Erasmo

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  • em resposta a: O que está acontecendo com os entrevistados pelo Sr. Eddie? #32482
    Erasmo
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    @mariangela”;p=”26937 wrote:

    Sempre tenho respeitado as regras do Forum e pela primeira vez, intencionalmente repeti a mesma mensagem em dois tópicos, desculpem-me se desorganizei alguma coisa, não foi esse o meu objetivo, quis apenas ser enfática mesmo. Acredito que o assunto é sério e merece destaque e uma reflexão mesmo.  8)

    Mariangela, sem stress 8) , nossa idéia é apenas manter certa organização… mas como lhe disse, sinta-se à vontade e continue colaborando tão bem com o fórum :wink:

    Como você bem citou, o processo “Federal” tem um caráter mais objetivo… algo meio “prova”… tem o score, passa; não tem, paciência e tenta de novo.

    E de certa forma, ao aceitar os testes de proficiência em francês como parte dos pontos, o processo de Québec se aproxima um pouco disso, mas ainda depende do fator humano… daí minha opinião de que um comunicado ao escritório poderia clarificar um pouco essa questão. :?

    Num ponto concordamos plenamente… o desafio é árduo e é coragem é o grande diferencial… abraços!

    @yuri”;p=”26938 wrote:

    …O que talvez você e outras pessoas ainda não sacaram é que o entrevistador não é apropriado para a função. Eu falo isto com propriedade…

    Desculpe Yuri, mas realmente não tenho propriedade para julgar o entrevistador… creio também que “sacar” não faz meu gênero… prefiro avaliar e verificar a situação como um todo e sob diversos ângulos… cada um, cada um… :?

    @yuri”;p=”26938 wrote:

    Conheço o nível de preparo deles…

    Acho nobre sua posição… eu, particularmente, conheço meu preparo e não tomo posições em relação ao nível de preparo e experiência dos outros, por mais amigos que sejam  8O

    @yuri”;p=”26938 wrote:

    O Sr. Eddie se mostra, aí na minha visão, estar totalmente descontente no cargo. Me senti como se estivesse de frente para um descontente funcionário público brasileiro que trabalha recepcionando os cidadãos…

    Eu acho arriscado medir o grau de descontentamento de alguém mas essa é sua visão e eu a respeito… contudo, você vai se surpreender com certos funcionários públicos daqui… não é regra, mas alguns bem à brasileira (como você citou)…

    @yuri”;p=”26938 wrote:

    Não é este Québec que quero pra mim…

    Bom ponto, definir o que esperamos do Québec, de preferência ANTES de iniciar o processo… mas digo-lhe, como você deve saber muito bem, não há o que eu quero ou que você ou outro queira… há o que nos aguarda :?

    @yuri”;p=”26938 wrote:

    Este Québec que conheço até agora não é o que quero imigrar. Comparando este Québec com o Brasil, sou mais Brasil!…

    Lhe parabenizo pela posição mas temo sempre as comparações, como sempre digo… vai de cada um… e deixo uma reflexão a todos: estamos prontos para imigrar?!

    @yuri”;p=”26938 wrote:

    tenho uma namorada e imigrantes que já considero amigos e que vão fazer a entrevista. E eu estou preocupado!…

    E tem razão… se, aos olhos do Governo, na pessoa do entrevistador, eles não estiverem aptos… bau-bau :cry:

    @yuri”;p=”26938 wrote:

    Se alguém hoje me mostrar interesse em imigrar para o Canadá, eu não recomendaria o processo quebecois. Eu diria para a pessoa ver se tem condições de fazer o federal.

    Eu sou muito firme em minhas decisões… acredito que você também o seja. Então, se esta é sua posição, meu amigo, não perca seu tempo… não venha para o Québec.
    Como na sinalização de trânsito: “Na dúvida, não ultrapasse!”

    No mais, fecho esta mensagem declarando que, ao meu ver, tudo o que tinha para discutir sobre esse assunto do Sr. Alcide se encerra aqui… me abstenho de escrever qualquer outra coisa que seja ligada a este assunto…

    Desejando-lhes boa sorte e sucesso, abraços!

    em resposta a: O lado B do Québec – Quebrando o sonho do paraíso…. #32475
    Erasmo
    Participante

    Seguem algumas reclamações que eu já ouvi:

