Respostas no Fórum
-
AutorPosts
-
26 de setembro de 2008 às 05:45 em resposta a: Reportagem Canadá – Globo – Bom Dia Brasil 22/09/08 #31656ErasmoParticipante
:lol: eu quis dizer projeto de imigração e não presente… chegar na entrevista com um presente é duro, hein… :lol:
Abraços!
26 de setembro de 2008 às 05:39 em resposta a: Reportagem Canadá – Globo – Bom Dia Brasil 22/09/08 #31655ErasmoParticipanteOlha o sumido aqui de novo… rs!
Bem, eu jurei que não faria qualquer comentário à respeito dessa tal reportagem… confesso que assisti… afinal, até o link deixaram no meu blog.
Não gosto de “colocar panos quentes”, mas como sempre, sugiro moderação e ponderação”
Digo isso pois, a maioria das pessoas que me escrevem no blog ou por e-mail parte sempre da seguinte pergunta: “Em quanto tempo alcançarei o mesmo padrão de vida do Brasil…”. É completamente natural e compreensível esta questão, ainda mais vinda de quem não conhece o Canadá e/ou Québec (olha o Paladino aê!!!).
Porém, sempre digo isso, comparar Brasil com Canadá é errôneo… ter um padrão de vida aqui nunca será da mesma forma como no Brasil, quer você ganhe mais ou não.
Outra problema: status… para muitos de nosso amigos futuros canadenses, status é ter um carro novo, andar com iPod e outras mais, incluíndo um título profissional (diferentemente de estar bem profissionalmente). Alguns chegam aqui pensando: “não vou trabalhar de faxineiro de jeito nenhum…”. Para minha surpresa, o da empresa onde trabalho ganha mais que eu… No Brasil, motorista de ônibus: “Deus me defenda!” … aqui em Montréal, trabalhar na empresa de transporte é sinal de status… mesmo porque um motorista chega a ganhar até $100.000 por ano. Claro que não é para qualquer um…Concordo plenamente que, assim como eu, todos queiram trabalhar em suas respectivas áreas, mas fazer como a Globo fez: “Coitadinha da economista, teve de trabalhar como diarista e agora vai voltar para casa…”. Faça-me o favor, denegriram a imagem de quem trabalha como diarista e subjulgaram a capacidade da economista. E quais eram as prioridades dela? Isso ninguém falou… o que ela veio buscar aqui? Veio atrás do sonho americano… dançou.
Depois de um ano aqui, encontrei várias pessoas que já chegam só reclamando… a velha história de que a imigração mentiu…
Peço encarecidamente aos colegas que ainda não chegaram e mesmo os que estão aqui… estabeleçam suas prioridades e vejam o que os motiva nessa empreitada… não venham porque fulano veio e foi bom… aqui não é lugar de “Maria-vai-com-as-outras”.
Lembram-se, quem anda na cabeça dos outros é Piolho!
“Ah, eu vou porque todo mundo vai…” ou “eu vou porque eu vi na TV”… “Nossa, eu assisti um palestra e me apaixonei!”… “meu amigo está lá e ele diz que é tudo de bom….”
Se você pensa assim, não venha! Se você tem medo de perder padrão de vida estabelecido, não venha! Se você não está pronto para recomeçar, náo venha! Se não está preparado ou bem informado, não venha!
Aí vão me questionar, e você, sabidão?
E lhes respondo: Eu escolhi recomeçar e recomecei… eu tracei um presente de imigração, muito além de PPT para mostrar na entrevista ou dados para impressionar e, acima de todo, tinha um plano B, C e até D. Eu aceitei as duras penas do começo…. e hoje, após um ano e meio, colho os bons frutos de um projeto feito com ponderação e moderação.
E acho excelente quando temos o poder de questionar o que regorjitam nas pessoas através da mídia… significa que estamos por dentro, e de certo modo nos preparamos bem.
Isso não desabafo, mesmo porque não preciso… agora, eu tenho certeza de que este relato servirá de reflexão e auto-crítica para muitos…
Abraços!
