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- Este tópico contém 70 respostas, 25 vozes e foi atualizado pela última vez 10 anos, 8 meses atrás por SANDROMS.
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2 de agosto de 2012 às 05:20 #8327diego88Participante
Toronto – A província de Québec realizará eleições no dia 4 de setembro com o Partido Quebequense (PQ) na frente das pesquisas e diante de uma possível convocação de uma nova consulta independentista.
O primeiro-ministro de Québec, o líder do Partido Liberal, Jean Charest, dissolveu hoje a Assembleia Nacional e convocou eleições para 4 de setembro com a esperança de conseguir sua quarta vitória consecutiva nas eleições provinciais.
No entanto, uma enquete divulgada nesta quarta-feira indica que o Partido Quebequense, de Pauline Marois, tem o apoio de 33% da população da província francófona, enquanto o Partido Liberal, de Charest, apresenta 31%.
Em terceiro lugar está um novo partido, o Coalition Advir Québec (CAQ), com 21% de apoio popular.
A pesquisa, realizada pela empresa Market Leger, tem uma margem de erro de 2,4%, o que coloca os dois principais partidos quase em empate técnico.
Ao contrário das últimas eleições provinciais, realizadas em 2008, quando o PQ deixou de lado a questão da defesa da soberania, desta vez Pauline é ambígua na hora de responder se convocará um novo referendo independentista no caso de ganhar a votação. Ela disse que ”mantém a agenda aberta” para esta questão.
Os quebequenses foram convocados duas vezes para expressar seu desejo de renegociar sua relação com o resto do Canadá, a primeira vez em 1980.
Mais uma vez essa conversa de separatismo vem á tona, ainda mais agora com o PQ está na frente das pesquisas e a Pauline Marois discursando sobre independencia de Quebec…
Eu como uma pessoa de fora quando estive no Canadá tive a impressão que isso tinha “terminado”, principalmente porque vi o povo “comemorando” o Canada Day em Montreal… mas pelo jeito minha impressão foi bem superficial…Qual a opnião de vocês?
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2 de agosto de 2012 às 09:57 #55858Carlos_SantosParticipante
Uma analise rapida:
– porque esta noticia associando o PQ na frente das pesquisas e de novo a idéia do Qc se separar do canada saiu num jornal de TOronto?
resposta:
– porque os anglofones de Montréal sao assiduos leitores deste jornal anglofone e isso estimula o PLQ de Jean Charest a ter mais votos.
Isso foi discutido pelos colegos mais bem informados em politica esta semana na hora do almoco ;-)
Quanto à separacao eu nao acredito nela, simplesmente porque nao tem como a provincia sobreviver financeiramente entre outros aspectos sem o Canada.
Vontade é uma coisa, poder fazer é outra!
Bom, aqui minha opniao!
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2 de agosto de 2012 às 12:01 #55864gabi-infirmiereParticipante
Eu gosto de ler as opinioes dos quebecas nos sites confiaveis, como Radio Canada, La Presse …
mesmo sabendo que nao sao todos eleitores que se manifestam, da para sentirmos um pouco os ânimos com essa eleiçao… Le PQ et le PLQ se sont relayés en alternance pour jeter à terre nos deux plus gros systèmes : la santé et l’éducation…voir s’ils sont en mesure de remettre ça sur les rails, personnellement je ne leur fait plus confiance! Remettre les libéraux au pouvoir est un billet qui mène droit aux «remords de l’acheteur» dès la reprise de la commission Charbonneau…Mettre Pauline sur le trône qu’elle convoite avec tant d’opiniâtreté? Ne dit-on pas que le passé est garant de l’avenir? Son bilan de ministre de la santé et de l’éducation ne me dit rien qui vaille, d’autant que pour être honnête, j’ai un peu de mal avec les idéologues qui se gargarisent du «pays du Québec»…Option Nationale et Québec solidaire sont trop à gauche pour moi…Reste quoi? Reste la CAQ…si seulement Legault m’inspirait confiance…
…Si les gens de Québec votent libéral, ça veut dire que c’est désespéré pour l’avenir de nos enfants au Québec….
….A Québec on aime associer le PQ avec les syndicats mais lorsqu’on regarde comment sont traités les employés de la White birch à Québec, on se demande quelles conditions de travail auraient-ils eu sans syndicat pour les défendre? Vol du fond de pension, diminution de salaire, etc.. Les animateurs des radio poubelle eux continuent à dénigrer les pauvres gens des usines. Sans syndicats, les gens seraient obligés de travailler à 10 $ l’heure.
Ils préfèrent donner le pouvoir à des gens qui ne les protègent pas alors que toute cette population à Québec vit en grande partie d’emplois gouvernementaux protégés et sûrs.
Ce sont des gens facilement achetables, Charest leur a donné de l’argent pour un stade et ils pensent qu’avec cela ils vont avoir un club de hockey.
Du pain et des jeux pour les Québécois de Québec c’est comme cela que Charest les voit…..Acho (e meu marido canadense acha tb) que sera Liberal de novo; mais por falta de opçao do que escolha explicita.
E se o QC insistir na ideia de *un nouveau pays pour le monde* eu me mudo pro Canada francofono (assim que quitar meus 3 anos de trabalho com o Ministério da Saude, que pagara meus estudos pelos proximos 2 anos)
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11 de agosto de 2012 às 12:37 #56109gabi-infirmiereParticipante
a CAQ avançando ….
a entrada de Jacques Duchesneau na corrida eleitoral fez PLQ e PQ tremerem um pouco ….
defensores do PQ dizem que votar CAQ é a mesma coisa que votar PLQ e defensores do PLQ dizem que as ideias do CAQ sao irreais e impossiveis de se concretizarem.
Enquanto isso, QS mostra-se forte em Montréal mas sem nenhum foco maior fora da metropole …
e os imigrantes?
algumas discussoes aqui e la, e um discurso totalmente torto do candidato Claude Roy =… On n’a pas été chercher la bonne immigration. […] Ça prend plus d’Asiatiques et moins d’Arabes …. Moi, je cherche une immigration économique, je ne cherche pas une immigration sociale. Je ne veux pas faire une immigration de langue, je veux faire une immigration qui va nous amener de l’argent….
e como sempre, lendo o que Madame et Monsieur tout le monde diz …
…Immigration économique, immigration sociale, ce ne sont que des expressions de politiciens. Un immigrant est un immigrant. Point à la ligne. Maintenant, le fait de savoir si il contribuera à l’activité économique est totalement indépendant de son pays d’origine. Il y a une quantité phénoménale de résidents naturels du Québec qui ne contribuent pas à l’activité économique et qu’en disent les politiciens: rien! Ils ne veulent pas perdre de votes. C’est plus facile de cracher sur des immigrants particulièrement quand leur religion est différente et leur origine médiatisée par des conflits qui perdurent.
De toutes façons, un pseudo politicien comme ce gars ne dira que des conneries, ce qui me semble être sa spécialité. Faut donc pas le prendre au sérieux, même si malheureusement, pendant 35 jours il aura le micro sous le nez
fonte = http://www.radio-canada.ca/sujet/elections-quebec-2012/2012/08/07/024-independant-claude-roy-propos-immigration.shtml?utm_source=dlvr.it&utm_medium=twitter -
16 de agosto de 2012 às 18:18 #56231gabi-infirmiereParticipante
sera que vai dar PQ?
Selon un sondage CROP-La Presse, le Parti québécois accroît son avance dans les intentions de vote (34%), alors que la Coalition avenir Québec grimpe à 25% et chauffe le PLQ (27%).
e com isso, Charest quer buscar os votos da CAQ, dizendo que votar CAQ é eleger o PQ …
http://www.lapresse.ca/actualites/elections-quebec-2012/201208/16/01-4565605-voter-pour-la-caq-cest-avoir-le-pq-dit-charest.php?utm_categorieinterne=trafficdrivers&utm_contenuinterne=cyberpresse_lire_aussi_4565523_article_POS4me fascina como a politica segue a mesma cartilha seja no Qc seja no Br ……
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16 de agosto de 2012 às 18:46 #56234gabi-infirmiereParticipante
ah, e sem esquecer o episodio recente envolvvendo o prefeito de Saguenay (um Tremblay, obvio) e uma candidata do PQ, Algérienne …
a critica vale a pena ser lida e a entrevista, para quem perdeu, vale a pena ser ouvida.
(aos que ainda estao aprendendo francês, o acento do maire Tremblay doi um pouco) -
16 de agosto de 2012 às 20:56 #56239BaratinhaParticipante
A Djamila Benhabib e candidata aqui por Trois-Rivieres. Ela e do PQ e quer tirar do poder a deputada Danielle Saint-Amand do Partido liberal.
A Benhabib nao e daqui, veio para TR para sair candidata por aqui, meio engraçada na circunscricao de Herouxville (hehe).
Uma coisa um pouco incoerente e que ela se alinha com seu partido quando se trata de deixar os crucifixos nas assembleias. Fica uma coisa meio assim .. veu nao pode, mas crucifixo pode… (hehe).
Eu acho esse debate sinceramente ultrapassado e essa historia das “acomodacoes razoaveis” ja deu o que tinha que dar e faz tempo. Pra mim o codigo de postura de Herouxville foi so uma tentativa de tentar aparecer da parte de alguns politicos e que fez da cidade um motivo de piada (basta ver o bye bye de 2008, quem tiver tempo procure no youtube).
Pra resumir, acho que essa candidata nao conhece Trois-Rivieres e nao conhece nossa regiao,( mas posso queimar a lingua como queimei com a Ruth Ellen que esta se saindo melhor que a encomenda) e acho que temos problemas mais importantes pra resolver , como a questao de saude, de evasao escolar e das creches.
