Home › Fórum › Processo de Imigração › Processo Québec – 1ª Parte – CSQ › Requisitos › novas restrições, o que fazer?
- Este tópico contém 10 respostas, 7 vozes e foi atualizado pela última vez 12 anos, 5 meses atrás por mrodolfo.
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19 de junho de 2012 às 13:39 #8185CaeParticipante
Oi gente,
Alguém aqui também teve o tapete puxado com a alteração dos critérios pra enviar os documentos?
Eu e minha esposa reunimos os documentos todos, passamos no teste simulado, temos bem mais de 150 horas de francês, mas na hora de enviar os documentos, a senhora ministra alterou a lei. Nós trabalhamos em áreas que não são prioritárias para o ministério da imigração canadense, somos grupo 3.
Eu trabalho atualmente como editor de vídeo, sou formado em cinema, mas na realidade gostaria de trabalhar com animação 2D/3D, apesar de não ter ainda nenhuma experiência
Minha esposa gosta de trabalhar com maquiagem, cabelo, etc., atualmente trabalha como autônoma numa lojinha virtual de maquiagens/acessórios
O que eu gostaria de saber é se o pessoal poderia compartilhar alguns conselhos pra ajudar a dar uma luz sobre qual estratégia podemos usar pra conseguir imigrar o mais rápido (e garantido) possível
Atualmente o plano é esperar até março de 2013 pra enviar os documentos, mas temos medo que a senhora ministra altere novamente a lei e feche ainda mais as portas.
Minha esposa tem disponibilidade de fazer algum curso técnico que nos coloque como sendo grupo 1 ou 2, mas fica a duvida a respeito da equivalência (Basta que a quantidade de horas batam, ou é preciso ter as horas específicas de cada matéria da grade?)
Eu de minha parte não quero fazer um curso nada a ver comigo, prefiro me especializar numa área que me dê prazer, pra quando chegar aí seguir carreira.
Vocês acham que a gente pode se dar a esse luxo de aguardar até 2013 pra INICIAR o processo? E com relação a fazer cursos técnicos brasileiros, basta que a quantidade de horas deles somados completem a quantidade de horas dos cégeps quebequenses?
obrigado
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19 de junho de 2012 às 16:58 #54500SANDROMSParticipante
Caê,
não há nenhuma indicação sobre o que vai acontecer em Março de 2013. Pode ser que eles revejam as quotas, ou a lista de profissões ou simplesmente mantenha como foi definido em Março de 2013, zerando apenas os contador de processos.
De qualquer forma a melhor coisa é se qualificar. Mas…
Eu pensei em sugerir a você fazer seria um técnico de informática no Brasil equivalente a um DEP em soutien informatique (técnico 1800hs). Você depois pode complementar a formação no Quebec para essa linha de animação 3D por exemplo. Mas imagina se em Março de 2013 eles tiram essa formação da lista? :bangwall:
Dessa forma é melhor vc pensar numa formação que te abra as portas na carreira que vc gosta no Brasil mesmo. Se após vc ter a formação ela ainda se encaixar na demanda do Quebec bom, senão, paciência.
Quanto a soma de horas de diversos cursos, não sei como eles avaliam, mas acho arriscado. O que é garantido é um único curso que tenha a carga horário exigida pelo Quebec.
Boa sorte,
Sandroms -
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19 de junho de 2012 às 18:38 #54505CaeParticipante
Obrigado pela atenção, Sandroms.
você sabe dizer qual é esse critério de equivalência entre os cursos? Por que as grades fatalmente serão muito diferentes…
será que basta comparar as grades e ignorar matérias (dos deps/decs) que não tenham tanto a ver?
Bem, vamos quebrando a cabeça aqui…
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19 de junho de 2012 às 19:33 #54501SANDROMSParticipante
Depende do que você quer dizer por equivalência.
Durante o processo do CSQ, basta o curso ter o mesmo assunto, (informática por exemplo), mesmo nível (técnico, tecnólogo, bacharel, etc.) e carga horária equivalente. Até que eu saiba o BIQ não avalia a ementa do curso. É uma avaliação baseada no diploma.
