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- Este tópico contém 18 respostas, 7 vozes e foi atualizado pela última vez 17 anos, 1 mês atrás por danisergio.
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25 de outubro de 2007 às 00:51 #5277fflushParticipante
O cerco ta apertando
cyberpresse. Vamos pegar firme no frances porque ingles so nao da para enganar mais nao. Pode pegar estas 150hr de Frances e multiplicar por 10, viva o PQ. Agora ganhei um gas para continuar nas minhas 2horas diarias na AF :) -
25 de outubro de 2007 às 10:54 #21966lfantoniosiParticipante
Eu acho dificil este projeto de lei da Pauline Morois ser aprovado. Jean Charest ja disse que nem vai olhar o projeto e Ottawa ja teceu suas criticas. Ela quer criar duas classes de canadenses no quebec e isto fere a constituição.
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25 de outubro de 2007 às 12:05 #21968ibere81Participante
Essa idéia é absurda, nunca seria aprovada, porque cria um “cidadão de segunda classe”, como já bem apontou o lfantoniosi. É simplemenste ridículo o PQ (ou mais especificamente Pauline Marois) querer criar um apartheid desse tipo por puras razões políticas, uma vez que, eliminando os alglófonos, imigrantes, inuit e cree das eleições (todos eles a favor de manter o Québec como parte do Canada), eles estariam diminuindo o número de adversários.
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25 de outubro de 2007 às 13:01 #21971fflushParticipante
continuacao cyberpresse acho importante acompanharmos este topico.
Nao acho que a ideia da restricao ao voto seja totalmente errada. Nao acho que uma pessoa que nao domine nenhuma das linguas oficiais deveria ter o direito de voto. Se voce nao domina nenhuma das linguas, como voce vai se informar antes de poder votar e escolher um candidato. O problema que eu vejo e quando ela poe a exigencia so no Frances. Bem esta e a minha opiniao.
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25 de outubro de 2007 às 14:19 #21977danisergioParticipante
Oi Luciano,
Fazendo o papel de advogada do diabo: então os analfabetos do Brasil deveriam também ser impedidos de votar, já que não podem ler os jornais? E já que estamos nessa, vamos impedir todos os analfabetos políticos, que não sabem nem em quem estão votando, ou que o cara é ladrão e fraudador… ops! Aí não precisava mais ter eleição né? Não ia sobrar ninguém pra votar – ou talvez só sobrassem os donos de terras do sexo masculino e com título de nobreza… rings a bell?
A grande conquista do sufrágio é que ele é universal, e hoje ele é assim em países como Brasil e Canadá a duras penas.
Como é a vida em New Brunswick?
Grande abraço,
Dani
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25 de outubro de 2007 às 14:47 #21979fflushParticipante
Dani,
Voce esqueceu de um pequeno detalhe, analfabeto no Brasil ele nao tem oportunidade de se educar (ELE NAO TEM ESCOLHA), aqui se a pessoa nao fala Ingles ou Frances e’ por “opcao” dela. Nao falta incentivo do governo para que os novos imigrantes facam cursos de linguas gratuitos. Acho que o direito de voto deveria ser conquistado so isto. Ninguem esta impedindo os imigrantes, pessoas de outras provincias, inuits , etc … de aprenderem Frances/Ingles.
Quanto a New Brunswick, para quem gosta de uma vida mais sossega , e ja tem familia estabelecida, acho que um lugar bacana de se viver.
Unico lugar verdadeiramente bilingue no Canada, e o ritmo aqui e bem mais pacato.Nao vejo tanto problema nesta lei assim, mas acho importante agente manter esta discussao aberta.
Abraco,
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25 de outubro de 2007 às 15:26 #21982carol.Participante
O que eu não entendo é por que eles não exigem o francês das pessoas durante o processo de imigração. Seria muito mais fácil, por que depois que a pessoa chega aqui falando inglês, dependendo da profissão, ela tem como se inserir, e talvez, nunca fale francÊs.
E o que eu não entendo também, é por que eles são tão exigentes com o francês no Brasil, durante o processo de imigração e não exigem nada de outras pessoas. Por exemplo, minha colega de trabalho chegou aqui sem falar nada, nem francÊs, nem inglês. Hoje, depois de 1 ano aqui ela fala inglês. O francês ela começou a falar agora.
