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javabeats
ParticipanteVou tentar responder usando o meu caso como parâmetro:
1) Isso deve ser encaminhado para o Escritório do Quebec no Mexico ou para o CIC em São Paulo? ou para ambos?
Eu encaminhei o meu contrato de trabalho, assinado pelo empregador, para São Paulo (pois já estou no processo federal, 17 meses). No contrato, não há uma data de início especificada, somente que “o início será determinado pela conclusão do processo de residência permanente”.
2) Existe algum modelo/formato específico determinado por eles?
Se tem, não exigiram de mim, e sequer me informaram. Simplesmente enviei o contrato assinado, e apelei para o bom senso; se o consulado não priorizasse o processo de RP, eu partiria para o caminho lógico, de solicitação da work permit.
3) É necessário que a empresa obtenha uma “Positive Labour Market Opinion ( LMO )” junto ao HRSDC do Canada ou a Job Offer é suficiente?
Normalmente sim, mas não sei como isso funciona para casos de transferência em uma empresa. Como você já está no processo de RP, e provavelmente à bastante tempo, é provável que priorizem o seu processo com base nos mesmos critérios que o meu.
Só vale comentar que, no primeiro contato que fiz ao consulado, eles não me garantiram prioridade por conta da oferta de emprego; pediram para eu esperar alguns dias antes de solicitar um visto de trabalho, porque avaliariam a possibilidade de priorizar o processo. Foi só no segundo contato, cerca de 1 semana depois, que confirmaram que dariam prioridade, dadas as circunstâncias.
Então, dá para entender que, mesmo com uma oferta de emprego, o consulado não pode garantir prioridade – vai depender do oficial que avaliar o caso. Eu não fui o primeiro à conseguir prioridade via oferta de emprego, não fui uma exceção, e sim um caso de bom senso. Então, há esperança!
javabeats
ParticipanteUma sugestão para quem é do começo de 2011 (janeiro/fevereiro) – como muitos já sabem, dá para cortar uma “gordura” desses 40-60 dias entre o pedido dos exames e dos passaportes, antecipando os exames médicos (e, logicamente, enviando para Ottawa). Eu recomendo fazê-lo, para quem deseja viajar ainda esse ano (ou no começo do ano que vem).
Não é muito legal… porque não é a ordem natural das coisas, e depois tem que ficar cobrando o consulado para entrar em contato com Ottawa e vincular os resultados dos exames com o processo em si (fiz isso via e-mail, confirmei por telefone). Mas acho justo para quem já está aguardando por tanto tempo, adiantar quase 2 meses de espera.
Ottawa leva cerca de 6 semanas para dar um OK nos exames, e como sabemos, eles são válidos por 12 meses. Quem for de janeiro/fevereiro e quiser viajar para o Canadá até junho/2013, pode economizar um pouco desse tempo enquanto aguarda o envio do “combo”.
javabeats
ParticipanteMeu caso foi um pouquinho diferente: consegui a oferta aqui no Québec, com o processo de RP já batendo na casa dos 15 meses de espera, e então o consulado preferiu priorizar e finalizar o meu processo de RP, para evitar a abertura de um pedido de work permit.
Agora, o que eu sei sobre o assunto é o seguinte:
As empresas daqui não podem sair contratando estrangeiros como bem entenderem; é por isso que, no caso do Québec, existe o processo de obtenção do CAQ, ou nas demais províncias, uma avaliação positiva da HRSDC (http://www.hrsdc.gc.ca) para que a empresa possa enfim “trazer” o profissional ao país. Após a obtenção dessa liberação, o processo com o consulado é rápido: no máximo 28 dias, cravados.
Como as empresas obtém essa “autorização”? Não sei. Muitos fatores influenciam, como o salário ofertado (para não prostituar o mercado com imigrantes), comprovar que os candidatos in loco que se apresentaram (se for o caso) não são qualificados para a vaga, etc. No caso das empresas da missão de TI, por exemplo, muitas das vagas ofertadas já tem essa “autorização” confirmada pelo governo.