Finalizando, acho uma pena ficar batendo nesta tecla de imigraçao. Isso estigmatiza ainda mais os imigrantes. -
16 de agosto de 2012 às 21:15 #56243RonaldoMacielParticipante
A comunidade anglófona de Mtl certamente votará no PLQ do Jean Charest primeiro pq odeia a questão estudantil e a postura dos estudantes, achando coisa tipicamente de quebeco francófono retrógrado. Veja a McGill que passou incólume pela greve. A Concordia teve algum envolvimento aqui e ali e nada muito entusiasta.
Interessante ver uma propagada política do PLQ num canal anglófono (portanto em inglês) dizendo assim:
O PLQ vai criar 250.000 empregos;
O PQ vai te dar (mostrando a Pauline Marois discursando sobre o já masi que cansativo “Québec libre”), o PQ vai te dar um referendo.Denotando o claro desinteresse dos anglófonos pela causa québécoise independentista.
Residente Permanente desde Set/2009, cidadão desde Jul/2014 e mora na fascinante Montreal.
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16 de agosto de 2012 às 23:39 #56247eacamposParticipante
Para nós, excluídos, que estamos meio por fora desse processo eleitoral, ainda no Brasil, qual dos Partidos seria melhor para alimentar a Imigração… que defende a chegada de novos Imigrantes…??? Tem chance de ganhar ??
Algum deles entende que a Imigração é um mal e que precisa acabar ??
Nos ajude eliminando mais essa angústia. rsrsrsrs..
Abraços
Eduardo
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17 de agosto de 2012 às 00:05 #56248diego88Participante
@eacampos wrote:
Para nós, excluídos, que estamos meio por fora desse processo eleitoral, ainda no Brasil, qual dos Partidos seria melhor para alimentar a Imigração… que defende a chegada de novos Imigrantes…??? Tem chance de ganhar ??
Algum deles entende que a Imigração é um mal e que precisa acabar ??
Nos ajude eliminando mais essa angústia. rsrsrsrs..
Abraços
Eduardo
Eacampos,
Eu não pesquisei qual é a posição politica do PQ referente aos imigrantes… porém eu acredito que o ideal para nós seria que o PLQ vencesse a eleição, pois quanto menos interferencia é melhor, pois se o PQ vencer ( o que está parecendo que vai acontecer ) algumas coisas podem mudar, o sistema federal de imigração poderia até sofrer uma pausa, suspensão ou algo do tipo, ainda mais perto de um plebiscito.
E vai saber se essas demoras que estão acontecendo já não é algum tipo de reflexo dessas incertezas que Quebec ta passando….
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17 de agosto de 2012 às 14:20 #56280gabi-infirmiereParticipante
manter o PLQ nao é bom para ninguém.
acho um erro pensar que o status quo nao mudara se o PLQ continuar no poder. Do jeito que levam a administraçao, a provincia estara em maus lençois se continuar com governo liberal.
basta ver para onde vai o $ do Plan Nord, quais sao os contratos de construçao e como o governo esta atolado e sujo em todas suas implicaçoes com a mafia; como o sistema de saude esta capenga, assim como a educaçao e meio ambiente …um novo governo seja magico e ira resolver todos os problemas do QC ? Obviamente nao, a pergunta era retorica …
mas a manutençao de um governo liberal é mais nociva do que benéfica à provincia como um todo, por isso espero que mude.Nao vejo nenhum partido especifico como melhor ou pior para os imigrantes e lembrem-se que recentemente foi o governo federal que deu uma rasteira nos imigrantes (especificante refugiados e solicitantes de asilo).
à suivre ….
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17 de agosto de 2012 às 15:09 #56281diego88Participante
@gabi-infirmière wrote:
manter o PLQ nao é bom para ninguém.
acho um erro pensar que o status quo nao mudara se o PLQ continuar no poder. Do jeito que levam a administraçao, a provincia estara em maus lençois se continuar com governo liberal.
basta ver para onde vai o $ do Plan Nord, quais sao os contratos de construçao e como o governo esta atolado e sujo em todas suas implicaçoes com a mafia; como o sistema de saude esta capenga, assim como a educaçao e meio ambiente …um novo governo seja magico e ira resolver todos os problemas do QC ? Obviamente nao, a pergunta era retorica …
mas a manutençao de um governo liberal é mais nociva do que benéfica à provincia como um todo, por isso espero que mude.Nao vejo nenhum partido especifico como melhor ou pior para os imigrantes e lembrem-se que recentemente foi o governo federal que deu uma rasteira nos imigrantes (especificante refugiados e solicitantes de asilo).
à suivre ….
Mas gabi, se o PQ provavelemente acontecerá outro plebiscito não é?
Para os imigrantes isso não seria ruim? -
17 de agosto de 2012 às 15:53 #56282gabi-infirmiereParticipante
referendo =
mesmo se fizerem o referendo, nao passa.
nao passou da primeira, nao passou da segunda e nao passara da terceira.
numa eventual hipotese que passe, e que o QC vire um pais, para os imigrantes o que mudara é que nao haverao 2 fases e apenas 1.
nao é de interesse de nenhum partido reduzir ou cortar os programas de imigraçao, o Qc ainda nao pode se permitir viver sem a mao de obra imigrante e o mais importante, sem a reposiçao demografica gerada pelos imigrantes.imigraçao =
O que é discutido é a melhor seleçao dos imigrantes, melhores critérios e acordos entre as ordens profissionais para que imigrantes super qualificados nao se vejam na fila do BS por nao conseguirem emprego, e que os imigrantes que adotem o francês ao invés do inglês (o que infelizmente ainda acontece, E MUITO). Os imigrantes devem receber melhor orientaçao ANTES da imigraçao, nao adianta atirar pelos 4 cantos, encher o QC de gente e todo esse povo engrossar os bancos alimentares e as estatisticas de desemprego.
A imigraçao visada nao é a caridosa, é a econômica. (nenhum partido fala em cortar imigraçao)separaçao =
Nao sou pro-Québec-libre, acho que contribuimos enormemente ao Canada e ganhamos fazendo parte desse enorme pais. ja foi provado por N pesquisadores que o QC sozinho nao tera condiçoes de se manter. Os defensores do Québec libre citam o fato dos impostos direcionados ao federal, mas esquecem o retorno e os investimentos que o federal proporciona à provincia, além dos empregos gerados. O Qc é muito pequeno, nao é auto-suficiente e nao tem um coringa na manga (como o petroleo de Alberta) para poder se bancar como pais.
No ultimo referendo, varias companhias ameaçaram deixar o QC caso a independência seja declarada. É obvio que isso vai acontecer.
Como pais, seremos mais fracos, mais pobres e mais insignificantes, sem voz perante o mundo.
Ja disse e repito, se o Qc virar pais , eu me mudo pro Canada francofono rsrsrsrs -
18 de agosto de 2012 às 04:04 #56292BaratinhaParticipante
A leitura que eu faço desta eleiçao é que a questao de imigraçao nao é prioritaria nem para o Partido Liberal, nem para o PQ e nem para a CAQ.
A questao do beneficios que sao aportados pela imigracao vem sendo objeto de discussao, desde a comissao Bouchard Taylor.
Ano passado saiu um livro , chamado Imigracao, um remedio imaginario que questiona seriamente os beneficios economicos e demograficos obtidos pela imigracao. Os autores chegaram a conclusao que os beneficios sao ,marginais ou quase nulos. Eu li esse livro e le me faz questionar muito sobre as ideias que eu tinha de imigracao. Antes eu via a imigracao como “um mal necessario” , hoje percebo que talvez a imigracao seja algo que “nao infroi nem contriboi”, baseado tambem em muitos casos de imigrantes que conheço…
Outra coisa que literalmente “enche o saco do quebecois” e essa historia de acomodaçao razoavel e o fato de algumas culturas quererem “impor” a sua cultura aqui. Isso queima um pouco a imagem do imigrante .
Independente de qualquer coisa, recomendo a leitura deste livro , muito interessante. -
18 de agosto de 2012 às 14:05 #56293gabi-infirmiereParticipante
o accommodement raisonnable me irrita enormemente. Quando vieram com a historia de que a arvore de natal dever ser chamada de *sapin de fêtes* foi a gota!
E o estudante muçulmano que recebeu fones de ouvido para nao escutar o coral de natal …
ou o estudante sikh que pôde entrar na escola com sua adaga, pois é *cultural* ….ha limites, nao é ?
Concordo que nao da para ignorar a base cultural e historica do QC para podermos *acomodar* todas as outras culturas.
Quem veio que se adapte, nao o contrario
(minha opiniao, talvez um pouco radical, mas fortalecida apos 1,5 anos trabalhando em Parc-Ex rs)sobre o livro, achei uma palestra do autor, mas leva quase 50min … vou ouvir e depois coloco aqui.
Até agora a visao que tenho é que o QC ainda precisa dos imigrantes especialmente no quesito reposiçao demografica. Mas quem escreveu o livro é um doutorando em demografia, entao acho que ele entende do babado …. valeu pela dica, Baratinha! -
18 de agosto de 2012 às 16:05 #56295Helen HartungParticipante
Baratinha, qual é o autor desse livro? Ele foi escrito por um quebeca ou brasileiro? Tentei achar o título em português mas o Google não me ajudou…..rs
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18 de agosto de 2012 às 17:10 #56297BaratinhaParticipante
O nome original en frances é ” Le remède imaginaire – Pourquoi l’immigration ne sauvera pas le Québec” – foi escrito por Benoît Dubreuil et Guillaume Marois. Editora Boreal.
Os autores sao quebecois e acho dificil que haja uma traducao em portugues.