    – Minha profissão está em demanda, mas já estou aqui há meses e não consigo nada na área… (mas será que essa pessoa pesquisou sobre o mercado de trabalho, vagas, ordem profissional, requisitos para a profissão, diploma, setor, empregadores em potencial, formato de cv, etc?!)
    – Sou engenheiro (apenas exemplo) e nem imaginava o problema que é para registrar e validar meu diploma e poder trabalhar… (mesmo problema do item anterior)
    – Aqui o povo é mau-educado!!! (Relativo… eu, particularmente, não tenho como falta de educação o fato de por exemplo, algumas pessoas não serem polidas ou simpáticas, mas existem sim aqueles que cospem em qualquer lugar, urinam nos pontos de ônibus e outros locais públicos, mastigam como se fossem girafas ruminando… mas vai de cada um decidir como encarar isso… eu faço atualmente como os demais… simplesmente ignoro!)
    – O metrô é sujo e velho… (realmente… mas funciona… não é “bonitinho mas ordinário”, mas poderiam limpar melhor. Como está em serviço desde meados dos anos 60, chegou a hora de substituir os trens, algo que o governo já programa.)
    – Os ônibus são sujos… (depende do lugar e da época… no inverno, o piso do ônibus é como um nariz escorrendo… então, exigir limpeza nos ônibus é relativo.)
    – Os serviços são muito lentos (por exemplo, para se obter a avaliação comparativa de estudos e/ou ingressar na francisação)… (estando em cidades maiores, a probabilidade de espera aumenta… além disso, aqui o ritmo é outro… quem vem de São Paulo (por exemplo e como eu), onde tudo tem que ser “para ontem”, pode estranhar um pouco, mas a gente se acostuma.)
    – As estatísticas de imigração dizem que eu conseguiria um emprego na área em três meses… (por isso se chama “estastística”, baseada em uma compilação de dados… quem pensa assim, é primordial que reveja seus conceitos.)
    – O francês daqui é horrível, fui considerado francófono na entrevista, pelo meu professor, pelo meu pai, pelo Sarkozy, pelo meu cachorro etc, e não entendo nada aqui… (realmente leva-se tempo para se “acostumar o ouvido”, mas o que me surpreende é como com tanta informação disponível e tanta discussão à respeito, ainda chega gente aqui que pensa dessa forma… e para mim, horrível é quem não fala direito nem o português criticar e querem sobrepujar os quebequenses… 8O )
    – Eu odeio francês, por isso estudei o suficiente apenas para ser aceito… mas viverei somente em inglês… (aqui em Montréal, isso é possível… fora desta região, acredito que não… tenho amigos que estão aqui há oito anos e sempre viveram em ambientes anglófonos… mas será que um “anglófono” não teria melhores chances fora de Québec?! Vai de cada um…)
    – É muito frio… (ohhh… sem comentários… hahaha… isso até eu reclamo! :lol: )
    – Não consigo ter o mesmo padrão de vida que tinha no Brasil… (de novo aquela comparação equivocada de sempre… largue os “rabixos” do Brasil e viva aqui…)
    – Manicure, empregada doméstica, cabelereiro são caros… (eu chamaria de preços justos para profissionais qualificados, mas depende muito de onde se requer estes serviços… há sempre preços e preços, vale a pena pesquisar antes de reclamar aos quatros ventos…)
    – O Aluguel é caro… (faça-me o favor, pesquise antes de vir ou de assinar seu contrato!)
    – De maneira geral, me decepcionei… segui tudo o que é discutido, me programei, estudei, pesquisei, e mesmo assim estou decepcionado… (é um risco pelo qual todos estão sujeitos… mas aí vem um paradoxo: se você ficar, e após certo tempo, reavaliar sua situação e esta valer a pena, será um tempo bem investido… mas se mesmo após este tempo, você continuar desiludido, pode ser tempo perdido… não perca mais tempo e tome outro rumo… por isso, eu nunca descartei a possibilidade de regressar ao Brasil)

    Isso são comentários que tenho ouvido de alguns amigos e conhecidos aqui… não devem ser tomados como verdade absoluta visto que cada um tem seu ponto de vista… mas servem para refletirmos um pouquinho mais…

    Abraços

    em resposta a: O que está acontecendo com os entrevistados pelo Sr. Eddie? #32469
    Erasmo
    Participante

    Olá Mariangela,

    Com relação à mensagem apagada, não há problema de espaço ou coisa parecida, mas o intuito de manter certa organização no fórum e evitar conteúdo repetitivo. Sugiro que você evite repetir as mesmas mensagens em diferentes tópicos, pois desta forma não colabora com tal organização (verifique as regras do fórum). Se você desejar postar sua mensagem em determinado tópico, sugiro que verifique se sua mensagem condiz com o mesmo, e não abra outro tópico com a mesma mensagem, evitando assim a redundância no fórum. De qualquer forma, sinta-se à vontade para repostar sua mensagem no outro tópico e podemos verificar a opinião dos outros moderadores 8)

    Em relação a este tópico, você está corretíssima… aliás, EU fiz todo esse processo, acompanho o tema imigração desde abril/2005 e sou membro desta comunidade desde outubro/2005… passei por todas as etapas que estão passando nossos amigos, assim como todas as expectativas e tensões… sei muito bem e creio que todos aqui também o duro que damos por um “lugar ao sol” de Québec… estou em Montréal desde 13/04/2007 (alguns dias antes de seu cadastro aqui :wink: ) e por isso, creio que tenho um pouquinho de experiência (PESSOAL) no assunto.