Se você quiser fazer a equivalência do seu curso no Quebec, o ministério da educação vai comparar as matérias e conteúdo programático e vai dizer qual é o curso do Quebec que mais se aproxima do que vc fez no Brasil.
Se você quiser estudar no Quebec e eliminar as matérias, cada CEGEP ou universidade tem o seu critério de avaliação, baseado no conteúdo programático das matérias e da carga horária.
Se você quiser/precisar entrar numa ordem profissional no Quebec, a ordem também vai critérios próprios de avaliação, para definir se você precisa fazer alguma matéria complementar no Quebec.
Por favor, alguém corrija se não for exatamente isso….
Sandroms -
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19 de junho de 2012 às 20:08 #54509Carlos_SantosParticipante
@SANDROMS wrote:
Depende do que você quer dizer por equivalência.
Durante o processo do CSQ, basta o curso ter o mesmo assunto, (informática por exemplo), mesmo nível (técnico, tecnólogo, bacharel, etc.) e carga horária equivalente. Até que eu saiba o BIQ não avalia a ementa do curso. É uma avaliação baseada no diploma.
existia uma tabela comparativa entre os diplomas do Québec e do Brasil. Acho que o link postado aqui nao funciona mais.
Mas pelo que eu conheço as informacoes postadas peloo Sandroms estao corretas.
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19 de junho de 2012 às 21:19 #54511Patrick DestriParticipante
Caê, estou passando pelo mesmo ´problema´´ que vc.
Antes, qualquer formação qualificada era válida para fazer o processo, agora não mais.
Não sabemos o que irá acontecer depois de Março de 2013. Talvez nem eles, do governo, ainda saibam. Pode ser que aperte ainda mais o cerco, fique ainda mais restrito, pode ser que se abram.
Hoje as portas do Canada estão fechadas à mim, não sou elegível pela minha formação no processo Federal e nem no do Québec. Minha profissão não se enquadra em nada. Aliás, muita gente esquece que existe esse tipo de profissão. Sou piloto de avião e voo na GOL.
Pensei comigo:´´Não sou elegível hoje ao processo, as portas estão fechadas à mim, ano que vem não sei se será mais fácil, como antes, ou mais difícil. Então o que faço? É meu sonho, durmo e acordo pensando em Canada. Amo aquele país.´´
Pensei e disse à mim mesmo que iria enviar todo o processo ao BIQ do Mexico mesmo sabendo que não sou elegível.Vou agora em agosto à Montreal, ficarei 37 dias lá, fazendo intercâmbio de francês (faço francês particular aqui), 150 horas de curso total, voltarei ao Brasil em setembro, prepararei toda a documentação, farei o TCF-Q, e, independente da minha nota, enviarei tudo.
E colocarei tanto amor e tanto pensamento positivo quando for enviar aquela documentação toda, farei tanto pensamento positivo, que se for pra ser, se for pro meu bem, vai dar certo. Independente de estar aberto à minha formação ou não.Quero que se foda o que vão falar, coisas como: ´´ vc é louco, só vai gastar dinheiro à toa!´´. Foda-se! Prefiro ´´perder´´ 2 mil reais, que trabalhando eu consigo juntar de novo, do que não tentar. E lá no futuro pensar: ´´Podia ter ao menos tentado´´.
Então, meu amigo, mande, envie todo o processo, e se não der certo agora, é pq não era pra ser. Vc não sabe o que pode acontecer, ninguém sabe. É teu sonho, corra atrás, foda-se o que falem. Não custa tentar! Essa é minha dica. Já pensou se dá certo?! Só se prepare da melhor forma possível. Se calce financeiramente e estude bem o francês. Ah, outra coisa, não faça um curso que esteja na área de formação deles se vc não se identifica com esse curso. Amanhã eles tiram esse curso da grade de prioridades e vc só gastou dinheiro. Se for fazer, faço algo que goste.
