Impacto da Crise no Canada

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    • #6370
      vanderconrado
      Participante

      Caros,

      Gostaria de saber, de quem atualmente já esta no Canada, qual o impacto que a crise financeira para o Pais. Como esta sendo noticiado e como isso esta impactando no emprego, consumo, beneficios, perspectivas, etc…

      Estou planejando me mudar já em abril e gostaria de saber informações neste sentido.

      Abraços,

      Vander

    • #33080
      maurorepacci
      Participante

      Vander,

      Muito bem colocado esse topico pois essa crise financeira tera um impacto significante em nossos projetos de imigracao. Conforme muitos de voces devem ter visto nos jornais o Canada esta entrando em recessao e por isso, podemos ver uma reducao no numero de empregos no mes de novembro. 71,000 empregos desaparaceram no pais todo mas vale lembrar que a grande maioria foi em Ontario (66,000) e grande parte no setor manafatureiro (38,000). Os detalhes estao nesse site:

      http://www.statcan.gc.ca/subjects-sujets/labour-travail/lfs-epa/lfs-epa-eng.htm

      Como podemos ver o Quebec ainda nao foi afetado mas com certeza sera. No meu trabalho muita gente esta com medo de perder o emprego e algumas pessoas foram demitidas (mas isso foi antes da crise comecar para valer).

      Para nos que estamos comecando no mercado de trabalho daqui pode ser bem dificil para conseguir e manter um bom emprego mas a crise tambem abre portas para muita gente.

      Fatores negativos:
      – reducao no numero de empregos (nos imigrantes somos mais vuneraveis que os canadenses)
      – reducao no salario (muitas empresas nao vao demitir mas vao negociar reducao nos salarios)
      – aumento do tempo de processamento dos documentos de imigracao (o governo pode dar uma segurada nos processos de imigracao e postergar a vinda dos imigrantes)
      – aumento da competicao no ambiente de trabalho

      Fatores positivos:
      – reducao no custo de vida (lojas fazendo promocoes, alimentos mais baratos)
      – incentivos do governo (ao contrario do governo brasileiro, o governo do canada e da provincia do quebec tem uma grande margem de manobra e bastante dinheiro para estimular a economia)
      – aumento da quantidade de empregos no setor publico (enfermeiras, medicos, professores, etc tem mais chances de conseguir empregos)
      – boas oportunidades de investimento (se voce tem uma reserva de capital e mantiver seu emprego, voce vai ter a chance de investir no mercado de acoes e ter otimos retornos no medio prazo)
      – oportunidade para estudar e se atualizar

      Dicas:
      – guarde o maximo de dinheiro possivel
      – entre no site do emploiquebec, statcan e sites de empregos e veja como esta a oferta e demanda na sua area
      – fale com empresas de rh e recrutamento e discuta sua situacao
      – faco um curso de especializacao ou pos para depois da crise voce ter um emprego ainda melhor
      – se o mercado estiver muito ruim para voce, talvez seria uma boa ideia ficar no seu emprego no brasil por mais um tempo, guardar mais dinheiro para voce nao passar dificuldades aqui

      Boa sorte a todos!

      abs,
      Mauro

    • #33081
      SANDROMS
      Participante

      @maurorepacci”;p=”27618 wrote:

      – se o mercado estiver muito ruim para voce, talvez seria uma boa ideia ficar no seu emprego no brasil por mais um tempo, guardar mais dinheiro para voce nao passar dificuldades aqui…

      Mauro,

      vejo algums poréns na frase acima:

      1. o Brasil também está sofrendo uma diminuição do crescimento e a crise aqui ainda não começou pra valer, embora a bolsa já tenha recuado a níveis de 3 anos atrás. Com os agravantes de o governo não ter margem de manobra como vc disse, não poder cortar juros como fez o Canada e ter o crédito mais caro do mundo. Fora que em tempo de cortes de gastos o governo aumentou de novo a folha dos servidores! Até quando teremos nossos empregos aqui?

      2. O dolar (americano) já disparou, e o canadense vai atrás, de modo que isso vai “comendo” as nossa economias.

      Talvez o mais prudente seja mesmo a sugetão de entrar em contato com recrutadore e firmas de RH para saber quão dolorosa será a fase de adaptação. E estar pronto a pegar empregos com salários mais baixos no começo.

      De qualquer forma já marquei a passagem para março. Que Deus nos abençoe.

      Sandro.

    • #33082
      fabiolabvalio
      Participante

      Complementando a informação do Mauro, até novembro, o país ainda cresceu (0,8%, é pouco, mas cresceu), o que o deixa em uma situação bem melhor que a de muitos outros países.

      Pelas informações daqui do Brasil, o Canadá não parece estar em uma situação tão ruim (pelo menos não ainda), se comparado com a situação dos países europeus (praticamente todos em recessão) e os Estados Unidos (nem se fala…). Mas como em todo período de incertezas, isso dificultará a nossa integração, tanto para entrar no mercado de trabalho tanto com relação ao câmbio que come as nossas economia. Esse realmente é o momento para nos prepararmos, juntar dinheiro e tentar aproveitar os benefícios da crise.

