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FCelso.
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23 de agosto de 2010 às 19:13 #5868
Cabeda
ParticipanteQuero ou não, o outro tópico que eu trouxe para refletirmos um pouco acabou gerando frutos, eu realmente acredito que a idéia nunca foi chegarmos num consenso, mas estimularmos a discussão para vermos diferentes pontos de vista.
Lendo essa matéria da Istoe, me confrontei com algo que sempre é muito utilizado pelo potencial imigrante como sendo um dos principais motivos para ir embora, a questão economica.
Agora fica a pergunta, se ela for(fosse) resolvida, como ficaria teus planos ??? Isso é algo central na sua decisão ? Ganhar bem e viver no “seu” país ( para aqueles que gostam do Brasil ) como ficaria isso ?
Acho que é mais um ponto interessante para discutirmos
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23 de agosto de 2010 às 19:37 #40851
H.Rodrigues
ParticipanteCabeda,
Postei sobre isso em outro tópico. Pra mim o projeto sobre imigração não deve ser puramente guiado por ambições financeiras. Tem que ser um projeto mais amplo, visando uma melhor qualidade de vida de uma forma geral. Senão, ao meu ver, é um risco muito grande largar tudo pra recomeçar do zero em outro país, que fala outro idioma e tem outros costumes, apenas pq a pessoa estaria buscando um salário maior.
Se for só por isso, valeria muito mais ficar no país. Basta ver o que uma mudança na direção do câmbio pode fazer. Vários imigrantes retornando ao Brasil após a valorização do Real…http://www.brasilquebec.com/forum-cbq/2/3691.html?start=45#p37609
Abraço.
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23 de agosto de 2010 às 19:42 #40853
Cabeda
ParticipantePois é… nas minhas inúmeras lidas de blog eu vejo que tem gente que sofre muito com essa ida, que realmente não queria ir mas acaba indo por concluir que o futuro no Brasil não é muito promissor ( raciocínio que eu concordo )
mas acho que isso acaba nos remetendo a idéia de “eterno-emigrante” há sempre o risco que essa pessoa passe o resto da vida “tentando recriar” o Brasil que ficou para atrás, atitude muito comum entre emigrantes “não tão voluntários” ( expatriados, refugiados, emigrantes em outros momentos históricos como os nosso colonos no sul do Brasil, etc etc )
por isso que eu me alinho contigo, acho que a pessoa tem que fazer uma análise MUITO minuciosa… pq se for só ponto economico, vou retomar um argumento sempre muito utilizado pelo meu amigo Fabrício que é que, o que se investe para emigrar, poderia muito bem ser investido em maior qualificação para um salto economico, por isso esse NÃO PODE ser o motivo principal , caso contrário há chances reais da pessoa se frustrar… ao menos é assim que eu entendo a situação.
Mas acho que fica o espaço para as pessoas poderem debater e expor suas idéias!
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23 de agosto de 2010 às 20:00 #40855
H.Rodrigues
ParticipanteCabeda,
Tenho um amigo que emigrou pra Austrália há alguns anos (quem não tem?! kkkk).
Segundo ele, é fácil identificar quem tem grandes chances de não se adaptar. Se após algum tempo o sujeito começar a sentir falta de farofa, pagode, pastel de feira… hummm… tem grande chances de zicar. Ele está por lá a uns 4 anos. Diz que dificilmente erra kkkkk.No fundo, acho que isso remete ao que você disse sobre a pessoa recriar o país de origem. Não se muda de terra. Se muda de cultura, de estilo de vida e princípios. Talvez esse seja o ponto X da questão.
Minha cabeça, minha sentença :>)
Cada um é livre pra seguir com sua vidaAbraço.
