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FCelso
ParticipanteOlá Simone,
Inicialmente te recomendo que procures te informar bem, pelo teu posicionamento e questionamentos, acredito que ainda estás “crua” no que diz respeito à imigração.
Podes começar buscando sobre a área de trabalho que pretendes atuar no Québec, se existe necessidade de equivalência e registro na ordem profissional, e também o nível dos idiomas que você está atualmente e qual o nível necessário para tua atuação profissional.
Boa busca!
Fabrício
FCelso
ParticipanteBoas Java,
Será que é um abuso da minha parte te pedir para criar um tópico sobre a atual situação econômica atual por aí? Peço isso porque quando estive aí, entre 2008/2009, a tendência eram as demissões e fechamento de empresas. A ideia que eu tinha era de recuperação econômica, mas não tenho certeza disso.
Abraço,
FabrícioFCelso
ParticipanteBoas Marcelo,
Pelo que consegui captar das tuas mensagens, tua dúvida se dá em relação ao aproveitamento do tempo de espera para obter o visto de residente permanente.
Assumindo que seja assim, minha sugestão é que deixes o mestrado para quem estiver interessado em ser pesquisador, porque o mestrado é um estágio para o doutorado, para quem não teve iniciação científica, sendo, portanto, uma etapa de formação na carreira de pesquisador.Pensnado em aproveitar o teu tempo de espera com foco na imigração, a sugestão é dar ênfase aos dois idiomas, francês e inglês, quanto mais estudo melhor e, ainda, se for possível, faça um curso com intercâmbio com no lugar que você pretende imigrar.
Além disso, pense também numa pós graduação, que é um curso mais específico, focado no mercado de trabalho internacional (quem sabe Direito Ambiental, ou Direito Digital). Nesse ponto, é importante considerar que, para o direito, é preciso ser registrado na ordem provincial, portanto isso deve ser solicitado e estar OK antes mesmo de chegar no local de imigração, caso seja teu objetivo advogar por lá.
Ainda há a opção de fazer um curso técnico de nível médio ou de graduação tecnológico, em área de demanda internacional ou, ainda, focada no mercado quebeca. Nesse caso, qualquer coisa relacionada com informática / desenvolvimento de software vale muito a pena devido ao tempo rápido para inserção no mercado de trabalho. Como regra geral, quem tem conhecimento e experiência nessa área, aliado aos dois idiomas em nível de intermediário para cima, consegue emprego relativamente rápido.
Comento aqui focar áreas de demanad no mercado internacional porque tu podes entrar pelo QC, e depois perceber que os empregos (melhores geralmente) estão no Canadá Anglófono e nos EUA (nessa ordem).
Pense bem!
Abraço,
Fabrício
FCelso
ParticipanteUma baita questão essa.
Estamos falando aqui considerando a imigração de trabalhadores qualificados.
Assim, como tendência geral, quanto mais idade e melhor colocado no mercado de trabalho, mais complicado para se libertar desse patamar atingido. Se for possível também morar em um lugar que tenha infraetrutura adequada e percepção de segurança satisfatória, muito pesa para ficar no Brasil. Lembro a todos que dentro do país temos regiões muito diversas, e mesmo dentro de uma mesma cidade, microrregiões. Considerem, ainda, custos, tempos, esforços que, se não forem usados para a imigração poderiam ser usados para crescimento pessoal ou outros interesses no seu local de origem, ou ainda, a imigração para outro lugar no mesmo país.
Para a imigração ao Canadá e ao Quebéc, a meu entender, quanto maior o nível de língua inglesa E língua francesa, maiores as possibilidades de obter um emprego satisfatório. Aliado a isso, caso a área de trabalho não demande validação do diploma e regulamentação numa ordem profissional, o caminho está aberto às possibilidades.
Na minha opinião é válido fazer uma viagem de reconhecimento e, se possível, obter um trabalho temporário na área que se pretende trabalhar. Investigar como são os hábitos de vida, rotinas, atrativos e demais itens julgados como importantes para se fazer uma comparação com a vida que se está habituado e, sobretudo, para ter uma ideia de quanto tempo/dinheiro/esforço/dedicação será necessário até se atingir o patamar desejado na terra gelada. Ah, e falando em terra gelada, melhor mesmo pegar um período no inverno, para estar ciente da situação mais adversa.
Sugiro para aqueles que pretendem ter uma experiência no exterior, que façam um intercâmbio. O processo de imigração é mais adequado para quem quer viver em outra sociedade e está aberto a se adptar a ela, com novas regras, com o que há de bom e de ruim nessas novas regras, além dos idiomas, do clima e da cultura. O mais importante na imigração é identificar se os valores e modo de vida da nova sociedade são aqueles com os quais o imigrante se identifica.
