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13 de novembro de 2012 às 14:33 em resposta a: Mudar endereço para o Canada no meio do processo #58705
javabeats
ParticipanteA minha dúvida é mesmo se alterar para o Canada e o fato de passar esse tempo estudando por lá, afetaria meu processo positivo ou negativamente?
Nao vejo como poderia afetar negativamente. E como escrevi acima, esse tempo no Canada pode acabar lhe qualificando para outros programas de imigraçao – cabe, porém, uma pesquisa minuciosa sobre isso no site do CIC e nos demais PNPs.
12 de novembro de 2012 às 18:21 em resposta a: Mudar endereço para o Canada no meio do processo #58683javabeats
ParticipanteO que sei sobre o assunto é:
1) Você precisa do CSQ para dar entrada no processo federal para Skilled Worker via Québec – o QSW. Nao tem como “dar entrada antes”;
2) Você pode, à qualquer momento, alterar seu endereço de correspondência, seja com o BIQ, seja com o consulado canadense. Como isso afeta uma potencial entrevista para a obtençao do CSQ? So entrando em contato com o BIQ/MICC para saber.Apos a obtençao do CSQ, você precisa dar entrada no processo federal junto ao consulado do seu pais de residência. Nao sei dizer se o seu curso de aprox. 1 ano é suficiente para alterar a sua condiçao de residente no Brasil, ou seja, se você poderia dar entrada no processo no proprio Canada. Novamente, a melhor fonte de informaçoes nesse caso é o proprio MICC ou CIC.
Outro ponto que você pode levar em consideraçao é o fato desse seu curso de 1 ano poder influenciar na obtençao de uma permissao de trabalho (residência temporaria), que poderia ser prolongada para um visto de residência permanente de acordo com diversos programas vigentes, tal como o Canadian Experience Class.
javabeats
ParticipanteAo que diz sabiamente o Sandro, ouso acrescentar um pequeno ditado popular – para boas vagas, nao falta profissional.
Na minha humilde opiniao (de recém-chegado – menos de 1 ano aqui), sobram vagas sim, mas muitas dessas vagas sao sofriveis; algumas no aspecto salarial, mas a grande maioria no aspecto técnico e gerencial. Acredito que em Montréal a situaçao seja um pouco melhor, mas em V. de Québec, eu acho facil de explicar a penuria das empresas em encontrar (e manter) bons profissionais.
Por essas e outras que eu sempre dei risada no Brasil quando alguém por la me dizia que o Brasil vivia um apagao de mao de obra qualificada em TI. Para mim, o Brasil vive um apagao de boas oportunidades em TI. As vagas que sobram sao aquelas que exigem um profissional polivalente, poliglota e experiente, pagando 5 salarios minimos. Acho que por aqui, pelo menos no mercado de consultoria, a situaçao esta ficando muito parecida..
10 de outubro de 2012 às 12:53 em resposta a: O que o levou a escolher Quebec ao invés do resto do país? #58063javabeats
ParticipanteSem hipocrisia, eu escolhi o Québec porque, na época, era o caminho mais rapido e mais facil de aportar no Canada. Mas, quando escolhi o Québec, escolhi de verdade, nao tenho planos de mudar de provincia, salvo em caso de referendo (como acredito seja o caso de boa parte dos imigrantes).
Quando escolhi emigrar, independente do destino, me preparei psicologicamente para todo tipo de adversidade – incluindo xenofobia e racismo. Para a minha alegria, quase 1 ano depois de aportar aqui, nao tenho um episodio de xenofobia sequer para relatar. Muito pelo contrario.
Esposa e eu somos elogiados com frequencia pelo nosso Frances; ela se perdeu na cidade em duas ocasioes (ônibus que mudam seus trajetos em funçao das obras de verao), e nas duas vezes, foi acolhida com muita gentileza pelas pessoas a quem recorreu.
Numa dessas ocasioes, o ponto final do onibus havia mudado – foi bastante antecipado. Ela disse ao motorista que nao sabia, e ele tocou o ônibus em frente até o terminal onde ela imaginava que pararia. Na outra vez em que ela se perdeu, quando foi pedir informaçoes à respeito de onde estava, a pessoa se ofereceu para leva-la de carro até em casa.
Nao duvido que existam racismo e xenofobia por aqui, nao sou inocente. O que eu quero dizer é que muito desse racismo e dessa xenofobia pode ser (e normalmente é) uma reaçao do Québécois à propria maneira de agir do imigrante. Existem muitos imigrantes radicalmente ligados à sua cultura de origem, ao ponto de nao respeitarem à maneira Québécois de viver. Nesse caso, é natural que esse imigrante encontre resistência e desconfiança.