Abraço e manda bala!
Patrick
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19 de junho de 2012 às 22:16 #54512CaeParticipante
Patrick,
Eu ouvi dizer que se você manda os documentos sem fazer o perfil que eles procuram, eles nem olham,então, acho arriscado. E o pessoal aqui tem frisado muito que o governo só quer saber das profissões interessantes pra eles lá!
Mas se sua força positiva também der algum resultado, então acho que você poderia postar pra o pessoal aqui, eu pelo menos acredito um pouco nessas coisas, espero que sua coragem te dê bons frutos! (e também imagino que um piloto de avião jamais ficará desempregado!)
Sandroms, o que quis dizer foi a respeito de o governo do Canadá considerar meus cursos como equivalentes pra ser perfil grupo 1, pra imigrar mesmo. Se é uma avaliação baseada no diploma, sem tanto controle com a grade, então parece que fica muito mais fácil.
Acho que fica melhor quando tiver um curso em vista, postar um tópico específico pra ver o que acham, pra direcionar pra o pessoal da área opinar né!
Obrigado!
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20 de junho de 2012 às 02:35 #54518Alessandra e FabioParticipante
@Caê wrote:
Eu ouvi dizer que se você manda os documentos sem fazer o perfil que eles procuram, eles nem olham,então, acho arriscado. E o pessoal aqui tem frisado muito que o governo só quer saber das profissões interessantes pra eles lá!
Exatamente isto, Caê. Enviar os documentos sem estar no Grupo 1 ou 2 é certeza de não ter o dossiê analisado e consequentemente ser reprovado.
Agora minha opinião pessoal – enviar os documentos fazendo parte do Grupo 3, acredito que irá passar uma imagem de que a pessoa não conhece o processo, não se informou a respeito e portanto não tem condições de emigrar, segundo os critérios do escritório.
Digo isso porque de tudo que já me informei, pesquisei, estudei, uma coisa sempre fica em evidência – nas entrevistas eles sempre querem saber se você sabe porque está indo para o Quebec, se tem um plano de imigração consistente, se conhece as regras.
Não existe “jeitinho Brasileiro” – ou você tem as qualificações que eles pedem ou está fora. É claro que sempre há como buscar se enquadrar para ficar dentro do que eles pedem, mas daí não é “jeitinho” – é ralar pra atender os critérios de qualificação.
Desculpem se fui dura nas minhas observações. Não quero dizer pra ninguém o que fazer ou deixar de fazer. Mas digo uma coisa por experiência – não dá pra entrar no projeto com pressa. Tem que ser tudo muito bem planejado, estudado, pesquisado. Não adianta ir na onda do que estão falando… Tem muito pseudo “consultor” dizendo que tudo é possível ou permitido, só pra pegar nosso suado dinheirinho. Por mais difícil que seja no início entender todas as “nuances” da língua francesa, o melhor é pesquisar tudo por si mesmo, no próprio site de imigração do Quebec. Ou no mínimo, confirmar o que está sendo dito.
Não me considero expert no assunto de imigração. Mas já li muita coisa aqui no forum.
E sempre tem gente disposta a ajudar, a mostrar o caminho das pedras.Boa sorte na sua jornada… E mais uma vez desculpe se fui dura ou impertinente. Não quis de forma alguma agredir ninguém, ou desrespeitar a sua opinião ou a do Patrick.
Mesmo porque eu e meu marido tb fomos diretamente afetados pelas novas regras, mas nos recusamos a desistir dos nossos sonhos. Agora, estamos tentando nos adaptar e correr atrás do atraso.
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20 de junho de 2012 às 11:19 #54521tiagomotaParticipante
Caê,
Vejo duas possibilidades que não foram contempladas pelos colegas de forum. Uma delas é buscar informações de outros processos provinciais. Sei que outras províncias tem listas de profissões diferentes, mas não tenho nenhuma informação sobre o que está nessas listas nem de como é o processo por outra província que não o Quebéc. Mas como procurar saber não custa nada, vale tentar. Sei que várias províncias tem o seu site de imigração como o Quebéc, o bom e velho Google pode ajudar a achar. Claro, isso tem o contratempo de não aproveitar o seu francês para a maioria das outra províncias. Se o seu inglês é bom, pode ser um caminho.