Mas fico me perguntando, como ela conseguiu vir desse jeito? E ela não é a única…Os chineses são um exemplo disso, tem muuuuitos anglófonos e estão por toda parte nos comércios da parte francófona de Montréal. Como pode isso? :?: :?: -
25 de outubro de 2007 às 15:35 #21983maurorepacciParticipante
O Bloc é um partido idiota que só causa no Canadá…meu projeto de vida é fazer campanha para que eles não recebam nenhum voto. hehehehe
Essa lei não passa nunca vai passar…o Action démocratique já disse que é contra e claro que os liberais sao contra… -
25 de outubro de 2007 às 15:46 #21984lfantoniosiParticipante
Gente,
O alvo são os anglófonos. Porque para votar ou se candidatar é preciso ter cidadania canadense. E para ser um cidadão canadense é preciso ter fluência ou em inglês ou em francês.
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25 de outubro de 2007 às 15:53 #21986ibere81Participante
Luciano, porque você acha que a lei só é problemática quando envolve o inglês? Diferente de New Brunswick, a língua oficial do Québec é o francês, e só!
Existem hoje mais pessoas no Québec cuja língua natal não é nem o inglês nem o francês (mais ou menos 10% da população) do que anglofonos (mais ou menos 7% da população), ou seja: se fossem proibir pessoas que não falam a língua oficial da provincia, tinha que excluir todo mundo que não fala francês.
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25 de outubro de 2007 às 15:59 #21987ibere81Participante
@carol.”;p=”14990 wrote:
E o que eu não entendo também, é por que eles são tão exigentes com o francês no Brasil, durante o processo de imigração e não exigem nada de outras pessoas. Por exemplo, minha colega de trabalho chegou aqui sem falar nada, nem francÊs, nem inglês. Hoje, depois de 1 ano aqui ela fala inglês. O francês ela começou a falar agora.
Mas fico me perguntando, como ela conseguiu vir desse jeito? E ela não é a única…Os chineses são um exemplo disso, tem muuuuitos anglófonos e estão por toda parte nos comércios da parte francófona de Montréal. Como pode isso? :?: :?:Provavelmente eles foram como refugiados…
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25 de outubro de 2007 às 16:38 #21989fflushParticipante
ibere81,
Eu so acho que uma pessoa que nao fala ingles ou frances bem e mora no Canada, antes de se preocupar em votar deveria se precoupar em aprender a lingua.
Sinceramente,
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25 de outubro de 2007 às 17:01 #21990carol.Participante
Ibere81,
Essa minha colega nao veio refugiada não, no país dela nem tem motivo pra isso.
abraços,
Carol -
25 de outubro de 2007 às 17:28 #21991maurorepacciParticipante
Concordo com voce Luciano que as pessoas devem aprender ingles ou frances para poderem votar no Canadá e é por isso que existe um teste para a cidadania canadense que deve ser feito em ingles ou frances e nao na língua nativa e por isso que todos os serviços sao nas duas linguas MAS eu acho que o intuito desse projeto é outro. É tirar o direito dos anglofónos de votar no Quebec para que eles possa aprovar tudo que eles querem como constituição do Quebec e separar o Quebec do Canadá. :evil:
Esse projeto também envolve criar a cultura do Quebec que seria 100% francesa e para nós imigrantes é mais interessante a política atual de multiculturalismo e aceitaçao das diferenças. Claro que vamos aprender ingles ou frances ou os dois mas nao devemos ter mais ou menos direitos por saber frances. O quebec a língua oficial pode ser declarada frances mas o quebec não é um país e esta dentro do Canadá aonde as línguas oficiais sao o frances e o ingles e por mais que algum deles odeiem essa ideia o Quebec nunca vai separar do Canadá e eles tem que cumprir a constituicao do Canadá:
“The Official Languages Act of 1969 is an Act of Parliament that recognizes English and French as the official languages of Canada.”
