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Doug Ramsey
ParticipanteSe você faz o landing no Canadá e sai do país antes de receber o PR card, para voltar você vai precisar de um travel document. Ele pode ser solicitado nos consulados ou na embaixada do Canadá. Mais informações no link abaixo.
http://www.cic.gc.ca/english/information/applications/travel.asp
A outra opção é pedir para algum amigo no Canadá te enviar o PR card.
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Doug Ramsey
ParticipantePelo que vejo, não há muito padrão no envio do e-mail de confirmação. Eu, por exemplo, enviei os documentos da etapa federal em 19/04/2013, e em 18/06/2013 recebi o e-mail de confirmação. Mas há pessoas que nunca receberam nada e só souberam o número do processo ligando para o consulado.
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Doug Ramsey
ParticipanteMuito obrigado pela resposta, já me ajudou a tirar uma das dúvidas. Pelo seu relato, é pelo menos possível que levem em consideração as notas da minha graduação anterior, o que eu acho que pode ser bem positivo.
Não conhecia o site para brasileiros da Universidade de Montreal. Valeu a dica, estou lendo as informações e cruzando-as com outras para tentar formar um panorama mais completo.
Valeu pelo relato! Uma das coisas que vou ter de descobrir é justamente que tipo de cartas seriam aceitas, já que estou afastado da faculdade há, errr, algum tempo (11 anos) e seria bem difícil conseguir alguma coisa de professores. Eu pretendo levar cartas de algumas pessoas com quem trabalhei, mas não sei ainda se isso supriria os requisitos.
Em relação à idade, não é nem tanto a questão de estar ou me achar velho. Eu curto estudar e não me vejo muito tempo sem fazer algum tipo de curso, acadêmico ou não, e acho que isso pode ser pra vida toda. A minha dúvida maior é em relação à aceitação das universidades em relação a alunos mais velhos, a como o mercado vê essas pessoas mais velhas fazendo uma nova graduação (até agora, encontrei só informações positivas, mas vai saber) e, também, o momento de vida. Eu não tenho problema em levar vida de estudante (=morar numa kit e comer miojo), mas, de qualquer forma, não tenho mais 20 anos, não tenho meus pais pra me bancar ou outras facilidades que o pessoal mais novo às vezes tem. A preocupação reside mais em conciliar estudos com pagar as contas. Mas obrigado mesmo, saber que você conhece pessoas que estão fazendo a primeira ou segunda graduação com mais de 30 anos já é um bom indício.
De qualquer maneira, ainda estou tentando me informar melhor pra tentar direcionar as questões na hora de escrever para a McGill e outras. A ajuda de vocês está sendo muito grande pra isso.
Abraços!
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Doug Ramsey
ParticipanteBruno,
infelizmente faz um boooooooooooooooooom tempo que eu olhei esses blogs, e foi basicamente por causa desse meu amigo. Não faço ideia de quais eram os blogs, mas realmente eram poucos. Se você quiser mudar o foco e estudar TI, aí vai ter um zilhão de blogs e novos amigos esperando por você hehehe.
Eu tenho tentado contato com esse amigo, mas acho que ele está de férias. Muito provavelmente ele está um tanto afastado do processo, primeiro porque, se não me engano, ele termina o curso só no meio do ano. Segundo porque ele não tem ainda os testes de proficiência, o que vai demandar mais tempo ainda. Como te falei antes, nem sei se ele ainda tem interesse no processo, mas, quando eu conseguir falar com ele, vou tentar saber isso. Daí posso te passar o contato dele ou de algum blog que ele porventura esteja acompanhando.
Aliás, falando em blog, eu achei esse aqui: http://pousandonocanada.blogspot.com.br/
Não sei se serve de alguma coisa, mas tente entrar em contato com o autor.Ah, só pra não haver confusão.. a escola que eu citei (sem fazer jabá, tá, não faço ideia de como são os cursos) é a EWM, não EWA. Sei lá, vai que tem uma EWA, isso pode dar confusão.
Bonne chance!
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Doug Ramsey
ParticipanteLeandra,
falando apenas do que eu sei, cursos em andamento não são levados em conta na obtenção de pontos. Apenas cursos já concluídos com diploma/registro reconhecido.