    Mas você esqueceu de considerar o mais importante: todo esse processo de imigração é baseado em uma SELEÇÃO… significa, ao meu ver, que quem se enquadra aos olhos do sistema, é selecionado, senão  :cry:

    Eu fui professor de química por vários anos e usei o exemplo da escola que “empurra alunos” , aprovando-os sem os mínimos requisitos necessários, e que se tornam os mesmos que não sabem fazer uma simples regra-de-três, ou redigir um pequeno texto, e que serão engolidos pelos verdadeiros qualificados neste mundo cão… e aqui, pelo menos em minha experiência, funciona assim também… o Governo não vai mais empurrar quem não tenha o mínimo de requisitos necessários para se estabelecer. Ou atinge parte destes requisitos antes de chegar aqui, ou  :(

    Infelizmente, quando decisões são tomadas a partir de ações humanas, como no caso das entrevistas onde o avaliador decide nosso futuro, são gerados problemas como estes de nossos colegas em suas entrevistas… torna-se algo subjetivo! Por isso concordo que enviar uma carta seria uma maneira de se obter algum parâmetro mais objetivo por parte da Imigração… já melhorou muito quando eles passaram a adotar e divulgar o sistema por pontos, mas como esses pontos são atribuídos por uma pessoa, em uma entrevista, voltamos à questão da subjetividade. Alguns podem até pensar: “ele não foi com a minha cara…” :lol:

    De qualquer modo, respeito sua opinião, peço desculpas pelo exemplo que usei (embora, ao meu ver, encaixa-se perfeitamente ao assunto 8O ) e deixo somente uma dica a você e a todos: não esperem polidez aqui… e pensem na imigração como uma Seleção. É assim que o Governo os encara: candidatos que podem ser selecionados ou não… “passou, passou… não passou – o próximo, por favor…”

    Não quero desmotivar ninguém… pelo contrário, torço para que todos alcancem o sucesso que eu tenho alcançado… 8)

    Como nossa amiga Mariangela, sejam exigentes em seu direito, mas encarem esta Seleção de maneira sensata… e muitos que não são reprovados na entrevista, podem ser reprovados no dia-a-dia aqui, o que é bem pior.

    Abraços e sucesso a todos nós!

    em resposta a: O que está acontecendo com os entrevistados pelo Sr. Eddie? #32464
    Erasmo
    Participante

    @mariangela”;p=”26923 wrote:

    … há vários pontos em comum: a dicção do entrevistador, o timbre de sua voz parece ser baixo, o mal humor, a impaciência, a desorganização  e até mesmo a falta de polidez. Diferente dos últimos entrevistadores, que se apresentam, explicam quais os procedimentos a serem adotados esse me parece muito “seco “. Acredito que a revolta dos entrevistados não é o fato de ter sido reprovado pelo nível do frances, o que seria normal, e sim a não compreensão do frances do Sr. Eddie, o que agrava mais ainda se somado ao nervosismo natural e a ansiedade …

    Olá Mariangela,

    Primeiramente, como você decidiu abrir um novo tópico, apaguei a mesma mensagem no outro tópico… assim, podemos centralizar o assunto aqui. Também apaguei algumas mensagens idênticas que estavam no tópico “Relatos entrevistas Recife 2008“.

    Eu respeito perfeitamente seu ponto de vista… mas apenas ponderemos… a entrevista para a obtenção do CSQ é bem mais “light” que uma entrevista de emprego aqui, por exemplo.
    Não esperem polidez, paciência, boa dicção, bom humor, etc, no dia-a-dia aqui… por experiência própria, digo-lhes que na maior parte do tempo, podemos deparar com pessoas com o mesmo estilo de Sr. Alcide ou piores… não é regra, mas a probabilidade é enorme.
    Pensar que ele deveria demonstrar o contrário, na minha opinião, seria como aceitar algumas escolas que “passam a mão” na cabeça dos alunos ao invés de realmente educá-los, quando o mundo está pronto para devorá-los… mas cada um é cada um.
    No meu ponto de vista, é melhor encarar essa nova realidade das entrevistas como algo mais próximo do que vos aguarda (futuros imigrantes) aqui… a carta tem seu valor, isto eu concordo, mas aquela situação de “bem-vindos e obrigado pelo interesse em Québec” deve ter passado, creio eu…

    Só para vermos como as coisas mudaram drasticamente, vejam o relato de uma entrevista feita em 2005:

    :: Eu consegui o CSQ!!!! ::

    E como foi a minha entrevista (2006):

    :: Nossa entrevista e o CSQ nas mãos!!! ::

    Como disse em outro tópico, eles apertaram a Seleção, estão mais rígidos, mesmo que isso prejudique a cota de imigrantes estabelecida pelo governo.

