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30 de março de 2012 às 14:02 em resposta a: Troca da carteira de motorista brasileira pela Québécois! #51959
javabeats
ParticipanteComplementando: pode comprar sem a carteira québecois, mas a PID emitida no Brasil só vale no Québec por 6 meses (alguns dizem 90 dias.. cabe confirmar). E o seguro sai mais caro sim, porém, a devida carta de ausência de sinistro de sua seguradora no Brasil (melhor ainda se for uma seguradora multinacional) pode reduzir significativamente o valor – embora, ainda assim, ficará mais caro do que se você tiver tempo de carteira québecois.
javabeats
ParticipanteAcho que está aí o verdadeiro motivo de todo esse atraso no processo; pode até ser que a mudança de sistema, e o aumento no número de pedidos de visto tenham influenciado também, mas o principal motivo deve ter sido realmente essa decisão, anunciada ontem com o Budget 2012.
O consulado e o governo provavelmente não se pronunciaram até então por motivos óbvios. Espero que isso possa “destravar” o processamento dos pedidos de 2010/2011, o quanto antes.
javabeats
ParticipanteSim, estou. Não recebi sua msg.. se quiser, pode escrever no javabeats at gmail.com.
javabeats
ParticipanteLembrando que o programa de imigração, nesse caso, seria esse: http://www.canadavisa.com/alberta-provincial-nominee-program.html#Skilled_Worker
Que exige, de antemão, uma oferta de trabalho e a equivalência de formação (se aplicável).
javabeats
ParticipanteAcredito que não, é justamente isso que o meu amigo sugeriu – um visto temporário de trabalho. Dessa forma, a vida segue normalmente (com algumas pequenas diferenças em relação ao residente), e a demora do processo federal deixa de ser um problema tão grave.
javabeats
ParticipanteRecentemente eu tive a oportunidade de conversar com um amigo que trabalha, aqui no Canadá, em um escritório de auxílio à processos de imigração. Ele me disse o seguinte:
1. Esta demora não é privilégio brasileiro. Processos no mundo todo estão (bastante) atrasados.
2. No caso brasileiro, o consulado está levando cerca de 2 meses para ‘analisar’ cada mês do backlog. Ou seja, no momento estão realmente ainda analisando processos de novembro, e em seguida, vão levar outros 2 meses para conseguir finalizar dezembro, e assim por diante. Ele deixou claro que esta é uma estimativa baseada na percepção deles sobre o trabalho do consulado, e nada impede que as coisas andem mais rápido ou mais devagar em virtude de outras circunstâncias.
3. O consulado divide seu tempo sobre os processos de residência permanente hoje da seguinte forma: 80% dedicado à processos no formato antigo, 20% dedicado à processos no novo formato (sistema). Isso acontece para que, ao finalizar os processos antigos, eles não tenham um novo problema de backlog sobre os processos novos, que já estarão relativamente adiantados e darão certo fôlego para que o consulado coloque as coisas em ordem. (Isso explica a quantidade de processos de 2011 que já tem número de ECAS, enquanto que em 2010 o número só veio para alguns depois de quase 1 ano de espera).Então, *segundo este meu amigo* (sempre importante frisar isso), é provável que ainda haja algum atraso – exemplo, eu sou de janeiro, logo, teria em torno de 6 meses de espera pela frente, segundo a estimativa dele. Mas que a expectativa é grande para que essa situação seja normalizada, com o tratamento do backlog em conjunto com as modificações no sistema (concessão de CSQ).
O conselho que ele me deu, compartilho aqui – para abreviar esta espera, conseguir um emprego. Eu já estou no Québec, e isso acaba facilitando um pouco, mas ele disse que são duas as principais vantagens para se obter um CAQ e acelerar a coisa toda: Francês impecável, e estar no processo de residência permanente já há algum tempo (no meu caso, quase 15 meses).
javabeats
ParticipanteVi em outros tópicos menções ao profissional “pigiste” na área de TI, equivalente ao PJ aqui no Brasil. Aqui no Brasil temos sites como a apinfo que lidam com estas questões e esclarecem as dúvidas dos profissionais interessados em “migrar de categoria”. Existe algo assim aqui no Québec?
Estou pesquisando à respeito da abertura de empresa, encargos específicos da área, etc. Qualquer ajuda para me apontar na direção certa será bem vinda. Obrigado!
javabeats
ParticipantePelo que eu vi da CGI, Systematix, Michael Page… a mesmíssima coisa. Por isso me senti confortável para postar. Mas vou aguardar também, pode ser que ainda me provem o contrário.
javabeats
ParticipanteOpa, acho que desse assunto eu entendo
Em TI, apesar de usarmos o termo “consultoria”, o que acontece na prática é que a empresa de colocação é uma parceira no seu salário. Em outras palavras, embora você seja contratado pela “consultoria”, o “cliente” desempenha o papel de empregador, mas sem os “riscos” de uma contratação. Entenda que por “riscos” eu me refiro ao “custo Brasil”; por lá essa modalidade é praticamente a única maneira que muita gente tem de entrar no mercado de TI.