Se você já está no processo para RP (via Québec), é melhor procurar o consulado é perguntar que tipo de comprovação exigem para priorizar a análise do seu processo. No meu caso, foi o contrato assinado, enviado em abril passado. Ainda estou aguardando a finalização (que deve ocorrer, creio eu, só em julho). Então, dá pra dizer com segurança que, no mínimo, de 3 a 6 meses de espera, se você for por esse caminho.
javabeats
ParticipanteRespondendo às perguntas, quanto ao visto de trabalho, acredito que talvez sim, pudesse ter sido mais rápido; o emprego veio em abril, e o consulado me disse à época que poderiam finalizar o processo de RP, ao invés de abrir um novo processo de visto, o que faz todo sentido e é louvável – se um prazo racional tivesse sido respeitado. Méritos para o empregador, que está aguardando pacientemente.
Quanto à vir antes, já me perguntaram várias vezes se valeu à pena. A resposta é, para mim, valeu à pena. Meu cenário: eu continuo trabalhando para o Brasil, recebendo todo santo mês, então a espera pelo visto de RP não está consumindo minhas economias. Esse é o grande diferencial que me fez vir para cá antes da hora. Não fosse por isso, não teria vindo. E não aconselho ninguém à vir, salvo sob as mesmas condições. Consegui alugar apartamento, consegui trabalho, está tudo indo bem, mas não foi fácil. Mesmo.
Boa sorte à todos..!
javabeats
ParticipantePela sua definição, eu sou um dos “apressadinhos”; embora seja difícil usar esse adjetivo depois de 18 meses de espera.
Acho muito improvável que os pedidos de visto de estudo enviados por mim e pelos demais que resolveram antecipar a vinda para o Canadá sejam tantos que tenham influenciado no prazo. E não é por ter vindo antes que o meu processo foi “priorizado” (note que eu sempre uso aspas), e sim porque recebi uma oferta de emprego, que me dá direito à permissão de trabalho. Foi o consulado que optou em finalizar o meu processo de residência permanente, por motivos bastante óbvios.
O seu comentário não ofende, em absoluto, entendo o ponto de vista (digo isso já para que ninguém leve à mal). Mas acho o que fiz uma opção válida, até porque continuo trabalhando para a minha antiga empresa no Brasil, recebendo salário e estudando Francês in loco. Se tivesse essas condições, você faria diferente?
javabeats
ParticipanteNão sei se serve de comparação, mas do momento em que me confirmaram que o processo estava finalmente sob análise, até a conclusão, se passaram quase 2 semanas. Pode ser que a análise em si tenha sido feita em um dia só, mas isso não fez diferença.
javabeats
ParticipanteAmigo IdCastro, concordo apenas em parte com você; explico: também acho que não trabalharam tanto quanto dizem. Mas, não ficaram 8 meses sem lidar com esses processos.
Na minha opinião, o que acontece é que existem muitos processos dos quais não temos conhecimento – e muitos deles, prioritários. Quantas pessoas tiverem seus pedidos processados e resolvidos nesse período, dos quais sequer temos notícia? Some à isso os processos exclusivamente federais, onde o problema do backlog é ainda maior – também não acompanhamos o andamento destes. Além disso, de outubro em diante temos os vistos de turismo e estudo, que são sazonais.
Meu processo, que é de Jan/2011, foi atualizado ontem para “In Process” no ECAS. Conversando com o consulado, disseram que finalizaram a análise, sem pendências. Estão aguardando a atualização dos exames médicos, que eu já havia feito, para solicitar os passaportes.