    No mais, exerçam seus direitos sim, e talvez um modelo de Carta Individual, como nossa amiga Mariangela mencionou, tenha um peso maior.

    Abraços, sorte, paciência e muita reflexão a todos!

    em resposta a: O lado B do Québec – Quebrando o sonho do paraíso…. #32449
    Erasmo
    Participante

    Bem Luciana,

    Não sou muito a favor das estatísticas, afinal elas são apenas un indício de como andam as coisas e não regem definitivamente nossas vidas, mas seguem alguns dados:

    :: Comparaison des taux de criminalité des régions urbaines et rurales ::

    Se levarmos em conta a porcentagem, morar em pequenas cidades não é tão tranquilo quanto se pensa… cada caso é cada caso… eu, por exemplo, nunca fui assaltado, nem no Brasil nem aqui (espero que continue assim 8) ).

    E mais umas para o tal Lado B:

    :: Vols de pneus d’hiver durant la nuit de mercredi ::

    :: Vol de cuivre chez Hydro-Québec ::

    E pensar que, em São Paulo, existem casos de roubo de cobre (também), portas de trens nos pátios da CPTM (aço), e até mesmo placas de sinalização (alumínio)… só que no Brasil, as oportunidades são restritas, o que não justifica mas muitos usam como desculpa… por isso não se deve comparar Brasil/Canadá(Québec).

    Aqui também existem os espertões… abraços!

    em resposta a: O lado B do Québec – Quebrando o sonho do paraíso…. #32439
    Erasmo
    Participante

    Eu acredito piamente que, melhor que o “ouvi falar” ou “li em algum lugar” é chegar aqui e vivenciar…

    Vivenciar vais mais além de viver, presenciar ou participar… é fazer parte integrante, seja de uma nova vida, situação, momento.

    Como já falei (escrevi) várias vezes, o pior problema durante o processo e o períodos pré-imigração é a expectativa… se não filtrarmos bem a enxurrada de dados e informação que existem, entramos “em parafuso”. E fica muito difícil para quem está aqui e que se preocupa com os colegas que estão no processo ou prestes a vir, escrever sobre problemas e coisas indesejáveis que aqui ocorrem, ou mesmo as coisas boas… se por um lado isso serve como alerta ou informação complementar, pode gerar polêmica, como disse nosso amigo Carlos… afinal, existem sempre “Les plus royalistes que le Roi”, pessoas que nunca estiveram aqui, mas que insistem em contestar a posição de quem o vivencia…
    É complicado… por isso digo que vale mais a pena, ao invés de perguntar “como é aí?”, perguntar “o você, particularmente, acha?”, ou ainda “qual sua opinião a respeito?”… a minha verdade será sempre diferente das demais…
    Mas, para não fugir do tópico:

    Trabalho numa região extritamente industrial em Montréal… após mais de um ano de emprego, percebo que existem muitas empresas com as chamadas “panelinhas”… isso é fácil de perceber só de entrar no ônibus… há empresas, de porte considerável inclusive, que se tornaram (ou já nasceram) verdadeiros guetos… umas só com chineses, outras com mexicanos, outras com Haitianos e por aí vai… a empresa responsável pela limpeza onde trabalho só tem funcionários espanofonos. Para mim, o problema é a total falta de integração pela qual essas pessoas passam e promovem… sim, porque o cara está aqui há anos, não fala francês e até o ridiculariza, mas acima de tudo tem um inglês sofrível… e é o primeiro a reclamar de tudo!
    Citei essas nacionalidades apenas como exemplos, não desejando de forma alguma generalizar (toda generalização é burra!), e se pensar bem não me incomoda tanto… mas se levarmos em conta toda a propaganda da sociedade igualitária, e todas as exigências (em especial o conhecimento do francês) na seleção, il y a quelque chose que ne marche pas!