    • #33097
      Malaman
      Participante

      Correio Braziliense – DF (08/12/2008)

      A crise financeira que nasceu no mercado imobiliário dos Estados Unidos contaminou a economia real de todo o mundo com uma velocidade impressionante. Poucos meses depois de as dificuldades de caixa dos bancos americanos virem à luz, boa parte dos países desenvolvidos entrou em recessão, caracterizada por dois trimestres seguidos de contração no Produto Interno Bruto (PIB). As perspectivas para 2009 são ainda piores. No G-7, grupo das sete economias mais industrializadas, apenas o Canadá deve crescer no ano que vem, segundo projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI). “O mundo foi apanhado de surpresa. Ninguém acreditava que teríamos pela frente a maior crise desde 1929 nem que os maiores bancos do planeta corriam o risco de quebrar. Daí, a recessão que estamos vendo”, diz Sandra Utsumi, diretora de renda fixa em Portugal do Banco BES Investimento.

    • #33098
      Dri_Torres
      Participante

      [align=justify]Olá a todos,

      Vou dar a minha opiniao, bem minha mesmo, pois nao entendo de politica ou economia  :cry:  8O  :oops:

      Aqui nao se falam muito na crise em Québec, falam-se mais da crise para os outros. Dizem que para a economia voltar a ser o que era, isso se a crise acabar hoje, veremos o retorno só em 2010, ou seja em torno de 1 ano e meio de atraso. Vemos sim que muitas emrpesas fecharam as portas, mas se observarmos bem já eram empresa que já estavam arrastando e a crise foi um pouco a gota d’água. Verifico também que outras muitas empresas estao contratanto, e verifico isso já que estou começando a minha procura por emprego. Mesmo sendo esta época do ano uma das piores em termo de contrataçao, vejo ainda muitas ofertas. Na empresa que o Bruno trabalha contrataram uns 3 funcionários mesmo em periodo de crise.

      Para mim, eu acho que quem ainda esta por vir tem que continuar analisando bem os fatos, o mesmo que fazia antes da crise, pois aqui nunca foi e nao é o paraíso. As vezes para uma determinada área a crise esteja mais forte, mas em outra pode ser que esteja melhor, entao o bom é continuar a pesquisar bem sobre todas as possibilidades.

      Abraços e boa sorte à todos,[/align]

    • #33129
      maurorepacci
      Participante

      Sandro,

      Concordo com voce sobre a desvalorizacao do real e sobre o poder de intervencao do governo no Canada e no Brasil mas acho que num momento desses todos nos temos que estar preparado para o pior. O que eu quis dizer em relacao ao projeto e que muito de nos ja tem emprego garantido no brasil com uma renda boa e talvez com a crise as chances de conseguir emprego no Canada tenha diminuido. Mas, eu vi uma materia interessante na CBC nesse fim de semana que fala que varias empresas estao contratando durante a crise, principalmente area de contabilidade, financas, informatica e empregos com o governo (area de saude, educacao, seguranca, etc).  

      Concluindo depende muito da area mas estar excessivamente preparado (conhecimento dos idiomas, cursos, etc) e ter uma reserva maior de $$$ nao vao prejudicar ninguem.

      Abs
      mauro

    • #33134
      SANDROMS
      Participante

      Mauro,

      Como não tenho como levar mais $$$, pois vendi minha impressora :lol: :lol: . Estou vendo oportunidades de trabalho desde já, mesmo que seja dificil ir com emprego garantido, pelo menos chego com uma boa rede de contatos e com meu curriculo na mão de empregadores e headhunters. Como meu trabalho é bem técnico, isto está funcionando bem.

      Sandro.

    • #33142
      maurorepacci
      Participante

      A minha impressora quebrou e nao ta mais na garantia! hehehehe

    • #33225
      Malaman
      Participante

      Informação sobre a CRISE e os impactos no Québec:



      Prévisions de la Banque Royale – Croissance zéro pour le Québec et récession au Canada
      http://www.ledevoir.com/2008/12/20/224276.html

      Selon les Services économiques RBC, la croissance économique sera nulle au Québec l’an prochain. Pour le Canada, la récession actuelle sera remplacée par
      une reprise modérée mais soutenue au deuxième semestre 2009.

      «L’effet corrosif de la crise financière mondiale sur la confiance des consommateurs et des entreprises, conjugué à l’affaiblissement économique des États-Unis et de l’Ontario — les principaux partenaires commerciaux du Québec –, ramènera la croissance du PIB réel du Québec à zéro en 2009», selon les dernières prévisions des Services économiques de RBC.

      «Si l’on considère la vitesse à laquelle la récession s’est propagée en Amérique du Nord, l’économie du Québec résiste étonnamment bien à la tempête jusqu’à maintenant», a ajouté Craig Wright, premier vice-président et économiste en chef, RBC. Il soutient que la vigueur de l’économie intérieure contrebalancera amplement le ralentissement du commerce extérieur et permettra au PIB réel de la province d’afficher une croissance de 0,6 % en 2008, avant de tomber au point mort en 2009.

