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Naufragés de villes
Documentário realizado pela Radio-Canada que trata de um assunto tabu em qualquer país de “primeiro-mundo”: a pobreza, a miséria, a discriminação social e outras mazelas da sociedade capitalista.
Dois voluntários aceitaram o desafio de tentar sobreviver em Montréal com apenas $592 dólares durante 1 mês (moradia, alimentação, transporte, etc). Este é o valor da “ajuda social”, último recurso oferecido para aqueles que teoricamente não têm mais nada.
Segundo André Morais, que mora em Montréal e é moderador da Comunidade Brasileiros em Québec, há dúvidas quanto à credibilidade da informação que será transmitida, uma vez que os voluntários são pessoas normais, não têm problemas mentais (incluindo depressão), não são dependentes químicos, viciados ou alcólatras. Além disso o “sofrimento” terá data para acabar.
http://naufrages.radio-canada.ca
Acredito que valha a pena assistir.
Abraço,
Fabrício -
Ola Celso,
ja tinha visto a chamada para o programa, bem indicado!
Esta semana passou um informacao neste sentido, falando dos milhoes do orcamento que ira para as campanhas contra o suicidio, considerado tabu aqui no Québec, mas que afeta consideravelmente a vida de todos e que ninguém gosta de comentar!
Atenciosamente
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Esse negócio de suicídio não é exclusividade do Québec. Na Alemanha era a mesma coisa. Volta e meia o metrô parava e o acesso ficava bloqueado … e nada no noticiário explicando. FAlando com amigos alemães, eles me explicaram que volta e meia alguém se joga na frente do trem, principalmente no outono, quanto ainda não tem neve, está tudo cinza e escuro.
Vamos ver esse programa da RAdio Canada pra ver … mas também duvido da validade da experiência.
Quem ainda está no Brasil pode assitir pelo portal de programas da radio canada: tou.tv -
@_TAZ_ wrote:
Quem ainda está no Brasil pode assitir pelo portal de programas da radio canada: tou.tv
Eu sempre tentei ver as emissões através desse tou.tv mas nunca dá certo. A msg é sempre a mesma: esse programa não pode ser visto a partir do Brasil. :x
Alguém tem algum “macete” pra podermos assistir?
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@_TAZ_ wrote:
Esse negócio de suicídio não é exclusividade do Québec. Na Alemanha era a mesma coisa. Volta e meia o metrô parava e o acesso ficava bloqueado … e nada no noticiário explicando. FAlando com amigos alemães, eles me explicaram que volta e meia alguém se joga na frente do trem, principalmente no outono, quanto ainda não tem neve, está tudo cinza e escuro.
Boas TAZ,
Aqui no RS também há uma incidência relativamente grande de suicídio, com o índice chegando aos níveis de países nórdicos desenvolvidos. Geralmente a taxa é maior em cidades pequenas, onde as pessoas “dizem não ter o que fazer” e aí acabam sem objetivos de vida.
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Quando morei em Joinville,ouvia muito falarem sobre o uso alto de tarja preta(anti depressivos)em Blumenau,Joinville e principalmente em Pomerode.Todas cidades de colonização alemã.
Lá é um beijinho só,casas sem varandas,as pessoas mais fechadas que já vi em minha vida .Em 5 anos jamais tive o relacionamento com vizinhos de amizade,intimidade,troca de telefone,frequentar casa como tenho aquí em Montreal desde o 1º ano morando em NDG quase na fronteira de Westmount.
Não foi por falta de tentativas pois somos bem abertos e sorridentes com todos.Foi muito difícil pra gente aqueles 5 anos sozinhos lá.
Achei esses artigos/estudos falando sobre o assunto (sul do Brasil):
”O índice de 37,22 suicídios em cada 100 mil habitantes consstatado em Venâncio Aires, em 1995, é considerado um dos mais altos do mundo. Destas mortes, quase 60% ocorreram na área rural.”
http://www.agirazul.com.br/agirazul/AA12/suicidios.htm”O fenômeno, segundo o antropólogo, não é exclusivo do Rio Grande do Sul. Ele cita como exemplo outras áreas de colonização alemã: Pomerode, em Santa Catarina, o oeste paranaense, onde vivem massas de colonos migrados do interior do Rio Grande do Sul, e até localidades do interior do Espírito Santo. Todas essas regiões, com agricultura diversificada, apresentam altos índices de suicídio.”
http://revistagalileu.globo.com/EditoraGlobo/componentes/article/edg_article_print/1,3916,356206-1708-1,00.html -
Boas Patinha,
Ouvi gente levantando a hipótese do índice de sucídio alto relacionado ao uso de agrotóxicos nas áreas rurais. Claro que não há estudos científicos, apenas especulação.
Ah, e engraçado que cada etnia tem suas características: os gringos (colonos italianos – minha descendência) se matam pela barriga, comendo salame, queijo e tomando vinho :lol:
Claro que não são todos, pois em Veranópolis há uma das mais altas longevidades do RS.Abraço,
Fabricio -
Fabricio,
Realmente acaba ficando meio engraçado mesmo,também tenho um pouco dessa decendência..rsrs..
O interessante é ver o isolamento que os descendentes de alemães viviam em Joinville.Foram muitas tentativas de sociabilização..mas..
O importante é que aquí somos felizes e não sei como será para me mudar e deixar esses meus vizinhos que tanto gostamos e nos querem bem.. Quem sabe o belo emprego aparece e compramos o imóvel de uma vez? :bow:
Sonhar é preciso!!Saí do tópico,desculpem!! :?
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Oi Fabricio!
Realmente o assunto é preocupante,seja aquí ou no Brasil,na verdade andei clicando no Google e vi que é pelo mundo todo a tendência de suicídios também nos trilhos de metrôs.
Vira e volta a gente escuta que aconteceu ”algo”na linha tal aquí em Montreal.. não sabemos quantas dessas são verídicas,mas por coincidência recebí essa semana no meu email uma informação do jornal de Toronto onde falam a respeito do assunto com uma providência para tentar reduzir esse tipo de evento.
Nesse artigo,comentam que já experimentaram no Brasil mas não houve sucesso.Se alguém quiser ler..
http://www.oitoronto.ca/16341/programa-do-ttc-visa-evitar-suicidio-nas-estacoes-de-metro/Abçs e bom fim de semana para todos!
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Esses suicídios não têm nada a ver com crise econômica. É depressão mesmo. O modo de vida individualista, associado com um inverno onde tem menos luz, paisagem cinza, etc, contribui para esses suicídios.
Eu morei na Alemanha e lá era a mesma coisa. Chegava o outono e começava a temporada de suicídios no metrô …
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