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- Este tópico contém 5 respostas, 4 vozes e foi atualizado pela última vez 14 anos, 8 meses atrás por fabiolabvalio.
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18 de janeiro de 2010 às 15:02 #5673ChumParticipante
Caros,
Estava eu dando uma olhada nas notícias do norte, como faço sempre, quando me deparei com a seguinte declaração do primeiro ministro de Québec, Jean Charest: «La création d’emplois n’est plus un problème».
Fiquei pensando aqui no impacto disso para os imigrantes. O que seria melhor: mais investimentos na geração de emprego ou na qualidade do emprego, que eles dizem ser a nova prioridade? O que facilitaria mais a nossa vida?
Será que um aumento na qualidade de emprego ajudaria os imigrantes a conseguir empregos nas suas áreas de atuação, diminuindo os casos de “subemprego”?
Para quem quiser, transcrevo abaixo a reportagem.
Um abraço,
Chum
http://pantoute.wordpress.com______________________
«La création d’emplois n’est plus un problème»
Denis Lessard
La Presse(Québec) La création d’emplois n’est plus un objectif du gouvernement. Ce leitmotiv des 20 dernières années est dépassé. Il ne s’agit plus d’augmenter le nombre d’emplois, mais de s’assurer que les emplois de l’avenir seront de qualité et occupés par des candidats bien formés.
Le gouvernement Charest a convié les centrales syndicales, les ténors patronaux et des décideurs financiers à une «rencontre économique» éclair, jeudi prochain, un rendez-vous qui commencera la veille, en soirée, par une allocution du premier ministre Jean Charest.
Au menu, une série de propositions susceptibles d’accroître la productivité des entreprises québécoises, dans le cadre des consultations prébudgétaires. On discutera de lutte contre le décrochage scolaire et des façons de mieux intégrer les 50 000 immigrants qui débarquent chaque année au Québec, surtout à Montréal.
On voudra reconnaître davantage les compétences des nouveaux arrivants et bénéficier d’une contribution plus longue des travailleurs plus âgés – une piste que vient de lancer l’ex-ministre Claude Castonguay.
Le Québec devra «faire des choix», prévient-on déjà dans les coulisses. Pendant des années, la création d’emplois était l’objectif principal pour les décideurs publics. Cette période est révolue. Productivité, innovation et amélioration des compétences sont les nouvelles cibles du gouvernement, lequel doit «créer de la richesse pour financer les mêmes services avec moins de contribuables».
«Le déficit démographique fera en sorte que tous ceux qui veulent un emploi vont en trouver un. La création d’emplois n’est plus un problème. Ce qui sera préoccupant, c’est la qualité de ces emplois», dit l’économiste Claude Montmarquette, responsable d’un groupe de travail sur le financement des services publics, invité à la rencontre de la semaine prochaine.
Avec le vieillissement de la population et la réduction du nombre de travailleurs, le taux de croissance réel sera diminué de moitié. «Il faudra être plus productif et imaginatif pour se payer ce qu’on se paye actuellement», résume cet expert.
Courte rencontre, enjeux importants
Toutefois, la rencontre de jeudi sera bien courte compte tenu de l’étendue des enjeux. Nous sommes loin des deux sommets économiques lancés par Lucien Bouchard au printemps et à l’automne 1996, des rencontres qui avaient dressé la table pour l’objectif du déficit zéro, tout en lançant le réseau de garderies à 5$ – aujourd’hui à 7$ -, un secteur rapidement syndiqué par la suite.
La Commission des partenaires du marché du travail, le Conseil des partenaires économiques et le Groupe des décideurs financiers, trois groupes de «vigie» formés par Monique Jérôme-Forget au moment de la crise financière, auront une trentaine de minutes pour présenter leurs propositions. Ces avenues seront discutées à huis clos pendant deux heures, puis ramenées en plénière en après-midi, au cours d’échanges auxquels participera M. Charest.
