- Este tópico contém 7 respostas, 5 vozes e foi atualizado pela última vez 17 anos, 7 meses atrás por
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[align=justify]Recebemos um e-mail da Tati, nossa amiga e emigrante aqui de BH e resolvemos postar aqui para quem sabe ajudar estes pobres animais…
A carne de vitela, é muito apreciada por ser tenra, clara e macia. O que pouca gente sabe é que o alimento vem de muito sofrimento do bezerro macho, que desde o primeiro dia de vida é afastado da mãe e trancado num compartimento sem espaço para se movimentar. Esse procedimento é para que o filhote não crie músculos e a carne se mantenha macia. “Baby beef”, é o termo que designa a carne de filhotes ainda não desmamados.O mercado de vitelas nasceu como subproduto da indústria de laticínios que não aproveitava grande parte dos bezerros nascidos das vacas leiteiras.
Veja como é obtido esse “produto”:
Assim que os filhotes nascem, são separados de suas mães, que permanecem por semanas mugindo por suas crias. Após serem removidos, os filhotes são confinados em estábulos com dimensões reduzidíssimas onde permanecerão por meses em sistema de ganho de peso – alimentação ! Que consiste de substituto do leite materno.Um dos principais métodos de obtenção de carne branca e macia, além da imobilização total do animal para que não crie músculos, é a retirada do mineral ferro da sua alimentação tornando-o anêmico e fornecendo o mineral somente na quantidade necessária para que não morra até o abate.
A falta de ferro é tão sentida pelos animais, que nada no estábulo pode ser feito de metal ferruginoso, pois eles entram em desespero para lamber esse tipo de material. Embora sejam animais com aversão natural à sujeira, a falta do mineral faz com que muitos comam seus próprios excrementos em busca de resíduos desse mineral. Alguns produtores contornam esse problema colocando os filhotes sobre um ripado de madeira, onde os excrementos possam cair num piso de concreto ao qual os animais não tenham acesso.
A alimentação fornecida é líquida e altamente calórica, para que a maciez da carne seja mantida e os animais engordem rapidamente. Para que sejam f orçados a comer o máximo possível, nenhuma outra fonte de líquido é fornecida, fazendo com que comam mesmo quando têm apenas sede.
Com o uso dessas técnicas, verificou-se que muitos filhotes entravam em desespero, criando úlceras pela sua agitação e descontrole no espaço reduzido. Uma solução foi encontrada pelos produtores: a ausência de luz; a manutenção dos animais em completa escuridão durante 22 horas do dia,acendendo-se a luz somente nos momentos de manutenção do estábulo.
No processo de confinamento, os filhotes ficam completamente imobilizados, podendo apenas mexer a cabeça para comer e agachar, sem poderem sequer se deitar. Os bezerros são abatidos com mais ou menos 4 meses de vida – de uma vida de reclusão e sofrimento, sem nunca terem conhecido a luz do sol.
E as pessoas comem e apreciam esse tipo de carne sem terem idéia de como é produzida. A criação de vitelas é conhecida como um dos mais imorais e repulsivos mercados de animais no mundo todo. Como não há no Brasil lei específica que proíba essa prática – como na Europa – o jeito é conscientizar as pessoas sobre a questão.
Nossa arma é a informação. Se souber o que está comendo, a sociedade que já não mais tolera violências, vai mudar seus hábitos. Podemos evitar todo esse sofrimento não comendo carne de vitela ou “baby beef” e repudiando os restaurantes que a servem.
O consumidor tem força e deve usar esse poder escolhendo produtos, serviços e empresas que não tragam embutido o sofrimento de animais inocentes.
(Fonte: Instituto Nina Rosa – Projetos por Amor à Vida)[/align]
http://www.brasilquebec.com
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Bom saber de tudo isso, Bruno!!! Já não como fois gras justamente pelos requintes de crueldade com o animal… Agora vou deixar de comer mais esses dois tipos. Enquanto o povo não tomar consciência que, apesar da necessidade de alimentação de todos nós, não precisamos conviver com esses tipos de maldade.
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Infelizmente, é assim que tratamos nossos amigos animais…
Gostaria de aproveitar o tópico para divulgar a Associação Protetora de Animais Vira-Lata é Dez!.