Só obtive essa “prioridade”, porque em abril passado assinei um contrato de emprego, e por orientação do consulado, não pedi a permissão de trabalho, pois garantiram que concluiriam meu processo de residência permanente no mesmo intervalo de tempo. Pois bem, já se passaram mais de 40 dias, e ainda estou aguardando. Talvez isso dê uma dimensão do quanto trabalho eles realmente têm nas mãos (ou então, o quão difícil está terminar um processo com eles hoje).
javabeats
ParticipanteUma explicação, não muito agradável, é que após Dez/Jan, os lotes serão menores. Nada garante que depois de processados esses meses, eles vão continuar analisando processos nesse ritmo.
javabeats
ParticipantePois é.
Eu tenho que me lembrar constantemente que fui eu que escolhi entrar nessa. Afinal, é um processo que:
-> Pode ser alterado, encerrado, ou negado à qualquer momento;
-> Não possui prazo definido, apenas estimativas que o consulado não é obrigado à honrar;
-> Custa caro, e boa parte deste “custo/investimento” não é recuperável;
-> Tem um atendimento péssimo, sem nenhuma transparência.Estou só torcendo para que termine logo, para que eu possa deixar de usar a palavra “consulado” por um BOM tempo…
javabeats
ParticipanteTambém ouvi da Fernanda a história dos lotes. Ela confirmou também que, agora sim, meu processo está sendo tratado com “prioridade” – devo estar, portanto, nesse “lote 1”. Me disseram que o oficial começou finalmente à analisá-lo, e que não há pendência de documentos (se houvesse, eu acho que estrangulava alguém, porque eles tiveram 17 meses para verificar isso).
Mas ainda estou furioso, porque não dei entrada no pedido de visto de trabalho lá em abril (quando assinei o contrato) por recomendação do próprio consulado; me disseram que dariam prioridade à finalização do processo de residência permanente. Desde então, a Maura vem me enrolando com “já cobrei o oficial hoje”, “tenha um pouco mais de paciência”… nisso se passaram quase 2 meses, e por fim soube que o oficial nem estava olhando o meu processo. Agora eu duvido que, na melhor das hipóteses, consigam terminar esse processo em Julho.
Estou me sentindo um grande otário, com todo o tempo (e dinheiro) perdido nessa espera, e me sentindo impotente por não poder agilizar nada. Estou completando 18 meses de espera, apesar de ter um contrato de emprego assinado, e os exames feitos. Que isso sirva de alerta para quem está imaginando que depois de janeiro/2011 as coisas podem melhorar; eu jamais me basearia nisso de novo.
javabeats
ParticipanteSou do final de janeiro (24/01), e ontem meu endereço apareceu no ECAS pela primeira vez – incorreto. Liguei para lá para fazer a correção, e aproveitei para perguntar se isso tinha algum significado especial. Disseram que não.
javabeats
ParticipanteMeu caso é um de suposta “prioridade” – só que encaminhei meu contrato de trabalho em Abril, e até agora (quase 2 meses depois), _nada_ mudou. A Maura afirma, quando converso com ela, que meu processo é “prioritário” em função disso, mas não recebi um e-mail afirmando, assim como você. E como já se passaram 2 meses, tenho sérias dúvidas quanto à “prioridade” que está sendo dada.
Cada vez que eu tenho de lidar com o processo, uma decepção maior que a anterior. Faltam-me palavras hoje para indicar o tamanho da frustração.
javabeats
ParticipanteSe pediram os passaportes, pode ser que tenham questões sobre as suas viagens, Marcelo. Ou quem sabe, com sorte, já te deixam um visto sem pedir exames médicos? :P
javabeats
ParticipanteSe não me engano, há médicos em SP que aceitam fazer os exames pelo plano de saúde (melhor alguém de SP confirmar aqui). Ir até SP pode não compensar, mas se você tiver milhas sobrando em algum programa, ou conseguir pegar uma promoção legal, pode valer à pena. Soube de alguns casos de curitibanos com dois filhos ou mais fazendo isso, para escapar do absurdo cobrado pelo Instituto Forlanini.
javabeats
ParticipanteSou desenvolvedor Java… não sei o que estão utilizando para manter o fórum, mas se puder ajudar, o farei com prazer.
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