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7 de dezembro de 2007 às 11:27 #5387Carlos_SantosParticipante
Caros colegas,
trago uma excelente postagem da nossa colega Barbara, que trouxe um tópico interessante para amplo conhecimento e debate sobre uma reportagem do Jornal de Montréal falando do Bilinguismo no Canadá e no Québec. Obrigado Barbara pela contribuição!
- Bilingüismo no Canadá e no Québec
Two-five-four-six-o-one…
Benoît Aubin
Journal de Montréal
06/12/2007 09h17Il y a une vérité bien embêtante détaillée de long en large dans les chiffres du recensement rendus publics mardi : le Canada est un pays officiellement bilingue, mais dont les citoyens ne le sont pas.
Il en ressort qu’une des pierres d’assise de l’unité nationale du Canada de Pierre Elliott Trudeau, la politique de bilinguisme officielle, a été un coûteux échec.
Après des décennies de vaillants efforts en classes d’immersion, et malgré le fait que l’enseignement du français est obligatoire dans les écoles secondaires du Canada anglais, pour la très grande majorité de nos compatriotes des autres provinces, le français, c’est encore du chinois (qui est, soit dit en passant, devenu la troisième langue du pays).
Pour les commerçants du centre-ville d’Ottawa, qui refusent même de dire «bohnjoohwr» à leurs clients, on se dit qu’il y a une mauvaise foi évidente, dans la capitale bilingue d’un pays bilingue. Mais le recensement révèle autre chose: chez les anglophones, le bilinguisme atteint son pic (à 12 pour cent!) chez les moins de 25 ans, et décline ensuite à mesure que les gens vieillissent. En clair: les Anglais apprennent le français à l’école, mais l’oublient vite, faute d’intérêt et de raisons de s’en souvenir, ou d’occasions de le pratiquer.
Au Canada anglais, 9,4 pour cent des anglophones se disent capables de parler le français. Conséquence de cet unilinguisme du Canada anglais: les francophones qui vivent là-bas continuent de s’angliciser à toute vitesse. Les technocrates de Stat Can appellent ça un transfert linguistique, mais c’est bien d’assimilation qu’il s’agit.
L’autre solitude
Au Canada, le bilinguisme était présenté comme un objectif noble, un outil pour mieux comprendre l’autre solitude nationale, et pour donner une chance égale à tous. Dans les faits, le Canada se balance éperdument de son autre solitude, de ce qu’elle pense, des films, de la musique qu’elle écoute. En réalité, le bilinguisme est une taxe dont la minorité doit s’acquitter si elle veut participer à la vie et l’économie de la société. Ainsi, les seuls Canadiens anglais sérieusementbilingues sont ceux du Québec — 69 pour cent d’entre eux sont aujourd’hui capables de suivre une conversation en français –, un niveau de bilinguisme presque aussi élevé que celui des francophones hors Québec.
(La moitié des allophones du Québec se disent capables de parler l’anglais et le français. Ajoutez à cela qu’ils parlent aussi au moins une autre langue, celle de leur mère, et vous avez sur place une vaste main-d’oeuvre polyglotte – une ressource précieuse à l’heure de la mondialisation.)
Dans la même logique, comme le Québec est la seule province où les francophones sont majoritaires, il est aussi la seule région du Canada où une majorité d’entre eux sont unilingues.
Selon ce recensement, seulement 40 pour cent des francophones du Québec se disent bilingues.
Les Québécois ont longtemps entretenu une relation ambiguë, sinon douloureuse, avec le bilinguisme, parce qu’ils furent longtemps la seule majorité forcée à apprendre la langue du minoritaire – qui était aussi le patron, le propriétaire, ou la célèbre caissière anglophone chez Eaton.
Cette époque est révolue depuis longtemps, mais la réticence face au bilinguisme persiste encore. Devinez qui en souffre?
Apprendre l’anglais aujourd’hui n’est plus une humiliation, une preuve de soumission. C’est un outil de croissance personnelle et économique, un passeport pour la place publique internationale.
Ce n’est plus vrai aujourd’hui qu’apprendre l’anglais menace le français. Pas au Québec.
On se fait du tort à ne pas l’apprendre plus tôt, et plus longtemps, à l’école.
fonte: http://www.orkut.com/CommMsgs.aspx?cmm=834601&tid=2570383168261788197&na=4
coloco abaixo minhas considerações feitas no topico do Orkut citado na referência acima.
- excelente contribuição Barbara!
de fato, apesar da enorme publicidade do bilinguismo, não é isso que vemos na pratica aqui!Na escola de meus filhos (secondaire), o nivel da escola é excelente mas o nivel de francês é o “de base”, isso esta escrito no boletim deles!
Existem opções na mesma escola, escolher um “perfil” mais forte, como por exemplo o “PEI” (programa de estudos internationais) ou “Langues du monde”… aonde o inglês é mais forte “enrichi” como eles mesmo destacam.
