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rodrigoo.
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6 de maio de 2011 às 15:37 #7381
GabiLocatelli
ParticipanteOlá a todos!
Andei reparando que a maioria dos membros aqui da comunidade (os que tem foto pelo menos) são caucasianos.
Por mais que digam que aqui no Brasil as pessoas são tratadas igualmente independentemente da sua etnia, sabemos que não é verdade (um exemplo disso é a tal da cota pra negros em universidades).
E aí na terra gelada, como é tratada a questão da etnia? Como são vistos os casais interraciais por exemplo?Beijos!
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6 de maio de 2011 às 16:44 #44598
mrodolfo
ParticipanteNa minha opiniao, algumas etnias sao vistas com maior cautela pois elas tem ou uma quantidade maior de refugiados ou por causa do 9/11.
No mais, tudo vai depender da regiao para a qual voce vai. Quanto mais “province”, pior. Mesmo em alguns cantos da ville de Québec as pessoas olham meio assustadas…
Já casais multicoloridos, quer seja pela cor da pele ou da bandeira, sao bastante comuns aqui.
Salut!
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6 de maio de 2011 às 18:32 #44601
Carlos_Santos
ParticipanteOla Gabi,
infelizmente, se nao tivesse racismo aqui eles nao teriam este tipo de informacao :
Lutte contre le racisme et la discrimination
http://www.quebecinterculturel.gouv.qc.ca/fr/lutte-discrimination/index.htmlhttp://www.quebecinterculturel.gouv.qc.ca/fr/lutte-discrimination/discrimination-racisme.html
nem este tipo de organismo:
http://www2.cdpdj.qc.ca/Pages/Default.aspx
ou programa:
Programmes d’accès à l’égalité
http://www2.cdpdj.qc.ca/PAE/Pages/default.aspxMas vejo muitos casais como o Marcos descreveu acima!
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9 de maio de 2011 às 10:30 #44636
GabiLocatelli
ParticipanteOi Carlos!
Muito obrigada! Mais tarde vou dar uma lida em tudo! Adoro suas respostas, sempre tem informações bem completas pra genteVocês acham que essa questão da cor da pele influencia na seleção ?
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9 de maio de 2011 às 11:27 #44637
janeneves
ParticipanteOlá Gabi,
no dia a dia no Quebec não sei dizer ainda, mas meu esposo tem ascendência alemã e eu negra. Não senti da parte do BIQ em qualquer momento nenhum “sinal” com relação a isso, seja positivo ou negativo. Sinceramente, tampouco dos quebecois e outros canadenses que conheço.
Minha percepção é que o BIQ segue os valores que prega, não discriminando por cor, religião, orientação sexual ou o que quer que seja, e segue apenas os critérios publicados para o processo de seleção.
Abraços,
Jane.
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9 de maio de 2011 às 12:03 #44638
Ravanello
ParticipanteOlá, bom dia!
Eu só tenho a experiência das poucas semanas que estive em viagem aí, então lá vai.
acho que existe, com a mesma força, tanto preconceito quanto esforço para contorná-lo.
Como o Carlos postou, tanto no emploiquebec quanto na maioria das grandes empresas, os caras tem disclaimer de “equal opportunity”. Na aula da francisação, quando aprendemos a fazer o CV, somos instruidos a nao fornecer qualquer tipo de informacao pessoal que nao seja `relevante ao trabalho~ ou seja, nem idade, cor, religiao, estado civil, nada.
Ou seja, o preconceito deve existir de maneira tao forte, dentro do nacional, que os estrangeiros precisam – ou sao recomendados a – ocultar qualquer informacao “desnecessaria”.
sites tipo a Alteo (empresa de TI), quando voce vai cadastrar o seu curriculum, vc tem a opcao de clicar “minoria visivel”, por que parece que existe algum tipo de politica de quotas.
E uma das “minorias visiveis”é “autoctone da america do sul”.
Eu sou caucasiano, minha esposa idem, porém temos dois colegas que sao brasileiros de ascendencia libanesa, “turco” seria como vc chamaria eles no brasil, e dizem eles que, em montreal, em alguns depppaneurs, tentaram falar em Tamoul com eles.. entao, minha impressao é : dura lex, nao existe preconceito. no quotidiano, sim.
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9 de maio de 2011 às 12:33 #44639
Carlos_Santos
ParticipanteOla Gabi,
@GabiLocatelli wrote:
…Vocês acham que essa questão da cor da pele influencia na seleção ?
nao! é mesmo proibido este tipo de preconceito, que alias o proprio Governo combate aqui no QC!
Ola Ravanello,
@Ravanello wrote:
….vc tem a opcao de clicar “minoria visivel”, por que parece que existe algum tipo de politica de quotas.
E uma das “minorias visiveis”é “autoctone da america do sul”.é preciso ter cuidado!
Nos, que nascemos falando português, somos sim uma minoria visivel aqui no Québec.