Ces groupes demanderont à Québec des mesures pour favoriser la modernisation des entreprises et le renouvellement des équipements des PME. On réclamera plus d’attention à l’alignement de la formation sur les attentes du milieu du travail. Le patronat en profitera pour demander, comme d’habitude, des allégements fiscaux pour les entreprises, tandis que les centrales syndicales défendront le maintien des services à leur niveau actuel.
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19 de janeiro de 2010 às 00:21 #30173Carlos_SantosParticipante
Ola Chum,
“…«Le déficit démographique fera en sorte que tous ceux qui veulent un emploi vont en trouver un…”
como vai faltar gente, vai sobrar emprego.
Por isso a prioridade do governo mudou!
nao sei se vc percebeu mas a prioridade do governo é, segundo o mesmo texto citado por vc:
«..créer de la richesse pour financer les mêmes services avec moins de contribuables»…
pois é o que acontece com o envelhecimento da populacao e a reducao do numero de trabalhadores:
“…Avec le vieillissement de la population et la réduction du nombre de travailleurs, le taux de croissance réel sera diminué de moitié….”
No final, respondendo a sua questao, para mim, quem conseguir se colocar num emprego (segundo o nivel exigido) ira “pagar” pelos que nao estarao mais na ativa para manter os servicos à toda a populacao. Logo recebendo mais e pagando mais, acho que nao vai mudar muito para melhor do que ja existe.
Deixo os mais entendidos em economia falar……
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21 de janeiro de 2010 às 10:58 #32152ChumParticipante
Carlos,
Quando li a notícia, imaginei que, se o cenário que eles estão prevendo se concretizar, vai ser mais fácil para o imigrante trabalhar na sua área, sem ter que recorrer aos planos B, C etc. Não necessariamente ganhar muito mais, até porque, como você disse, quem estiver trabalhando vai pagar a conta.
Sem contar que, se eu não entendi errado, vamos trabalhar por mais tempo antes de nos aposentarmos:
“On voudra reconnaître davantage les compétences des nouveaux arrivants et bénéficier d’une contribution plus longue des travailleurs plus âgés – une piste que vient de lancer l’ex-ministre Claude Castonguay.”
Abraços,
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21 de janeiro de 2010 às 22:32 #30079Carlos_SantosParticipante
ai no Brasil os planos de aumentar a idade para poder se aposentar sempre esta em discussão…. eu vi vários colegas de UFRJ, terem de pegar o tal período de transição poucos antes da época deles terem direito a aposentadoria deles.
isso é mundial…. eu acho!
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7 de abril de 2010 às 22:00 #38195FCelsoParticipante
A situação é mais complicada no Canadá pelo baixo crescimento populacional e a necessidade de pagar as contas dos aposentados atuais (Baby Boomers). Na europa já acontece há algum tempo o problema de pagar as contas do grande número de aposentados, oriundo também de baixíssimo crescimento populacional. Não é o caso do Brasil, mas aqui é certo que temos outros problemas. :alright:
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7 de abril de 2010 às 23:01 #38198fabiolabvalioParticipante
Gostei do tema :D
O envelhecimento da população pode trazer vários problemas, como aumento da idade mínima para se aposentar, aumento dos impostos, diminuição de benefícios à população…
A imigração é uma possível solução para isso, mas também trás outros problemas, como a perda da cultura local. Imaginem só, muitos imigrantes chegando e a população canadense diminuindo, em algumas décadas é bem provável que a cultura canadense deixe de existir para dar lugar à uma nova cultura proveniente desses imigrantes. E não só o Canadá, mas também a Europa, que passa pelo mesmo problema de baixo crescimento demográfico. É uma forma de globalização… Um exemplo claro disso é Montréal, com a sua grande concentração de imigrantes, muitos acreditam que em alguns anos Montréal será uma cidade anglófona.
Mas também tem um ponto positivo nisso tudo, pelo menos para a gente. Eu já li várias reportagens por aqui falando da carreira na área pública, pois está prevista para os próximos anos (2012 e 2013) a aposentadoria de um grande número de funcionários públicos, o que abrirá muitas vagas nessa área. E é aí que os imigrantes bem preparados entram 8)
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