Mas de fato nao vejo nos colegas de meus filhos esta vontade de falar fluentemente inglês, pelo menos é o que eles me dizem. Eles que são estrangeiros, são os melhores alunos desta classe… vai entender!
E vi nas reuniões de pais em que pude participar a cara dos pais que cravejaram a professora de inglês quando ela apresentou o plano de curso no incio do ano para os pais! Eles estavam preocupados com o nivel elevado do plano e da capacidade dos filhos de o seguirem!!!!
Ok, ok, ok…. aqui é a Cidade de Québec, não é Montreal, mas aqui também é o Québec e a Capital da Provincia (Capital Nationale), alors….
é isso!
Atenciosamente
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13 de fevereiro de 2008 às 18:19 #25382FelipewiseParticipante
Uma outra coisa interessante…
Conheci aqui uma canadense de Toronto, ela nao e daquele time que nao gosta do Quebec, pelo contrario, ela gosta muito de Montreal e frequenta a cidade ocasionalmente.
Ela me disse que em Toronto o frances ensinado nas escolas e o frances da Franca e nao o quebecois.
Eu perguntei o porque e ela nao soube me responder, so disse que e assim mesmo.Por outro lado tive uma conversa com uma grande amiga, quebecoisissima, daquelas “vive le Quebec livre”, e comentei o que a Torontian disse. Ela me respondeu curto e simples: “Claro que eles nao ensinam quebecois, Toronto fica no Canada e nao no Quebec”.
Achei interessante essa visao dos dois lados.
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13 de fevereiro de 2008 às 19:52 #25391MalamanParticipante
“….le Canada est un pays officiellement bilingue, mais dont les citoyens ne le sont pas.”
Eles não sabem ao certo o que eles são e nós candidatos a Imigrantes temos que ralar aqui no Inglês e Francês para saber o que vamos precisar na hora “H” para conseguirmos nos comunicar no trabalho e na vida cotidiana em geral ! Vida de imigrante para o Canadá não é fácil não ! Risos !
Por outro lado, acho que em relação a este assunto cria-se um “GAP” onde aquele que tem bom conhecimento nas 2 línguas (mais o português de brinde) pode se diferenciar em algumas oportunidades de trabalho.
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14 de fevereiro de 2008 às 13:38 #25414GodoParticipante
Muito obrigado Carlos, essa informação é uma daquelas que me surpreende, achei que minha filha cresceria falando o inglês e o francês fluentemente, pelo jeito não vai escapar do cursinho de inglês. Que pena!!!
Não entendi a sua colocação quando diz que o nivel de francês na escola de seus filhos é o “de base”.Grato.
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14 de fevereiro de 2008 às 15:01 #25417driaoquadradoParticipante
Realmente o tema é bem polêmico e há diversas opiniões…
No meu entender, nós nos beneficiamos muito dessa particularidade bilingue do Canadá, pois podemos aprender as duas línguas fluentemente, pelo menos em Montréal. Não vejo problema algum de falarmos inglês também, mesmo estando em Québec. Afinal de contas, conhecimento nunca é demais. -
15 de fevereiro de 2008 às 02:07 #25444Carlos_SantosParticipante
Godo,
cada escola é uma escola…. eu tb achava que meus filhos seriam fluentes em inglês… mas isso depende mais deles procurarem os cursos mais exigentes!
que é o que eu falo sempre com eles!
mas isso não é a regra geral :oops:
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9 de maio de 2008 às 14:48 #28923ButoxParticipante
Caros,
Segue notícia do Le Devoir do dia 01/05/08:
Québec aide les immigrants à parler l’anglais
Abraços
Rodrigo
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9 de maio de 2008 às 17:27 #28926Patinha11Participante
Rodrigo,
Excelente achado esse seu !
Vale a pena ler essa reportagem pessoal!
Obrigada. -
2 de julho de 2008 às 19:52 #30194mrodolfoParticipante
Bonjour, mes amis!
Retomo essa discussão para apresentar o quê vivenciei em minha viagem de reconhecimento:
1- Durante o congresso que participei (Societè Canadienne de Génie Civil) me comuniquei em ambos idiomas com profissionais radicados na Belle Province. Ocorreram, inclusive, casos em que eu falava em francês e a pessoa respondia em inglês e vice-versa.
2- Fui, junto com uma engenheira de Saskatchewan, conhecer uma obra rodoviária (entre Québec e Chacoutimi). O engenheiro do Ministère des Transports du Québec era bilingüe. O gerente da obra, não. E falava québecois!
3- Conversei com uma headhunter em Montréal, para avaliar meusos gaps. As melhores posições na área financeira, conforme informações dela, exigem, sim, o bilingüismo e, se possível, uma certificação financeira (mas isso já é motivo de outro post)…Resumo da ópera: se você quer arranjar um bom emprego, o mais rápido possível, invista em ambos idiomas ainda no Brasil e chegue lá pronto para encarar o mercado de frente.
À bientôt,
MRodolfo
Skype: mprodolfo
e-mail: mprodolfo@yahoo.com; mrodolfo@uol.com.br
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