Acho que o brasileiro se da bem por aqui simplesmente por ser um povo que se adapta à qualquer situaçao. Some à isso respeito e bom senso, e você nao tera dificuldades desse gênero por aqui.
javabeats
ParticipanteSera que agora destrava? Tomara que sim! Parabéns ao pessoal ‘contemplado’!
So para reflexao, eu era de jan/2011, e antecipei minha vinda para ca em fevereiro. Se nao fosse pela oferta de emprego, pelo que eu vi nos posts anteriores, eu teria recebido meu visto somente agora, meados de outubro! Fecharia em 21 meses de processo e uma baita dor de cabeça, sem duvida!
5 de outubro de 2012 às 17:54 em resposta a: Animais de Estimação – Mudança nas Regras de Transporte #57909javabeats
ParticipanteTalvez seja mais simples relatar como fizemos, para dar uma ideia geral do que acontece:
– Nosso cao era maior que as medidas exigidas para transporte na cabine. Portanto, viajamos separadamente;
– Para o menor trecho (Curitiba-SP, 45 minutos), nao precisamos deixar nem comida, nem agua, disponiveis. Para voos mais longos, é melhor confirmar com a companhia aérea se alguém se ocupa dos animais nesse periodo; (@Helen: ao que me parece, é a propria TAM que faz o transporte, mas nao tenho certeza)
– Para o vôo mais longo (SP-Toronto), deixamos o cao aos cuidados da AirCanada, em um pequeno escritorio proximo dos balcoes de check-in. É nesse local que é feito o pagamento da taxa e a assinatura de termos de responsabilidade;
– Para o vôo mais longo, deixamos disponiveis agua e comida junto ao Kennel, conforme instruçoes da companhia; a AirCanada se ocupa dos animais, e você nao pode visita-los durante o vôo;
– Em Toronto, na imigraçao, apresentamos os mesmos documentos exigidos para o embarque do cao com a AirCanada, e tudo correu tranquilamente;
– De Toronto p/ Montréal, em funçao do embargo de inverno no transporte de animais nas aeronaves menores, pegamos um trem da VIARail;
– A VIARail cobra uma taxa bem camarada para o transporte, e permite que você visite o animal de tempos em tempos no vagao de carga (dentro dos limites do bom senso, claro).Se fosse fazer a viagem hoje, apesar do excelente serviço prestado pela VIARail, acho que eu teria optado por alugar um carro em Toronto. A viagem de trem durou cerca de 6 horas, e foi um tanto cansativo (apesar da belissima paisagem, devo admitir).
No geral, tirando o desentendimento do embarque doméstico (obrigado, TAM, pelo desserviço), nossa experiência foi otima e superou as expectativas. Acho que o pessoal da AirCanada cuidou muito bem do nosso bichinho, porque o tempo todo ele pareceu bastante tranquilo, e so foi dar sinais de stress chegando em Montréal, depois de uma longa viagem de trem. Com a VIARail, nos permitiram dar agua para ele com frequencia, e tira-lo do kennel para se exercitar um pouco no vagao de carga, que estava bem vazio. Acho que eu nao poderia esperar um serviço melhor, tanto da AirCanada, quanto da VIARail.
Ressaltando que o embargo de inverno, até onde sei, existe apenas para as aeronaves menores, como as que fazem o trecho Toronto-Montréal. Foi por isso que fizemos o restante da viagem de trem.
Editado: Esqueci um detalhe muito importante – ja mencionado nos posts anteriores mas nao custa reforçar – ligar com antecedência para as companhias aéreas e notificar a respeito do transporte do animal. O numero de animais que eles transportam por vôo é limitado!
5 de outubro de 2012 às 15:37 em resposta a: Animais de Estimação – Mudança nas Regras de Transporte #57895javabeats
ParticipantePara o transporte do nosso cao, contratamos uma empresa especializada para cuidar da burocracia; e tivemos problemas.
Até onde sei, é exigido sim um atestado do ministério da agricultura (nao lembro o nome exato), e nos combinamos de pegar os papeis em SP, no aeroporto, horas antes do vôo (partimos de Curitiba). A empresa havia confirmado com a TAM que para o trecho doméstico (Curitiba-SP), apenas o atestado em português seria exigido.
Pois bem, chegando no guichê da TAM para o check-in, surpresa! A TAM quis exigir ja no embarque do trecho doméstico todos os documentos do vôo internacional, mesmo nao sendo obrigatorios. Como so teriamos esses documentos quando chegassemos em SP, impediram o nosso embarque.
