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Certamente Gabi,
A questão é a disponibilidade de serviços, claro que cidade menor tem menos opções. A Cidade do Québec a meu ver é uma boa opção por não ser muito grande ainda (comportamento de cidade pequena) e uma quantidade de serviços razoável (a qualidade peca um pouco). Em Montréal a disponibilidade é maior, mas não avaliei os serviços, pois fiquei baseado na Capital Nacional mesmo. Mas isso serve de referência para quem vai se mudar “para sempre”, o que não me parece ser o teu caso.
Abç,
Fabrício@gabi-infirmière wrote:
dividir raia na piscina é algo rotineiro, nao é ?
(ao menos na USP era assim, nas piscinas publicas de Montréal é assim, no YMCA é assim ….)Oi Gabi,
Sim, é comum dividir as raias. Só que no PEPS geralmente é bem cheio (mínimo de 4 pessoas para 25 metros). Na PUC-RS onde estou frequentando atualmente, no horário que vou (entre 7h e 11h; varia conforme o dia) geralmente tem no máximo 3 pessoas para 50 metros em cada raia livre (que são 4 no total).
Outra coisa que te sugiro fazer é verificar bem a grade de horários da piscina e também do estacionamento do PEPS, pois há horários gratuitos. Estou te falando do estacionamento porque é muito melhor ir de auto quando a gente tem uma maleta com o computado, uma mochila com os itens de esporte e outra mochila para levar a comida do dia (eu ficava das 7h às 21h na universidade aí).
E lembre-se, Cidade do Québec é o que costumo chamar de COLÔNIA, ou seja, é uma cidade de interior; enquanto estiveres aí, evite comparar com Montréal porque só te vai fazer sofrer à toa.
Bonne séance d’entraînement!
FabrícioBom, eu comprava água “mineral” em garrafas de 500 ml, pacote com 24 unidades se não me engano. Junto com as cervejas com 15 unidades. E guardava todas as embalagens para botar na máquina e recuperar uma pequena porção dos gastos. :)
Oi Gabi,
Das academias que encontrei próximo à ULaval, a mais em conta foi a do PEPS na ULaval mesmo. No site você encontra todos os preços atualizados. Como estudante, o preço fica melhor. O kit que eu peguei em 2008 para 6 meses custou em torno de 300 dolares canadianos para piscina livre, musculação livre, cardio e alongamento livre, corrida em circuito fechado com alguns horários disponíveis e descontos no aluguel de quadras (esse nunca usei). O que eu não gostei é que o lugar é fechado, tu não vês o exterior, parece que está dentro de um bunker (fortaleza) militar; na piscina alguns horários são muito cheios e às vezes chega a ter 4 pessoas por raia, e no fim de semana enche de crianças (pra brincar é bom, mas para treinar não), a temperatura da água fica em torno de 26oC ideal para treinamento; o cardio tem limite de tempo, em torno de 30 minutos por pessoa, se não tiver agendamento tu podes continuar mais tempo (por isso evitava horários de maiores movimento); o acompanhamento dos instrutores deixa um pouco a desejar em relação à academias que me inscrevi em POA, especialmente a da PUC-RS, que tem um trabalho mais diferenciado com diversos itens de avaliação física e acompanhamento nos treinos; a pista de corrida é estreita demais para quando ocorrem os grupos de corrida, é bem chato ter que correr junto com um monte de gente no mesmo espaço fechado, ainda mais se sentindo um ramster, mas essa era a opção alternativa aos -25oC no inverno; a parte da ginástica também estava inclusa mas não utilizei, somente assisti um pouco uma aula e não gostei, nesse caso o pessoal estava muito atrasado, era parecido com aeróbica tradicional anos 90, nada de localizada, GAP, Pump, Jump, Combat ou outras modalidades; o estacionamento é um item a ser considerado também, pois é bastante oneroso mesmo com desconto para alunos; eu achei muito importante usar estacionamento pois deixava o auto no estacionamento coberto do PEPS pela manhã e ia trabalhar no Pav. Adrien Pouliot, voltando à noite pro PEPS, e valia a pena porque eu deixava o auto o dia todo lá e se nevasse não precisava desenterrar o auto.
No geral o PEPS foi a minha opção racional para tentar manter a atividade física e controlar o peso. Mesmo assim, ganhei uns 7 kg em um inverno…
Abraço e boa escolha!
Fabrício
@diego88 wrote:
Eu vejo isso mais como resistencia do que como preconceito, a partir do momento que você consegue ganhar o respeito e confiança dos seus colegas de trabalho isso some…
Pelo que entendi da informação do meu colega, esse comportamento não desaparece, simplesmente não há como trabalhar pela atmosfera de trabalho insustentável. Eu não passei por isso, a história me foi passada e considero importante deixar cientes os interessados na imigração.
Boas pessoal,
Existe discriminação por parte dos quebecas em relação aos imigrantes. Segundo informou um colega russo que imigrou ao Quebéc há 18 anos, a discriminação ocorre especialmente quando o estrangeiro tem melhores qualificações que os quebecas, como no caso de liderar um grupo de trabalho essencialmente quebeca. O grupo geralmente não aceita esse tipo de situação de subordinação pois os quebecas se acham superiores aos estrangeiros, e acabam por tornar o ambiente de trabalho insustentável. Isso aconteceu com uma sobrinha de esposa dele que era jovem e tinha sotaque.
