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pulmonaryarcheryParticipante
Gente,
to escrevendo pq preciso soltar isso! Hoje entrei no e-cas e vi que apareceu uma nova coluna; “Votre adresse domiciliaire actuelle” onde está marcado Montréal, Québec, Canada. Meu status acabou de mudar também pra “Décision prise”. Acho que finalmente aprovaram meu visto! É isso mesmo? Posso comemorar?
Fico aqui na torcida pra que vcs recebam logo esse bendito combo.Processo federal : 31/12/2010
Recebimento do combo: 25/05/2012
Envio dos exames médicos e do passaporte: 05/06/2012pulmonaryarcheryParticipanteOi Julian. meu status mudou para “in process” em 16 de maio. Uma semana ate o recebimento do pedidos.
pulmonaryarcheryParticipanteEntão. Esse valor por pessoa. Sou solteiro e não tenho filhos. Bom, vamos ver na sexta. Aviso aqui qualquer coisa tbm…
Oi Rodrigo. Obrigado pela resposta. Eu liguei pro Consulado e eles disseram que precisam de um documento mais atual, infelizmente. Bom. Em todo caso não são duas semanas que vao me matar…
pulmonaryarcheryParticipanteObrigado, Ronaldo!. Vou ter que me conformar, pelo jeito. Sobre minha outra pergunta, já consegui a resposta. Infelizmente as certidões, etc etc tem que ter 1 ano de validade. Vou ter que esperar o outro documento que já tinha pedido ontem por precaução. Paciencia, paciência.
Obrigado mais uma vez.
pulmonaryarcheryParticipanteOi gente! Meu combo chegou na sexta-feira! Sou do dia 31 de dezembro de 2010. Acho que a galera de dezembro deve receber algo essa semana, não é possível!.
Então, tenho umas dúvidas. Sou de Curitiba e marquei já a consulta pra essa sexta-feira. O problema é que o pessoal do Instituto Forlanini (que oferece a consulta e os exames já no Instituto) estão cobrando 622 reais (Consulta+Exames+Envio). Vcs não acham um pouco demais? É isso mesmo? Será que eu poderia fazer os exames em outro lugar? Tenho Unimed e meu plano inicial era fazer os exames pelo plano de saúde. Não é possível?Tenho uma segunda dúvida (não sei se alguém pode me ajudar, mas to ansioso demais pra esperar contato com o Consulado). junto com o meu pedido de exames médicos veio um pedido de envio de documento complementar. No caso a certidão de antecedentes criminais da França (Bulletin numéro 3), já que morei lá até 2009. Eu tenho esse documento que data de novembro de 2010 (mais ou menos a data do meu envio de pedido de residencia permanente). Será que seria um problema eu mandar esse documento mesmo ou eu deveria pedir um mais atualizado? Como este é exatamente o documento que eles deveriam estar analisando agora, mesmo um ano e tanto depois de sua emissão, eu não sei muito oq pensar. Não quero esperar esse documento chegar pra enviar tudo. To meio afobado, demais.
Alguém poderia me ajudar? Sei que são umas perguntas meio jecas, mas nesse momento acho que quase todo mundo fica ridiculo tentando ter certeza demais que não vai mais ter nenhum problema no processo…
pulmonaryarcheryParticipanteEu sou de 31 de dezembro de 2010 e hoje vi que meu status do e-Cas mudou pra “En cours”. Eles começaram o tratamento do meu pedido dia 16 de maio. Espero logo receber um combinho bacana!
pulmonaryarcheryParticipanteGente,
eu não vi se alguem mais anunciou aqui pq nao tive tempo de ler tudo, mas vocês viram que o délais de traitement mudou de 14 pra 16 meses no site do cic?
http://www.cic.gc.ca/francais/information/delais/perm/qualifies-que.asp
10 de fevereiro de 2012 às 20:40 em resposta a: Quebec could soon be poorest province – Vocês concordam? #50494pulmonaryarcheryParticipanteGente,
Eu acho que política se discute sim. Na verdade eu não vejo problema nenhum nesse tipo de debate que ta rolando aqui. Eu acho importantissimo, aliás. A gente tem que lutar pra matar nosso ego e não levar pro lado pessoal uma discussão do domínio das idéias. Quando no Brasil a gente parar de achar que discussão é competição, quem sabe a gente construa um espaço mais interessante e mais democrático de comunicação. Eu não gostaria que essa discussão acabasse. Até porque ela leva a algum lugar sim. Eu não tenho problema nenhum em discutir com gente que tem idéias diferentes das minhas (até pq tenho muito poucas convicções na minha vida e aceito muito bem o fato de poder mudar de opinião facilmente. Saber estático é saber morto).