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23 de agosto de 2010 às 20:04 #40856
Cabeda
Participanteeu sou da política do já que foi, ABRAÇA e tendo a concordar com o que teu amigo disse lá das bandas da terra do canguru
eu vejo muitos pais querendo que o filho fale português em casa, querendo manter essa “identidade” querendo ser brasileiro; eu até ENTENDO a posição deles, ela faz sentido, mas tem se que encarar os fatos… os “nossos” filhos serão Canadenses, tem que integrar com a sociedade Canadense, até para ter uma maior chance de sucesso pessoal no futuro( até esse é um outro tópico que já foi levantado, que no fundo no fundo, o canadá, não nos quer, pq seremos eternos “emigrantes” o que ele quer mesmo é nosso filhotes que serão canadenses e povoarão aquele país lá sem fim, *risos )
Mas eu acho que seria muito construtivo se quem tem filho quisesse e pudesse se pronunciar a respeito.
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23 de agosto de 2010 às 20:27 #40857
neilasasa
ParticipanteBom, a minha maior motivação de ir embora não é econômica e sim de ter a tranquilidade de viver em um lugar não violento (lógico que lá tem violência, mas a proporção é imcomparável entre os países), de meus filhos terem a chance de ter uma maior igualdade em questão de educação e de um país que se preocupa não só com o econômico pois sabe que o desenvolvimento é muito mais que $$$…
Meu marido meu passou uma reportagem interessante que talvez traduza um pouco o que as pessos estão procurando ultimamente: http://www.nossasaopaulo.org.br/portal/node/11129
Sobre a questão do filho, eu tenho uma amiga que mora na Alemanha e ela ensinou português para o filho pois no futuro ele poderia continuar mantendo contato com seus primos e tias… Eu pretendo ensinar português para os meus caso venha a ter no futuro no Canada pelo mesmo motivo…
:bigups:PS: Apenas complementando com este infográfico muito legal da Newsweek… Dá até para comparar os países…
http://www.newsweek.com/2010/08/15/interactive-infographic-of-the-worlds-best-countries.html -
23 de agosto de 2010 às 22:01 #40843
Carlos_Santos
Participantesempre escutei esta frase (isso desde pequeno, bota tempos nisso…..)
@Cabeda wrote:
…acredito que a idéia nunca foi chegarmos num consenso, mas estimularmos a discussão para vermos diferentes pontos de vista.
Esta é uma proposta que espero que pessoal do forum entenda desde o inicio da discussao esta premissa!
@Cabeda wrote:
…Lendo essa matéria da Istoe, me confrontei com algo que sempre é muito utilizado pelo potencial imigrante como sendo um dos principais motivos para ir embora, a questão economica.
é um ponto importante…. sem duvida. Mas nao é o caso de muitos!
Basta ler os inumeros relatos aqui na CBQ na secao Apresente-se!
@Cabeda wrote:
…Agora fica a pergunta, se ela for(fosse) resolvida, como ficaria teus planos ???
nao teria mudado em nada, pelo menos para mim. Meus filhos tem um universo na frente deles aqui que nao tinham antes e nao falo so de economia ;-)
O que mais me agrada é quando vejo meus proprios filhos fazendo as comparacoes deles…. nao as que eu faço mas as que eles mesmos percebem em relacao ao que eles viveram ai no Brasil, o que viram na França e o que eles vêem aqui no Québec!
@Cabeda wrote:
…Isso é algo central na sua decisão ?
sem duvidas contou, mas nao era o mais importante para mim e nao voltaria se a situacao mudasse. :lol:
Por mais que seja duro, ter que reconhecer que nao tenho o mesmo nivel de francês que tenho de português, o que me incomoda ainda e que os mais de 20 anos de trabalho do Brasil nao me coloca no mesmo nivel de um colega de empresa aqui que tenha o mesmo tempo de casa (iso nao é facil de aceitar, experiencia propria!) mesmo assim gostei de ter mudado e sinto que se tivesse chegado aqui com meus vinte e poucos anos (recem formado) meu presente nao seria o mesmo!
@Cabeda wrote:
…Ganhar bem e viver no “seu” país ( para aqueles que gostam do Brasil ) como ficaria isso ?
Adoro o País, mas nao tudo o que ele possui ;-)
Nao mudaria nada, pois nao tinha ai no Brasil o que eu mais queria, paz e tranquilidade, além de um futuro melhor pros filhotes!