Abraços!
Erasmo
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Bem lembrado Erasmo. Tb vou citar uma entidade que respeito e costumo ajudar.
Em Belo Horizonte, a Sociedade Mineira Protetora dos Animais – SMPA fica na rua Jaguariba, 66 – bairro Guarani (perto da escadaria da Cristiano Machado, logo após o cruzamento da avenida Waldomiro Lobo).
Lá existem cerca de 800 animais abandonados, esperando pela morte ou por uma pessoa de bom coração que possa oferecer-lhes um novo lar. Dos meus cachorros, 2 vieram de lá (o SRD e a Sharpei, que chegaram doentes aqui em casa, mas eu os tratei).
A SMPA tb oferece consultas veterinárias por preços simbólicos e com qualidade. Conheço o veterinário responsável de lá e sou amigo da antiga vice-presidente, ambos formados pela UFMG, uma das melhores do Brasil em Medicina Veterinária. As 2 cirurgias do Kenny foram realizadas lá, por um preço quase ridículo e com excelentes resultados.
Por isso não meço esforços para ajudar esta entidade que faz de tudo para tentar amenizar o sofrimento de animais que não têm culpa nenhuma de terem vindo ao mundo, e que sofrem o diabo na mão de alguns seres humanos.
A SMPA precisa muito de ajuda, inclusive para pagar suas contas… Eles tb necessitam de medicamentos, material cirúrgico, ração, dinheiro para pagar compromissos e até mesmo jornal velho, para forrar os canis.
Quem quiser também pode atuar como voluntário, indo lá para ajudar, por exemplo, a dar banho nos cães e gatos ou limpar os canis.Para quem quiser ajudá-los eu deixarei os contatos abaixo:
Rua Jaguariba, 66 – Guarani
BH – MG
(31) 3433-0900
site:SMPAHorários:
De segunda à sexta
de 8:30 às 11:30
de 13:00 às 16:30
No sábado:
de 9:00 à 12:00A Sociedade não recebe nenhuma subvenção governamental. Ela sobrevive graças às pessoas que amam os animais.
Como ajudar:
• Como voluntário para ajudar a tratar dos animais
• O maior objetivo da SMPA é que os animais sejam adotados por pessoas responsáveis e amorosas. Se você é, ou se conhece alguém assim, vá até a Sociedade e adote um bichinho.
• Doando algum material como jornal, ração, medicamentos e utensílios.
• Em contribuições através de sua conta de luz ou por depósito bancário. Toda verba arrecadada é revertida 100% para o abrigo.
• Utilizando os serviços veterinários da SMPA
CONTAS DA SMPA
UNIBANCO agência:0626
conta: 200626-2
BANCO DO BRASIL agência:3068-6
conta:6540*em tempo, gostaria tb de fazer um apelo, que poderá ajudar a evitar que mais animais passem por algum tipo de sofrimento:
NÃO COMPREM ANIMAIS EM FEIRAS OU EM MERCADOS!
Desculpem pelo post enorme.
Abraços,
Alê
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Pois é, amigos!
Em pleno século 21 ainda temos que conviver com este tipo de prática abominável.
Concordo plenamente com o Bruno. Boicotar restaurantes que servem e supermercados que vendem esta opção de alimentação é uma alternativa extremamente viável para erradicar este tipo de prática desumana. Não tem nem desculpa para não fazer. Basta ter a iniciativa de não comer e de não comprar. Enquanto tiver gente para comer, vai ter gente para produzir desta forma.
Um grande abraço a todos.
Marcus.
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[align=justify]Salve Comunidade! :D
Legal esta repercussão positiva, e como muito bem disse o nosso amigo Marcus:[/align]
Basta ter a iniciativa de não comer e de não comprar. Enquanto tiver gente para comer, vai ter gente para produzir desta forma.
[align=justify]Aliás Ale uma de nossas cadelinhas, a Sula que vc conhece foi adotada na Sociedade Mineira Protetora dos Animais – SMPA aqui de BH. Vou colocar uma foto dela para que todos possam conhecê-la…hehehe :lol: [/align]
[align=justify]Abraços,[/align]
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