Eu entendo que seja dificil não levar para o lado das paixões uma discussão política. Mas a gente tem que tentar minimamente evitar isso. Não que eu ache que a gente deva ser racional ou até se enganar numa busca pela imparcialidade, mas é discutir tudo como se fosse um ataque pessoal que não leva a lugar algum. Não que eu ache que alguém esteja conduzindo a discussão dessa forma aqui. Vejo ate bastante respeito entre os participantes. (E eu já me justificando pra não machucar ninguém… aiai que saco)Então só pra retomar o post do Rodolfo. Eu não acho que a gente deva considerar a questão soberania-federalismo do Québec como uma anedota. Historicamente no Québec (país/provincia/pedaço de chão majoritária e reconhecidamente francófono) os anglófonos unilingues estiveram presentes em cargos politicos importantissimos e eram eles que ocupavam a maior parte dos altos cargos em empresas. Além de terem os melhores salários. Não discuto aqui o mérito dessas pessoas e nem acho que os anglófonos deveriam ser excluídos da vida quebequense (até pq essas pessoas são quebequenses como qualquer outro individuo francofono ou de lingua materna outra). Mas, acho que é estranho o fato de – em um espaço territorial, politico e cultural de expressão francesa, de lingua oficial francesa – representantes não saberem se comunicar nesta língua. No que toca aos representantes federais, nada mais normal que eles sejam bilingues, não? Por mais que o Canada não tenha uma lingua oficial, a grande maioria dos canadenses fala ou inglês ou francês e deveriam poder receber seus serviços e serem representados em ambas as linguas. (Tbm entraria aqui a questão das linguas amerindias que acabam sendo excluidas desse pacote). Pra um brasileiro isso pode parecer mera picuinha de jornalista ou de um vieux râleur, mas não acho que seja o caso em países que tem a questão linguistica no centro de suas preocupações políticas. É verdade para Bélgica, é verdade pro Québec, é verdade para diversos outros países e territorios nesse mundo a fora. Parece inconcebível para a gente, mas não sei se aceitaríamos da mesma forma um presidente do Banco Central que não falasse português. Com o Lula a galera já enxia o saco com todo tipo de preconceito linguístico por ele não falar o português da norma culta. Esse exemplo é meio ruim, pq sei que as realidades dos dois países são muito diferentes, mas acho que a gente tem que se colocar minimamente no sapato dos outros pra não perder o pouco de empatia que nos resta. Eu procuro acompanhar essas discussões como ouvinte porque não me sinto no direito de opinar sobre o destino de um país que ainda não é o meu. Mas to longe de acreditar que esta discussão (tão cara a todos os quebequenses que conheço) seja mera picuinha de jornalistas.
Quanto a questão do “ganhar mais e receber menos do governo, e ganhar menos e receber mais”: Eu teria cuidado com isso pra não cair em um discurso bem pouco justo que esconde a ideia de que, quem produz menos (ou neste caso ganha menos) vale menos na sociedade e no processo de produção. Até pq alguns trabalhos menos bem pagos não o são devido ao esforço ou a dificuldade. E eu não vejo problema algum em se ter benefícios sociais para todo mundo. Mesmo aqueles que não estão no topo da cadeia de produção. Deixar cada um por sim e Deus por todos, acreditando que todos largamos nessa corrida pelo sucesso e bem-estar do mesmo ponto de partida e com possibilidades iguais é pouco conhecer o mundo de merda que a gente ta construindo.
Daniel, o livro do qual eu falei é esse aqui http://books.google.com.br/books/about/La_question_du_Qu%C3%A9bec.html?hl=pt-BR&id=PNUJAQAAIAAJ
Não consegui achar nenhum link onde baixa-lo, etc e tal…
10 de fevereiro de 2012 às 14:13 em resposta a: Quebec could soon be poorest province – Vocês concordam? #50472pulmonaryarcheryParticipanteOlha, desde 2006 quando eu morei no Québec eu ouço esse papo. Inclusive, desde o século XIX esta ideia é vinculada. Tem um livro bem interessante de um sociólogo quebequense (Marcel Rioux – “La question du Québec”) onde ele explica como a ideia da inferioridade econômica era o principal argumento dos federalistas canadenses que tentavam assim difundir o medo na população para que o Québec não atingisse seus objetivos de independência política. Ora, se o Québec é pobre, ele precisa se submeter ao governo federal já que sem o Canada ele poderia morrer. Não acho obviamente que seja o caso desse estudo. Mas mesmo assim, não acho que seja tão alarmante o fato de o Québec ser mais pobre do que as outras províncias (se isso de fato acontecer). Também não acho que o problema do mundo é a produção de riqueza, mas a distribuição dela. As vantagens sociais no Québec me parecem ainda bem interessantes. Paga-se muito imposto, mas os benefícios se mantêm em um nível aceitável. Mas claro, se eu quisesse ser rico, eu ficaria no Brasil, não iria pro Québec nem pensar. E não tenho tanto medo quanto ao mercado de trabalho. Em uma das ultimas estatísticas que vi (desculpa mas to citando algo sem fonte. hehe não me lembro da onde tirei isso e talvez tenha inventado) para cada 10 pessoas que saem do mercado de trabalho no Québec, somente 7 entram nele. Isso significa que o problema não necessariamente seria a demanda de mão de obra. Esta demanda não parece estar diminuindo com o suposto empobrecimento da província. Mas eu to falando sem muita propriedade porque não entendo muito disso ai não. E talvez esteja só tentando me convencer que está tudo bem…
23 de abril de 2011 às 23:22 em resposta a: apresentação e aproveito pra tirar algumas dúvidas =) #44275pulmonaryarcheryParticipanteOlá,
Meu perfil é um pouco parecido com o seu e eu passei na entrevista de imigração sem grandes problemas. Sou professor de francês língua estrangeira e, atualmente, trabalho sem carteira assinada. Na verdade, a minha carteira foi assinada só no primeiro ano de trabalho na escola onde ainda leciono. Eu comprovei minha experiência, salário, etc. através de uma carta redigida por esta escola e através dos recibos dos meus pagamentos (enviei o primeiro e os três últimos). Isto pareceu bastar pro oficial de imigração. Apesar de professor não ser uma profissão tão requisitada no processo de imigração, as perspectivas de trabalho não são assim tão desesperadoras. O oficial de imigração chegou mesmo a falar de uma relativamente importante “pénurie d’enseignants” no Québec.
Inclusive, uma amiga minha que emigrou pra Montréal em 2010 e que era professora de inglês aqui está dando aulas de inglês por lá. E pelo jeito ela tem bastante trabalho (com exceção do verão que já promete ser uma época difícil para os professores de língua estrangeira).
Boa sorte no seu processo,
L. -
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