Tivemos que ligar para a empresa em SP, que intermediou o assunto com a TAM, para conseguir a liberaçao. No final das contas, a TAM admitiu o erro, e nos pudemos embarcar, mas foi por pouco! O prejuizo (e a dor de cabeça) teria sido imenso!
Entao meu conselho é cuidar de tudo você mesmo, se informar diretamente com as companhias aéreas, e nao ter medo de pecar pelo excesso.
javabeats
ParticipanteEu estou bem desinformado sobre as ultimas mudancas que houveram no processo, mas acho que essa sua graduacao do CEGEP, se for da devida duracao, pode te ajudar a se qualificar para as categorias 1 ou 2. Sem exigir uma nova formacao. Novamente, cabe confirmar com o BIQ, porque estou realmente por fora das ultimas mudancas.
E fico feliz que tenha entendido minhas colocacoes; nem sempre é o caso. Quem ja esta aqui passou pelas mesmas inquietacoes, e sabe bem o custo (em todos os sentidos) desse processo. Por isso que por vezes tentamos advertir, que de longe nem todos os ‘sacrificios’ para chegar aqui sao validos. Como, por exemplo, mudar de profissao.
É tudo uma questao de nivelar as expectativas; você pelo menos ja visitou o Québec e sabe o que vai encontrar. Muita gente nao o faz, e vive uma fantasia. Quando damos nossas opinioes aqui, geralmente escrevemos pensando também nos que ainda vao acessar o forum, no futuro, em outro contexto..
javabeats
ParticipanteÉ aqui que entra uma questao que sempre me deixa intrigado; vir para o Québec é tao importante assim, que você esta disposto à começar um novo curso, arcar com todos os custos, e simplesmente deixar sua profissao atual de lado por um tempo?
Veja bem, nao estou julgando; so levantando um ponto para reflexao. O mundo é maior que o Québec. Se a sua situaçao atual dificulta a imigraçao para a provincia, existem alternativas. Tome o devido tempo para refletir!
Mas respondendo sua pergunta, sim, existe uma categoria de imigraçao que é a tal ‘experiência canadense’, que serve para absorver profissionais com vistos temporarios, ou estudantes de graduaçao/mestrado/doutorado que queiram permanecer no pais. Mas (e um grande ‘mas’), para ser aceito numa escola aqui, valem os requisitos para qualquer estrangeiro: alto custo, e um certo nivel de exigências acadêmicas (bem como a proficiência linguistica compravada).
javabeats
ParticipanteOlha, embora eu até concorde que existem muitos imigrantes pouco qualificados aqui, e que o governo provavelmente esta segurando as coisas no processo, eu acho que tem uma grande confusao nessa historia ai. Tomem cuidado com a opiniao alheia!
Até onde eu sei, o governo esta segurando a emissao de novos CSQ até marco/2013 (e por isso fiquei surpreso com o anuncio das entrevistas no final do ano). Nao soube de nada sobre segurarem a parte federal.
O que eu vejo aqui sao muitas ofertas de emprego esperando que profissionais capacitados se habilitem. E isso nao apenas em TI. O que falta é exatamente isso: profissionais qualificados (competências, experiência e nivel de Francês adequados).
Nao estamos vivendo tempos de vacas gordas aqui, mas ainda esta longe de ser uma crise, como a europeia. Pessoalmente, acredito que o imigrante que passa dificuldade aqui, passaria tambem em seu pais de origem.
É preciso tomar cuidado com conselhos alheios (mesmo esse meu conselho aqui =), e examinar os fatos por conta propria. E tomar suas proprias decisoes. Nao é porque alguém teve uma experiência boa ou ruim, que a sua sera exatamente igual.
Durante o curso do processo, fui prevenido de uma série de coisas, e digo que boa parte delas era pura balela de gente desiludida. Na pratica, as coisas sao mais simples do que as pessoas costumam imaginar.
javabeats
ParticipanteOla Fred,
Acredito que a sua experiencia possa te ajudar sim, embora nao va lhe conceder nenhuma vantagem formal; no caso de uma entrevista para obtencao do CSQ, sera importante mencionar que conhece a provincia, o estilo de vida, e que ainda tem contatos por la.
Porem, voce ainda vai ter que correr atras dos demais requisitos; voce nao mencionou qual curso esta fazendo, nem qual a sua experiencia profissional, mas acredito que ja sabe das diferentes exigencias de acordo com a categoria na qual voce esta inserido.
Com uma boa pesquisa pelo forum (dica: use o google, com o parametro “site: brasilquebec.com”) voce vai encontrar um bom roteiro sobre os processos provincial e federal, bem como diferentes relatos de outros imigrantes sobre seus processos.