    Mais uma: vocês sabiam que houve alguns brasileiros que tiveram suas casas assaltadas, aqui em Montréal… eu sei porque conheço dois casais que passaram por este problema… um, inclusive, estava em viagem ao Brasil e quando voltou, surpresa! A casa estava “depenada”… e o incrível, ninguém viu alguém saindo com TV, Microsystem etc…etc…etc…
    Outro conhecido nosso foi perseguido na saída de uma estação de metrô por alguns moleques que, com certeza, queriam roubar-lhe o iPod para trocar por drogas. Quer dizer, o cara foge disso no Brasil, mas toma na cabeça aqui… c’est la vie…

    Por último (ao menos por enquanto), vocês souberam sobre o motim em Montréal-Nord? Como estou afastado da comunidade nestes últimos tempos, pode ser que já tenha sido discutido (procurei e não encontrei)… de qualquer forma:

    :: ÉMEUTE À MONTRÉAL-NORD ::

    :: Après les émeutes, les arrestations ::

    Não entrarei em detalhes deste evento (mais detalhes no Google :lol: ), mas isso ocorreu pertinho de casa… algo que eu nunca vi em Sampa… mas felizmente, a polícia já prendeu mais de 80 pessoas envolvidas 8)

    Por hoje é só, pe-pessoal… :lol:

    Abraços!

    em resposta a: O lado B do Québec – Quebrando o sonho do paraíso…. #32411
    Erasmo
    Participante

    Bem,

    Eu começo pedindo encarecidamente que, se há alguém que – ainda – vê o Québec, e o Canadá de modo geral, como paraíso, por favor não venha! Tenho observado muita gente reclamando e, como já disse em outro tópico, de malas prontas para voltar… infelizmente, esse lado do assunto não é tão divulgado.

    Mais uma vez (espero que seja a última) insisto em dizer que comparar Canadá (ou Québec) x Brasil é um pensamento errôneo e incoerente… quem vem com esse pensamento sofre… e chora! E ainda chama os blogueiros de mentirosos, reclama de tudo e se arrepende. E ainda, cada um é cada um. Eu já precisei do sistema de saúde e tive um atendimento razoável… mas deixemos esse tópico para lá :?

    Classificar um “Lado B do Québec” é cair novamente numa comparação com o Brasil se não o considerarmos nossa realidade – o que é bom para nós mesmos… o que eu classificar como lado B, será com certeza discordado pois muitos. E pode também gerar futuros comentários do tipo: “Ah, fulano disse isso, mas não é verdade… nossa, um exagero… ele disse que é bom, mas é péssimo…”

    Então, antes de procurar o tal lado B, temos que estabelecer o que procuramos e ter cuidado com as expectatvas geradas por tais informações…

    De qualquer forma, vai um exemplo:

    Chauffeur de bus à 100 000$

    Segundo a reportagem, embora a STM (Tranporte de Montréal) possua um déficit, que eles querem usar para justificar aumentos em tarifas, corre por fora um verdadeiro esquema onde os motoristas chegam a ganhar 100.000 $ com horas extras…

    Para mim, isso é um absurdo, mesmo porque são nossos impostos e tarifas que pagamos a fonte desses salários… em contrapartida, o transporte (para mim) funciona… então: isso é um lado B ou não?

    Cada um julga o que lhe incomoda, isso o que eu quero enfatizar… e cuidado, como eu disse anteriormente: informação sem fonte segura, gera desinformação (ou o tal disse que disse).

    Acho que para começar, está de bom tamanho…

    Abraços

    em resposta a: Contra a Carta de protesto ao bureau sobre o Sr. Eddie Alcid #32397
    Erasmo
    Participante

    Olá Yuri e demais,
    Eu acho que tenho a resposta para uma parte de suas últimas questões: chama-se “livre arbítrio”, capacidade que nos difere dos animais, no que se refere  a decisão, compreensão e pode de escolha… não agimos por instinto (pelo menos eu não… :lol: ).
    Cabe a nós, na minha opinião, filtrar tudo o que lemos em fóruns e comunidades (mesmo aqui)… além disso, tudo tem uma causa e um efeito…
    Particularmente, toda vez que escrevo aqui, penso que pode haver alguém que não concorde, não entenda, não aceite e até queira insultar-me… mas é um risco que todos nós corremos… e não espero nenhum agradecimento… eu é que agradeço à atenção de quem ainda lê o que escrevo :lol:
    O Québec está longe de ser justo, embora haja diferenças gritantes em relação ao “gigante deitado eternamente em berço esplêndido” e eu até poderia enumerar uma série de outras artimanhas bem mais graves que a que você citou, mas que não são divulgadas na grande mídia… acredite: há coisas que só vemos in situ… você verá quando estiver aqui.
    Mesmo assim, como você mesmo citou e concordo plenamente, estão (eu, não mais… 8) ) diante de um Processo de Seleção, seja justo ou não… e mesmo as más experiências pelas quais passaram nossos colegas, servem de experiência a todos nós, não só no que diz respeito ao processo e ao momento atual, mas acima de tudo em melhorar nossa capacidade de discernimento: “o que eu posso considerar do que disse tal pessoa, ou do que li em tal comunidade…”

