexuais aqui no Brasil, ele perguntou se a gente poderia registrar nossos filhos juntas, sobre adoção, tudo muito tranquilo, papo de amigos mesmo. Ele parecia apenas ter dúvidas sobre o tema e não sobre nossa relação. Foi o único documento que ele viu para comprová-la.
– certidão de nascimento: ele só olhou perguntou se o sobrenome de Mari era francês, disse que é um nome dela é muito comum e muito bonito. Nessa hora eu falei que meu nome também era muito bonito (LÓGICO!) :P
– históricos escolares: ele olhou e conferiu todos os anos de início e fim do primário até a universidade. Nessa hora falamos que tínhamos feito faculdade de jornalismo, mas trabalhamos em áreas relacionadas, que durante o curso existem essas matérias… ele não fez nenhum comentário.
– declarações de trabalho: ele conferiu todas, como eu mudei de emprego depois que mandei os documentos de processo, olhou do emprego atual, perguntou o que eu fazia lá e só. Ficou com as declarações dos dois últimos empregos e os holerites. Para Mari ele perguntou o que ela tinha feito no ano de 2010 porque tinha um período vago entre o último emprego e o atual ela explicou que foi o período que ela já estava na empresa, mas sem registro. Nós falamos que infelizmente isso ainda é comum aqui, ele fez uma cara de quem “é eu sei” mas não falou nada.
– certificados de francês: olhou todos suuuuper rápido e ficou com o último.Depois ele me perguntou sobre o inglês em que nível eu achava que estava (no formulário eu tinha colocado iniciante e Mari intermediário). Eu fiquei pensando, pensando aí ele começou a falar: Hjebjkdb dskbdkj jdbjfbds sodiahdos? Eu olhei pra Mari, olhei pra ele e pensei: Ele falou em inglês?? Eu tenho certeza que ele percebeu e eu só consegui falar em francês: Não, não entendi, talvez se você falar mais devagar. Nessa hora eu já tava muuuito nervosa. Ai ele perguntou quantos anos eu tinha de experiência de trabalho e o que tinha feito. Eu comecei a responder e não passei da terceira palavra. É muito doido isso, o nervosismo e a concentração pra entender e falar tudo em francês fazem MESMO vc esquecer qualquer outra coisa. Eu parei de responder no meio da frase e disse que não conseguia continuar olhei pra Mari com uma cara de: Fudeu… a gente morreu na praia. Ele não fez nenhum comentário, escreveu alguma coisa no computador e passou pra próxima pergunta que foi sobre nosso plano de trabalho.
Mostrei pra ele a pesquisa e as vagas de emprego. Ele perguntou se nós nos considerávamos à altura, acima ou abaixo do mercado deles. Nós falamos que a exigências são as mesmas que aqui. Então ele pegou os anúncios e leu uma das exigências e perguntou se eu sabia fazer aquilo, leu outro e perguntou se eu conhecia o programa. Fez a mesma coisa para Mari.
Viu nossos curriculos, não fez nenhum comentário e juntou com os outros papéis que ele já tinha separado.
Dai ele virou pra Mari e pediu pra ela pegar uns panfletos que estavam em cima da mesa, nessa hora eu já sabia que a gente tinha passado, mas ele não disse nada. 1 minuto depois a impressora começou a funcionar. Ele não tinha perguntado NADA sobre nossas pesquisas, casas, custo, porque Québec… nadinha de nada. Mari já tinha tirado o nosso dossiê da pasta, acho que ele percebeu que nós estávamos bem afim que ele olhasse e ele pediu. Olhou olhou, gostou muito, elogiou disse que nós podíamos até deixar lá na École de Québec pra servir de modelo pros outros alunos! o/ Nessa hora eu fiquei bem feliz, porque realmente a gente se dedicou muuuito pra deixar ele o melhor possível.
Ele gostou tanto do dossiê que chegou a comentar alguns gráficos e achou curiosos alguns dados sobre a imigração. Mostrou uma foto que tinha durante o inverno e perguntou se aquilo nos dava medo.No final ele perguntou o que meus pais achavam da nossa mudança eu falei que no começo foi estranho pra eles, mas agora eles já gostam da idéia e foi quando Mari falou que meu pai adora pescar e aí pronto, foi a hora que eu senti que ele ficou super a vontade e começou a falar onde meu pai poderia ir pescar, falar de salmão.. enfim.. tudo o que ele não deu de dicas sobre como nos preparar pros empregos, os curriculos e tudo mais que eu leio todo mundo contar ele explicou sobre como, quando, onde e com quem ir pescar kkkkkkkkkkk
E foi isso, tudo durou exatamente 1 hora, ele foi super simpático como todos falaram. A impressão que nós tivemos foi uma coisa bem “cara crachá” ele confere os documentos enquanto conversa (nisso avalia tudo, o francês e os docs) Todas as perguntas clássicas não existiram. E o nervosismo que a gente cultiva (e que não adianta os outros falarem nada, vamos continuar tendo) é totalmente desnecessário, ele é muito gente boa. Tava lá de bermuda e camisa de botão, quase um Miami Vice, toooodoo vermelho e se desculpando por estar vestido daquele jeito. “Eu estou muito queimado e não consigo colocar uma calça”, falou enquanto mostrava o joelho vermelho, mas vermelho que doeu em mim!! hehehehehehe
Saímos da entrevista, almoçamos e voltamos pra Sampa às 16 horas.
É isso, quem se sentir mais confortável eu recomendo que vá antes, mas pra quem não puder, seja pelo trabalho, pela grana, dá pra fazer tudo no mesmo dia. É cansativo, mas viável.