Boa pesquisa!
javabeats
ParticipanteCom certeza existe uma logica por tras das acoes do consulado; o problema é que nao temos acesso à ela
20 de setembro de 2012 às 11:55 em resposta a: Documentos tirados e a tirar ao se mudar de província #57344javabeats
ParticipanteEntenda que a situaçao varia de acordo com a etapa em que você esta do processo:
Processo Federal, proposta emprego Québecois: Pode haver prioridade no tratamento da etapa federal (foi o meu caso, e de outras pessoas aqui da comunidade também). Normalmente, se a proposta esta amparada por um contrato assinado, e se você ja esta no processo federal ha um tempo, o consulado concede a prioridade. Se o consulado nao conceder a prioridade de tratamento, você pode obter um CAQ (via empresa que fez a proposta), e pedir um visto de residência temporaria.
Processo Federal, proposta emprego outra provincia: Nesse caso, depende; os programas provinciais (PNP) podem ser utilizados para acelerar o processo federal, mas isso depende da profissao estar em demanda. Se nao for o caso, sera preciso que a empresa obtenha uma LMO (semelhante ao CAQ, no caso do Québec), para que um visto de residencia temporaria seja expedido (nesse caso, uma Work Permit). Cada provincia tem regras especificas em seu PNP, e cabe verificar nos respectivos sites as exigencias para obter os detalhes do processo nessa situacao.
Você pode, também, fazer o landing normalmente em Québec, e mudar de provincia logo em seguida. O regime de seguro saude é provincial, mas se nao me engano, você nao precisa nem se inscrever no regimo aqui do Québec.
Resumindo, nao ha nenhum impedimento, até onde sei, em mudar de provincia uma vez que você é residente permanente. Mas como dito, embora nao seja ilegal, nao é exatamente ético. Salvo, claro, nas situaçoes descritas pelo Marcelo – ninguém é obrigado à viver aqui, e tenho certeza que preferem que estejamos aqui por vontade propria, e nao por obrigaçao.
19 de setembro de 2012 às 19:35 em resposta a: Documentos tirados e a tirar ao se mudar de província #57328javabeats
ParticipanteUma reaçao desproporcional e agressiva, para um comentario simples e honesto do colega wilsons, so nos faz desconfirar que realmente, sua intençao desde ja é trocar de provincia tao logo seja possivel.
Na verdade, o que o colega Wilsons quis fazer é aconselhar sem bairrismo algum; realmente, se você tem a intençao de trocar de provincia, é muito mais pratico e sensato partir diretamente para o ROC. Isso lhe poupara tempo e dinheiro, além de nao onerar o BIQ com mais um processo.
Espero que nao se ofenda com isso, porque certamente nao é nossa intençao. Apenas queremos dar o rumo certo às pessoas que querem se estabelecer no pais. Sem chauvinismo.
javabeats
ParticipanteUma pequena intervençao para ajudar a explicar o que pode estar acontecendo: http://fr-ca.actualites.yahoo.com/immigration-ottawa-intensifie-sa-lutte-contre-les-immigrants-160014196.html
Considerando a reportagem e o escrutinio do governo federal sobre o processo federal no decorrer dos ultimos meses, podemos compreender que tem mais coisa rolando no consulado do que normalmente nos é dito. Mas até ai, acredito que todos ja estao vacinados.
O que eu queria mencionar, com a reportagem acima, é que recentemente recebi um e-mail pedindo informaçoes sobre a imigraçao para o Québec (tal qual recebo frequentemente, desde que escrevi um pequeno artigo aqui para a CBQ), e nele, a pessoa me perguntou sobre entidades religiosas (?) que pudessem receber imigrantes ilegais aqui. Ele disse que havia sido aconselhado por amigos à viajar com um visto simples, e contar com a ajuda de terceiros para tentar se estabelecer no pais ‘na marra’.
Evidentemente, esclareci alguns pontos para a pessoa; que qualquer tentativa como essa seria sumariamente denunciada por mim ou qualquer outro imigrante que eu conheça, que tenha passado pelo processo digna e pacientemente, porque se trata de um abuso à generosidade do Canada e às regras estabelecidas para dar ao acesso ao pais à todos os imigrantes qualificados.
Portanto, eu gostaria de compartilhar esta pequena ocorrência para que vocês se engajem, também, na informaçao dos seus proximos sobre esse tema. Nao é a primeira vez que eu ouço esse tipo de coisa, o que me motivou a relata-la aqui.
Lembrem-se que, quem acaba sofrendo com esse tipo de abuso, sao todos os imigrantes que passam pelo processo pelas vias legais, com a devida preparaçao e respeito às normas vigentes.
Abraço pessoal, et courage!
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