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- Este tópico contém 7 respostas, 5 vozes e foi atualizado pela última vez 13 anos, 10 meses atrás por Carlos_Santos.
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2 de fevereiro de 2011 às 22:59 #7230JFParticipante
Texto interessante que li no journal metro há algum tempo.
Não concordo com tudo, mas vale a reflexão.Immigrer au Québec a un coût énorme. Non, je ne fais pas allusion aux frais payés à Immigration-Québec et à sa consœur du Canada ni aux coûts de la visite médicale, du transport et des frais d’installation. Je fais plutôt allusion à la fracture de l’âme.
Quitter famille, amis et souvenirs a un coût très élevé qu’ignore le candidat à l’immigration, car le principal souci de ce dernier est de quitter pour un ailleurs magnanime tellement il se sent coincé dans un cul-de-sac. La fuite étant la solution la moins mauvaise.
Ce n’est qu’une fois sur place que le phénomène de l’acculturation surgit de nulle part pour s’emparer de l’âme du nouveau Québécois. Ce que d’autres appellent nostalgie, est ici un mal de vivre qui étouffe et déstabilise le commun des mortels.
Et si par malheur la personne a décidé de quitter tout pour les mauvaises raisons, le drame est mille fois insupportable. Et par mauvaises raisons, je veux dire ceux qui immigrent pour accéder à la richesse et au succès personnel et professionnel en un laps de temps record. Ceux-là, ils vivront l’enfer sur terre une fois l’euphorie des premiers jours dissipée.
À mon humble avis, idéalement, immigrer équivaut à décider de quitter son pays d’origine pour refaire sa vie ailleurs… pour de bon. Un aller simple quoi! Ceux qui misent sur l’aller-retour se trompent royalement. Toutes les expériences de l’immigration le démontrent. Une fois installés dans le pays d’accueil, rares sont les immigrants qui retournent revivre dans leur pays d’origine.
En effet, on ne pourrait prévoir le coût de cette volonté de fuir qu’une fois rendu ici! Même ceux parmi les immigrants qui décrochent de très bons emplois, accèdent à la propriété d’une maison et jouissent d’un cadre de vie familial aisé ne sont pas à l’abri de se sentir étrangers à jamais dans une société qui n’est pas la leur.
Le prix à payer est que désormais vous ne serez plus le même. Il va falloir l’accepter et décider un jour de ne plus être identifié comme un immigrant, mais bel et bien un Québécois qui défend les valeurs et l’identité québécoises qui s’enrichissent à chaque instant par l’apport de l’immigration. Ce jour-là, il va falloir se défaire d’une partie du contenu de la valise qu’on a ramenée de son pays d’origine tout en l’embellissant avec des effets puisés dans le pays d’accueil… avec fierté!
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3 de fevereiro de 2011 às 00:53 #43071Carlos_SantosParticipante
excelente texto para reflexao!
Mudar de País nao é para todos, pelos motivos que o texto acima expoe, alias sempre falamos isso aqui na CBQ!
Obrigado J+F !
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3 de fevereiro de 2011 às 10:14 #43075thiagoelizieParticipante
Eu temo pelas pessoas q se “encantam” com o processo de imigração, com as “vantagens” de morar no primeiro mundo, as promessas de mudar de vida, etc. Mas torço para q cada uma delas tenha refletido DE VERDADE e colocado na mesa os prós e os contras. Aliás, tenho certeza de q para os prós se tornarem realidade a gente vai ter q encarar mtos contras. Esse é o maior desafio. E sinceramente acho q nem tds estão preparados, infelizmente. Sem disse q fazer uma aventura dessas “na onda” de amigos ou parentes, ou sem o devido preparo (idioma, cultura, etc.) é um risco enorme de fracassar.
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4 de fevereiro de 2011 às 01:34 #43083Carlos_SantosParticipante
@thiagoelizie wrote:
…. “vantagens” de morar no primeiro mundo, …
tem muito folclore neste “primeiro mundo”, como por exemplo:
– “…lave as maos antes de sair do banheiro…” – escrito em todos os banheiros dentro do governo do Québec. E mesmo assim, muito porquinho sai direto pela porta sem fazê-lo;
– pessoas que comem uma maça (que fica em cima da mesa de um dia para outro) e depois continua teclando. Sabendo que o teclado é mais contaminado do que uma tampa de vaso publico;
– Muito velhinho sem filhos que cuidam….
e por ai vai…. é bom se informar!
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4 de fevereiro de 2011 às 02:14 #43084apburgParticipante
O texto diz muitas verdades mesmo!
Só não sei se concordo com a questão do retorno ao país de origem:“Toutes les expériences de l’immigration le démontrent. Une fois installés dans le pays d’accueil, rares sont les immigrants qui retournent revivre dans leur pays d’origine”
Mesmo que exista um “preço ” a pagar, essa ainda é uma das coisas em que se pode voltar atrás, não é?
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4 de fevereiro de 2011 às 17:16 #43088FilipevsmParticipante
@apburg wrote:
Mesmo que exista um “preço ” a pagar, essa ainda é uma das coisas em que se pode voltar atrás, não é?
Nós podemos voltar atrás e pagar um preço mais “barato”, caso tenhamos que voltar ao país de origem. Agora imagine como a situação é imensamente crítica para holandeses ou chineses por exemplo, que ficam “sem qualquer” nacionalidade para morarem no Canadá, e ainda ter que “suportar” a vida por lá por tempo o suficiente para ser cidadão?
Deve ser uma sensação horrível não ter para onde ir em casos assim…
O pote de ouro, no fim das contas pode ser apenas uma passagem sem volta… 8O
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4 de fevereiro de 2011 às 18:12 #43090apburgParticipante
Eu me referia ao caso dos brasileiros, mas vc tem razão mesmo em relação a outras nacionalidades, Felipevsm. Para muitas pessoas, inclusive, a preparação para a imigração é muito mais limitada. Eles acabam não tendo muito acesso a informações “reais” sobre o Canadá antes de deixarem o país de origem. Conheci pessoas de outras nacionalidades que imigraram assim, quase “no escuro”, acreditando que a vida seria melhor aqui de qualquer maneira. Algumas continuam achando que é. E eu torço para que seja mesmo… pq realmente deve ser difícil querer voltar e não poder!
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4 de fevereiro de 2011 às 19:57 #43095Carlos_SantosParticipante
@apburg wrote:
…Mesmo que exista um “preço ” a pagar, essa ainda é uma das coisas em que se pode voltar atrás, não é?
sim, pode, claro!
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