Para quem não sabe, fiz a parte estadual da imigração quando estava trabalhdo no QC, e depois de um ano com o CSQ decidi por não continuar o processo. Para quem tiver interesse no assunto, busque nas minhas mensagens por “Desistência de Imigrar”.
Salut,
FabrícioFCelso
ParticipanteEntão Kabronks,
Por que não buscas nas empresas desde já algo que tu possas fazer remotamente? Testador de jogos acredito que seria uma dessas possibilidades.
FCelso
ParticipanteBueno Kabronks, em out 2008 em ville de QC, fui numa feira de profissões na ULaval e conheci um grupo da Ubisoft. Na época estavam interessados em expandir o studio na cidade e buscavam gente para desenvolver jogos educativos para crianças até 8 anos e passatempos para idosos. Podia ser somente fluente em inglês, mas deveria estar disposto a aprender francês. Peguei os dados para minha esposa que mandou o portfolio do Brasil, e em jan 2009 ela fez entrevista pessoal em inglês (depois de contatos via skype). Em abril 2009 deram a posição de que haviam desistido da ampliação e cancelado contratações devido à crise. Para cotação de minha esposa para essa vaga, contou ela saber programar em Flash e HTML, ser designer e ter já realizado jogos educativos no doutorado dela que foi em informática na educação. Vale salientar que ela é um profissional raro, pois é formada em design, sabe programação, e tem experiência em desenvolvimento de sistemas baseados na interação homem computador. A empresa me pareceu bem dinâmica, e acho q vale a tentativa.
FCelso
ParticipanteEu pensando com os meus botões, imagino se não seria útil o pessoal já mais vivido e experiente em imigração, fazer uma lista com as sugestões para diminuir o impacto das mudanças, ou seja, identificar e recomendar as melhores condições que o imigrante deve ter noção antes de se aventurar, para que a transição seja a menos prejudicial possível.
Aprender é necessário, mas não é necessário sofrer para aprender.FCelso
Participante@Herve_e_Daniela wrote:
uma pergunta: dos brasileiros que voltaram para o Brasil quantos tinham filhos?
Realmente quando você esta sozinho ou em casal mas sem filhos, e ganha bem, o Brasil pode ser o lugar mais lindo do mundo: bares e boates 24h, calor tropical, culto do corpo sarrado, machismo no volante, a cultura dos carros importados a preços absurdos, um modo de vida escravocrata com a sensação que não consegue viver sem empregada, diarista, aplicações financeiras com rendimentos fantasticos, viagens faceis para Orlando, Paris … quando ganha bem, de fato a vida é fantastica, consegue quase esquecer o mundo das favelas, dos assaltos, das infraestruturas deficientes, dos escandalos politicos a repetição. Passei por esta fase nos meus primeiros anos aqui quando tudo era festa.
Dai muda tudo quando o seu orçamento começa a ser direcionado quase que exclusivamente para os seus filhos. A vida se aproxima de repente muito mais da realidade. Fica a felicidade que te dão os seus filhos. Mas quem pode querer um futuro feito de assaltos e violência constantes, mensalidades escolares (sem contar os materiais escolares) absurdas, planos de saude caros, ensinar o “jeitinho” como uma qualidade indispensavel, se tiver (e conhecer) uma alternativa fora ?
Apenas uma consideração para os amigos Brasileiros em duvida sobre ficar no Canada ou voltar para o Canada: pensam primeiro no que seria melhor para os seus filhos? Alias, se você tem filhos, o que os seus filhos acham (ou achariam) do Canada? e o que acham (ou achariam) do Brasil? Voltariam? Ficariam?
Hervé,
Para constar, tenho um filho, pré adolescente. Nossa ideia é, antes dele começar uma faculdade, mandar ele para outros países, um ou dois anos morando fora, para depois escolher o que fazer da vida, seja universidade o Brasil ou fora, ou qualquer outra alternativa que ele queira e mostre interesse. Ele já conhece alguns lugares que visitamos no exterior, mas como turista. Nesse caso, a ideia é mandarmos ele com o mínimo de subsistência como estudante, para que aprenda a se virar e depois decida o que é melhor para si, pois acreditamos que só se sabe realmente com a experimentação e vivência.
