Marcio e Thais

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  • em resposta a: Entrevistas 2010 #42152
    Marcio e Thais
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    H. Rodrigues, assim como você estávamos preparados para a entrevista. Minha esposa havia feito um mega projeto de imigração, com mapas, localização de apartamentos que pretendiamos alugar, 3 opções de empregos para cada um de nós com lista de demanda,… nada disso foi olhado. Além disso minha esposa citou que estava preparando a equivalência do diploma dela e que para isso exigiam que ela tivesse 2.580 horas de formação e que o currículo dela tem 4.470 horas de formação, quase o dobro!!! Estávamos super preparados.

    Queremos deixar CLARO que em momento algum reclamamos do tratamento que recebemos de Mme. Elsy-Maythee. Ela foi sim muito simpática e sorridente.
    Nossa reclamação em relação a falta de respeito foi com o BIQ mesmo, pois após investirmos tanto nesse processo, ao tentar retornar apenas para fazer 2 perguntas, fomos avisados pela recepção do prédio que não iriam nos receber e que nossa chance de falar havia passado!

    em resposta a: Entrevistas 2010 #42146
    Marcio e Thais
    Participante

    Boa noite a todos.

    Primeiramente, vou falar que eu e minha esposa usavamos outro usuário aqui na comunidade, mas em um momento de raiva resolvemos apaga-lo. Agora, de cabeça fria vamos compartilhar nossa nada agradável experiência.

    Nosso perfil: Ambos temos 26 anos, estamos juntos a 7 anos e meio, casados a meio ano, minha esposa é biomédica especialista em toxicologia forense e eu sou gerente de vendas de equipamentos e sistemas de automação comercial, com experiência de mais de 5 anos em vendas.

    Nossa entrevista foi no dia 04/11, com a Mme. Elsy-Maythee. Pouco antes da entrevista, estávamos totalmente calmos, pois toda a documentação e formulários enviados eram verdadeiros, além de nosso francês estar acima do nível intermediário informado no dossiê.
    Logo que chegamos, após explicar o processo e ver nossos passaportes, a primeira coisa que a entrevistadora pediu para ver o diploma da minha esposa, tudo ok. Segunda coisa, a experiência de trabalho dela, que é um ano de estágio não remunerado (no laboratório da Universidade e no laboratório de um grande hospital em Novo Hamburgo).
    Exceto pelas perguntas que respondemos com “sim” ou “não” (como “vocês tem filhos?”) ela nos fez apenas TRÊS perguntas.
    Ela perguntou em francês para minha esposa sobre qual cidade tínhamos escolhido e pq, ela respondeu tranquilamente. Depois em inglês sobre pq Québec, minha esposa respondeu e ela ainda elogiou o inglês dela (que fala fluente e já morou 1 ano nos Estados Unidos). A última pergunta foi onde fizemos nossas aulas de francês, direcionada a mim, em francês, respondi sem problemas.
    E SÓ!!

    Logo em seguida nos disse que estávamos sendo recusados, pois ela não poderia contar com os estágios da minha esposa como experiência de trabalho, já que não eram remunerados. E além disso disse que a área da minha esposa não estava em demanda e nossos pontos não eram suficientes, disse que ficamos com 51 pontos e não quis revê-los conosco.
    Fiquei indignado e em Inglês comecei a argumentar que havia algum engano, pois tínhamos certeza que estágios não remunerados contavam como experiência profissional, e que o trabalho dela tinha sim demanda e sua área contava no mínimo 6 pontos.

    Perguntei o porque, se nos comprovantes dos estágios que enviamos em Junho, já dizia ‘estágio não remunerado’, porque então nos chamaram para a entrevista?” e ainda falamos que nas palestras (fomos em 2), era falado que estágios remunerados ou não, contavam como experiência profissional. Ela não soube responder, disse que possivelmente estávamos enganados.

    Chegando em casa, procuramos na internet e encontramos em TODOS os sites do governo afirmações de que estágios não remunerados contam SIM como experiência profissional, além disso refizemos nossa contagem com nossas 2 professoras particulares (ambas francesas) e atingimos um MINIMO de 67 pontos.

    Até agora, não entendemos como ela chegou nos 51 pontos, pois com apenas 3 perguntas e sem olhar 40% de nossos documentos e comprovantes, acreditamos ser impossível fazer uma análise de lingua e até mesmo de perfil.
    Voltamos para o hotel, para fazer o check-out e com a cabeça um pouco mais fria tentamos retornar ao BIQ para tentarmos entender o ocorrido, com a maior falta de respeito, foi nos dito que não seriamos recebidos, e que nossa única chance de falar com eles era durante a entrevista.

    Semana passada enviamos um carta registrada explicando a situação e pedindo reconsideração.
    Até agora não recebemos resposta.

    O pior não foi o fato de não termos sido aceitos, pois se fossemos recusados por um nível de francês abaixo ou pela falta de documentos originais, ficariamos chateados, mas possivelmente aceitariamos tranquilamente, o problema é que ficamos IRADOS por termos sido tirados pra trouxa. Se realmente estágio não remunerado não valesse, porquê nos chamaram para a entrevista já que nos comprovantes diz “estágio não remunerado”??
    Gastamos uma nota com aulas de francês, pedido de avaliação, documentos novos, passagens de avião, hospedagem (final de semana da Formula 1, preços dobrados), alimentação, táxi, tempo, dedicação e ansiedade.

    Estamos MUITO decepcionados com o tratamento que recebemos. O mínimo que esperávamos era respeito.

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