Aproveitando o ensejo posto o link de uma reportagem mostarndo a opiniao do candidato de la CAQ concernante a imigracao:E , a meu ver ele tem uma certa razao…
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18 de agosto de 2012 às 18:06 #56298gabi-infirmiereParticipante
…..une meilleure sélection à l’entrée, pour faire en sorte que les immigrants ne génèrent pas de chômage ….
com certeza!
sempre defendi a ideia de imigrantes nao so qualificados mas qualificados e que encontrem mercado no QC.
lembro que quando fiz meu processo, bastava ter um diploma superior em qualquer area… e conversando com imigrantes mais antigos, o requisito era apenas o segundo grau!
tem que haver controle e planejamento estrategico, com certeza.
1,5 anos trabalhando em Parc-Ex me ajudaram a perceber a imigraçao de outra maneira ….. -
18 de agosto de 2012 às 18:08 #56299gabi-infirmiereParticipante
discussao sobre os rumos da saude (minha praia)
http://www.radio-canada.ca/sujet/elections-quebec-2012/2012/08/17/026-sante-les-partis-debattent.shtml?utm_source=dlvr.it&utm_medium=twittera ideia do Pharma-Québec é interessante ….
a de ter CLSCs 24x24h deixou minhas colegas de cabelo em pé rsrsrsrsrs -
18 de agosto de 2012 às 18:18 #56300gabi-infirmiereParticipante
off = a palestra leva quase 50mim, mas achei umas reportagens rapidinhas … (fugindo um pouco do tema *eleiçao*)
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20 de agosto de 2012 às 12:13 #56312gabi-infirmiereParticipante
alguém viu o primeiro debate?
sem falar dos programas, como se portaram os chefes ….
PQ = Madame Marois mostra que é raposa velha, consegue manter a calma, fala calmamente e desvia as respostas. Deixou bem claro que o referendum esta na manga. Oposiçao oficial.
PLQ = outro raposao, rindo pelo canto da boca, extremamente bem preparado, com respostas secas mas em alguns momentos evasivas. Como é o atual governo, teve muito mais um discurso defensivo que de ataque.
CAQ = Monsieur Legault é um ex-souverainiste que teve que justificar por que nao o é mais. Algumas boas propostas e outras meio impossiveis.
QS = a mais nova, Madame David demorou um pouco para entrar no ritmo do debate, melhorando muito na segunda parte, o nervosismo deu lugar à pensamentos logicos. Como o PQ, defende o Québec libre.
para os que estava inquietos, nenhum candidado abordou a possibilidade de mudança no programa de imigraçao
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20 de agosto de 2012 às 12:56 #56314Carlos_SantosParticipante
Ola Gabi,
estou em modo “rattrapage” para estas eleicoes… obrigado pelo resumo.
Vi no jornal esta manha que nao houve o debate sobre o que motivo finalmente estas eleicoes: a educacao e o seu financiamento. Todos que virao, mesmo de outros universos sociais (outros que os estudantes) se disseram decepcionados pela falta de discussao deste tema.
Concordo contigo que este atual governo nao sera bom para ninguém, muito menos para o Québec e isso depois de 9 anos no poder 8O
Os commentarios que ouvi hoje cedo diziam que fora as flechadas, nao houve um debate de idéias e que os indecisos nao puderam mudar de posicao, justamente por conta disso.
Quanto à qual partido sera bom para os imigrantes, que foi colocado aqui neste topico…. minha opiniao e resposta é que sera o partido que trara melhores condicoes para a populacao do Québec, o que trara indiretamente melhores condicoes para os imigrantes que aqui chegarem.
Ter mais imigrantes a qualquer custo (veja a reportagem e o livro citados) so trara mais desempregados (imigrantes que nao conseguem exercer as suas profissoes aqui) e aumentarao os problemas em vez de trazer solucoes.
Faltam médicos e enfermeiras, aumentar o numero de imigrantes com estas profissoes sem fazer com que eles possam trabalhar na area, nao resolvera o problema. E isso vale para todas as profissoes que possuem ordens profissionais.
Desde 2006 eu ja havia dito aqui no forum e depois parei de repetir, é que o processo de imigracao do Québec deveria ser diretamente ligado às ordens profissionais.
Vc é médico, se quiser vir para o Québec e ser médico aqui a ordem tem que estar no seu processo e assim aumentar as chances deste novo imigrante à exercer a sua profissao.
Mesma coisa para as outras profissoes!
Assim a provincia nao estaria importando “desempregados”, como diz a reportagem.
Concordo que da maneira como eles faziam o processo (sem muita exigencia de formacao, de nivel de frances, e por ai vai) é que causou o problema que eles mencionam.
Sem querer parecer “esnobe” pois afinal eu ja estou aqui, eu acho que TODOS que imigram para o Québec querem chegar aqui e encontrar melhores chances de trabalhar, viver, ter o que nao encontram mais no Brasil e por isso querem partir dele.
Bom, entao pensem que aumentando de qualquer forma o numero de imigrantes sem qualificacao, resolve num primieiro momento “o seu problema” (ja que vc vira logo para ca) e logo em seguida, causara uma enorme quantidade de pessoas nas ruas, sem emprego, dependendo dos impostos (cada vez maiores para poder fazer face à necessidade dos novos custos, etc…) e assim transformando o local dos seus sonhos em uma versao norte americana do seu antigo Pais.
É isso que desejamos? duvido que seja isso que todos (incluindo os que ainda estao ai no Brasil) desejam.
É também por isso que sempre que posso ajudo os colegas que chegam aqui ou que ainda estao ai a conseguirem um emprego!
Abraços politizados ;-)
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20 de agosto de 2012 às 15:11 #56316thiagoelizieParticipante
Estou adorando acompanhar este tópico e saber a opinião politizada de cada um de vcs… uns mais “entendidos” na política local ou outros menos, pra gente q ainda não conseguiu tirar os pés do BR é uma boa acompanhar a visão de vcs sobre essas eleições. particularmente, acho q será um divisor de águas dependendo de quem ganhar e afetará diretamente aos recém-chegados (como nós).
E compartilho da opinião do Carlos e da Gabi. É tempo de mudança e não vejo nada q a imigração tome rumos mais diferentes do q já foi mudada recentemente. Acho q eles estão no rumo certo para o q desejam…
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20 de agosto de 2012 às 16:00 #56318BaratinhaParticipante
Ola pessoal.
Hoje , amanha e quarta vai ter uma entrevista com os candidatos. Vai passar na TVA as 9h00 da noite. Pelo que entendi cada dia vao entrevistar um dos candidatos.
Nao pude ver o debate ontem, mas achei qua a historia de dizer que o Legault era souveraniste e hoje nao é mais, soou meio que como “chutar cachorro morto”. Concordo com o Legault que a situacao economica , HOJE, nao permite ao Quebec de se separar sem sofrer gravissimos problemas economicos e sociais
O PQ foi, é e sera souveranista.Isso todo mundo sabe.
Gostei que finalmente a Pauline Marois finalmente saiu do armario nesta questao.
O Carlos tem razao quando diz que quem for melhor para os quebecois sera , por tabela , tambem melhor para os imigrantes, pois em linhas gerais gerais nossos problemas sao os mesmos e estamos no mesmo barco agora . hehe -
20 de agosto de 2012 às 17:44 #56321Carlos_SantosParticipante
Ola Baratinha,
@Baratinha wrote:
Hoje , amanha e quarta vai ter uma entrevista com os candidatos. Vai passar na TVA as 9h00 da noite. Pelo que entendi cada dia vao entrevistar um dos candidatos.
aqui a noticia:
http://tvanouvelles.ca/lcn/infos/national/elections2012/archives/2012/08/20120814-072609.html
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21 de agosto de 2012 às 01:33 #56337JhonParticipante
Olha, Sinto como se os québécois tivessem que escolher o menos pior, está realmente complicado.
Cada um tem projetos incrivelmente malucos, dignos de um programa de comédia, por exemplo o PLQ que deseja implementar o “Trabalho Voluntário Obrigatório” nos CEGEP’s… “voluntário obrigatório” é algo completamente ilógico…
Acho que não ficarei feliz independente de quem ganhe.Porém não quero que o partido vitorioso seja majoritário, é incrivelmente danoso para a democracia, vide o partido conservador e Harper com suas “Leis em cadeia” sendo aprovadas sem que ninguém possa fazer nada.
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3 de setembro de 2012 às 04:07 #56703wangomesParticipante
Não sei se todos estão acompanhando, mas as eleições em QC estão tomando um rumo que me preocupa. Para falar a verdade acho que já dá para dizer que o que estou vendo, independente do resultado me vez ver um lado do QC que não conhecia e que deve me levar a migrar para outra província em algum ponto.
Para quem não sabe, a eleição é na proxima terça-feira, 4/Set. Pelas pesquisas, o Parti Quebecois (separatista) está na liderança e quase no ponto de formar um governo minoritário, mesmo sem contar com o apoio de outros partidos como o Quebec Solidaire ou o Option Nationale (ambos separatistas e com 9% e 1% respectivamente).
Além do óbvio problema do separatismo, a plataforma do PQ inclui:
1) Retirar o direito de imigrantes e francófonos de estudarem em CEGEP em inglês.
2) Iterromper as discussões sobre a opção de imersão em inglês por um ano (acho que no nível de escola secundária)
3) Criação de algum tipo de teste de françês para imigrantes ou candadenses vindos de outras províncias que seria requisito para se candidatar a um partido. Na verdade se entendi bem, a idéia é criar o que se chamaria de “cidadania quebecois” e o teste de francês seria pre-requisito. Acho que sem ser cidadão quebecois, a pessoa não teria direito de votar também mas isso deve ficar restrito ao âmbito provincial. Inicialmente isso se aplicava a anglófonos e ameríndios já residentes mas a Pauline Marois deu para trás.
