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Concordo absolutamente com o Carlos!
Em minha última passagem pelo Canadá, trabalhei em Ottawa e só dependia do Inglês, mas senti que as exigências corporativas com o Francês por lá são as mesmas. Além do mais, as notícias recentes de Québec não são muito animadoras: desemprego mais alto entre os imigrantes, e desconfiança sobre a real recuperação da economia, com as eleições em curso.
Nada disso deve desanimar, mas sim *preparar* – todos devem estar bem cientes do que vão enfrentar por lá. Visto por este lado, uma espera um pouco maior por aqui pode ser justamente o tempo que fará a diferença nessa preparação.
É o que nos dizem, quando questionamos o consulado sobre o CSQ permitir a ida ao Canadá; não permite.
A confusão que se faz é a seguinte: o CSQ te dá direito á francisação. Ela se dá lá no Canadá, pode ser mesmo antes de você conseguir o visto permanente (situação do casal mencionado acima). Ou, ela pode ser feita pela internet (francisation en-ligne). O visto permanente não é requisito para tê-la.
Mas, até onde pude pesquisar, não é possível conseguir um visto de estudante para fazer a francisation. Isso sequer faria sentido; você ainda não foi aceito no Canadá. A francisation é um direito do futuro imigrante ao Québec, e o CSQ lhe garante isto, mas um visto de estudante é algo totalmente diferente. Para obter um visto de estudante, você precisa de um atestado da escola; para um visto maior que 6 meses, precisa também de um CAQ.
O que se discute aqui, é a possibilidade de esperar pelo fim do processo federal já no Canadá, com visto de turista ou estudante. Como estudante, é preciso matricular-se em um curso de francês, e pagar por ele. Não se trata aqui da francisation, que apesar de ser um direito seu, não lhe concede visto algum para entrar antecipadamente no país.
Esta é a conclusão a que cheguei pesquisando posts de colegas que já estão no Canadá, bem como as informações no site do MICC e da imm-gouv.ca. Posso estar enganado sobre alguns detalhes, mas tenho certeza que o CSQ, junto ao direito à francisation, não lhe garante entrada antecipada como estudante no Canadá.
Pessoal,
Embora essa possibilidade exista, ela é recheada de detalhes. Vocês precisam pensar bem antes de decidir por este caminho. Explico:
1. Antes de mais nada, não é possível obter visto de estudante para fazer francisação! Que isso fique bem claro: o visto de estudante é dado para um curso particular, pago pelo aluno. E para períodos acima de 6 meses, é necessário obter um CAQ!
2. Os cursos oferecidos têm normalmente a duração de 4 a 48 semanas (1 a 12 meses). É preciso programar a partida ao Canadá em sincronia com o andamento do processo federal, para não ter imprevistos – como ter de deixar o país em função da expiração do visto de estudante. No caso de extender a duração do visto de estudante, o aluno só poderá fazê-lo via obtenção de novo CAQ, atrelado à contratação de mais um período de curso (e portanto, novos custos);
3. Durante este período, como bem sabem, não será possível trabalhar no Canadá. Caso não tenham uma fonte de renda no Brasil, terão de contar com uma reserva para se manterem por lá. Aí que vem a decisão: compensa aguardar e fazer a francisação (que é gratuita) depois do visto permanente, com uma boa reserva de dinheiro, ou arcar com as despesas do curso para poder viajar logo? Cada um sabem bem até onde pode ir nesse aspecto.Enfim, para algumas pessoas, como acredito ser o meu caso, ainda é um bom negócio viajar antes do final do processo federal, pois adianta-se o período de adaptação e preparação linguística consideravelmente. Entretanto, esta escolha incorre em custos (essencialmente, o curso em si) que poderiam ser poupados se o imigrante aguardar pelo visto permanente.
Esta é justamente a nossa situação! Já contamos com a necessidade de ficar alguns meses sem trabalhar, apenas aperfeiçoando o Francês e adaptando-se ao Québec. Se houver um meio de adiantar esse período, será ótimo.
Entretanto, como fica o processo federal por aqui? Podemos utilizar um endereço canadense como endereço de correspondência enquanto aguardamos? Quando os exames forem solicitados, poderíamos fazê-los no Québec?
Amigo, estou exatamente na mesma situação que você. Assim como muitos outros.
É realmente difícil, frustrante.. mas não tem jeito. A expectativa pela mudança se explica simplesmente pela necessidade de pôr a vida em marcha – ninguém gosta de ficar esperando pelas suas realizações. Como todo bom ser humando, queremos tudo, e queremos agora.
Uma das coisas que nos ajuda a aguentar a espera, é pensar na preparação: cada mês a mais que passamos aqui no Brasil, é também um mês de salário a mais que economizamos; um mês a mais de Francês; um mês a mais com a família e amigos. E sabemos que estas três ‘necessidades’ farão falta lá na frente.
Meu conselho, se é que estou em condições de aconselhar, é pensar na viagem como algo inevitável: pode até atrasar, mas é inevitável. Basta esperar, e se preparar.
OI Jane, tudo bem?
Desculpe pela demora em ler o post aqui. Já nos encontramos com o Alessandro, e também com alguns casais daqui de Curitiba. Me mande um e-mail para mantermos contato sobre os próximos encontros.
Obrigado pelas boas vindas e pela dica. Já tenho perfil no LinkedIn, vou certamente entrar no grupo.
Abraço!
Olá Alessandro,
Também estudo aos sábados na Aliança Francesa aqui de Curitiba. E a razão de termos escolhido Montreal foi justamente a área em que atuamos: Andressa é analista de comércio exterior, como você, e eu sou arquiteto de software. Montreal e região tem simplesmente as melhores oportunidades em Québec, até onde pudemos pesquisar.
Certamente, podemos nos encontrar sim, e acredito que o melhor seja na própria AF. Mando e-mail mais tarde com meu telefone, aí combinamos.