Quanto ao portugues em casa, faço o mesmo que sempre fiz no Brasil, na França, falo português em casa! esta é a minha lingua primeira! isso eu nao tenho como negar :lol:
Vou dar um exemplo:
mesmo que hoje eu pense em francês antes de falar (coisa que fazemos em português naturalmente) quando eu estou cansado mentalmente, eu falo mais português do que francês e isso mesmo em uma apresentacao! eu preciso estar atento quando estou cansado!
Nossos filhos guardando o português, além de poder falar com a familia ai no Brasil, deixa eles em vantagem perante os demais colegas, pois falam uma lingua a mais (mesmo nao sendo muito util no mundo….. nao existe muitos lugares para exercitá-la fora do Brasil e de Portugual e ex-colonias portuguesas!)
Bem, estas sao minhas consideracoes, espero que sirva ao proposito do topico, sem que por isso eu tente convencer ninguém nem que sirva para alguém queira me convencer do contrario :mrgreen:
De fato, sempre penso que o principal motivador da mudanca tem que vir de dentro de cada um…. nao de opinoes externas!
Abraços
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24 de agosto de 2010 às 15:01 #40871
thiagoelizie
ParticipanteConcordo com as opiniões do Cabeda e H.Rodrigues: quem imigra visando só a questão econômica pode se estrepar. Invista essa grana e tempo no Brasil mesmo, onde a coisa tá feia mas com dedicação e esforço dá pra tirar o pé da lama e até “ser alguém”. Quem passa por td cansaço mental, gastos e dedicação de um processo de imigração como o do QC tem q querer mais!
Nossos motivos já foram comentados em outros tópicos então não é o caso de repetirmos aqui. Óbvio q a questão financeira está inclusa no pacote mas não é o principal, até pq hj temos uma vida bem “classe-média feliz” no Brasil… não sobra, não falta… considerando as dificuldades q nosso país nos impôe, até q não é nada mal. Enfim… pelo financeiro, até q dava pra tocar o barco aqui mesmo… meio borocoxô, mas dava.
Queria só fazer um comentário sobre o q disse o H.Rodrigues. Eu concordo q as pessoas mudam de cultural, de estilo de vida… mas nunca de princípios. Isso é algo mais profundo. Se o cara não tem educação aqui, não terá lá. Se achar q é melhor q os outros aqui, fará o mesmo lá. Se é q qdo falamos de “princípios”, estamos citando esse tipo de coisa. O q eu quero dizer é q quem chega “fora da nova ordem”, ou vai pastar pra aprender, ou vai voltar correndo… Mas isso tbm não quer dizer mta coisa, do ponto de vista de q tds tem o mesmo direito de imigrar e tal.
Vamos falar do título deste post. Um dia, conversando com uns tios meus (eles têm lá seus 70 e poucos anos), eles me falaram q ouvem esse papo de país do futuro desde moleques. Orra! Nesse dia eu larguei mão! Sabe, eu era um cara bem otimista e tal… eles me contaram essa história, conversamos por horas… a forma como eles “abriram o coração” ali me tocou. Aquela conversa mudou meu pensamento. Se eu já tinha vontade de tentar a vida fora, nesse dia percebi q esse deveria ser mesmo o meu caminho.
Bom, sobre falar português em casa com as crianças… acho fundamental, pq não? Afinal é nossa língua materna, como alguém já disse… e as crianças (mesmo nascidas lá) podem herdar isso facilmente. Vai q um dia ela resolve “imigrar” pro Brasil.
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24 de agosto de 2010 às 15:16 #40872
SANDROMS
ParticipanteCabeda,
O Brasil é o país do futuro e sempre será :lol: :lol: :lol: !
@Carlos_Santos wrote:
Nossos filhos guardando o português, além de poder falar com a familia ai no Brasil, deixa eles em vantagem perante os demais colegas, pois falam uma lingua a mais (mesmo nao sendo muito util no mundo….. nao existe muitos lugares para exercitá-la fora do Brasil e de Portugual e ex-colonias portuguesas!)
Carlos,
Aqui em Montreal, que é mais cosmopolita, o português pode ser um atout. Tenho amigos trabalhando com localização de software e jogos para o Brazilian Portuguese. A SNC-Lavalin tem negócios no Brasil e parceria com a Vale do Rio Doce e volta e meia procura profissionais trilíngues (francês, inglês, português).