4) Planos de focar imigração em países francófonos para diminuir o ritmos de anglicização de Montreal
5) Proibir que funcionários públicos usem símbolos de sua crença religiosa (como quipás ou niqab, o lenço na cabeça que algumas muçulmanas usam, não confundir com a burqua, que acho que já foi banida). Crucifixos seriam permitidos já que “são parte da história do quebec”… O interessante é que isso conflita com o item acima, já que boa parte dos imigrantes francófonos são de países muçulmanos do norte da África como Argélia…
6) Também para diminuir o ritmo de anglicização de Montreal, planos de incentivar famílias francófonas a ficar na ilha em vez de se mudarem para os subúrbios. Isso me incomoda muito, é um plano de colonização da ilha.Enfim, independente do PQ ganhar ou não, fica claro que uma boa parte dos quebecois não vêem problemas com a plataforma acima. Para mim isso significa que não basta aprender francês para ser um cidadão sem restrições ou poréns. Vc tem que ter o francês como língua materna e achar que estudar inglês não é uma necessidade do mercado de trabalho ou para ter acesso a um universo de informações por ai. Não, aprender inglês é se aliar ao inimigo. Ah, e você não pode ser muçulmano ou judeu para ter todos os direitos de cidadão, como ser funcionário público. Sou ateu se isso não for racismo ou xenofobia eu não sei o que seria.
Também mesmo se o PQ não ganhar fica claro para mim que o fantasma da separação é bem real. Nada impede que no espaço de 2 anos, o PQ ganhe uma eleição, chame um referendo e ganhe. Não se esqueça que o separatismo estava dado como morto em 2011, depois do Bloc Quebecois ter ficado com só 2 assentos no nível federal e que em 99, quando o último plebiscito foi chamado, o apoio estava nos mesmos níveis de hoje (40%), e o federalismo passou por poucos votos.
O que vcs acham? Nós já suspendemos meus planos de comprar uma casa e começamos a pesquisar como seria morar em Vancouver…
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3 de setembro de 2012 às 04:55 #56704rodrigocwbParticipante
Topico de acirrar animos nacionalistas!! kkkk
Acho que nao tem clima para referendo tão cedo, ainda mais o PQ governando sem maioria.A riqueza hoje está em Alberta e em BC. Quebec, Ontario e os demais estados são deficitários e não há a menor vantagem em separação. O PQ sempre vai usar essa estrategia para arrancar beneficios e autonomia da Federação, tem sido assim desde sempre. Assim como Ontario usa sua importancia politica para o mesmo fim.
A batalha contra o inglês, alem de infantil, é fadada ao insucesso em qualquer País do mundo, até mesmo o Brasil já tentou impedir uso de expressões estrangeiras no português, é claro que não se compara ao tipo de pressão que ocorre no Quebec, que estã cercados de 300 milhoes de inimigos da lingua Francesa Kkkkkk ( só para descontrair)
O problema é quando em nome da identidade cultural, se tomem medidas que limitem a liberdade individual do cidadão e a democracia, ai realmente dá medo em mim tb que ainda não estou no Quebec mas pretendo me estabelecer nele… mas acho que pelas tradições democraticas do Quebec, que por muito tempo foi a vanguarda do Canadá, e culturalmente ainda é, nenhuma medida restritiva em excesso será aprovada. -
3 de setembro de 2012 às 12:33 #56706Marcelo_AndradeParticipante
Tb acho, este problema existe em vários países por muitos e muitos anos. Principalmente aqueles que tem 2 ou mais idiomas oficiais. Querer separar é uma coisa, na prática não é bom pra ninguém.
Inclusive já tem um tópico sobre as eleições em Québec, poderíamos junta-lo neste aqui, ou vice versa.
Envio de docs: 11/2011 / Int. Rejet: 10/2013 / CSQ: 10/2014 / Envio federal: 09/2014 ....
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3 de setembro de 2012 às 15:48 #56712wangomesParticipante
Eu não achei um tópico sobre eleições em QC, por isso criei esse. O que vi era sobre eleições no Brasil.
Se o PQ vai ganhar ou não ou se vai ser capaz de passar essas leis se for eleito é o menos importante para mim. O mais importante é que essas idéias tem apoio dos eleitores. O que as eleições de QC me ensinaram é que minha escala de valores é fundamentalmente diferente do resto da sociedade quebecois. Para eles vale tudo para defender o francês e a soberania (acho que no fundo a vasta maioria dos francófonos são separatistas, mesmo o que não apoiam o referendo só não concordam com o timing).
Como o caso de anglófonos bilíngues, não basta falar francês, vc tem que ser “pure laine” para não ser olhado com desconfiança. Não acho que haja algo parecido no resto do Canadá. Vejo preocupações quanto à quantidade de imigrantes, mas não vejo tolerância a xenofobia. O wild rose perdeu as eleições em Alberta por conta disso. Aqui em QC, a plataforma do PQ nem causa polêmica e até agora a intenção de votos segue inalterada, se não aumenta um pouco.
Outra coisa que aprendi é que embora separatismo a curto prazo não seja uma unanimidade entre os francófonos, a defesa do francês é. Por isso acho que o PQ não deve ter problemas para passar essas leis (mesmo com minoria) com um pouco de apoio dos outros partidos. Veja o CAQ, por exemplo. Eles estão em cima do muro na questão da separação mas são bem firmes na defesa do francês. Não deve ser difícil conseguir apoio para o PQ conseguir apoio de parlamentares do CAQ e QS quanto a isso.
Quanto a direitos humanos e constitucionalidade, as leis de apoio ao francês não devem ter problemas. As de proibir o uso de símbolos religiosos ou a tal de cidadania quebecois podem ter algum problema mas QC tem um dispositivo que pode usar para não se submeter à constituição canadense e a Pauline Marois já fez menção a utilizar ela.
Lembre-se que houve uma época em que imigrantes e francófonos tinham o direito de mandar os filhos para escolas primárias e secundárias em inglês e agora não temos mais. Bloquear acesso ao CEGEP é o próximo passo e francamente acho que é só uma questão de tempo. Na verdade já vi discussões sobre bloquear acesso às universidades anglófonas tb, mesmo que isso possa levar ao fim de jóias como a McGill.
Quanto ao referendo, só o referendo em si (independente do resultado) vai ser um golpe contra a economia de QC (e um pouco para o Canadá como um todo) e vai tomar uma energia enorme que poderia ter sido usada para resolver outros problemas mais importantes no meu modo de ver. Vai ter uma nova leva de anglófonos, empresas e imigrantes debandando e empurrando preços de imóveis para baixo (quem quiser vender casa para se juntar à onda vai perder dinheiro, já que o preço do imóvel cai mas as prestações do financiamento continuam as mesmas).
Se o referendo passar, os efeitos serão mais drásticos, é lógico. Mas os separatistas sabem que QC sem o Canadá será mais pobre e não se importam com isso (não se deixe levar pela propaganda deles). Como meu professor de francês dizia, “prefiro morar sozinho no meu apartamento chinfrim do que morar na casa do papai”. Para eles, a independência é mais importante e eu entendo isso. A separação vai até ajudar eles a se livrarem desses imigrantes que adoram o inglês…
Eu duvido que o PQ tem a ilusão de arrancar mais privilégios do governo federal. Com a economia do jeito que está, a margem de manobra é muito pequena. Além do mais, o governo federal de Harper foi eleito em 2011 praticamente sem o apoio de QC, algo que é sem precedentes. Ou seja, ele não tem o dinheiro e não tem o apoio político para dar mais coisas para QC. O que o PQ quer é criar mais conflitos para ganhar mais apoio para o referendo. E apesar dos problemas que temos no QC, a Pauline já disse que a primeira coisa que ela vai fazer é se reunir com Harper… Isso não vai resolver problema nenhum, só vai criar novos, mas é o que ela quer.
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3 de setembro de 2012 às 16:17 #56713RonaldoMacielParticipante
O que ouço dos québécois anglófonos é justamente tudo isso que o Wangomes falou, sobre restrições de direitos, desvalorização de imóveis e em razão do maior nacionalismo, aumento do ódio em relação a outros povos e culturas.
O Québec parece ir contra toda esta questão de imigração no Canadá. Isso mais parece ter sido engolido à força que realmente sentido como necessidade econômica. Aqui no Québec, o francês é uma coisa sagrada e tem de ser falada perfeitamente (e obviamente com sotaque québécois) porque senão vc é como disse o Wangomes, um potencial anglófono e por isso inimigo. Estamos cansados da seguinte situação: um québécois fala algo em francês e daí vc faz uma cara de um segundo de hesitação (não porque não entendeu, mas pq vc está só pensando em que resposta dar ou qualquer outra coisa) e daí eles repetem a mesma frase em inglês – pois vc zero à esquerda demonstrou não saber falar a sagrada língua de Jacques Cartier. Isso é uma coisa insuportável aqui. Em inglês isso nunca acontece. Pq o inglês pode ser falado errado ou com sotaque – o francês, não e nunca pode ser falado sem o sotaque québécois. Nem na França senti tamanha hostilidade. Lá na verdade acontece justamente o contrário – eles valorizam quem se esforça para falar o francês, no Québec eles desestimulam.
Caso o PQ ganhe e estas ideias marcadas pela intolerância ganhem força, eu serei um dos primeiros a deixar a já muito antes chamada Belle Province e vou pro Canadá evoluído, cosmopolita e verdadeiramente de primeiro mundo (civilizado).
Conheço um pouco da história québécoise e respeito muito tudo o que se passou e entendo este ressentimento em relação aos anglófonos de que eles sempre insistem em dizer que “Je me souviens” mas este nacionalismo antiquado só vai colocá-lo mais pra baixo e torná-lo cada vez mais como uma sociedade intolerante.
Residente Permanente desde Set/2009, cidadão desde Jul/2014 e mora na fascinante Montreal.
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3 de setembro de 2012 às 17:45 #56716taiefredoParticipante
Tenho acompanhado estas eleições bem de perto e isto realmente tem me preocupado bastante.
Principalmente para nós que estamos ainda no processo provincial.
Fico pensando como será se o PQ ganhar e o referendo realmente acontecer.