    Muita gente se baseia em relatos alheios e pensa: ai, estou perdido… e aí está um grande erro… cada um tem sua realidade!
    Eu posso lhe dizer aqui que tenho um francês digno de Molière e um inglês Shakespeariano e, ainda assim, fui reprovado na entrevista e todo mundo vai dizer: minha nossa, como pôde acontecer… etc…etc…etc…
    Mas minha realidade pode ser outra… quem saberá a verdade? Só o velho Senhor de Barba… talvez seja a tal coragem diante do computador a qual você se refere… :wink:
    Relatos de entrevistas sempre têm (em minha opinião) um grande problema: gerar expectativa em quem já se encontra bastante ansioso… nessa fase do processo, tudo o lemos, ouvimos e/ou compartilhamos tem um peso enorme… e é aí que vem a primeira grande superação do futuro imigrante: canalizar o que realmente vai lhe ser útil e tentar focalizar-se em seu perfil e não no perfil que os outros dizem ter (porque se é verdade ou não, jamais saberemos).
    Contudo, acho válido mesmo assim, os relatos, pois a troca de expêriencias é intensa… mas insisto que, devemos adotar certas medidas ou nos preparar baseados em nós mesmos… sua entrevista foi única, assim como a minha também o foi… senão não teríamos comentários do tipo: ah, isso que ele perguntou ou fez na sua entrevista, não fez na minha, e por aí vai…
    Atenção, não chamei ninguém de mentiroso… simplesmente, e é verdade, cada um expõe-se da maneira que lhe convém… e cabe a cada um de nós decidir se aquele que foi exposto nos serve ou, de maneira bem repetitiva, nós convém também…

    Somente um parêntese… meu entrevistador, considerado um carrasco por muitos, e justo por outros (me reservo no direito de não me pronunciar…hahahah) terminou minha entrevista dizendo que seu eu não me preparasse bem, eu iria lava pratos ou limpar chão de fábrica e que iria me arrepender mais tarde de ter saído do Brasil… embora tenha soado para muitos de forma pejorativa e humilhante, aquele Sr.  :) tinha razão, e eu segui seu conselho… e estou vencendo!

    Conversei com um ex-aluno da École-Québec de São Paulo e parece que a diretora da escola (uma quebequense) também não concorda com as práticas do novo avaliador, o que pode reforçar a tese de que há algo (no mínimo) estranho ou algum exagero. Além disso, pelo fato do escritório ser em SP e não mais em Buenos Aires, pode ser que uma reclamação formal tenha uma ênfase maior.

    Futuros imigrantes e demais amigos, prosperidade a todos!

    em resposta a: tempo limite para embarque #32396
    Erasmo
    Participante

    Agora, começa a imigração de verdade!

    Boa sorte e prosperidade sempre!

    em resposta a: Contra a Carta de protesto ao bureau sobre o Sr. Eddie Alcid #32375
    Erasmo
    Participante

    Olá amigos!

    Eu respeito todos os pontos de vista… porque estou em cima do muro?! Non, absolument…

    Tenho certeza de que esta carta, assim como foi a idéia de mandarem uma carta (à Buenos Aires, na época), reclamando do M. Dominic Cousineau, será um boa experiência… para que todos percebem que no Québec – Canadá, não há meio termo… ou é ou não é. Se este senhor, como alguns mencionaram, se encontra nesta função, é porque foi considerado apto… ponto. Se ele, considerado apto para avaliar, está avaliando é “reprovando”, é porque, de acordo com suas aptidões, ele o julga correto… ponto. Isso não sou eu que imponho… é assim… e ponto. Da mesma maneira que, se você não tiver $ “trocado” para o ônibus, não embarca… ponto. Ou se o ônibus avançar na frente do seu carro e você bater… a culpa é sua… ponto.
    Acredito que todos tem seu direito de reclamar, ou no mínimo obter alguma explicação à respeito de sua “reprovação”… afinal, todos nós lutamos por um “lugar ao Sol” (ou ao gelo :lol: )… mas aqui, as coisas são mais mecânicas… ponto.

    Na MINHA opinião, seria necessário uma auto-avaliação… onde foi que eu pequei? Será que realmente conseguimos isso?! Difícil, não?! Como dizia ao meus ex-alunos: “Eu SOU aprovado ou o professor ME reprova… eu tiro dez ou o professor me dá zero…”