      «Des conditions économiques plus difficiles entraveront la création d’emplois et feront monter le chômage de 7,3 % en 2008 à 8,1 %, ce qui contribuera à ralentir notoirement la cadence de la consommation et l’activité du secteur immobilier résidentiel. De solides investissements dans des projets d’immobilisation du secteur public, notamment ceux d’Hydro-Québec, compenseront ces forces négatives.»

      À l’échelle canadienne, le ralentissement de la croissance aux États-Unis et l’étranglement du crédit ont provoqué une récession. L’économie croîtra de 0,6 % en 2008 et sera nulle en 2009. Craig Wright s’attend toutefois à ce que le ralentissement au Canada ne soit pas aussi marqué qu’ailleurs dans le monde étant donné que les déséquilibres qui ont affecté d’autres pays sont plus prononcés. «Nous prévoyons une reprise modérée mais soutenue au cours de la deuxième moitié de 2009.»

    • #33481
      fabiolabvalio
      Participante

      Pessoal, eu achei uma reportagem bem interessante que faz uma comparação entre os efeitos da crise no Canadá e nos Estados Unidos:

      http://lapresseaffaires.cyberpresse.ca/article/20081230/LAINFORMER/812300676/5891/LAINFORMER01

    • #33526
      Ventura
      Participante

      OS MAIORES DO MUNDO
      (PIB em 2007, em US$ tri)  
      Estados Unidos 13,81
      Japão 4,38
      China 3,76
      Alemanha 3,32
      Reino Unido 2,80
      França 2,59
      Itália 2,10
      Canadá 1,44
      Espanha 1,44
      Brasil 1,31
      Rússia 1,23
      Índia 1,10
      México 1,02

      Mundo 54,58

      Fonte: FMI e Escritório Nacional de Estatísticas da China

    • #33545
      Malaman
      Participante

      Uma notícia boa em meio a muitas ruins….

      Des perspectives favorables pour Québec en 2009
      La ville serait à peine touchée par la crise
      par Luc Fournier  

      L’année 2009 ne devrait pas entraîner les gens de Québec dans un marasme très important. La morosité venant de nos voisins du sud ne nous affecterait que peu, surtout dans la ville de Québec, qui jouit d’une diversité économique importante et dont le secteur manufacturier – le plus touché par la récession – est moins important que dans d’autres villes, toutes proportions gardées.
      D’ailleurs, les membres de la Chambre de commerce de Québec ont récemment répondu à un sondage qui en dit beaucoup sur les prévisions de santé économique de la ville. Celui-ci indique que les entreprises de Québec demeurent optimistes, ou à tout le moins, ne sombrent pas dans le pessimisme qu’on peut ressentir dans d’autres régions.

      Sur la question portant sur les prévisions de croissance pour la prochaine année, 46% des entreprises d’ici prévoient tout de même augmenter leur chiffre d’affaires. Alors que 22% croient qu’il demeurera sensiblement le même qu’en 2008, le même pourcentage prévoit toutefois enregistrer une certaine diminution de leur croissance.

      Du point de vue des projets d’investissement, la moitié des répondants ont affirmé vouloir aller de l’avant avec le plan de match établi. Le tiers des entrepreneurs sondés retarderont ces investissements alors que 15% demeurent prudents et ne s’avancent pas sur cette question. Seuls 2% sont certains de ne faire aucun investissement durant l’année qui débute à peine.

      Le secteur de la main-d’œuvre s’en tire lui aussi très bien. Contrairement à ce qu’on pourrait croire, les répondants à ce sondage de la Chambre de commerce de Québec embaucheront du nouveau personnel dans une proportion de 39%. Seuls 3% prévoient des mises à pied.

      Selon l’économiste principale et vice-présidente des Études économiques MCD de la Fédération des caisses Desjardins du Québec, Joëlle Noreau, la récession actuelle devrait être moins importante que celles de 1980 et 1990.

      Le huard pourrait tomber temporairement sous les 0,75$ pour remonter à 0,90$ américain à la fin de 2009. La parité pourrait être de retour à la fin de 2010.

      Pour la province, Mme Noreau prévoit une croissance nulle pour 2009 et une reprise modeste de 1,6% pour 2010. On évite donc la décroissance, attendue dans plusieurs pays du globe.

      Il ne faut non plus penser que le taux de chômage atteigne 14% comme en 1983. Au pire, il pourrait atteindre 5%, soit un demi point de plus que le taux actuel. Rien d’alarmant.

      Québec peut se compter chanceuse d’avoir de gros projets en branle, comme on le voit entre autres sur le boulevard Laurier. La forte concentration des entreprises de technologie, de sièges sociaux de compagnies d’assurances et, surtout, son taux particulièrement élevé, dans la population, d’employés provenant du secteur public, font de Québec un endroit de choix pour traverser une tempête comme on la connaît. Certains avancent même que Québec vit dans une véritable bulle. Reste à souhaiter que ses parois résistent encore quelques mois.

      Link:
      http://www.quebechebdo.com/article-292654-Des-perspectives-favorables-pour-Quebec-en-2009.html

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