Abraço,
FabrícioFCelso
ParticipanteBoas pessoal,
Como o mrodolfo bem disse, já relatei no fórum minha experiência desistindo de imigrar. Resumidamente, a ideia, minha e da minha esposa, era inicialmente sondar a possibilidade de ficar no Canadá e imigrar já com alguma alternativa de trabalho em vista (proposta de emprego), sendo que tínhamos a ideia inicial de experimentar a imigração durante uns 5 anos, para depois decidir como seguir adiante. Mas nossos planos foram mudando conforme o andar do barco…
No meu caso, consegui uma bolsa de 1 ano pelo governo canadense, para fazer um pos-doutorado (março/2008 a março/2009). Durante esse período, minha esposa foi visitar a Cidade do Québec no inverno (dezembro e janeiro) e fazer entrevista na Ubisoft. Na época ela estava trabalhando em 2 universidades privadas somente como professora e eu estava no QC como bolsista, verificando possibilidades tanto para ela como para mim. Eu havia contatado um empres chamada Vaperma, que poderia me aproveitar como pesquisador, porém, em dezembro de 2008 haviam 75 funcionários na empresa, e em janeiro de 2009 somente 17 se mantinham no emprego, os demais haviam sido demitidos. A empresa fechou em 2010, segundo informações de um colega pesquisador na ULaval.
Findado o tempo de bolsa, em março/2009 retornei ao Brasil e, após contato com um ex-orientador, consegui uma bolsa de pós-doutorado no Brasil. Três meses depois fui contratado por uma universidade privada como pesquisador e professor, integralmente, onde trabalho atualmente. A Ubisoft respondeu em abril de 2009 que estava desisitindo da expansão prevista inicialmente, de modo que desistiram de novas contratações. Em fevereiro de 2010 minha esposa entrou na universidade federal, contratada como pesquisadora e professora em tempo integral com dedicação exclusiva.
Desse modo, a ideia de termos uma experiência internacional se modificou, de modo que estamos fazendo em pequenas parcelas, participando em congressos, seminários, projetos em parceria e atividades correlatas, na maioria das vezes, custeados pelo governo e ou empresas brasileiras.
Particularmente, minha esposa não gostou do clima no inverno, tanto pelo frio como pela neve, e eu senti bastante a questão de ficar muito tempo dentro de lugares fechados. A parte de contato com amigos e família não chegou a pesar tanto para mim, mas para minha esposa, quem ficou bastante preocupada foi a mãe dela que tem uma ligação bastante dependente emocionalmente. Houve também, em 2010, o retorno de um outro casal de gaúchos, ele médico e ela fisioterapeuta; ele havia ficado 2 anos na cidade do Québec, como bolsa do governo canadense trabalhando como especialista na área de oncologia geriátrica. Ao final desse tempo ele recebeu uma proposta de trabalho em Montréal, mas decidiram voltar porque a esposa dele sentia falta da família.
A parte de adaptação à sociedade acho que não pesou muito no meu caso, pois fui bem recebido e tratado pelos colegas e amgos que fiz no QC e tanto lá como aqui costumo ajudar na limpeza e conservação da casa, mas quanto a minha esposa tenho certeza que ela prefere dar um trocado ao flanelinha em vez de desentocar o carro da neve quando estaciona na rua…
Bom, basicamente é essa nossa estória e situação atual.Apenas saliento aos interessados que a taxa de desemprego está relativamente baixa, especialmente em Porto Alegre que fica na faixa de 5 a 7% (nov/2010 – fev/2012) e as vagas ainda não preenchidas são por falta de pessoas qualificadas (dados nos jornais ZH e Correio do Povo).
Abraço,
FabrícioFCelso
Participante@SANDROMS wrote:
@mathfernandes wrote:
Continuei minha pesquisa sobre motocicletas e vi que infelizmente, mesmo no canadá existem motociclistas “sem noção” … que se exibem com suas esportivas.
http://www.youtube.com/watch?v=aM8d8soixEY … mas pelo jeito parece que isso é uma excessão, ainda bem que a maioria dos motociclistas são civilizados…rsrsmathfernandes,
para saber a opnião da mairia dos quebecos sobe esse video, basta ler os comentários no youtube. A maioria diz algo como: “espero que você acerte um poste antes que acabe machucando alguém”, nada sutil!
Sugestão de usuário no YouTube: se cadastrar num motoclube e ir à pista. Essa tendência está acontecendo no Brasil, finalmente ano passado tivemos espaço para colocar carros e motos nos autódromos no RS, enquanto Rio, SP e PR já fazem isso há alguns anos.
FCelso
ParticipanteA respeito de custos de um carro usado, segue abaixo o link onde estão os dados do Honda CRV que aqduiri e vendi na cidade do Québec.
http://www.spritmonitor.de/en/detail/294826.html
Lembro aos interessados que há tempos postei um “guia” para compra de auto usado, aqui na comunidade:
http://www.brasilquebec.com/forum-cbq/42/3154.html
E, como é de praxe, uma (ou duas) imagem (ns) vale (m) mais que mil palavras, uma foto do cofre do motor, do Honda CRV 1998 com 192000 km comprado no Québec e do Honda Civic 1998 com 194000 km comprado em Porto Alegre RS.