    Outra nova… conversando com um amigo Marroquino, comentei sobre essa situação nas entrevistas… como um país (província… olha o Paladino) pode se dar ao luxo de reprovar futuros imigrantes diante da necessidade de mão-de-obra etc… e segundo ele, pode ser o indício de algo que já aconteceu com o pessoal do Magreb (Marrocos, Argélia, Tunísia) onde no passado, assim como no Brasil, existia muito incentivo e propaganda para se imigrar. Após algum tempo, o governo de Québec percebeu que tamanha euforia poderia prejudicar o processo de seleção-imigração-adaptação-integração que resolveu frear o oba-oba, aumentando o tempo de processo, exigindo mais documentos, mais experiência, mais proficiência (e não apenas conhecimento básico) no francês, mais entrevistas (mesmo porque muitos não a realizavam pois tinham formação em escolas da França, ou mesmo em seu país de origem) e mais dinheiro ao chegar.
    Como resultado, processos que podem levar até cinco anos e ter, ainda mais, uma resposta negativa no final.
    Infelizmente não tenho nenhuma fonte sobre esta tal mudança (informação sem fonte segura gera desinformação!) mas fica o relato de meu amigo…
    Creio que depende de todos nós evitar que essa freada chegue ao Brasil… eu, particularmente, não acredito nisso pelo menos para os próximos anos… mas vale a pena avaliar se estamos realmente prontos para imigrar… lembrem-se: quem anda na cabeça dos outros é o piolho…

    Abraços e boa sorte a todos em sua decisões!

    em resposta a: Projeto de imigração a ser apresentado na entrevista #32264
    Erasmo
    Participante

    Pois eu insisto que, apesar de não condizer com a realidade atual, é essencial uma visão a longo prazo…

    O preparo para a entrevista é crucial… mas o preparo para imigrar é primordial, e deve superar todos os outros parâmetros. Acreditem, tem gente reclamando muito, e alguns já estão de retorno. Não é o entrevistador que deve se importar com nossas pesquisas… somos nós! Pensar o contrário é persistir no mesmo erro que já comentei.
    Muita gente pensa: “vou me preparar para a entrevista, depois me preparo para o restante…” está errado! Imigrar é um todo! E tem gente que (ainda) não pensa assim… e quando chegar aqui, vai ficar reclamando e dizendo que foi iludido ou ainda que esse pessoal dos blogs (como eu, blogueiro) e comunidades fica aumentando e alimentando falsos ideais…

    Outro ponto crucial é claro, o francês… quando comecei meu projeto, a primeira coisa que procurei foi a lista de documentos para a obtenção do CSQ. Como não sabia nada em francês, comecei a pedir a várias pessoas uma tradução da lista (português e/ou inglês). Consegui com um amigo e junto veio o seguinte conselho: “se você não consegue compreender uma lista de documentos em francês, significa que não é o momento certo para iniciar o processo…”

    E se considerarmos, a grande dificuldade de muitos tem sido compreender o francês durante a entrevista… o que super natural, dada a pressão e ansiedade.

    Mas vocês já pararam para observar a escrita de muitos aqui… em português?! Não sou autoridade no assunto e cometo meus sérios erros também… mas se não escrevemos ou nos comunicamos bem na língua mãe, como fazê-lo em uma nova língua que é, em muitos casos (como foi meu) totalmente desconhecida???

    Isto também faz parte do preparo… aqui, não podemos pensar coisas do tipo “está ruim, mas está bom…”

    E posso lhes garantir que isto está causando dificuldades para muitos aqui (não tenho autorização para citar os nomes e mesmo que tivesse não o faria…).

    Por fim, insisto novamente… querem mudar de vida, pensem a longo prazo e não sejam imediatistas. Eu achei que havia me preparado bem, e hoje vejo que podia ter feito mais (um sentimento que sempre teremos, lógico).

    E apenas para comentar mas acredito que todos estão mais atualizados que eu, o Governo de Québec acabou de promulgar um novo contrato para os futuros imigrantes:

    :: Un “contrat” pour les immigrants ::

    Como sempre, essa é minha visão (extritamente pessoal) e respeito outras opiniões contrárias… mas, quando vocês escreverem um texto aqui, ou em qualquer outro lugar, sobre qualquer assunto, pense como seria em outro idioma, ou como seria aceito por pessoas de cultura e jeito de pensar totalmente diferente dos nossos…

    Parece que eu fugi do tópico, amigos e moderadores, mas é assim (segundo meu pensamento) que os entrevistadores estão pensando e agindo… o Governo percebeu o quanto fica caro e demorado a integração de quem não tem bom preparo e um bom francês… e isto começou há muito tempo, quando M. Cousineau (meu entrevistador) reprovou muita gente, ou deixou-os em “recuperação”, exigindo mais horas de français… então, pode ser que eu ainda não esteja tão fora da realidade atual…

    No mais, sorte, bom preparo e sucesso a todos…

    Abraços!

    em resposta a: tempo limite para embarque #32250
    Erasmo
    Participante

    Olá Milena,

    Que eu saiba, o prazo para entrada no Canadá é de um ano a partir de seus exames médicos…

    No entanto, seria melhor entrar em contato com o Consulado e consegui uma posição oficial deles.

    Abraços!

    em resposta a: Atenção:Turma fui barrado no baile “Entrevista” #32249
    Erasmo
    Participante

    Olá Farias,

    Seria interessante saber o porquê de sua “reprovação” para além de poder contestar, saber quais são os pontos que realmente devem ser aprimorados… encare como algo a evoluir!