17 de setembro de 2008 às 04:37 em resposta a: Uma reflexão importante sobre o processo de imigração #31448ErasmoParticipanteSimplesmente realista, sensata e imparcial!
Muito bom o relato!
ErasmoParticipanteOlá Marcelo,
Quando fomos à Baie Saint-Paul, alugamos pela :: AutoEscape ::
Mas aconselho a fazer uma boa pesquisa pois os preços variam bastante
Eis alguns links:
:: Thrifty ::
:: National ::
:: Alamo ::
:: Avis ::
:: Budget ::
:: Hertz ::Boa pesquisa!
ErasmoParticipanteOlá a todos…
A questão não é gostar ou não gostar… como eu disse, não acho de bom tom esses termos. Na minha opinião soa em um tom de Intolerância, só isso. E concordo que há o extremismo de muitos, senão a maioria dos quebequenses na questão separatista. Isso eu não também não concordo. Como exemplo, há o caso do grupo FutureShop/BestBuy, que segundo os “paladinos” da lei 101 deveriam possui um nome francês para uma das duas marcas. Eles argumentaram que FutureShop era o nome francês porque, embora “shop” venha do “shopping” inglês, esta palavra faz parte do cotidiano québécois, como parking, napkin, bye, bonne weekend, etc. Mas o processo ainda rola… são realmente exageros.
O que gostaria de salientar em meu comentário anterior é a questão do contexto histórico e social… mesmo porque se compararmos o desenvolvimento sócio-político-econômico da província em relação ao país (nem vou falar nação québécoise, senão os paladinos – gostei deste termo! – canadenses me matam…. :lol: :lol: :lol: ), mesmo após revolução tranquila, temos uma enorme defasagem. E muitos defendem que houve certo “embargo” por parte do país, talvez como certa represália à esta insistência québécoise da tradição francesa… se é verdade ou não, não posso afirmar… e não tenho uma fonte para citar (informação sem fonte pode gerar desinformação… désolé).
Todavia, se houve mesmo esse boicote canadense, o tiro saiu pela culatra, pois a província de Québec, além de maior geograficamente, é um dos maiores pólos biotecnológicos, aeronáuticos, farmacêuticos e de recursos naturais, não só do país Canadá, mas do mundo. Então, é certo que o Canadá tenha também o interesse em manter a província anexada, se podemos assim dizer. Podemos ficar tranquilos, eu acho
Então, voltando ao tópico em questão… no meu caso, valeu a pena vir para a província de Québec, que pertence ao Canadá (não coincidentemente, mas através de todo um contexto histórico ).
Meu principal objetivo de imigração é ESTABILIDADE. E é claro que, a qualquer sinal de perturbação nessa estabilidade, seja pela separação da província do país ou outro evento, eu e minha esposa iremos para onde os ventos do equilíbrio soprarem… mas por enquanto: “C’est vraiment mon choix.” loooonge ser um “paladino” – rapaz, adorei a expressão :lol: :lol: :lol:Abraços a todos!
ErasmoParticipanteOlá a todos!
Depois de outra temporada de sumiço, cá estou de novo
Apenas para dizer-lhes que, apesar de afastado das discussões e novidades, como a “Entrevista por Telefone” e outras, tenho acompanhado tudo o que se escreve (diz) aqui via Bloglines. Tanto que vi o comentário de nosso amigo Felipe.
Bem, achei muito legal o que você escreveu e fico feliz com seu sucesso. Digo que antes de iniciar meu processo, nem imaginava essa história do Québec/Canadá… para mim era o Canadá e ponto. Mas quando comecei os preparativos e com um pouco mais de história, entendi melhor a questão. E sei que é algo realmente sério (muitas vezes o julgo exagerado também). Tanto que o reconhecimento do Québec como uma nação dentro o Canadá pelo Ministro Harper não foi só “balela”. A nação Québec não serve apenas de caráter imigratório, é algo mais global, mais histórico e, no meu ponto de vista, de caráter de identidade.
