- Este tópico contém 5 respostas, 6 vozes e foi atualizado pela última vez 17 anos, 4 meses atrás por
.
-
Posts
-
-
Nossa entrevista foi nesta sexta feira dia 17 às 09:00hs… não escrevemos antes, pois tivemos uns compromissos em SP e tb tiramos uns dias de férias de internet.
Chegamos no local às 8:00hs, a recepcionista nos pediu para aguardarmos até 5 minutos antes das 9 para sermos anunciados, então ficamos esperando em um anexo e aproveitamos para dar aquela última treinada. Faltando os 5 min nos anunciamos e Ms Carl Teixeira mandou subirmos, quando entramos no elevador a ficha caiu… Caraca!!! Tinha um canadense, quebequois, nos aguardando!!!! Começamos a pensar nos relatos que ele era um grosso e tal….
A porta do elevador se abriu e uns cartazes indicavam a sala do consulado, um corredor meio escuro todo em tons quentes, meio árabe, sei lá… A porta entreaberta estava com um cartaz escrito para esperarmos sermos chamados, quase entramos sem ler, mas paramos e o Ms Carl apareceu.
Nos deu bom dia, nos sentamos e ele engatou uma quinta marcha, explicando tudo sobre o processo e perguntou se tínhamos alguma dúvida, o francês quebequois era compreensível, não o pedimos para falar devagar, acho que ele gostou.
Vamos ao Ms Carl Teixeira: Não deve ter mais que 35 anos, perfil de auditor, sério e objetivo, cabelo cortado de lado com topete e cavanhaque, vestia terno, algo em torno de 1,70m de altura.
A sala era meio escura, toda acarpetada (toda mesmo), com tons vermelho escuros, uma mesa em madeira com vãos de vidro, um laptop e muito papel.
Bom, a entrevista é bem técnica, ele fala: Estaremos agora analisando os documentos referentes a experiência de trabalho…. Estudos…. Sempre a M. primeiro por ser demandante principal, depois eu.
No meio da verificação ele fazia algumas perguntas sobre o assunto, que estão naquela lista, tipo data de nascimento, se temos filhos….
Quando ele chegou na parte do trabalho, começou a falar sem parar e sem vírgula sobre a profissão da M (analista financeira), que ela não precisava mais estudar que ela ia se dar bem depois de se habituar no Quebec e a M também começou a falar sem parar, e ele perguntou se ela falava inglês, eu respondi também yes e ele me falou que era só com ela, hehehehe tomei fora…. Mas se isso é o fora que estavam comentando nos grupos, ridículo… Como já falei o cara é perfil de auditor, está ali para analisar pessoas que nunca viu para entrarem no seu país, será que queriam que ele abraçasse e beijasse todo mundo?
A M misturou o inglês com o francês, mas no final deu tudo certo….
Depois ele passou pra mim e perguntou se eu sabia da dificuldade que seria exercer minha profissão lá (Arquiteto), respondi que sim e expliquei a ele todas as barreiras que eu teria que atravessar para tal, ele disse que eu tirei as palavras da boca dele e que estava tudo bem pois sabendo Autocad eu trabalharia como técnico ou desenhista enquanto fazia minha equivalência.
No final ele disse que estávamos bem preparados e que tínhamos planejado bem, e nos deu um toque que deveríamos ser flexíveis ao chegar lá, nos classificou como francófonos interativos, ficamos esperando o barulho da impressora, mas ela não estava lá…. Ele explicou que tinha quebrado e estava esperando a troca, nos enviaria os CSQs em três semanas pelo correio…. Nos deu parabéns e se despediu de nós com um sorriso… Ufa!!! Fomos aceitos!!!!!Dica 1: Ser técnico como ele é, não se estender com assuntos inúteis e fora do momento.
Dica 2: Estudar as perguntas da lista, com respostas rápidas e precisas, sem enrolação.
Dica 3: Estudar, estudar e estudar o francês, o inglês também.
Dica 4: Planejar sua vida no Quebec, tudo sobre sua profissão, moradia, trabalhos alternativos… fazer um book, impressionar o entrevistador com seu entusiasmo.
Dica 5: Seja natural, seja humilde, saiba se desculpar quando cometer um erro, e agradecer quando ele devolver seus documentos, isso não tira pedaço e traz empatia com o entrevistador.São dicas nossas que deram certo, boa sorte para todos!!!!
-
É isso aí!!!
Eu acabei nem postando meu relato de entrevista, mas falei tanto nos vários que aí estão que acho desnecessário. Deixo então aqui coisas importantes e/ou que o M. Teixeira transpareceu gostar:
– No meu caso, como sou designer e minha profissão não requer equivalência de diplomas, posso começar a trabalhar imediatamente. É absurdamente importante para quem se enquadra nisso citar o fato no momento da entrevista. Foi quando eu disse isso que vi a aprovação pintando no rosto do entrevistador. Ou seja, não adianta só saber, fale!
– Ninguém precisa se preocupar com o nervosismo, nada mais natural que ficar nervoso em um momento desses. Aliás, o anormal é não ficar nervoso diante de algo que pode mudar o curso de uma vida! No meu caso, que estava extremamente nervoso, até foi bom, pois tenho certeza que meus gestos exagerados e faladeira estavam engraçados, o que fez o sério Carl Teixeira rir, ajudando a deixar a entrevista mais leve.
– Ele é simples e objetivo. As entrevistas com ele duram muito menos que as outras (a minha durou 28 minutos), portanto levem tudo separado e fácil de se encontrar, pois isso ajuda muito.
Por enquanto é só. PARABÉNS pelo CSQ FM e M! :D
-
-
-
-
-
- Você deve fazer login para responder a este tópico.