    No mais, boa sorte!

    em resposta a: Projeto de imigração a ser apresentado na entrevista #32248
    Erasmo
    Participante

    Olá a todos!

    Há pouco mais de 2 anos, quando fiz minha :: entrevista ::, eu citei em meu relato:

    “Ele (o entrevistador – M. Dominic Cousineau) … continuou recomendando que planejássemos muito bem nossa mudança, as possibilidades de trabalho e estudo, moradia. Nos disse também, que eles conhecem perfeitamente as artimanhas dos brasileiros, como lista de questões, cópias de ofertas de trabalho, folders e outros papéis para causar boa impressão na entrevista e, que o Québec quer pessoas não apenas qualificadas mas principalmente preparadas. E o mais importante : NÃO PREPARADAS PARA UMA ENTREVISTA, MAS PREPARADAS PARA IMIGRAR!…”

    E hoje, acompanhando a saga de quem se encontra no duro caminho da entrevista, vejo que muitos ainda persistem no mesmo erro… não se preparem para a entrevista, preparem-se para imigrar! Isto, eles já estão “carecas” de saber. O candidato vai super bem na entrevista, consegue um ótimo conceito, e chega aqui” CHORA…

    Eu, particularmente, concordo com esse tal “Projeto de Imigração” (digo tal, não de maneira pejorativa… mas, como na minha época não estávamos tão evoluídos, foi mais na “raça” mesmo… :lol: ). Contudo, preparem-o como estopim para a vida aqui, não visando a entrevista. Quando mostrei meus papéis (algumas vagas de emprego, dados da profissão, mas nada de Projeto) ao M. Cousineau, ele simplesmente jogou de lado e disse-me: “Au lieu de lire tous ces documents, je prefère vous écouter…”

    E acreditem, alguns termos profissionais (em francês) que encontrei durante o período pré-entrevista, foram bastante úteis quando fiz minhas entrevistas de EMPREGO aqui! Então, tudo o que servir como preparação vos será útil, mesmo que não sejam, à princípio, para o entrevistador. Porém, soube de muita gente que recebeu muitos elogios e pontos pelo projeto… cada entrevistador é cada entrevistador.

    Se por acaso, o entrevistador não der a mínima para seu projeto, pense que com esta preparação, você já ganhou tempo para quando estiver aqui…

    Não preciso dizer-lhes que, uma vez aqui, todos verão que a entrevista (apesar de ser decisiva, claro) é apenas uma pequena parte desta empreitada.

    Abraços a todos!

    em resposta a: Reportagem Canadá – Globo – Bom Dia Brasil 22/09/08 #31664
    Erasmo
    Participante

    Olá Jean (e todos, claro),

    Realmente o preparo emocional é primordial… afinal, somos brasileiros, o povo mais sentimental de todos…

    Mas, pensemos assim:
    Fizemos várias pesquisas (casa, emprego, saúde, escola, filhos, enfim o guia essencial de sobrevivência);
    Chegamos aqui – que legal, tudo novidade para os que não conheciam antes (como eu) e uma comprovação aos que já conheciam;
    Estabelecemos nossa vida – alugamos imóvel, os filhos estão na garderie, école, etc, participamos de projetos de integração, clubes de emprego, palestras e tudo mais;
    Encontramos brasileiros que já estão (teoricamente) bem estabelecidos, com emprego bom e na área, até com a casa comprada – digo teoricamente porque o :meu bem estabelecido” é certamente diferente dos demais;
    Vamos mais além: começamos a trabalhar, seja na área, como eu, ou um outro emprego qualquer (pensamos: tudo bem, é só para começar…);

    Todavia, e se depois de tudo esse “estágio”, que pode perdurar anos, olharmos para as mãos e dissermos: “Não era isso que eu esperava!” ?

    Acreditem, tem muita gente nessa situação! EU conheço pessoas que se empenharam muito mais que eu, e no entanto, viram que não era o esperado. Alguns ainda me disseram: “Ah, eu me preparei pois sabia que seria difícil, mas não que seria TÃO difícil!”

    E não são apenas os récem-chegados… conversei com um senhor que está aqui há anos, mas esse faz parte dos conformados… melhor estar aqui, mesmo insatisfeito que encarar o Brasil…

    A solução para uma situação destas? No MEU PONTO DE VISTA ter a mesma coragem que tivemos para imigrar e encarar a verdade! O que é muito difícil… espero que, se algum dia isso bater à minha porta, que eu tenha a mesma coragem que tive ao assinar aquele papel em Toronto.

    Portanto, moderação e ponderação… muito mais do que saber o que nos esperava aqui, saibamos o que nós esperamos daqui!

    Abraços

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