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Doug Ramsey
ParticipanteLeandra,
o governo não dá ajuda de custo para quem não pode se manter. Na verdade, um dos requisitos do processo é você ter fundos para se manter lá. Você assina uma declaração na qual se compromete a ter o dinheiro no momento de imigrar. Acho que o único tipo de ajuda é quando você faz francisação, quando o governo te dá uma quantia mínima, mas que, por si só, não deixa ninguém no bem-bom.
O plano B (e o C, D, E…) tem de ser algo com o que você possa trabalhar quando chegar lá. Não sou da sua área, então talvez outros colegas possam te esclarecer melhor, mas tudo relacionado a enfermagem que precise de um treinamento específico/diploma estará condicionado à sua participação na ordem dos enfermeiros. Então, em princípio, teria de ser algo que você é capacitada a fazer ou que estaria disposta a fazer enquanto espera o processo de equivalência de estudos e o registro na ordem.
Sugiro que você participe de uma das palestras sobre imigração para o Québec. Há palestras virtuais voltadas SÓ a enfermeiros, de tanto que esse é um mundo à parte (e um tanto complicado para um estrangeiro). Você pode se informar sobre o processo como um todo e o que está sendo exigido, além de poder fazer perguntas. Há uma palestra no próximo dia 02/05. Veja no site abaixo
http://www.immigration-quebec.gouv.qc.ca/pt/biq/mexico/palestras/index.php
Bonne chance!
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Doug Ramsey
ParticipanteTá abafado, já olhei até pro outro lado hehehe. Bom, acho que, como você se candidatou ao mestrado, realmente eles olham só as notas da graduação. O lance do “mature students”, até onde consegui entender, seria pra graduação apenas. Mas é bom saber que, pro mestrado, eles pegam suas notas da graduação, mesmo se já faz, digamos, um tempo hehehe.
Quanto ao mestrado, eu penso nisso também, e provavelmente é a opção mais realista. Mas eu gostaria de verdade de fazer uma outra graduação na área de letras (eu babo toda vez que vejo a grade de literatura inglesa da McGill), então quero ir sondando pra ver o que é possível ou não. Eu vou dar uma olhada na Universidade de Laval também, obrigado pela indicação!
@Amélie
Obrigado pela dica, esse guia é ótimo e tem diversas informações que ajudam a ter uma visão de como funciona o sistema de ensino deles. Eu li um pedaço da versão anterior. Vou pegar a desse ano também.
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Doug Ramsey
Participante@daniel.p wrote:
Eu acabei de ser aceito no mestrado na Concordia e achei o processo demorado, um pouco complicado, mas no geral possível de fazer e ser aceito.
Eu tentei a McGill e a Concordia e achei a Concordia mais enrolada pra dizer se minha média ponderada era o suficiente ou nao. Na McGill eu conversei diretamente com o responsável da pós de Departamento que queria estudar e ele me respondeu em uma semana que o meu GPA era o suficiente. Alias, a McGill tem uma documento em que explica como é feita a consideracao da média ponderada por país, com um documento específico pro Brasil. Se eu bem me lembro de cabeça entre 7 e 10 era considerado entre 3 e 4 pra McGill, o no Departamento de Geografia eles pedem no mínimo um GPA de 3.2.
Valeu pela resposta, daniel! Mas, embora eu esteja procurando mesmo informações sobre uma nova graduação, ainda assim gostaria de te perguntar: você terminou a graduação há menos de 5 anos?
@daniel.p wrote:
Por outro lado a McGill me pediu somente duas cartas de recomendaçao, enquanto a Concordia me pediu tres.
E as cartas, você conseguiu todas com ex-professores?
@daniel.p wrote:
Moral da história: sim, vai ser complicado, vai dar dor de cabeça, mas sempre dá neh. Seja aqui, no Brasil ou em Marte =)
É, a minha dúvida é se o que eu pretendo dá na minha situação hehehe (nova graduação em vez de mestrado, mais de 30 anos de idade, último diploma obtido há mais de 10 anos…). Eu não descarto a ideia de um mestrado e até de PhD, mas quero analisar a situação direito, o que não dá pra fazer, o que dá e como dá. Fora as outras variáveis (custo, emprego, bolsa, salário, etc, etc, etc).
Enfim, muito obrigado e, se tiver mais alguma informação, será mais que bem-vinda!
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Doug Ramsey
Participante@Carlos_Santos wrote:
tenho um contato com uma colega que foi aceita para estudos e mesmo nao sendo RP.
Se quiser o contato é so falar… acho que ela comeca agora na proxima sessao!