E se ele for favorável à separação? Como ficarão os que estiverem no processo federal?
Vcs podem pensar, mas ainda tem muito chão pela frente para que isto aconteça.
Mas se pensarmos que hoje os processos no federal têm durado até 20 meses, como será dentro de um ano? Chegaremos à prováveis 30 meses de federal.
Estaremos no meio do processo federal e o referendo acontecendo, rsrs.
O que então o consulado fará com os processos pelo Quebec? Descartarão? Ou processarão mais rápido na esperança que estes futuros imigrantes optem por ficar no Canadá invés do Quebec?
Food for thought…
Abraços,
Alfredo. -
3 de setembro de 2012 às 17:57 #56717rodrigocwbParticipante
@taiefredo wrote:
Tenho acompanhado estas eleições bem de perto e isto realmente tem me preocupado bastante.
Principalmente para nós que estamos ainda no processo provincial.
Fico pensando como será se o PQ ganhar e o referendo realmente acontecer.
E se ele for favorável à separação? Como ficarão os que estiverem no processo federal?
Vcs podem pensar, mas ainda tem muito chão pela frente para que isto aconteça.
Mas se pensarmos que hoje os processos no federal têm durado até 20 meses, como será dentro de um ano? Chegaremos à prováveis 30 meses de federal.
Estaremos no meio do processo federal e o referendo acontecendo, rsrs.
O que então o consulado fará com os processos pelo Quebec? Descartarão? Ou processarão mais rápido na esperança que estes futuros imigrantes optem por ficar no Canadá invés do Quebec?
Food for thought…
Abraços,
Alfredo.Alfredo, agora vc tocou num ponto que eu não tinha pensado e fiquei preocupado!! 8O Como seria para quem está na parte Federal do processo na época das mudanças?? não quero nem pensar mais nisso, já basta a angustia do CSQ.
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3 de setembro de 2012 às 19:54 #56721_TAZ_Participante
@RonaldoeSusana wrote:
Lá na verdade acontece justamente o contrário – eles valorizam quem se esforça para falar o francês, no Québec eles desestimulam.
Ronaldo, não generalize para “O Québec”. Isso é válido para Montréal. Aqui em Québec, não existe nada do que você falou e as pessoas são bem simpáticas com quem eles vêem que está se esforçando para aprender o francês.
Sobre escola em inglês. Eu tenho um vizinho que é anglófono e que se mudou pra cá quando era adolescente. Eu perguntei pra qual escola ele ia mandar os filhos dele (ainda não estão em idade escolar). Ele disse que vai mandar pra escola em francês, mesmo ele tendo o direito de mandar pra escola anglófona. Segundo ele, as escolas anglófonas em Québec possuem menos qualidade do que as francófonas.
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3 de setembro de 2012 às 20:52 #56724Carlos_SantosParticipante
Ola Wangomes,
@wangomes wrote:
Não sei se todos estão acompanhando, mas as eleições em QC estão tomando um rumo que me preocupa. ….
por acaso vc viu o topico:
ELEIÇÕES EM QUEBEC – 4 SETEMBRO 2012
http://www.brasilquebec.com/forum-cbq/9/5404.htmlporém, na minha opiniao sobre a questao da separacao do PQ, é uma questao para se olhar com calma. Explico:
1) A M. Marois teve de mudar o “tom” para apresentar um “referendum consultativo” à populacao, que ela sim, podera se manifestar (novamente) por uma decisao de se separar ou nao do Canada.
um parenteses: é por isso que eu nao votarei neles e em nenhum dos partidos separatistas…. mesmo que tenham em algumas zonas eleitorais, bons candidatos. Nao basta ser um bom candidato dentro de um partido aonde vc nao concorda com as propostas.
2) A maioria ja disse que nao quer o que eles querem (uma separacao do Qc), mas….. se ela ganhar nao é CERTO EM 100% que havera uma separacao.
sao duas coisas distintas, ela pode querer o que desejar outra coisa é a populacao aprovar!
3) A maioria esta pensando que a M. Marois é melhor pois veem nela uma possibilidade de tirar o Charest do poder. Aquela velha estoria de voto util: “…mesmo nao concordando com o candidato votamos nele para tirar o outro no poder…”
Nao concordo, mas respeito quem pensa assim.
Por isso eu acho que nao penso em me mudar tao cedo de provincia e acho que quem esta preocupado com esta questao de separacao e colocando isso acima de tudo é o Charest que joga contra o PQ. Dizendo que os manifestantes das ruas sao do PQ, que os pais de familia (sim tinham inumeros nas ruas e mesmo com bebes, para defenderem a liberdade de expressao que a ultima lei do Charest proibiu!) eram desordeiros, etc….
Destesto quando um debate que deveria ser no plano das idéias e propostas, sao feitos pegando nas falcatruas e lavagem de roupa suja nos discursos.
Por isso para aqueles que desejam votar em algo que nao esteja neste contexto, eu sugiro uma leitura destas opcoes que andei estudando com carinho:
-http://equipeautonomiste.ca/fr/Public/Platform
Boa escolha para amanha!
Atenciosamente
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3 de setembro de 2012 às 20:58 #56725Carlos_SantosParticipante
Ola Ronaldo,
esta questao de nao te entender em francês e te relancar a questao em ingles é tipica de MOntreal e digo mais, uma colega québécoise du Saguenay (imagine o sotaque dela…..), nos falou outro dia que estando em Montreal, e ao pedir alguma coisa no comercio, a pessoa virou para ela e falou ingles pois achou que ela nao sabia francês :lol: :lol: :lol: :lol:
Ela soltou um palavrao bem québécois e continuou falando do jeito dela!
Nem mesmo um québécois esta livre de se fazer repetir em ingles em Montreal.
O TAz tem razao por aqui na cidade do Québec, isso é bem diferente e melhor ;-)
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3 de setembro de 2012 às 23:50 #56729camilagnunesParticipante
O TAz tem razao por aqui na cidade do Québec, isso é bem diferente e melhor
Sinto o mesmo aqui em Gatineau. Quando estava em Montreal, nunca conseguia falar em francês sem tentarem falar comigo em inglês ou pior, em espanhol!!!.
Aqui, mesmo com meu francês mediocre, eles ficam felizes e fazem um esforço pra entender. Na verdade depois que me mudei pra cá tenho uma sensação de que as pessoas não estão muito preocupadas de que lingua vc está falando, elas te respondem em francês ou inglês, comigo nunca criaram caso.
Abs,
Camila -
4 de setembro de 2012 às 03:43 #56732JhonParticipante
Eu acompanho essas eleições muito interessado pela opnião dos eleitores. Tudo é realmente interessante.
wangomes, você não precisa ficar com medo do referendo, porque mesmo que ele aconteça, os votos à favor da separação não passará. Mas de qualquer forma como disse o Carlos, a Pauline teve que aceitar fazer a consulta aos eleitores antes de tudo.
Mas foi outra coisa que você disse que me fez escrever: ao dizer que você notou que seus valores são completamente contrários aos da sociedade Québecois.A questão da identidade Quebeca anda sim incrivelmente inflamada e tudo isso aconteceu por causa de uma série de fatores que você, morando aqui deve ter acompanhado, sendo encabeçado pelo nosso ilustre primeiro ministro federal Stephen Harper e seu partido majoritário.
– No momento que o primeiro ministro Canadense nomeia pessoas da equipe federal unilíngues anglófonos,
– diminui o incentivo dado para a província (mesmo que tenha diminuido para outras tb)
– Passa inúmeros projetos de lei contrários aos valores quebecas (http://www.lapresse.ca/la-voix-de-lest/opinions/courrier-des-lecteurs/201203/11/01-4504485-les-valeurs-conservatrices-ne-sont-pas-celles-des-quebecois.php ) :
*como sair do protocolo de kyoto
*endurecer a pena, as prisões
* E o absurdo do registro de armas de fogo, quando finalmente o Québec consegue ganhar o acesso aos registros para deixá-lo só provincial, o governo federal falou “Ops, foi mal, já botamos fogo em tudo”– Sai a notícia dizendo que atualmente as grandes empresas de orgulho québeca não falam francês e que em não sei quantos anos em Montréal o francês será minoria.
Com cada vez mais as pessoas (na realidade os jornais) reclamando do distanciamento do governo Federal dos valores Québecas, chegam as eleições e Pauline Marois pega a carona falando do separatismo.
Devemos lembrar também que não possuímos toda a bagagem histórica deles, o que dá todo o contexto para o “Je me souviens” daqui.
Porém se você fica preocupado ou com medo das empresas saírem do Québec por causa da idéia de separatismo, não precisa se preocupar com isso, a época que isso poderia acontecer já passou há muito tempo. Atualmente os mais jovens estão a cada dia mais federalistas, mesmo que odeiem o ROC.
Agora se o motivo é porque não consegue mais ligar os seus próprios valores aos valores daqui, acho que você tem todo o direito e dever de fazer essa auto-análise e, se assim desejar, sair. Mas isso é independente de eleição ou quem ganhe…
E outra coisa é que o Québecois estava acostumado desde 1984 a ter primeiro ministro federal Québeca (http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_Prime_Ministers_of_Canada), então eles estão sentindo muita diferença no Stephen Harper e seu jeito muito ROC de ser….
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4 de setembro de 2012 às 14:47 #56742RonaldoMacielParticipante
Ok pode realmente ser que isso seja algo exclusivo de Montreal, mas é algo muito chato mesmo isso.
Mas mta gente está apreensiva com a vitória do PQ e temem um pouco o que está por vir.
Deixo uma piadinha do Sugar Sammy sobre a questão do referendo para atiçar os independistas:
« Pour moi, il y a deux sortes de Québécois. Ceux qui sont éduqués, cultivés et bien élevés. Et ceux qui ont voté “Oui” au dernier référendum.»