Fica a dica!
Abraço,
FabrícioValeu Marcelo,
Pela rapidez em que fostes contratado imaginei que estivesse na área de informática e na região anglófona. Quem precisa entrar nas ordens profissionais pena bem mais para conseguir e muitas vezes não consegue.
Comentei da questão econômica em geral porque estou recebendo em casa até novembro um imigrante russo que mora na Cidade do Québec há 18 anos. Ele fala russo, inglês e francês, é pesquisador formado em física com mestrado e doutorado na antiga União Soviética, ele chegou a receber uma proposta na Austrália para 6 anos de contrato por U$ 150 mil por ano, mas como a esposa dele trabalha em cargo público bem pago na cidade, eles decidiram ficar morando lá. Atualmente ele está com bolsa pesquisador visitante do CNPQ no Brasil para trabalhar comigo em 3 universidades fazendo pesquisa, e ele se mostrou bastante decepcionado com o atual governo canadense que cortou incentivos à pesquisa, sendo que estão aprovando atualmente apenas 10% das propostas de projeto enviadas.
Acho sempre válida a colaboração do pessoal da comunidade, se todo mundo colaborasse como você, especialmente depois que imigrou, a comunidade ganharia muito. Infelizmente, quem desiste de imigrar ou ainda não atingiu o que entende por “sucesso”, geralmente desaparece.
Um abraço e bom verão por aí!
Fabício
Oi Marcelo,
Tenho algumas perguntas:
– Onde você morava no Brasil?
– Qual a tua maior motivação para ir ao QC?
– Qual a tua área de trabalho, quando saiu do Brasil, e a atual?
– Qual a tua formação?
– Você precisou realizar alguma equivalência e registro em ordem profissional?
– Quantas pessoas imigraram com o valor que vc comentou (11 mil cad)?
– Como está a situação econômica geral no QC? (fiquei sabendo que há muito desemprego)
Obrigado!
Fabrício
Bueno Sandro, decerto que exagerei um pouco, mas por exemplo o senhor dono da casa onde morei, com 27oC no verão ele destilava de calor sem camisa e eu andava de camiseta.
Gabi, com certeza idosos e bebês são mais vulneráveis, no meu caso consigo me adaptar bem tanto no frio como no calor, embora prefira temperaturas em torno de 18oC, já fiz corrida e caminhada desde -10oC até 38oC. Aqui em POA é comum na primavera e no outono ter variação média de 15oC no dia. O mais importante é usar roupas certas e se manter bem hidratado/alimentado ;)
Ronaldo,
No “verão” de 2008 em Ville de Québec, tive que utilizar três vezes a estratégia “padrão de pobre” (molhar o lençol ou uma toalha) contra o calor para dormir confortável. Foi um dia de Junho, um dia em Julho e um dia em Agosto, todos bem espaçados. Não passei por períodos de 3 ou 4 dias com calor à noite que me impedisse de dormir, isso sem ventilador. Outra estratégia que os quebecas usam é dormir no subsolo de casa.
Oi Gabi,
Acredito que para os recém chegados, especialmente vindos do Brasil, é mais importante dar dicas para o clima frio. Para o calor acho que o brasileiro já sabe o que fazer
Além do mais, 21oC como é a previsão para hoje, não chega a ser desconfortável. Sei que para o quebeca médio, é quente, mas não chega a incomodar. :mrgreen:
Boas Rod_SS,
Estou com um russo-canadense que mora à 18 anos na Cidade do Québec, ele disse que para quem pode trabalhar em casa, ou tendo horários flexíveis, é uma boa escolha porque na região há contato com a natureza e é calmo. Entretanto se precisas trabalhar todos os dias fora, ou ainda, estudar, é mais complicado. 45 minutos de trânsito nessa cidade é um tempo inaceitável para a maioria dos locais. Ele contou que um professor da ULaval morava na região, mas se mudou porque ficava muito tempo no tráfego. Ainda sobre o tráfego, como o Carlos mencionou, geralmente no verão são feitos os reparos nas estradas, de modo que algumas pistas são fechadas e os congestionamentos costumam aumentar. Se tu precisas trabalhar num local fixo que não é a tua residência, na minha opinião é melhor morar o mais próximo possível e ter acesso ao transporte público, porque daí tu podes usar bicicleta ou ir a pé algumas vezes e usar ônibus/carro quando chover ou estiver mais frio. Eu por exemplo, em Porto Alegre para ir na academia de ginástica utilizo a bicicleta, que já é um aquecimento e evito de procurar vaga ou pagar para estacionar. Mas acho que vai do perfil de cada um.
Abraço e boa decisão,
FabrícioOi Priscila,
Procurastes no Lespac?
Olhei rapidamente e o preço parte de CAD$ 75.00.
Essas da Canadian estão com o preço dentro do esperado pela qualidade das bicicletas.
O que estás buscando especificamente, Pricila?
Pergunto porque varia muito conforme a qualidade, tem bicicletas usadas que passam fácil 2k.
Aqui no RS a gente vai em qualquer CFC (centro de formação de condutores) habilitado pelo Detran, e solicita a Permissão Internacional para dirigir. Fiz uma em 2008 para usar até 2009 no Canadá, e outra em outubro de 2011 para usar em Portugal. Cada pedido custou em torno de R$ 35,00 e leva 5 dias úteis para ficr disponível para retirada no mesmo CFC.