Oi, Carlos! Se ela estiver disposta a tentar me ajudar com algumas dúvidas, agradeceria muito se me passasse o contato!
Muito obrigado!
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Doug Ramsey
Participante@gabi-infirmière wrote:
dica = para estudante estrangeiro, verifique seu GPA.
Oi, gabi, obrigado pela resposta! Pois é, um tempo atrás, quando essa ideia de quem sabe, talvez, um dia, se o alinhamento planetário colaborar, eu puder fazer uma outra facul, acabei achando um site que faz um cálculo do GPA com base no sistema de avaliação de cada país. Enfim, minhas notas do segundo grau dão vergonhosos 2.8 na escala de 1 a 4. Mas, na faculdade, a coisa muda um pouco de figura: vai pra 3.6. Então, se eu puder usar isso de alguma forma, seria ótimo, mas eu não consegui ainda descobrir se isso seria levado em conta para uma nova graduação (para um mestrado já valeria).
@gabi-infirmière wrote:
Para minha seleçao no mestrado (programa de IPS-PL) eu precisei =
3 cartas de indicaçoes (de locais diferentes)
o TOEFL
o historico acadêmico e as realizaçoes acadêmicas (vish, publiquei pouquissimo e so fui congressista em 2 eventos!)Sem querer abusar, mas você tinha feito a graduação há menos de 5 anos quando tentou o mestrado na McGill? E que bom então que enrolaram a McGill, né, você acabou fazendo algo aparentemente melhor : )
@gabi-infirmière wrote:
para graduaçao normal, tenho uma amiga que esta fazendo um curso complementar la, na area de educaçao.
areas tradicionais (leia-se medicina, direito, odonto, engenharia …) sao super complicadas. E ha muuuuuitos estudantes estrangeiros, a McGill adora (ovbio, pagam 10x mais caro!)
Pois é, como falei pro Ronaldo, acho que os cursos que eu tentaria não seriam dos mais disputados. Por outro lado, um dos fortes da McGill é a área de idiomas e linguística, então imagino que muita gente que se interesse por essa área corra pra lá, por mais que não seja algo que pague bem como as profissões ligadas à tecnologia, atualmente.
@gabi-infirmière wrote:
entre em contato, no escritorio de admissao eles sao bem solicitos
Vou fazer isso, sim, só quero tentar entender melhor como a coisa funciona e tentar conhecer alguns casos concretos para que as minhas perguntas a eles sejam um pouco mais específicas e objetivas.
Mais uma vez, obrigado pelo tempo e pelas respostas!
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Doug Ramsey
Participante@RonaldoeSusana wrote:
Atualmente minha esposa faz o curso de inglês da McGill. É um curso intensivo de inglês, bastante pesado e exigente. São 6h por dia, diariamente e cada módulo dura 6 semanas. É um curso aparentemente caro ($1,600 cada módulo) mas se for calculado o valor por hora, custa menos que muitos cursos por aí. Ela gostou muito e seu nível de inglês melhorou substancialmente com o curso.
Olá, Ronaldo, muito obrigado pela resposta! Realmente, o valor por hora é muito bom levando-se em conta a carga horária. Bom saber que o curso realmente é forte assim.
@RonaldoeSusana wrote:
Então era apenas um curso de inglês e não uma graduação. a graduação mesmo ela faz na Université de Montreal, em francês.
Ela faz biologia, que não é um curso tão contingenté (disputado), porém é bastante pesado. A carga de estudo é absurda e impossível trabalhar e estudar ao mesmo tempo. Um dos dois certamente será prejudicado.
É por isso mesmo que eu estou à cata de informações mais precisas. Eu já li em vários locais que fazer faculdade e trabalhar no Canadá não rola devido ao tanto que é exigido nos cursos. E, por isso mesmo, não quero me precipitar. Eu ainda não defini realmente o que faria, até porque nem sei se realmente vai dar pra fazer isso, mas eu sou formado em Tradução e eu gostaria de fazer algo ainda na área de letras, como literatura inglesa, estudos em alemão, russo ou algo do tipo. Imagino que também não sejam lá tão concorridos. Na verdade, pelo que eu já pesquisei, esses cursos são quase uma maldição social, já que os empregos tendem a ser limitados mesmo se você seguir carreira acadêmica, e, comparados com as “maravilhas da tecnologia de hoje”, não enchem muito os olhos de ninguém porque os salários vinculados a essas áreas são, comparativamente falando, bem mais baixos. Mas enfim, é do que eu gosto, e se eu tiver a chance de fazer uma outra graduação, quero que seja significativo pra mim.