Residente Permanente desde Set/2009, cidadão desde Jul/2014 e mora na fascinante Montreal.
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5 de setembro de 2012 às 02:37 #56765SANDROMSParticipante
Sai o resultado (apuração bem rápida essa…):
PQ será governo minoritário! :?
O que isso significa, ainda não sei. Mas haverá uma renovação com certeza, a questão do aumento da taxas escolares das universidades será revisto. E não acho que o PQ arisque um novo referendo separatista, visto que o partido liberal e a CAQ são contra, e juntos formam maioria.
Quem é mais politizado que eu, dê seu palpite.
Sandroms -
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5 de setembro de 2012 às 10:21 #56768nilianParticipante
Salut, mes amis!
Não sei não, mas ficou uma pulguinha atrás da minha orelha depois do resultado destas Eleições.
Não tenho muita propriedade pra opiniar, mas não achei Marois uma “boa escolha”.
E a celebração da vitória, em Montréal, acabou em uma morte. Está na capa do Globo.com de hoje.
Preocupante, não?!
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5 de setembro de 2012 às 15:26 #56780RonaldoMacielParticipante
Com o governo minoritário, o PQ vai ter de saber negociar muito para aprovar seus projetos, vai ter muito toma-lá-dá-cá pra conseguir passar suas ideias de governo. Isso é bom e os limita, tendo de exercer toda habilidade de negociação.
E neste caso, a posição da CAQ (Coalition Avenir Québec) vai ser determinante. Sabe-se que eles são formados por ex-separatistas e dizem-se contra o PQ e seus ideais…mas ficou uma dúvida no ar já que eles formam um partido novo e não se sabe direito que eles querem afinal, ainda estào meio em cima do muro…
Este atentado deve ser sempre condenado mas ele é sintomático de como muitas pessoas (sobretudo anglófonos) receberam a notícia da vitória do PQ como uma ameaça aos seus direitos – muito embora a Pauline Marois em seu discurso tenha dito que os direitos deles serão garantidos.
Vamos ver como as coisas serão conduzidas. Também não acho que proporão um referendo logo de cara, eles precisam criar uma atmosfera mais propícia para isso (ainda não é o momento). Mas muitos temem o que está por vir…
Residente Permanente desde Set/2009, cidadão desde Jul/2014 e mora na fascinante Montreal.
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5 de setembro de 2012 às 15:43 #56781RonaldoMacielParticipante
Só para que o pessoal que ainda está no Brasil entenda um pouco melhor o que significa um governo minoritário.
O parlamento do Québec é composto de 125 cadeiras e cada cadeira representa uma circunscrição eleitoral. O Québec é dividido nestas 125 circunscrições e cada uma elege um candidato – aqui o voto é muito mais no partido que no candidato em si. É um sistema muito parecido com o que se chama de Voto Distrital.
Então para conseguir maioria, o governo precisaria eleger 63 candidados. No caso do PQ, eles conseguiram 54 cadeiras, o PLQ (do Jean Charest, o que foi “deposto”) conseguiu 50 e a CAQ (de François Legault) 19. O Québec Solidaire QS (do Amir Khadir e Françoise David) conseguiram 2. Aqui não existe segundo turno. Se um candidato vencer por uma cadeira somente (no caso foram apenas 4), ele é o vitorioso e por isso, minoritário. O QS já disse que sempre vai votar com o PQ, então o CAQ que pode ajudar ou atrapalhar este esquema, já que o PLQ será a oposição oficial.
Vejam aqui o mapa do resultado das eleições:
http://www.montrealgazette.com/news/quebecvotes/results.htmlVejam como Montreal é toda vermelha (PLQ) sendo azul somente Montréal-Est, região típica de québécois.
Abs.
RonaldoResidente Permanente desde Set/2009, cidadão desde Jul/2014 e mora na fascinante Montreal.
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5 de setembro de 2012 às 16:46 #56784Rodrigo777Participante
Agora que o PQ ganhou as eleições, fica no ar a pergunta: O que pode acontecer aos imigrantes? Caso Quebec realmente se torne uma nação independente, será que teremos o direito de optar entre Canada ou Quebec? Poderia o novo governo de Quebec prejudicar de alguma forma os imigrantes? Espero que este referendo não ocorra tão cedo! :bangwall:
Abraço,
Rodrigo -
5 de setembro de 2012 às 18:12 #56788gugamarinhoParticipante
Olá pessoal.
Quanto medo do Québec separar! Vivemos num mundo de medrosos? Nos anos 70 e 80, os jovens tinham muito mais coragem. Mesmo os «québecois» de Montréal, que sonharam com um país. Mas podem ficar tranquilos, que o apoio à soberania do Québec gira em torno de 40 por cento e o Québec nào será país tào cedo, talvez nunca, e daqui a 50 ou 60 anos, a língua oficial da província será o inglês. O francês desapareceu das outras províncias também, de boa parte dos EUA e agora só resta mesmo o Québec para que o «trabalho» seja feito. Tudo em nome da paz econômica e dos valores universais do mercado, que sào superiores a todos os outros, «bien sûr».
Alguém disse aí que o Canadá inglês é uma naçào civilizada. Que piada é essa? Só para constar, a taxa de homicídios do «Canadá inglês» é bem superior à do Québec. Isso sem contar os outros tipos de crimes, também em maior número nas outras províncias. Só Ontário tem uma taxa menor que o Québec e a «super civilizada» Alberta nào é nenhum exemplo de civilizaçào, pois explora o território de forma vergonhosa (poluiçào astronômica). Isso sem contar Edmonton e Calgary, cidades bem mais violentas e «ignorantes» que Montréal e Québec.
Só para constar também, o Canadá inglês «civilizado» é o mesmo que elegeu Stephen Harper no governo federal, um homem de ultra-direita, que apoia a venda livre de armas, a compra de aviòes de guerra de última geraçào, que retirou o Canadá do protocolo de Kyoto, que começou a «fechar» a imigraçào (quem está no Brasil sentiu isso na pele) e que, além de tudo, é um admirador incondicional de George W. Bush. Voilà o perfil do governo eleito pelo Canadá inglês «civilizado». Isso sem falar que o seu governo está, através das medidas que estào entrando em vigor agora, destruindo o modelo social canadense.
Votei em Pauline Marois, bien sûr, uma mulher fantástica, batalhadora, que tem em seu programa de governo medidas claras que favorecem a classe média, que está em vias de dispariçào também aqui no Canadá. Sua política social é o oposto da política decidida pelo ultra-capitalista-«civilizado» Harper. Todas as propostas de Pauline Marois sào socialmente responsáveis e contribuem para a defesa de um modelo social que o Canadá inglês «civilizado» está em vias de destruir. Vale a pena pesquisar um pouco mais sobre a trajetória da nossa «primeira ministra».
Quanto ao preconceito que o Québecois por ventura sinta em relaçào aos estrangeiros, vale a pena lembrar que, no referendum de 95, que terminou praticamente «empatado», o voto em massa dos «imigrantes» em favor do Canadá inglês foi decisivo para a «derrota» do «país Québec».
E finalizo com a seguinte pergunta, meus caros conterrâneos brasileiros: Por que o Québec nào teria o direito de defender por leis em seu próprio território a língua falada pelo seu próprio povo? Vale lembrar que o inglês, além de ser a língua dos mercados, do dinheiro e de todo o resto, é também a língua de 330 milhòes de americanos e canadenses. Qual o problema, entào, em proteger, de uma maneira coerente e oficial, o francês em Montréal, única grande cidade americana francófona? É mais do que justo, nào é mesmo, sobretudo do ponto de vista histórico?
Mas… mas… nào se preocupem tanto, porque mesmo os «québecois» já estào «jogando a toalha» e em 50 ou 100 anos, os vossos filhos canado- americano-brasileiros viverào tranquilhamente em inglês no Québec, terào duas casas próprias, dois carros na garagem e navegarào «sem gelo» nas águas do Ártico». E é claro, nào precisarào mudar para outra província em busca de «estabilidade», casa própria e carro.
Abraços,
Gustavo -
5 de setembro de 2012 às 18:19 #56791gugamarinhoParticipante
Ah, tinha esquecido de dizer que o Canadá de Stephen Harper, no plano diplomático internacional, nào passa de uma marionete dos americanos, como tantos outros países.
E antes nào era assim. Trudeau (anos 80) et Jean Chrétien (anos 90) jamais se curvaram tanto aos EUA.Abraços,
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5 de setembro de 2012 às 19:08 #56792javabeatsParticipante
O mundo seria um lugar bem melhor sem todas estas fronteiras e divisoes por credo, cor, raça… e idioma.
O PQ ganhou um mandato minoritario com um aviso bem claro da populacao: cuidar das prioridades, nao das fantasias. E sem extremismos.
As pessoas sao facilmente levadas por stereotipos – o Canada Frances é assim, o Canada Ingles é assado. Muitas vezes, quando olhamos a realidade bem de perto, vemos que boa parte dos nossos medos e inquietaçoes vêm simplesmente da nossa interpretaçao dos fatos. E nao dos fatos propriamente ditos.
Para qualquer pessoa razoavelmente esclarecida, a “protecao” da lingua francesa, tal qual ela se da, é tao discriminitoria quanto as politicas do monsieur Harper, tao criticadas por aqui. Sem contar a questao do secularismo.Para mim, o Québec vive uma eterna crise de identidade que impede o progresso. Melhor seria que a questao soberana fosse resolvida de uma vez por todas.
E, ouso dizer, mesmo os mais extremistas nao tem ideia do que formar um pais significaria hoje.– Qual parte do débito nacional cabe ao Québec? (a maioria…)
– Qual sera a nova moeda?
– E as fronteiras, quais seriam? As de hoje, ou as da Nouvelle France?