Mas nao porque somos “”autoctone da america do sul”….. de fato temos em alguma parte uma descendência de indio, africano ou europeu!
Nao é a mesma coisa.
E nao existe a nocao de quota, no sentido descriminatório, e sim como favorecimento destas minorias em relacao ao proprio Québécois!
Atenciosamente
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9 de maio de 2011 às 20:07 #44651
mrodolfo
ParticipanteQuando entrei no BNC, preenchi um formulário no meu primeiro dia que era uma pesquisa étnica (como várias empresas fazem no Brasil, e também, como no Brasil, totalmente voluntário). Nesse formulário, tinha a distinçao entre os dois tipos básicos de minoria:
Minoria visível: a pessoa possui algum traço que o distingue do caucasiano;
Minoria étnica: qualquer que venha de uma cultura diferente da Canadense (mais ou menos isso) -
9 de maio de 2011 às 22:50 #44654
GabiLocatelli
ParticipanteEu imaginei mesmo que fosse assim… muitas coisas que são pintadas como “o auge da civilidade” acaba não sendo prática.
Fiquei curiosa porquê na época que morei na França, sentia demais o preconceito da população. Cor de pele, religião, nacionalidade.. qualquer coisa era motivo. Na época, ouvia que era um país altamente civilizado com pessoas bem educadas e que acabou se mostrando só propaganda mesmo.
Além disso, meu namorado-marido é negro, e eu sou muito branca, é um contraste relativamente forte. Fico pensando na primeira impressão que vamos causar.E a homossexualidade também é vista assim?
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9 de maio de 2011 às 23:52 #44657
camilagnunes
ParticipanteGabi,
No dia da minha entrevista, antes de sermos chamados, saiu da sala um casal homossexual aprovado. Eles estavam todos (o casal e o entrevistador) rindo e conversando algremente.
Naquele momento vi que na entrevista eles não tinham preconceito quanto a homossexuais, caso contrário eles não teriam sido aprovados e isso me deixou muito feliz!
Na minha opinião (não moro ainda no Québec, não posso afirmar com certeza), acredito que por ser uma sociedade onde existem muitos imigrantes o nível de preconceito deve ser parecido com o de São Paulo, já que aqui residem muitos migrantes e imigrantes também, ou seja, não tem em todos os lugares, é proibido pelo governo, criticado pela midia, mas existe em algumas pessoas…acho que pessoas preconceituosas vão existir em qualquer lugar, infelizmente.
Se você está preocupada com a entrevista, eu sinceramente não me preocuparia. Acho que vocês não vão ter problema algum em relação a isso.
Bonne chance!
Bisus, -
10 de maio de 2011 às 00:38 #44659
GabiLocatelli
ParticipanteNão é bem uma preocupação não… mais uma questão de curiosidade mesmo.
A gente acaba acostumando com o preconceito dos outros, e eu confesso que não tenho muita tolerância com pessoas que agem assim.
Como passei por isso na França, queria conhecer o terreno pra saber se vou passar por isso de novo! :)
Obrigada gente pelas respostas, vocês são 10! -
10 de maio de 2011 às 11:52 #44663
Carlos_Santos
Participanteengraçado a experiencia de cada um, mesmo que seja no mesmo bairro, da mesma cidade, evidentemente no mesmo País!
Um colega que morou na mesma cidade que eu na França, nao consegiu a metade do que eu consegui, mesmo tendo o mesmo status de pesquisador, sendo brasileiro, tendo os mesmos tres filhos!
Acho que existe algo mais……e em cada um que faz com que as experiências sejam tao diferentes!
Quando ouço falar da França, sempre me vêem coisas boas na minha mente. Nao que seja um paraíso, claro!
Mas entendo você Gabi! nada melhor do que se preparar antes de chegar!
Bons preparativos!
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11 de maio de 2011 às 17:14 #44722
_TAZ_
ParticipanteEu posso dizer que o preconceito existente aqui não chega a 10% do visto na Europa (morei na Alemanha).
Mesmo que possa existir algum preconceito “instintivo” nas pessoas, elas se esforçam para reprimir isso.
A sociedade no Québec é muito acolhedora. Casos mais sérios começam a acontecer por culpa dos imigrantes. Filhos de haitianos em Montréal formando gangues, o que leva a preconceito contra eles em geral. Muçulmanos (árabes, geralmente) que querem fazer a sociedade québécoise engolir o voile integral, etc. -
12 de maio de 2011 às 09:31 #44744
rodrigoo
ParticipanteBom dia pessoal,
Não estou no Québec ainda e não posso contribuir mas espero não ter problemas. A julgar pelo Brasil, já me chamaram de tudo: argentino, espanhol, judeu, turco e por aí vai.
De qualquer forma, compartilho um artigo que li ontem e me lembrei desse post.
Abs,
Rodrigo.http://www.radio-canada.ca/regions/Montreal/2011/05/11/002-profilage-commission-rapport.shtml
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