No Brasil, eu fui um desses “consultores” muito tempo, e só adquiri independência financeira e poder de negociação salarial quando me tornei PJ (situação que matenho até hoje). Porém, por um lado abdica-se de todos os direitos trabalhistas e as demais regalias da CLT brasileira (embora, por outro lado, eu me considero mais eficiente que o governo na hora de gerir meus investimentos).
Apesar da independência que um PJ tem, eu concordo que ser contratado diretamente pelo cliente é a melhor opção para o profissional de TI. No Brasil, isso é raro e geralmente acontece só depois que o profissional passou um tempo na casa como “consultor” (ou seja – indicado e contratado por empresa terceira). É o rumo comum de todas as carreiras CLT de TI no Brasil: você começa trabalhando para a Stefanini/Meta/Etc, com um salário relativamente menor, até chegar ao ponto onde é absorvido pela empresa cliente (com plano de carreira próprio), ou se torna PJ para ter mais liberdade (e menos “segurança”).
javabeats
ParticipanteNotícia desanimadora. Eu já estou no Québec (embora ainda esteja trabalhando para uma empresa brasileira), e minha estratégia no momento é tentar encontrar um emprego aqui, que possa abreviar a espera.
Estou tão decepcionado com essa demora, com esse descaso, com essas mentiras do consulado e do processo provincial, que apesar da boa vida que estou experiementado aqui, se acabar demorando mais… eu volto para o Brasil, para ficar. :alright:
Estou começando a achar que o NOT CANADA tinha razão.
javabeats
Participante@Helen Hartung wrote:
O que eu vejo é que, por melhor que seja ter o CSQ, no final das contas, mesmo que o início do processo federal seja de nov de 2010, ele entra nos 600. O que eu não entendi é, essa informação de que o limíte era de 600 estava lá desde janeiro, certo?
Eu não tinha visto isso antes……Confesso que nunca procurei por isso antes, mas sempre tem alguém olhando, e é a primeira vez que ouço sobre isso. Teria que ver quando isso foi postado. (Editado: na página consta “2012-03-02”).
Se alguém falar com o consulado nos próximos dias, esta é a primeira pergunta a se fazer. O que significa isso? Que se o limite for alcançado, meu processo vai ficar para a copa do mundo?
javabeats
ParticipanteNão MarcosAlvim, acho que não. Mesmo quando enviado inicialmente para Sydney, o processo é analisado e o visto é concedido pelo consulado de SP. O povo está se agarrando na esperança de que processos no sistema “novo” (que já tem 1 ano de idade) vão andar mais rápido. Acho que estão todos no mesmo cap.
E mesmo sendo só uma previsão, acho bastante improvável, com o backlog atual, o consulado ultrapassar esta meta e emitir mais vistos que o previsto. Se 600 é a meta do governo, e o backlog é gigantesco, porque diabos eles emitiriam vistos à mais?
E só o número de prioritários deve bater nesses 600, fácil fácil.
Sou de janeiro e mantenho um pingo de esperança de talvez estar nestes 600 vistos para 2012. Talvez o fato do processo ser antigo também faça com que entre na leva desse ano. Mas o meu lado realista está bastante preocupado; eu não vivo num mundo cor de rosa de “vamos ser otimistas” e “energia positiva pessoal”. A verdade é que está ficando mais difícil para entrar, e quem já está no sistema pode sim sofrer cortes sem menos esperar. Melhor se preparar para a possibilidade do pior acontecer, do que viver sonhando.
javabeats
Participante@S.K.T wrote:
Ola Pessoal,
O cap para QSW de acordo com o CIC sera limitado a 600 aplicacoes em 2012, ou seja , o federal somente vai processar 600 aplicacoes para todo o Brasil para quem tem CSQ conforme o site abaixo.
http://www.cic.gc.ca/english/department/ips/economic.asp
Abracos,
SKT
Fiz o post anterior ao mesmo tempo em que você postava a novidade. Agora, francamente, não sei o que pensar. Tenho a impressão de que somos (muito!) mais de 600…
javabeats
ParticipanteAcho que o amigo(a) Helen Hartung já respondeu a questão no outro tópico (Arrochando o pitoco da torneira), que está tratando disso também (com ênfase na parte provincial).
Em resumo, o que sabemos até agora:
– Haverá um limite para novos processos;
– Este limite é determinado por grupos, de acordo com experiência profissional;
– Os processos que já estão nas mãos do pessoal do CIC fazem parte do grupo 1 (ilimitado).As consequências diretas e óbvias:
– Chega de expedir CSQ à torto e direito, sem tratar o backlog primeiro.
– Infelizmente, quem não se enquadra nos grupos e estava se preparando para enviar seu dossiê, acabou de levar uma “porta na cara” bem desagrável, porque as mudanças foram feitas de súbito e sem aviso. Posso compreender toda a frustração desse pessoal com estas notícias.Vai ser necessário reescrever o guia de imigração da CBQ, e principalmente, temos que ficar atentos para novidades sobre a etapa federal… espero que não venham mais surpresas desagradáveis!
javabeats
ParticipanteDepende. Se o “cap” for para recebimento de imigrantes na província, mesmo com o CSQ, acho que seria correto dizer que só receberiam 14.300 trabalhadores não prioritários por ano.
Caso esse cap trate somente da concessão de CSQ (e parece ser o caso), aí que já o tem não precisa se preocupar. Temos que aguardar para saber.
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