– E os povos nativos do norte, querem fazer parte do Québec também? -
5 de setembro de 2012 às 20:17 #56797Marcelo_AndradeParticipante
Bom, são pontos de vista diferentes, que ajudam demais quem está aqui no Brasil ainda e, principalmente, que vai fazer a entrevista para o CSQ. Isso pode ser um assunto muito abordado…
Abraços.
Envio de docs: 11/2011 / Int. Rejet: 10/2013 / CSQ: 10/2014 / Envio federal: 09/2014 ....
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5 de setembro de 2012 às 23:53 #56810Helen HartungParticipante
Estou amando o tópico, aprendendo bastante e refletindo sobre o país que escolhi viver. Concordo contigo Java, na minha opinião, melhor seria um mundo sem fronteiras e atritos….quem sabe um dia? Provavelmente não será na minha encarnação atual.
Muito bacana mesmo. Um viva pra todos vcs que tem a paciência e a disposição de entrar no fórum e nos esclarecer tanto. -
7 de setembro de 2012 às 18:05 #56884gugamarinhoParticipante
Voilà le discours complet de la première ministre élue du Québec Pauline Marois, le 4 septembre dernier à Montréal.
http://www.youtube.com/watch?v=4_ggGwH2AG0
Ela foi retirada pelos seguranças por causa de um atentado que ocorria no mesmo momento. Provavelmente, ela era o alvo. Infelizmente, duas pessoas foram atingidas, sendo uma delas, um técnico de som, que acabou falecendo no local. Quando ela retornou ao palco para finalizar o discurso, ela nào estava consciente da gravidade da situaçào, pois havia sido informada que se tratava apenas de um incidente (o criminoso já havia sido detido e a situaçào estava sob controle).
Um homem de 62 anos, vestido com um roupào, tentou invadir o teatro com um fusil, provavelmente para atingir a primeira ministra. Ateou fogo na parte externa do edifício, provavelmente foi interceptado e acabou atirando e atingindo duas pessoas. Em seguida, ele foi levado para a viatura, quando pronunciou em alta voz a seguinte frase: «Les anglais se réveillent».Segundo boa parte da imprensa, trata-se de um ato isolado.
Sem dúvida, Pauline Marois, souveraniste de coeur, vai adotar uma política de defesa da língua francesa, sobretudo em Montréal (apesar do governo minoritário). Além disso, tem em seu programa de governo, ao contrário de Stephen Harper, medidas sociais para a classe média e para os mais desfavorecidos.
Em várias províncias anglófonas, durante o último século, o francês foi banido das escolas por força da lei, e o inglês adotado como língua única. O Manitoba chegou mesmo a proibir e a fechar as escólas francófonas no início do século, deixando milhares de francófonos dessa mesma província sem outra opçào a nào ser frequentar escolas anglófonas. Uma longa, longa história. Sobrou o Québec, que, a partir dos anos 60, decidiu proteger a sua própria língua e sua própria identidade, sob pena de extinçào. Daí o movimento souveraniste, bla bla bla, mais do que justo, nào é mesmo? Muitos dizem que se o Québec nào virar um pais, o francês desaparecerá também do Québec dentro de 100 anos. É provável que isso aconteça, pois, nos dias atuais, as pessoas se preocupam muito mais com a estabilidade econômica, com a casa própria e com o carro na garagem do que com qualquer outro tipo de coisa. Sào valores individuais. Toda atitude que apresente um obstáculo a isso é logo denunciada. Em nome da tal «liberdade individual», qualquer tipo de projeto coletivo é imediatamente taxado como ameaça. E aqui no Québec nào é diferente (longe da atmosfera de ousadia dos anos 70 e 80). Vivemos num universo ultra-pragmático.
Bom, essa é minha curta opiniào, em desacordo com a maioria de vocês. Eu disse o que tinha que dizer no post anterior sobre o governo de Stephen Harper, eleito pelo «Canadá inglês» (dito aqui «civilizado»).
Salutations, mes amis.
Gustavo -
7 de setembro de 2012 às 18:19 #56885javabeatsParticipante
So queria acrescentar que concordo com boas partes das criticas ao governo Harper. Acredito que esta longe de representar a opiniao do povo Canadense e de fazer jus à reputaçao que a politica Canadense construiu ao longo dos anos no exterior.
Sou contra a separaçao da provincia e as medidas de proteçao à lingua francesa tais quais se apresentam, mas a favor de um governo mais humano e voltado às prioridades da sociedade, e nao apenas à uma ‘boa situaçao econômica’ (o que, por si so, é uma expressao de interpretaçao bastante aberta).
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11 de setembro de 2012 às 16:43 #56987MarcosAlvimParticipante
Desculpe. mas não vi nehum tópico sobre isso.
Para os que já estão em QC. CarlosSantos/Mrodolfo e demais….
O que andam dizendo sobre a Vitória da “esquerda” esse mal enraizado inclusive aí no QC, no que tange o processo de imigração ???
Ando desanimado sabe… :( :(
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11 de setembro de 2012 às 16:53 #56988WilsonParticipante
Marcos,
http://www.brasilquebec.com/forum-cbq/9/5404.html
http://www.brasilquebec.com/forum-cbq/42/5471.html
Como estou ainda no Brasil, não tenho uma opinião formal.
Mas acho que o processo de imigração já mudou muito durante o ano de 2012 mesmo com o PLQ no poder (era PLQ, certo ?).
Agora com o PQ, aparentemente haverá uma necessidade maior de skill na língua francesa.
Sei que quem puder, deve enviar o dossiê logo. Estou esperando minhas traduções para enviar imediatamente.
http://lepoussins.wordpress.com/
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11 de setembro de 2012 às 17:25 #56986SANDROMSParticipante
Marcos,
Esqueça o conceitos brasileiros de esquerda e direita, não se encaixa com o cenário daqui.
por um lado Pauline é de extrema direita: supervalorização dos valor nacionais (do Quebec), proposta de separatismo, fortalecimento da língua francesa e uma certa xenofobia (talvez a expressão preconceito cultural fosse menos pesada).
por outro lado é de esquerda: promete desfazer o aumento da tarifas escolares universitárias, e um monte de ações de cunho social.
Mas isso é o discurso, uma coisa é o que se fala no palanque, outra é o que se faz no gabinete. Veremos….
Sandroms -
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11 de setembro de 2012 às 17:30 #56991RonaldoMacielParticipante
Isso realmente ninguém sabe – como disse o Wilson tudo leva a crer (ao menos isso estava no programa de governo do PQ), que eles vão priorizar ainda mais o francês e aumentar o número de candidatos de países cuja língua já seja o francês. Item 7.4, letra ‘d’ do programa do PQ:
Mettra en place un plan d’action en matière d’immigration qui :
Accroîtra la promotion ciblée de l’immigration économique dans les pays ayant des bassins de population francophone et exigera de toutes les personnes candidates à l’immigration qu’elles remplissent des conditions liées à la connaissance ou à l’apprentissage du français, à l’employabilité et à la sécurité, et ce, avant leur arrivée au Québec;
Eles tb parecem querer melhorar a integração no mercado de trabalho com facilitação do reconhecimento de diplomas (letra ‘e’):
Priorisera la conclusion de nouvelles ententes en matière de reconnaissance des qualifications professionnelles avec d’autres pays de la Francophonie et des Amériques pour permettre une plus grande ouverture dans la reconnaissance de diplômes étrangers, spécialement dans les domaines où il y a une pénurie de main-d’oeuvre;
Porém, vale lembrar o governo péquiste é minoritário e terá de fazer seus acordos para conseguir aprovar suas propostas. E que seu objetivo último é a separação e independência da nação québécoise.
Eles querem até criar a chamada “cidadania québécoise”. Item número 1.3, letra ‘d’:
Instituera une citoyenneté québécoise et adoptera, après consultation, une loi précisant les modalités d’attribution de la nouvelle citoyenneté, ainsi que les droits qui y seront rattachés.
Vamos acompanhar…
Residente Permanente desde Set/2009, cidadão desde Jul/2014 e mora na fascinante Montreal.
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11 de setembro de 2012 às 17:51 #56993Carlos_SantosParticipante
Ola Marcos,
eu coloquei minha opiniao sobre esta situacao no topico indicado pelo Wilsons:
http://www.brasilquebec.com/forum-cbq/42/5471.html
Acho que vou unir estes TRES TOPICOS ;-)
Esperando que nao se abra mais nenhum sobre o mesmo assunto :roll:
Abraços
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11 de setembro de 2012 às 19:54 #57003gugamarinhoParticipante
MarcosAlvim,
se você está com tanto medo da vitória da esquerda no Québec, esse «mal enraizado», como você mesmo diz, você pode escolher, por exemplo, a província de Alberta para ir morar. Lá cheira petróleo e poluiçào, lá tem crime ambiental e homicídios em bem maior número, o aluguel é o triplo do preço, mas é um lugar que, quem sabe, pode te fazer feliz, uma vez que a direita governa. Você pode, ainda, escolher uma outra província anglófona, ou o estado de Utah, nos EUA, ou até a Itália do Berlusconi (que vai voltar), ou ainda a Alemanha dos anos 30/40 (essa nào dá mais tempo). Infelizmente para você, o Bush nào é mais o presidente dos EUA e o Obama deve vencer as próximas eleiçòes contra o multi-milionário-mormon-que-nào-paga-imposto Mit Romney. Nào precisa «passar raiva» aqui no Québec pagando conta de luz, escola, aluguel e transporte subvencionados. Isso é coisa de «esquerda». Melhor seria, pois, nào precisar da língua francesa e de benefícios sociais e ir viver em outro lugar, feliz. Direita é o que nào falta no mundo. Regan e Bush nào estào mais entre nós, mas Harper ainda resta. Fique tranquilo, ele vai te fazer feliz. Você poderá, quem sabe, comprar a sua própria arma para se defender, como nos EUA (em nome da liberdade individual) e nào precisará de ninguém na sociedade para alcançar os seus objetivos.