Quanto à roupa nós fomos arrumadinhas, mas nada demais. Eu fui de calça jeans (novinha pra ocasião) e uma camisa social. Mari foi de calça e camisa também. Acho que não dá pra ir mulambenta, mas também não precisa ser nada extremamente formal.
Espero que o relato ajude e acalme quem ainda vai fazer a entrevista. E de verdade fiquem calmos.. eu passei o mês inteiro uma pilha de nervos, viajei revendo nossas pesquisas, revendo gramática… e no final é tudo muuuuito mais simples. Nós nos preparamos muito mais do que eles exigem na hora. Então fiquem tranquilos e confiem.
E qualquer coisa, no que pudermos ajudar, podem contar. Até hoje recebemos muita ajuda de todos aqui e a vontade de retribuir é enorme!
BOA SORTE a todos!!!
MariTati
ParticipanteRecebemos o email hoje também!!
Marcaram a nossa entrevista para o dia 13/11 no Rio de Janeiro.
Somos de São Paulo e nosso processo é de agosto/11Eu vi que a maioria das pessoas fará a entrevista dia 12. Alguém foi convocado para o dia 13??
MariTati
ParticipanteSejam bem vindos!
O que precisarem podem contar com todas as pessoas aqui do forum. Todo mundo está sempre disposto a ajudar no que for preciso.
Assim como vocês também somos uma modern family indo para Quebec!
No que precisarem podem contar conosco, afinal nossa experiência é praticamente a mesma!
Tati e Mari
MariTati
ParticipantePessoal, obrigada a todos pelas mensagens.
Já me sinto um pouco mas tranquila, mas só um pouco! heheheheEu estou apreensiva em relação ao email porque eles falam em
“Autres preuves de votre relation maritale et de cohabitation (conjoints de fait) : (Une déclaration assermentée n’est pas suffisante),”
Outras provas não seriam outros documentos além dos que eu enviei??No mais alguém sabe dizer se as declarações que eles pedem dos trabalhos anteriores é obrigatória? Não basta só o registro em carteira?
No caso da empresa não fornecer essa declaração a gente pode perder os pontos relativos à experiência?Obrigada mais uma vez!
MariTati
ParticipanteTati
nosso processo foi aberto em agosto e nós enviamos sim, o histórico e o certificado desde o primário até a faculdade.
Em relação as provas de co-habitação também, as faturas da conta da Mari e o documento de união estável. Eu não faço ideia do que enviar mais.
Você recebeu um email como o meu?
MariTati
ParticipanteOi Lu
é parece que estão pedindo coisas específicas mesmo.
Eu to super apreensiva agora porque não tenho outros documentos para enviar. E a princípio nada faltava pq se faltasse o pedido teria sido feito logo no primeiro contato deles né?Fiquei pensando se eles não estão pedindo outros documentos pensando nas novas regras, o que não deveria ser feito nos processos abertos antes da mudança.
#desesperomodeon
MariTati
ParticipanteOi Sabrine!
Nós demos entrada em agosto.
MariTati
ParticipanteObrigada Camila!
Ajudou sim, muitíssimo.Eu sei que parece uma dúvida besta (e no fundo é né), mas a insegurança tá sempre ali né.
“Será que é assim mesmo? Será que estou pensando certo?”Muito obrigada! Beijim
Valeu Carlos! Eu li o post também, afinal nunca é demais ler e reler e reler de novo tudo. A cada vez a gente acaba percendo algo novo!Abraços!
Tati
MariTati
ParticipanteA mensagem não apareceu aqui e acabei enviando duas… e não consigo mais apagá-la! Desculpa pessoal!!
MariTati
Participante@Jujuba-SP wrote:
Thais, Farias e Cassious,
Data: 07/08
Local: A Mineira
Rua Joaquim Eugênio de Lima, 697
A partir das 18:30hsPor favor, me escrevam no e-mail jufreitas26@gmail.com para incluir vocês nesse grupo.
Abraços,
Juliana 8)Ju, já estou enviando um email pra você. Com certeza vou lá com a minha namorada! Ainda não conheci ninguem com planos, ou mesmo no meio do processo de imigração e acho que isso vai dar uma super animada na gente!!
MariTati
ParticipanteEntão Chum, essa que é a minha dúvida, 400 horas é suficiente para valer na pontuação
E esse lance de ser graduação ou pós, também não encontrei onde fale sobre isso.
Mas vou continuar procurando de qualquer jeito!
Valeu pela resposta!
MariTati
ParticipanteValeu a todos que responderam!!
Vocês tiraram boa parte da insegurança que eu tinha sobre isso. Agora é se concentrar nas nossas qualificações.
Obrigada!
BeijosMariTati
ParticipanteOi Marcos! Valeu pelas boas vindas!!
Em relação ao nosso perfil, vamos lá!
Eu, Tati tenho, 27 anos, sou formada em jornalismo e trabalhei por algum tempo com edição de imagens, designer, iluminação para shows e teatro e cenografia. Atualmente trabalho na área de pesquisa de mercado, mais especificamente na etapa de processamento. Esse ano começo uma pós em estatística aplicada e nós pretendemos dar entrada no processo justamente quando eu teminar a pós.
A Mari tem 30 anos, também é formada em jornalismo, e sempre atuou na área, principalmente TV. Hoje ela trabalha com edição de vídeo e texto.
Em julho vamos para Montreal para um curso de um mês de francês (a língua é uma das minhas maiores inseguanças!) para garantir que não vai ser a falta do francês que vai nos atraplhar; e também por vamos aproveitar para dar uma sondada em algumas cidades que são opções para a gente lá.Acho que nosso perfil é basicamente esse. Espero que alguém possa dar uma luz!
:DTati
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