@RonaldoeSusana wrote:
Se é difícil entrar na McGill, certamente será mais que as outras por dois motivos:
– Ela é mundialmente conhecida e cobiçada por ter excelente campo de pesquisa e peso no currículo;
– Ela é em inglês;Pois é, só o primeiro fator já é motivo de muito receio. Enfim, eu não teria problema de ir para uma faculdade francófona, desde que fosse uma faculdade realmente muito boa na área. Como eu ainda estou no Brasil e comecei as pesquisas há pouco tempo, a McGill acaba se sobressaindo, mas entendo que isso mesmo já faz com que ela fique um pouco além do alcance mais comum, digamos assim.
@RonaldoeSusana wrote:
Vale lembrar que aqui a seleção é feita com base no seu currículo, então ter boas notas durante o segundo grau (e na sua primeira faculdade, se já fez uma) é fundamental. Não há vestibular ou exame de seleção.
Aqui reside uma das minhas maiores dúvidas: o que eles levam em conta? Para alguém que já tem uma faculdade, o histórico da primeira faculdade tem peso? Ou eles olham só o segundo grau? Ou nenhum dos dois, caso você já esteja formado há vários anos? No site da McGill, eles têm um programa de Mature Students, que é para quem tem mais de 23 anos e não tem estudos relevantes nos últimos 5 anos. O processo de admissão, incluindo a documentação a ser enviada, é um tanto diferente do normal. Mas não sei exatamente se meu histórico da faculdade vai ser levado em conta. Sem querer abusar da sua generosidade e privacidade, mas a sua esposa já tinha nível superior? Teve de mostrar o histórico do segundo grau e da primeira faculdade?
Mais uma vez, obrigado pelas informações!
AbraçoMinha jornada para o norte: http://jornadaparaonorte.blogspot.com.br
Doug Ramsey
ParticipanteBruno, além de procurar candidatos à imigração com a mesma profissão que a que você pretende ter, uma outra maneira de tentar obter informações mais específicas é participando das palestras de imigração do escritório do México. É uma boa porque, além de você ter uma geral sobre o processo, incluindo as regras mais recentes, eles sempre abrem para perguntas, e aí fica mais fácil você saber se o que quer fazer vale a pena.
Se estiver numa das cidades em que eles fazem palestras, você pode ir pessoalmente. Se não, há palestras virtuais, para as quais você só precisa de um computador com bom acesso à internet. Dê uma olhada no site abaixo e veja se acha uma boa opção para você
http://www.immigration-quebec.gouv.qc.ca/pt/biq/mexico/palestras/index.php
Bonne chance!
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Doug Ramsey
ParticipanteOi, Bruno!
Vamos lá: o nível exigido na entrevista é aquele com o qual você possa explicar ao entrevistador um pouco do que você já fez no Brasil, o que já estudou, com o que já trabalhou, eventuais cursos, viagens que tenha feito, enfim, sua experiência de vida, principalmente profissional e acadêmica. É um tanto arriscado falar em “básico” ou “intermediário” porque isso varia de curso para curso, de escola para escola e de pessoa para pessoa. Tem gente que é “avançado” na escola e pena para pedir um suco de laranja quando vai testar a língua lá fora. E, como falei, as exigências em termos dos idiomas só têm aumentado. Mas, para não deixar a coisa totalmente subjetiva: até há 2 anos, falava-se muito em 150 horas de francês como o mínimo necessário, coisa que você consegue em torno de um ano de estudo (em algumas escolas, até menos que isso). Mas isso era há 2 anos, quando o processo era menos exigente, e era uma referência apenas, até porque dependia muito de como essas 150 horas eram utilizadas. Uns aprendem mais devagar, outros mais rápido, uns são mais interessados, outros menos. Entende por que é difícil apontar um nível ou um número de horas para dizer o que é suficiente para a entrevista?