E olha que Pauline Marois nem é tào de esquerda assim, hein. Mas que ela é uma mulher formidável, inteligente e corajosa, ah, isso eu te garanto.
Abraços,
Gustavo -
11 de setembro de 2012 às 20:05 #57004gugamarinhoParticipante
Pois é, bom seria se nào abordássemos questòes ideológicas na comunidade. Podemos falar sobre imigraçào, sobre o Québec e o Canadá sem necessariamente confrontarmos opiniòes tào divergentes. Mas quando leio comentários do tipo «Pauline separatista» (pourquoi pas souveraniste?), «Parti québecois xenófobo», «esquerda, esse mal enraizado», sinto-me interpelado ao debate.
Abraços e paz a todos,
Gustavo -
12 de setembro de 2012 às 11:37 #57025MarcosAlvimParticipante
Gugamarinho,
Não sou nem tão ao céu nem tão à terra, acredite! Sou Keynesinista mesmo antes de ouvir falar em revolução tranquila.
Em nenhum momento questionei a índole da Pauline, mas enfim que essa mulher vai fazer fazer uma reviravolta vai.
Eu não mandei meu dossie em 2011, de bobeira, agora que meu TCFQ chegou vou ver se mando já já, mas estou preocupado com a pontuação.
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12 de setembro de 2012 às 11:53 #57027MarcosAlvimParticipante
Outra coisa:
O mandato dela inicia quando? -
12 de setembro de 2012 às 12:17 #57030daniel.pParticipante
Eu estou achando esse tópico muito bom e o que o torna de fato bom é a discussão ideológica. Senão discutirmos isso vira uma conversa rasa e, desculpe o palavreado, burra. Eu acho muito interessante saber o posicionamento político das pessoas que participam desse fórum, mesmo discordando delas. E não considero isso uma tensão, faz parte de construirmos um ambiente democrático e crítico.
Discutir política é estar vivo e ciente do mundo ao seu redor. É, portanto, imprescindível pra qualquer pessoa, ainda mais aquelas que pretendem imigrar e precisam entender essas questões de poder e política.
Eu ainda não entendo muito de política quebequense, mas acredito sim ser possível e politicamente necessário entender os espectros políticos de lá (esquerda e direita). Esse não é um conceito brasileiro e nem se resume a nossa nação. Na minha opinião, o mito de que hoje em dia não existe esquerda e direita é uma manobra sórdida de esconder posicionamentos políticos ou mesmo tirar uma carga moral de certos caminhos a serem traçados. É a homogeinização do pensamento e da prática política e eu acho isso muito danoso independente do país.
Alguém tem algum artigo de ciências políticas sobre esses assuntos (política quebequense, análise partidária, análise de discurso, etc.) pra indicar? Seria ótimo aprofundarmos o debate, não acham?
My 2 cents
Daniel -
10 de março de 2014 às 13:24 #114768SANDROMSParticipante
Ressucitando o tópico, estamos próximo de uma nova eleição provincial no Quebec, e além da bizarra “Charte de valeurs” o assunto central é um novo plebicito em relação a separação do Quebec do ROC (rest of Canada). Leis para a proteção do francês, anti-imigração e uma proposta de separação tem tido mais atenção do governo do que problemas imediatos em relação a deficit fiscal, economia e emprego.
Queria saber a opnião dos colegas da CBQ em relação ao plano de governo do PQ e da Mme Pauline Marois. Eu, particularmente, torço para que o PQ perca a eleição… e espero que eu consiga me registrar para votar antes de abril!
Sandroms -
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10 de março de 2014 às 20:54 #115059VitorVGParticipante
Sandro, eu acompanho de longe a política no Québec.
Se estivesse por aí eu votaria na CAQ. Acho que o mais importante para o Québec é realmente se reestruturar economicamente e parar de perder espaço para outras regiões do Canadá.
O PQ perde muito tempo com essas questões que você mencionou e ao PLQ acho que falta uma boa liderança, esse Philippe Couillard não me convence muito.Meu palpite: vence o PQ, novamente com governo minoritário.
Abs
VG
Abertura Provincial: 06/06/2013
CSQ: 11/09/2014
Envio docs Federal: 15/09/2014
Abertura federal: 23/01/2015
Pedido de exames médicos: 18/02/2015
Pedido de passaportes: 27/02/2015
Vistos recebidos: 30/03/2015 -
11 de março de 2014 às 12:48 #115678mrodolfoParticipante
Nunca deixei de pensar de Toronto é um excelente lugar para se morar se o bicho pegar por aqui…
Infelizmente, o debate está polarizado na questao da soberania (por hora derrotada) e, por consequência, na carta de valores (o Estado metendo a mao na vida pessoal). Nao que deixem de ser assuntos pertinentes, mas o crescimento do Québec e o desemprego sao discuticos como itens à parte.
O voto é distrital e os distritos sao relativamente pequenos (logo, com poucos votos). Aquela viagenzinha progamada para o chalé no campo para fazer sirop d’érable em abril pode fazer grande diferença.
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11 de março de 2014 às 13:45 #115689RonaldoMacielParticipante
É não temos mtas opções dessa vez. Mas eu tendo a ser pró PLQ. “Ensemble, on s’occupe des vraies affaires.”
O PQ da Pauline Marois só tem um sonho, nao um projeto e só se preocupam com ele. Nao gosto mto do Legault da CAQ pq ele tb já foi souveraniste no passado. O PLQ do Jean Charest mostrou uma imensa falta de liderança e capacidade com a crise estudantil do ano passado que acabom com a queda dele. Mas acho ainda ele a melhor.
Estamos torcendo para o PQ nao vencer majoritariamente já que o assunto da Charte meio que renovou um pouco da fierté québécoise e seu nacionalismo, por isso foi claramente eleitoreiro. Mas vamos ver como tudo vai se sair.
Tb penso em Toronto ou GTA caso algo aconteça por aqui. Nao vou querer morar no país Québec.
É isso
Ronaldo MacielResidente Permanente desde Set/2009, cidadão desde Jul/2014 e mora na fascinante Montreal.
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11 de março de 2014 às 15:49 #115731BaratinhaParticipante
Eu vejo o governo do PQ como sendo equivocado. O debate em torno da Charte de Valeur , a meu ver est desnecessario et caro. Os maiores problemas do Quebec sao economicos e a geracao de riquezas, afinal est preciso achar dinheiro para sustentar um estado com tantas benesses sociais.
A verdade e que o Quebec e um modelo de social democracia, porem o dinheiro para pagar tudo isso tem de vir de algum lugar. -
11 de março de 2014 às 18:37 #115820MarcosAlvimParticipante
Eu realmente estou muito preocupado com as eleições com meu processo de imigração com a minha vida em geral. Nas eleições passadas eu andei comentando aqui na comunidade se tinha alguma chance se o PQ chegasse ao poder de pedir independência etc e tal. Fui respondido que não isso era coisa do passado blá blá etc.
Se o PQ toda vez que tá no poder levanta essa bandeira dessa vez não seria diferente, fez um discurso moderado ganhou e agora começam a apertar.Às vezes penso que estou no mato sem os cachorros.
Espero que os Quebecois dessa vez percebam que um monte de cosias que essa mulher tem feito está fora da realidade por hora acho que ela está doida/obcecada pela independência do QC.
http://www.montrealgazette.com/news/border+stops+separate+Quebec+Marois/9604279/story.html
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8 de abril de 2014 às 12:35 #121320MarcosAlvimParticipante
Bom então Philipe Couillard és o novo 1º ministro. né?
Qual a plataforma dele quanto a immigração?
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8 de abril de 2014 às 13:33 #121322BaratinhaParticipante
Acredito que a plataforma dos liberais quanto a imigraçao ficara mais clara no decorrer das proximas semanas, assim que o novo orçamento e o novo ministério serao conhecidos.
É preciso ressaltar que a imigraçao nao foi um assunto prioritario durante a campanha, que focou muito focada na questao referendaria (punho aos ares de Pierre Karl Peladeau) e de integridade (Phillipe Couillard e o caso Porter).
Muitos imigrantes nao sabem, mas desde de 2012 se questiona profundamente a real eficacia e os reais ganhos economicos proporcionados pela imigraçao.(livro Immigration – le remède imaginaire) -
8 de abril de 2014 às 16:04 #121326SANDROMSParticipante
EDIT: esse documento é da eleição de 2012. Não achei nenhuma proposição de 2014…
Conforme o programa político do PLQ:
Intégration des nouveaux/nouvelles arrivant(e)s au marché de l’emploi :
– Révision grille de sélection des immigrant(e)s en temps réel avec Emploi Québec pour emplois à court terme
– Révision grille de sélection des immigrant(e)s et attribution de points liés aux offres d’emploi valides et aux emplois en région
– Discuter avec Fédéral pour faciliter visas étudiants dans les écoles de métier où les besoins de main-d’oeuvre sont importants
– Programme où le besoin est fort = Programme de l‘expérience québécoise (faciliter obtention certificat)
– Augmentation nombre/variété de destinations pour journées de recrutement d’immigrant(e)s
– Promotion de programmes de soutien et d’accompagnement des entreprises (diversité/francisation immigrant(e)s travail, livraison de l’Évaluation comparative des études effectuées hors du Québec pour faciliter la recherche d’emploi)fonte: http://www.cdcdugranit.com/uploads/pdf/drgNVxXOYZ_ProgrammePLQ.pdf
Mais detalhado em: http://www.cooperativehabitation.coop/upload/cooperativehabitation/editor/asset/Plan_Economique_PLQ.pdf
Sandroms -
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8 de abril de 2014 às 16:19 #121328SANDROMSParticipante
Galera postei acima o que achei na internet, mas só depois vi que é o programa de 2012. Fucei o site do PLQ e não tem patavina sobre imigração.
Sandroms -
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