“Section 1, which provides that French is ‘the official language of the province of Quebec,’ is misleading in that it suggests that English is not also an official language in Quebec, which it is by virtue of Section 133 of the BNA Act and the federal Official Languages Act. … No legislation in the National Assembly proclaiming French the sole official language in the province can affect these bilingual areas protected by the BNA Act.”Conclusao: temos a opcao de escolher entre ingles e frances na hora de fazer o teste de cidadania e usar a maioria dos serviços é isso o que importa
Carol
Acho que sua amiga deve ter vindo por family sponsorship e aí as exigencias quanto ao conhecimento das linguas sao menores.Abraços
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25 de outubro de 2007 às 17:28 #21992ibere81Participante
Luciano, o que eu estou querendo dizer é que do ponto de vista legal, o inglês tem o mesmo peso que o português, espanhol, chines, japones ou qualquer outra língua não-oficial do Québec.
Se eles querem restringir a votação (ou candidatura) somente às pessoas que falam a língua oficial da provincia, quem fala inglês estaria fora também. Claro que do ponto de vista prático saber falar inglês ajuda, mas não saber falar francês em Québec significa não saber falar a língua oficial da provincia tanto quanto quem só fala português.
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25 de outubro de 2007 às 17:33 #21993lfantoniosiParticipante
Tem mais uma coisa: quando os quebecois se referem a anglophones e francophones eles se referem ao idioma que é falado em casa. Nos, que vamos em familia, seremos para sempre allophones. Entretanto, seremos allophones que se integram e falam frances.
Quando a integração cultural, quem vai para o québec querendo usar burca, hijab, punhal, turbante, etc estão pouco se lixando para o pais e para a cultura que estao indo. So estao fugindo de seus paises em busca de mais dinheiro e estabilidade.
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25 de outubro de 2007 às 17:41 #21994fflushParticipante
Ibere81,
Do ponto de vista legal o Ingles tem o mesmo peso do Frances, como citou o Mauro.
Uma lei provincial no pode sobrepor um lei federal, pelo menos assim eu entendo.Sinceramente,
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25 de outubro de 2007 às 17:41 #21995Bruno BertelliMestre
Bom, a meu ver é fato que devemos aprender bem o francês, língua oficial e mais falada aqui no Québec, mas com certeza devemos saber falar também o inglês, afinal estamos na américa do norte, no topo da globalizaçao.
Ontem, durante uma emissao na televisao, onde todas as vertentes tinham um representante foi falado que esse projeto visa obrigar os imigrantes a falarem o francês, sobretudo os asiaticos que insistem em falar ingles, alias foi dito também que os asiaticos tem uma extrema dificuldade em aprender o francês, o que é normal. Já em nosso caso (américa do sul, latina) fica bem mais fácil pois as linguas se parecessem muito.
A Oposiçao (ao projeto) fala que o governo deve sim inverstir na francisazaçao e na integraçao, nao baixar uma lei de imposiçao. Afinal nao é fácil chegar em um país sem conhecer quase ninguem e quererem nossa integraçao sobretudo com a cultura imediatamente….
Mas o mais engraçado, foi que durante a emissao onde eles abrem uma linha para as pessoas participarem, quando uma imigrante disse que aqui os quebecois nao falam bem o francês, e sim quebécois! haha quase morri de rir…
Outro fato engraçado é que descobriram recentemente por causa de toda essa discussao sobre este projeto que Pauline Marois nao fala tao bem o ingles… :lol:
Apenas algumas consideraçoes…
Abraços a todos.
http://www.brasilquebec.com
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26 de outubro de 2007 às 02:22 #22008danisergioParticipante
Oi Luciano,
Que legal essa discussão que você abriu, não?
Bom, você fala em escolha. Acho que essa é uma saída tipo Leão da Montanha pra quem quer se acomodar. Verdade, as coisas não são fáceis por aqui, mas até na hora da morte a gente tem escolha. Você viu ” O Auto da Compadecida”?
Nós que aqui (e no seu caso, aí) estamos escolhemos não nos acomodarmos. Tudo bem que a gente está sim em melhor situação que os analfabetos, mas no fim não deixa de ser a escolha que mudou e mudará as nossas vidas. Sou professora de inglês além de advogada, e vejo uma situação interessante com vários alunos – todo mundo quer MUITO aprender inglês, mas nem todos estão dispostos a fazer o que é necessário.
Voltando à vaca fria, como bem lembrou o Mauro ninguém vai mesmo poder votar se não for cidadão, o que só acontece depois do teste de língua, então a sua colocação é válida nesse sentido sim.
E o clima em New Brunswick, como é? Esse lance de vida pacata muito me interessa 8)
Grande abraço,
Dani
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