A lista de profissões em demanda sofreu alterações algumas vezes nos últimos anos. De um tempo pra cá, permanece a mesma; o que mudou foi que o Québec começou a barrar quem não tinha diploma nessa lista. Antes, você podia ter diploma superior ou tecnólogo em praticamente qualquer área e tava no páreo. Agora, só os que estão naquelas listas. Se vai mudar? Em algum momento vai mudar, mas nem eu, nem ninguém pode te dizer quando, e nem quais alterações vão ocorrer. Tendo a pensar que profissões que pontuam mais alto tenham menos risco de serem tiradas da lista. Mas não é impossível. E, mesmo não sendo tirada da lista, podem reduzir a pontuação se a demanda estiver sendo suprida por lá. No post da gabi, ela disse que acredita que diplomas de mecânica de aviões fora do Québec contem 12 pontos. Pois bem, pode ser que numa mudança futura caia para 6 pontos. Daí teu francês, inglês, experiência profissional, etc teriam de ser melhores do que o “básico” para que você compensasse nesses quesitos os pontos que o processo tirou da profissão. Entende como é difícil dar respostas definitivas quando o processo está sujeito a mudanças o tempo todo?
Quanto ao curso… de novo, não sou da área de mecânica de aeronaves, mal sei diferenciar um avião de um helicóptero, mas, segundo aquele meu amigo, o curso da escola em que ele está fazendo supre os requisitos da imigração. Ele iniciou os estudos com o intuito de imigrar, mas, diferentemente de você, ele quer trabalhar aqui no Brasil com isso. Pretende inclusive tirar o CREA. Ou pretendia. Na verdade, nem sei se ele ainda tem vontade de imigrar, pois quando o processo mudou e passaram a exigir os certificados de proficiência de idiomas, ele deu uma desanimada, e já faz um tempo que não falo com ele. Sobre técnico e mecânico, uma página do site da escola EWM (http://www.ewm.com.br/index.php?acao=6&codigo=36) fala sobre a diferença. Se é exatamente isso ou não que o escritório de imigração considera, daí eu já não sei e é melhor que você tente encontrar alguém que tenha essa profissão e esteja participando do processo (talvez aqui mesmo, algum colega da CBQ pode ver o tópico e comentar).
Ah, lembrei agora que, pelo que ele me falou, o CREA não é necessário para o processo de imigração. Só o diploma com o mínimo exigido pelo processo de imigração e reconhecido pela ANAC já é suficiente (lembre-se, ele me falou isso. Pesquise e certifique-se por você mesmo).
Enfim, sugiro que, se ainda não fez isso, informe-se sobre como o processo de imigração funciona, quais os critérios são levados em conta, onde estão seus pontos fracos e fortes e pense no que seria mais acertado no seu caso. No post anterior, comentei que tem gente pra quem a única saída é tentar fazer um curso de alguns anos para depois, se o processo não tiver mudado, tentar a imigração. E, se for o seu caso, manda ver! Mas, se não for, lembre-se de que há outras possibilidades de imigração para outras províncias do Canadá e mesmo para outros países. O que eu acho importante é, antes de tomar qualquer decisão, você dar uma segurada na ansiedade, se informar direito, pesar se está mesmo disposto a correr os riscos. A internet está cheia de sites oficiais do governo canadense sobre imigração, e há zilhões de blogs de gente que já imigrou, está imigrando ou vai imigrar. Há muito que ler.
Bonne chance!
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Doug Ramsey
ParticipanteOlá, Bruno, bem-vindo!
Não sou da área, e o que vou falar aqui vem de um amigo que está fazendo o curso de mecânico de aeronaves, ok? Lembre sempre de confirmar as informações.
Primeiro, o processo pela província do Québec avalia um conjunto de fatores. A profissão (ou diploma) é um deles, mas não é o único. Dito isso, o diploma de mecânica de aeronaves, atualmente, é realmente um dos que mais pontuam. Aparentemente, a escassez de mão de obra na área é real. Se o mercado vai continuar assim pelos próximos X anos? Não faço ideia. Você pode buscar previsões nos sites oficiais de emprego e trabalho do governo do canada, como o travailleraucanada.gc.ca. Mas lembre-se: são previsões.
Segundo, recentemente, o processo pelo Québec passou a exigir testes de proficiência de idiomas. Ou seja, para dar entrada, você vai precisar fazer testes oficiais de inglês e francês, independentemente da sua profissão, se quiser ganhar os pontos relativos ao idioma. Se os outros fatores que compõem o processo te derem uma quantidade alta de pontos e você precisar de poucos no idioma para receber o CSQ, o que você falou sobre básico/intermediário pode ser verdade. Ainda assim, você terá de fazer os testes oficiais e tentar uma boa nota para garantir. O governo do Québec tem aumentado a exigência em relação aos conhecimentos linguísticos. Então, não necessariamente você poderá passar com um básico/intermediário só por ter uma profissão em demanda. E isso, vale lembrar, de acordo com as regras atuais. Pode ser que elas mudem e aí só Deus sabe como vai ficar.