No lado inglês, isso é minha opinião, não há tanto esse problema. “Somos quases americanos”, pensam muitos… outros não querem nem saber, vivo bem e pronto, o que eu acho muito bom e tento, mesmo aqui no Québec.
Todo esse processo de proteção da língua, valores, etc, ao meu ver, não buscam obrigar a todos a “serem franceses”, mas a recuperar uma identidade que quase não existe mais. Basta ver o mais jovens e notar que grande parte prefere o inglês ao francês (aqui em Montréal, é uma GRANDE parte). Toda a moda, carros, eletrônicos, tudo inspirado e imitado na terra do tio Sam.
O soberanistas não buscam simplesmente separar o Québec do Canadá, mas resgatar também os valores fragmentados por todo um novo contexto, incluíndo sim milhares de imigrantes que chegam, se viram bem em inglês, não fazem questão de se inserir numa sociedade francófona (por que grande parte vai pegar o chequinho da francisação).
Então, tenho que discordar quando você diz “Vamos fazer o favor de respeitar o Canada”… acho não há falta de respeito. Talvez um certo exagero, sim. Mas, de qualquer forma, é assim – a nação Québec. Não para mim ou você, mas para todos os que aceitaram imigrar para cá e estão (ou pelo menos estavam no início do processo, quando tudo são flores) a se integrar nessa sociedade. Ah, também não acho de bom tom os termos “escambau”, “francochatos”, “francochatice”. Acredito que se assemelham a um pensamento pejorativo, o qual fiz questão de deixar no Brasil e não gostaria de encontrar aqui… embora sei que muitos daqui pensam dessa forma, mas que não fica bem colocá-los (minha opinião).Contudo, acho legal que você pense em mudar de província. Esse é um sinal de alguém que realmente avalia as coisas e sabe seguir seu rumo.
E concordo com a boa aplicação de nossos impostos que são consideráveis… mas digo, por fim, que evito ao máximo as comparações, quer seja Brasil/Québec, Brasil/Canadá, Québec/Canadá… no meu caso, isso facilitou e muito minha integração aqui. Se um dia, tiver mudar para outra povíncia, ou voltar ao Brasil, aí sim farei uma avaliação e quem sabe, “colocar tudo na balança”.
Abraços e sucesso a todos!
ErasmoParticipanteOlá Godo,
Bem, eu só trabalhei em minha área (química) como analista químico… para trabalhar como Químico tenho um árduo percurso pela frente, que envolve inclusive a inscrição na Ordem dos Químicos de Québec etc. A Elaine ainda não trabalha… ela aproveitou para melhorar o francês e vai começar os estudos.
Com relação às mudanças de emprego: o 1o. era um “emploi d’été”… antes de terminar o contrato, consegui um permanente. O 3o. e atual é em uma empresa que me ofereceu várias vantagens em relação ao anterior, inclusive seguro saúde e dentário entre outras, além da questão do salário.
Abraços!
ErasmoParticipanteQuem é vivo sempre tenta aparecer…. 8)
Segue a minha contribuição:
Qtde de membros da familia: 02 – eu e a Elaine
Formação: Bacharelado e Licenciatura Plena em Química
Ramo de Atividade: Química Analítica, Educação, Metalurgia
Cidade: Montréal
Está no canadá? Há quanto tempo? 10 meses e 3 dias
Nível dos idiomas ao chegar no canadá: inglês e francês intermediários… hoje: francês avançado com muuuuuito a melhorar, inglês macarrônico (me viro)
Está estudando? Há quanto tempo? Ainda não mas provavelmente ingressarei na Poly Montréal na seção de outono.
Está Trabalhando? Há quanto tempo? No atual emprego (o terceiro desde que cheguei) há 4 meses… mas consegui o primeiro 48 dias após nossa chegada.
Consegue pagar todas as contas? Todas em dia!