SNC-LAVALIN ACQUIRES MINING ENGINEERING FIRM IN BRAZIL
http://www.snclavalin.com/news.php?lang=en&id=183Montreal-based SNC-Lavalin has worked with Vale over the last 15 years on projects in Brazil and around the world.
http://ca.news.finance.yahoo.com/s/28062010/2/biz-finance-vale-awards-snc-lavalin-contract-its-brazilian-iron.htmlEm casa falamos português e meus filhos tem diversos amigos brasileiros. Quero preservar o português com eles também porque não sei se um dia volto ao Brasil. Meu filho de 2 anos tem coleguinhas brasileiros na garderie com quem brinca as vezes em portugues (o que deixa a professora doida!) mas isso não o atrapalha de aprender o francês.
Apesar de toda a desgraça da vida pública do Brasil, ainda tenho orgulho de ser brasileiro. Não sou Canadense nem Quebecois, e mesmo que eu obtenha a cidadania Canadense serei como uma pizza meia brasileira-meia canadense. Meu sotaque e meu sobrenome me denunciarão. Mas por enquanto aqui está muuuuito bom pra mim e para minha família. Então… estou ficando!
Sandroms -
Os Patos Migram em Bando -
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24 de agosto de 2010 às 15:35 #40873
Anonymous
ParticipanteEu acho que o natural é que as coisas melhorem, as pessoas têm essa tendência a evoluir (já fomos homens das cavernas, gente!!!), mas não posso negar que dei risadas com a frase:
“O Brasil é o país do futuro e sempre será :lol: :lol: :lol: “
rs!
Acredito que o Brasil melhorará, mas, enquanto eu vida tiver, tenho certeza que o Canadá estará sempre à frente nos quesitos que considero importantes: valores, princípios, respeito, justiça social…
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24 de agosto de 2010 às 16:30 #40874
Carlos_Santos
Participantebom saber Sandroms
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24 de agosto de 2010 às 16:43 #40875
Baratinha
ParticipanteOla
Bom, legal a discussao.
Vou deixar a minha opiniao, com base na minha vivencia.
Eu e meu marido decidimos vir para o Quebec por questoes profissionais/economicas. No Brasil, os nossos salarios eram muito baixos. Com a renda que tinhamos ia ser dificil construir um futuro seguro para nossa familia. Ate agora estamos indo bem graças a Deus.
Nao sei se o Brasil e o pais do futuro (desde o tmpo da minha vo ja falavam isso …hhehehehehehe). As pessoas idosas da minha familia dizem que algumas coisas melhoraram no Brasil (na verdade acho falo mais de Curitiba que do Brasil hehehehe) e outras pioraram. Ex do que melhorou : o trasporte publico. Ex do que piorou : as pessoas sao mais estressadas .
Bom, eu gosto do Brasil (principalmente Curitiba, onde eu morava) , mas gosto daqui tambem e estou feliz aqui. Inclusive acho que sou feliz aqui porque TR tem um quesinho de Curitiba. hehehehehe
Se eu tivesse uma boa condicao de vida no Brasil talvez nao tivesse saido de la.
Sucesso pra todo mundo
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24 de agosto de 2010 às 19:57 #40883
EddieToQuebec
ParticipanteSalut!
Legal a pergunta do topico, as respostas e achei muito interessante a ideia de manter as criancas sabendo portugues como um diferencial. Mas para mim, isso eh problema dos brasileiros.
Mesmo ainda morando no Brasil e me preparando para entrevista em Novembro, nao vejo mais sentido em criticar coisa (ou pessoa) alguma aqui, concordar ou discordar com o que vez ou outra algum amigo daqui reclama… Aqui nao eh a minha casa, nao eh problema meu, nao dou palpite! Alem disso, todo pais tem problemas. No mais, procuro ajudar no que posso, com muito cuidado para nao ser intrometido.