Terceiro, não sei em que cidade você está, mas o meu amigo está fazendo o curso da EWM em São Paulo. Segundo ele me falou um tempo atrás, para conseguir o CREA por lá, é necessário fazer pelo menos 1 ano e meio de curso. Há relatos pela internet de pessoas que fizeram o curso por lá e imigraram, então talvez seja um bom ponto de partida comparar o curso de lá com o que você pretende fazer.
Respondidas as suas perguntas, tem outras coisas que eu acho que você precisa ter em mente. Como já falei, o processo de imigração tem mudado ao longo dos anos. Antes, você só precisava ter curso superior ou tecnólogo e falar bonjour; depois, dividiram as profissões em grupos e impediram algumas de participar; daí restringiram as áreas em que você deveria ter o diploma para iniciar o processo e aumentaram o nível de francês exigido. Ou seja, começar qualquer curso com o único propósito de imigrar (já que você disse que só iniciaria o curso se puder usá-lo para imigrar) pode ser a única saída para alguns, mas não extingue o risco de acabar sendo um tiro no pé. Se você vai levar um ano e meio ou dois para conseguir o diploma, o processo pode já ter mudado até lá. Se a profissão de mecânico de aeronaves for tirada da lista, como vai ser isso pra você? E mais importante: você quer mesmo trabalhar co misso? Tem mesmo a intenção de trabalhar como mecânico lá no Québec ou quer usar isso como atalho?
Além disso, francês “básico/intermediário” para a entrevista é relativamente fácil de se obter. Como os assuntos da entrevista giram em torno dos mesmos temas, você encontra dicas em centenas de blogs, listas das perguntas mais feitas e até modelos de respostas. Mas e o francês para trabalhar lá de fato? Para alugar/compra casa? Para explicar pro médico o que você está sentindo? Para entender um contrato de trabalho e não tomar tombo? Para entender os direitos e deveres que você vai ter? Não vai dar para ser francês básico, e, numa área profissional como a que você quer, um vocabulário bem técnico e específico será necessário. E aí, a sua vontade de aprender um novo idioma (se você já não o domina) é grande pra isso?
Enfim, antes de se matricular em algum curso que você acha que pode ser a Grande Escapada para você, sugiro pensar bem no que quer fazer, daí investigar as possibilidades e só então tomar decisões. Leia sobre o processo do Québec, se ainda não está fazendo isso, informe-se sobre os requisitos, leia sobre os processos de outras províncias e junte informação para você embasar suas decisões. Acredite, é a melhor maneira de você evitar dissabores no futuro (e, acredite, eles existem).
Bonne chance!
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Doug Ramsey
ParticipanteOlá, mercatelli,
o processo de imigração pelo Québec, atualmente, só aceita analisar pedidos de imigração de pessoas que possuam determinados diplomas. Infelizmente, Sociologia e Ciências Políticas não é um desses diplomas, o que, de acordo com as regras atuais, não torna a sua esposa elegível. As listas com as profissões aceitas no momento estão nos links a seguir:
http://www.immigration-quebec.gouv.qc.ca/publications/fr/divers/domaines-6.pdf
http://www.immigration-quebec.gouv.qc.ca/publications/fr/divers/domaines-12-16.pdf
Note que a pontuação de cada tabela é diferente, e alguns cursos só aceitam diplomas obtidos no próprio Québec!
Dar aula de francês no Québec? Imagino que você esteja falando de escola equivalente ao ensino fundamental e médio, né? Só que também não dá, você precisa ter um diploma específico para isso.
Outras opções? Bom, como a gabi mencionou, vocês podem tentar o programa de experiência quebequense… sua esposa pode tentar um mestrado ou doutorado lá, e depois um trabalho, e depois pedir a residência… ou podem conhecer o programa de imigração de outras províncias do Canadá… ou, ainda, você poderia fazer um curso dos que são aceitos atualmente, apesar de que isso é sempre bastante arriscado, pois a lista de profissões pode ser atualizada a qualquer momento. De uma hora para outra, o que é aceito hoje pode não ser aceito amanhã (e vice-versa).
Enfim, se quiserem mesmo ir pro Canadá, vão ter de pesquisar bastante até encontrar a melhor solução pra vocês. Bonne chance!
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