CRV/QC
Civic/RS
FCelso
ParticipanteBoas Sandro,
Sobre o post da amiga do outro blog, me recordou de boa parte das pessoas que convivo, reclamando quando aqui no sul, durante o inverno, temos 3 semanas de chuva e “frio” direto… “as roupas não secam”, “não dá pra fazer exercícios na rua (correr, pedalar, caminhar)”, “dá mais fome e vontade de ficar em casa”, “jantares na casa dos amigos” (com vinho), e por aí vai…
Abraço,
FabrícioFCelso
ParticipanteBoas Carlos e Lu,
Que eu me recorde do inverno que passei na Cidade do Québec, havia uma boa quantidade de horas de sol, mesmo em janeiro e especialmente em fevereiro. Entretanto, acredito que, para quem precisa trabalhar durante a semana no horário comercial, e fica somente com os dois dias do fim de semana para sair no horário de sol, a coisa complique. Eu peguei um período de férias em janeiro e pude aproveitar o sol diversos dias, desde 7 da manhã até umas 16h. Também há de se considerar que cada inverno é diferente, como aqueles com muita neve e menos frio, e outros com menos neve e mais frio; outros com mais nebulosidade, menos vento e menos sol e outros com menos nebulosidade, mais vento e mais sol.
Como dizia a professora da francisação, não fiquem em casa, o negócio é sair o máximo que puderem, especialmente quando tem sol. E isso se explica também pela necessidade de sol para produzir vitamina D no organismo.
FCelso
Participante@rpvalentim wrote:
Bom dia roders, obrigado pela rápida resposta!
Eu já dei uma olhada no site da Laval Université porém acho que não consigo adquirir a fluência necessária em francês para fazer o curso. Mas com certeza vou dar uma olhadinha nessa escola ALI. Acho que o máximo que conseguirei fazer durante esses 6 meses que passarei acompanhando minha noiva em Quebec City será um curso de francês mesmo.
Você saberia me informar se existe alguma maneira (com um bom custo benefício) de me locomover de Montreal para Quebec City? Seria viável fazer essa viagem com frequência?
Abraços
Boas Rodrigo,
Se você for com duas pessoas ou mais, pode até compensar financeiramente e também na flexibilidade se você alugar um auto para fazer essas viagens. Pode custar menos que o ônibus e com certeza custa mais barato que o trem. Avião é que não sei como andam os preços. No caso de dirigir por lá, providencia uma Permissão Internacional para Dirigir, custa uns 35 reais e fica pronta em 5 dias úteis, você faz em qualquer CFC.
Bom passeio!
FCelso
Participante@familia_brito wrote:
atualizando o link: http://trajecto.rtcquebec.ca/TVPOptions.aspx?moniker=Q3JlYXRlVFZQOlRWUE9wdGlvbnM6NzkzMjBlMGYtOTJiZC00Y2U1LWI5NTItOWFmNTExNjgzMjdm
Li num blog que morar em Ville de Québec sem carro é cilada, principalmente se você não trabalha perto de casa. O autor do post chegou a dizer que um trajeto feito de carro em meia hora pode levar até 2h de ônibus. Mais alguém pensa assim? (meu Deus, como é difícil decidir por uma cidade sem nhunca ter ido lá…)
Ele também mencionou o trânsito na cidade em horário de pico. Comparou a São Paulo (!) e explicou que isso se deve às pontes que afunila o tráfego.
Gostaria de conhecer outras opiniões a respeito.
O congestionamento pro Quebeca nessa cidade é assim: 30 min a mais por causa da nevasca forte, que atrapalha a visibilidade. Horário de pico é das 8h às 8h30min pela manhã e 17h às 17h30min à tarde. O trânsito afunila na ponte que vem de Levis, que é um dormitório para Cidade do Québec. A maioria dos motoristas anda por essa ponte porque não precisa pagar a travessia por balsa que é feita próxima à parte histórica da Cidade do Québec e o centro de Levis.
O tráfego não se compara a Montréal, São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Porto Alegre e Lisboa, cidades todas já me desloquei de auto.
Como o MRodolfo mencionou, as áreas onde passam o 800 e o 801 estão bem servidas, pois são os ônibus de maior frequência. No caso de usar outras linhas (e essas mencionadas também) é bom se acostumar a olhar os horários, que geralmente são pontualmente cumpridos. No inverno, a -20oC, ficar 10-20 min a mais esperando não é algo muito agradável.
Dependendo do lugar que fores morar, é possível usar a bicicleta (de maio a outubro). Em alguns lugares se chega mais rápido de bicicleta do que de carro ou de ônibus, porque você estaciona a bicicleta ao lado de onde você quer ir. Da minha experiência, que envolvia se deslocar de Sillery à ULaval, o melhor era a bicicleta (12 min), depois o carro no estacionamento coberto do PEPS (15min) e finalmente o ônibus 800 (25 min). A pé, dava em torno de 30 min (em dias de verão, sem neve pra atrapalhar o caminho).
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