A meu ver, de um ponto de vista intencionalmente cada vez mais distante, parece que o Plano Real ajudou bastante, agora precisa ver como o Brasil vai aproveitar/esta aproveitando essa oportunidade de ser um BRIC. Fico curioso como a Russia, a India e a China vao aproveitar essa oportunidade, tambem. Prefiro olhar para tras para ver o que aconteceu, quando estiver bem mais velho, do que especular.
Bonne chance!!
Eddie A.S.A.P. -
24 de agosto de 2010 às 21:11 #40888
FCelso
ParticipanteBoas Pessoal,
O Cabeda não tem mais o que fazer enquanto espera a etapa federal do processo dele, daí ele coloca o Tico e o Teco para trabalharem :lol: :lol: :lol:
Particularmente, o meu caso é de alguém que foi para o Québec e trabalhou lá por 1 ano numa posição equivalente a que eu tinha no Brasil. Nesse ano por lá, e um ano depois de volta ao Brasil, decidimos (minha esposa junto nessa) por ficar no Brasil, especificamente na Capital do Meu Rio Grande do Sul (embora me agrade mais o interior, ou seja, a colônia, o meio do mato mesmo). Em cinco meses que retornei do Canadá consegui um emprego na minha área de atuação (ensino e pesquisa em universidade privada) e um ano após o meu retorno minha esposa conseguiu emprego também na sua área de atuação (ensino e pesquisa em universidade pública). Estou mencionando aqui o tipo de trabalho porque no nosso caso o trabalho está relacionado com a realização pessoal (independente do valor econômico).
Como o Cabeda mencionou, tirando a condição econômica, ou melhor, a possibilidade de melhorar a condição econômica, temos as questões pessoais, assumindo que a assimilação do clima também seja questão pessoal.
Apenas uma ressalva: Quem está atacando o Brasil, faz menção ainda da existência da violência, mas numa situação econômica melhor, a tendência da criminalidade é diminuir.A respeito das questões pessoais, no meu caso, não me agradou a cultura quebequense, há um alto grau de alienação e infantilidade nos jovens adultos, que achei surpreendente em se tratando de um país dito desenvolvido. Não me agradou também a tendência à inércia dos canadenses em geral, ele não se manifestam para nada, falta entusiasmo para o dia-a-dia, mesmo que o palestrante da imigração tenha dito que Québec é a parte mais latina do Canadá, não tem comparação o nível de vibração e de energia positiva. Eu que não gosto de futebol, fiquei impressionado com a festa feita pelos Colorados na semana passada quando ganharam a Libertadores pela segunda vez. E pasmem, a festa nas avenidas da capital se realizou de maneira a não cometer vandalismos, um grande progresso!!!
Em relação à língua, para quem vai, é necessário aprender a lígua base de onde se está morando, e no Canadá são duas, inglês e francês. Falar português por lá vale a pena para quem pretende trabalhar com negócios internacionais entre Brasil/Canadá, tipo transferência de tecnologia. Gostar ou não das línguas do Canadá é indiferente neste caso, pois é necessário e ponto.
Sendo a adaptação ao clima também pessoal (minha assunção), gostaria de mencionar que não passei tanto frio no Québec como passo numa cidade do interior do RS durante o inverno gaúcho (outono e primevera quebecas). A principal diferença é que as edificações são aquecidas no QC, e no RS é raro que se tenha edificação aquecida. O que mais me incomodou foi a sensação de enclausuramento, pois nos 6 meses de inverno, mais um mês antes, outro depois, é necessário passar muito tempo em lugares fechados, seja casa, shopping (que eu detesto), carro, ônibus… Treinar corrida mais de 6 meses em esteira ou em pista fechada, é de se sentir como um ramster! Fora o clima chuvoso em verões convencionais…
Sobre o Brasil ser país do futuro, não cheguei a ler a resportagem da ISTOÉ, apenas olhei por cima, pois sou cético no tipo de abordagem que essas revistas apresentam. Entretanto, algumas reportagens de jornais tem mostrado uma tendência de aumento de contratação de pessoal qualificado, incluindo pessoal de TI e importação de engenheiros para suprir a demanda de trabalho crescente aqui no país.
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