Consegue juntar dinheiro? Sim, e em breve compraremos nossa casa
Utiliza algum organismo de ajuda humanitária ou assistência social? Felizmente não precisei, mas não hesitaria em pedir, caso precisasse… aqui não há lugar para orgulho! (minha opinião)
A qualidade de vida em relação ao Brasil: piorou, manteve-se ou melhorou? Partindo do princípio que aqui é um recomeço, posso dizer que recomeçamos bem melhor, mesmo pagando aluguel e sem carro…
Valeu a pena imigrar? Sim, pois tudo que traçamos em nossa preparação está se cumprindo… mas sempre digo que não é para tudo mundo
Pensa em retornar ao Brasil algum dia? Na realidade, ainda não decidimos se ficaremos aqui em definitivo… as saudades da família pesam muito. Eu ainda não voltei, devido ao trabalho, mas a Elaine passou as festas no Brasil e, ao chegar aqui em Montréal, disse-me que não se acostuma mais em São Paulo… pode ser um indício… agora, jamais deixarei meu FGTS a esse governo de M….., podem ter certeza!Carlos, fiquei muito feliz pelo seu emprego e por todos que estão com os processos em andamento, começando, terminando… espero, de coração, que todos alcancem seus objetivos, como eu tenho alcançado desde comecei meu processo!!!
Abraços!
ErasmoParticipanteMeu amigo, um friozinho de -30°C é de, literalmente, doer os ossos… ainda não tenho a coragem de chamá-lo assim… :lol:
Abraços!
ErasmoParticipanteOlá Mauro, primeiramente seja bem-vindo à Montréal…
Eu moro aqui há 8 meses… meus contatos estão abaixo, na assinatura…o pessoal combina muita coisa mais para a primavera/verão (pelo menos a turma que conheço) pois a maioria estará viajando neste fim de ano…
A gente se encontra… 8)
Abraços!
ErasmoParticipanteParabéns, a fila tarda mas não pára!!! 8)
Abração!!
ErasmoParticipanteNão só é possível sair, como também passear, ir ao trabalho, à alguns Cégeps que às vezes NÃO FECHAM (na última, fecharam todos… 8) ) e tudo mais… o problema não é sair mas quanto tempo você permanece “ao relento”… para quem estuda no centro de Montréal e desce em estações (Berri-UQAM, Université de Montréal, etc) praticamente dentro da universidade, não há problema algum… mas para alguns menos afortunados como eu, que tenho de caminhar de cinco a dez minutos no frio…. 8O
O mais importante, a vida, por incrível que pareça, segue seu curso e, na minha opinião e por enquanto, está mais fácil encarar a neve “na canela” que as inundações frequentes pelas quais eu passava em Osasco…
Abraços
ErasmoParticipanteSó para constar, neste fim de semana despencaram mais 30 a 40 cm de neve em Montréal… nem saímos de casa neste domingo… :lol:
E quem quiser ter as informações meteorológicas on-line no pc pode instalar este programinha da MétéoMédia:
O chato é ligar o computador e já dar de cara com a informação: -12 ºC , como hoje… :cry:
Abraços!
17 de dezembro de 2007 às 06:14 em resposta a: Um relato interessante para refletir aos que desejam imigrar #23860ErasmoParticipanteSão comentários, como o de nosso amigo Artico, típicos de quem (como eu, há algum tempo atrás) insiste em comparar o Brasil com o Québec (ou Canadá)…
Esqueça estatísticas do Brasil e não tente compará-las com as Canadenses… não funciona, é uma outra realidade… sei de gente que insistiu nisso e se decepcionou, porque manteve o pensamento de ainda estar no Brasil!
Venha para cá para mudar de vida, mas sem manter este tipo de laço… se há alguém que está tentando usar este tipo de argumento para convencer a si próprio de que vale a pena imigrar, quer imigrar ou consegue imigrar, conselho de amigo: não venha… :?
Abraços!
ErasmoParticipantePara quem estiver em Montréal, próximo à estação Crémazie, tem uma loja chamada Chabanel… lá, compramos (Elaine e eu) 5 boas blusas e gastamos no total 150 $… uma delas passou bem pelo teste da última segunda, a neve brava…
Mas, importante também, é como você monta suas camadas de roupa… às vezes é mais eficiente do que uma única blusa ou roupa “de inverno”…
-
AutorPosts