O outro caminho é mais possível, mas é também mais caro – bem mais caro. Ainda existe – corrijam-me se estiver enganado – a possibilidade de solicitar a residência permanente se você estudou por no mínimo dois anos em uma instituição superior no Canadá. Esse modelo chama-se experiência canadense, e até onde eu sei não passa necessariamente por nenhuma província. Novamente, não sei quase nada sobre esse tipo de processo, quanto tempo dura, quanto custa. Sei que para estudar no Canadá como estudante estrangeiro é um valor alto, tanto quanto estudar nos EUA sem bolsa. Ainda assim, é um caminho.
Há ainda uma terceira possibilidade, que depende diretamente do mercado de trabalho para a sua profissão e da sua esposa lá: ser contratado por uma empresa canadense. Você vai com visto de trabalho, e a partir de dois anos vale o mesmo modelo de experiência canadense proveniente dos estudos. Sei que há algumas burocracias para a empresa que porventura contratar você ou sua esposa, mas é possível. Um amigo foi para Montreal no começo deste ano pela Bombardier, com a esposa. Estão com visto de trabalho e ele com contrato para dois anos. Mesmo não sendo um processo super rápido, da data do convite da Bombardier até a ida dele se passaram não mais que sete meses – e isso em grande parte por conta dele, que precisava terminar um projeto na empresa anterior, a Embraer, e também se casar formalmente para poder levar a esposa junto. Depois que passarem os dois anos de contrato dele, se a Bombardier não renovar, ele vai precisar voltar ao Brasil, mas vai poder solicitar a residência permanente daqui. Se renovar, ele continua lá e faz todo o processo por lá. Patrick, essa possibilidade pode ser uma boa para você também. Procure as companhias aéreas canadenses, mande seu currículo, e quem sabe você não consegue uma vaga lá?
Torço por ambos.
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20 de junho de 2012 às 17:47 #54543CaeParticipante
Ale.Fabio,
de jeito nenhum você foi grosseira, super pertinente tudo o que escreveu. E ainda bem que Canadá não tem “jeitinho brasileiro”, isso é uma das coisas que eu gostaria de deixar pra trás!
Tiago,
obrigado pelas sugestões. Eu particularmente não me vejo vivendo em outra província que não o Québec, mas imagino que seja até mais fácil de imigrar (ainda mais se for mais pro norte!)
Quanto a estudar lá, é absurdamente caro. Eu pesquisei, você tem que pagar pelo direito de poder estudar lá em torno de R$ 8k – 13k. Abusivo. Porém um estudante, ou residente lá, passa direto pro grupo 1, e tem a solicitação avaliada logo.
Quanto a currículum, bem…. imagino que o cara tenha que ser MUITO bom, pra um patrão querer se dar ao trabalho de se envolver com burocracia de imigração pra contratar, sem falar na questão de colocar um estrangeiro desconhecido no lugar de um conterrâneo…
Enfim, é complicado. Ao que me parece, procurar se especializar e fazer perfil pra eles parece ser a melhor solução mesmo…
Um abraço e obrigado!
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20 de junho de 2012 às 19:29 #54548mrodolfoParticipante
Diversas profissões foram impactadas pelas mudanças. Como vários já disseram por aqui, investir tempo e dinheiro em uma formação APENAS para passar a fazer parte de um grupo específico é pra lá de arriscado…
Entretanto, como também já mencionaram, os outros processos provinciais existem e o Federal Skilled Worker terá uma nova lista de profissões lançada brevemente.
E não deve ser esquecida, nunca, a possibilidade de vir inicialmente com um visto de trabalho e pedir a RP depois. Tudo depende do perfil de cada um…
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