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Notícia fresca, porém sem nenhuma confirmação formal e oficial, saída da boca da animatrice do MICC com quem estamos fazendo as oficinas de Realidade Socioeconômica do Québec essa semana:
Segundo ela, em julho de 2009, o processo de imigração do Québec sofrerá modificações que podem torná-lo mais seletivo. Pelo que eu entendi, parece que as empresas québécois passarão a participar ativamente da seleção ainda nos países de origem dos imigrantes. Segundo ela, a medida teria o objetivo de fazer com que as pessoas possam “participar” do mercado de trabalho québécois para, com isso, estarem mais aptas a integrá-lo quando chegarem ao Québec. Entretanto, ainda segundo ela, isso tende a elevar o nível de exigência nos quesitos relacionados à profissão, tornando a seleção um pouco mais fechada.
Repito, essa informação não tem confirmação formal, não deve ser encarada como verdade absoluta e nem tem o propósito de criar alarde. Foi o que eu ouvi, entendi e estou apenas compartilhando.
Sucesso a todos!
Rafael
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Mes amis,
Vou procurar ver o copo “meio cheio”… Caso as empresas venham a participar “ativamente” do processo, aqueles que chegarem no Québec por esse POSSÍVEL novo processo de seleção estarão melhor preparados para encararem o mercado de trablaho.
Assim, devo (vou falar apenas por mim) me preparar mais e melhor para não sofrer tanto quando lá chegar. Prefiro pensar que EU tenho que estar preparado para viver no novo país e não que o país tem que estar preparado para me receber… Desse modo, sou sempre EU o sujeito da ação e não os outros…
À la prochaine,
Marcos
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Sem parecer egoísta já que estamos na turma que foi ”aceita” pelo Quebec agora,essa mudança no processo poderá ser muito boa para no futuro não termos problemas sérios com um mercado saturado de profissionais em áreas que não tem realmente demanda.
Com certeza isso dificultará a ida de vários imigrantes,porém ainda tem esse ano pra se inscreverem e se prepararem melhor !
Até ! -
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Concordo com tudo o que os colegas expressaram anteriormente.
Porém, o que digo é que, por exemplo na minha área, Odontologia, não haverá tanto, ou nenhum incentivo ou facilidade, o que dificulta a ida.
Mesmo sendo difícil, irei e encontrarei o caminho. Mas que vai criar mais dificuldades para alguns, isso vai.
Abraço, Luiz -
Todas as provincias estão reformulando seus programas ou até mesmo os criando em alguns casos, acredito que o Quebec está apenas se adequando a nova realidade, por enquanto está afirmado que não acontecerá mudanças e que os brasileiros são um público preferencial para a Provincia, prova disso é a mudança do escritório de Quebec para São Paulo vindo de Buenos Aires, devemos aproveitar esse momento com sabedoria.
Mas, Quebec também estuda algumas mudanças, uma que está em pleno debate e talvez mais próxima de ocorrer, de acordo com um professor de um CEGEP que deu uma palestra para nós, é há obrigatoriedade de efetiva residência no Quebec, assinada pelo imigrante e “punível” pela Provincia e Governo Federal se não cumprida. Poís, atualmente sabemos que muitas pessoas usam o Quebec apenas como porta de entrada do país, só realizando o landing e permanecendo na provincia tempo suficiente para receber seu PR-card, o que torna Quebec o líder no êxodo provincial do Canada (emigração interna), outro ponto que está sendo discutido é a distribuição efetiva de novos imigrantes em todo o território da provincia, é notório que os imigrantes na sua grande maioria prefiram as cidades grandes, e a zona de fronteira com os EUA, o que deixa grandes áreas da provincia praticamente inabitadas, principalmente o norte.
:roll:
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Interessante!
Espero confirmar as notícias da animatrice do MICC com as possibilidades reais de viver em uma área menor ou mais remota, atualmente sei que o governo da provincia cortou gastos com esse tipo de incentivo, talvez voltem? Não sei!
Lembro, que uma vez li um comentário de um cara que morou em Eureka, isso mesmo o nome é esse pode pesquisar depois. =)
Continuando, a cidade fica na ilha de Ellesmere, região Qikiqtaaluk, na provincia território de Nunavut, ela surgiu como proposta do governo do Canada em ocupar efetivamente uma das áreas mais remotas do país, nessa região naturalmente só encontramos ésquimos, inicialmente o projeto visava montar uma base de pesquisa, que serviria de base para o desenvolvimento de uma cidade real. Em resumo, ele participou dessa empreitada, e estava muito desapontado com o que ocorreu, ele foi morar na cidade trabalhando para o governo, a cidade chegou a ter a fantástica marca de 120 habitantes, basicamente militares, administrativos e seus familiares, com o tempo o governo cortou alguns beneficios e a população diminuiu para 50, praticamente só ficaram os militares, e depois cortou os incentivos, resultado ninguem ficou lá e a cidade chegou a registrar em um dos census do governo população 0 (zero), Hoje parece que a base voltou a funcionar, mas não sei maiores detalhes.Pois bem, espero que não ocorra o mesmo com o Quebec, mandar o povo para as regiões mais remotas, promentendo mundos e fundos e maiores oportunidades e depois cortar tudo isso, acreditando que essas pessoas vão morar praticamente no poló norte sem algum tipo de incentivo.
Abraços.
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Só para curiosidade sobre Eureka, fui pesquisar a danada dessa cidade na net e só aparecia um seriado americano, da universal, com o mesmo nome.
Whatever, atualmente existem 8 pessoas morando lá, unicamente para manter a base militar de pesquisa ártica funcionando, essa tropa que fica lá é trocada de 3 em 3 meses.
c’est comme ça la vie! 8)
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Dou entrada no meu processo em março/abril do ano que vem e acredito que as mudanças são bem vindas e nos favorecem, todos sabemos das questões de emigração interna e outros fatores…
mas acredito com participação de empresas diretamente ligadas ao processo a situação fique mais estável e muitos daqueles que eventualente se frustem com os primeiros anos, não mais terão motivos para isso…mesmo que acredito que um bom plano de imigração com verificação de todas as oportunidades viáveis é a melhor opção. uma vez lá vamos tentando, estudando mais se for o caso, se estabelecendo e tudo fica como sonhamos.
A vida que a gente leva É a vida que a gente leva.
bonne chance à tous
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Na palestra da Aliança Francesa aqui em Curitiba, o palestrante disse mais ou menos a mesma coisa. Não que o processo ficará mais seletivo, mas no sentido das empresas participarem mais ativamente e receberem garantias e “vantagens” do governo, já que as necessidades que o governo projeta em relação ao mercado de trabalho não têm refletido na prática na hora do imigrante procurar emprego, já que os empregadores acham mais fácil (menos risco) contratar um nativo mesmo, daí toda aquela coisa de experiência canadense e tal.
Foi isso que disseram …
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