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- Este tópico contém 39 respostas, 20 vozes e foi atualizado pela última vez 13 anos, 5 meses atrás por FCelso.
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22 de junho de 2011 às 02:06 #7497fsouzaParticipante
Pessoal,
Aki tem um bando de louco,mas loucos mesmo!
Se quiserem ver do que estou falando ao chegarem aki , vai a dica:
1 – Passear na BERRI UQAM ( nao recomendo anoite)
2 – DOLLARAMA da BERRI UQAM ( vi 2 assaltos em 20 minutos)
3 – Metro e onibus( qq estaçao vale, vai da sua sorte) ontem vi uma cena bizarra no bumba, 2 loucas quebrando o pau…rs!É engraçado, da medo as vezes, mas com certeza a opiniao dos q estao aki a algum tempo é unanime:
O SEGREDO É NAO ENCARAR E NUNCA RESPONDER! Rs…
Ps: quem está escrevendo é a amiga da FSOUZA, Meu nome é ANA BEATRIZ, tentei me registrar mas nao consegui) por isto to usando o log on da minha amiga Fsouza.
GRAÇAS A DEUS TO VOLTANDO PRO BRASIL!!! NAO AGUENTO MAIS ESSA CIDADE… Aqui nao é 1 mundo nao. é bem pior do que o Brasil! SUJEIRA, REFUGIADO, GENTE PORCA,
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22 de junho de 2011 às 11:19 #45649camilagnunesParticipante
Pessoal,
Alguém mais que está ai em Montreal tem a mesma opinião que nossa colega Ana Beatriz? A Berri UQAM é realmente tão perigosa a noite?
Ana, você veio de que cidade no Brasil?Abs,
Camila
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22 de junho de 2011 às 12:32 #45650VivsParticipante
Olá, Ana
Eu certamente acredito que você deva expressar sua opinião, mas, antes de mais nada, achei curioso você fazer críticas sobre situações bizarras e pessoas sem noção quando entra na comunidade sem se apresentar, provavelmente sem ter lido as regras e abrindo um tópico sobre um assunto que já apresenta discussões abertas, sobre os prós e contras da imigração, que em Montreal nem tuso são flores, etc, com um título vago. Não esclarece as situações que você passou, se você foi como imigrante ou turista (faz diferença), de onde você vem, qual outra cidade brasileira está usando como base para comparação, enfim, informações que só enriquecem seu argumento e formam uma base para uma discussão mais aprofundada e sólida. Talvez eu nem esteja na minha posição aqui, porque sou recém chegada e não sou moderadora, mas a comunidade é extremamente organizada, e talvez se você apresentasse seus argumentos de forma mais concreta e clara seria melhor para você também poder compartilhar sua experiência sem parecer uma explosão do momento.
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22 de junho de 2011 às 12:54 #45651JFParticipante
Faço minhas as palavras da Vivs.
Ana, você tem todo o direito de vir aqui compartilhar suas experiências e sua visão. Mas entrar aqui com o usuário de uma outra pessoa “gritando” um monte de desaforos sem fundamento, com certeza não agrega nada para ninguém.
Aqui na comunidade não tem um bando de loucos! ;-)
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22 de junho de 2011 às 13:28 #45652DUQC11Participante
Corre menina, prá debaixo da saia da mamãe…
Só isto à dizer… -
22 de junho de 2011 às 13:45 #45653javabeatsParticipante
Você tem o direito de expressar sua opinião – desde que o faça com lisura e respeito às regras da comunidade. Do contrário, o seu ponto de vista perde totalmente a credibilidade. Acredito que a Vivs já condensou em seu post boas orientações.
Lembre-se que a sua experiência pode ser muito útil para futuros imigrantes ainda indecisos sobre sair do país, ou sobre qual cidade se instalar. Exatamente por isso que você tem a responsabilidade de prestar informações precisas, com credibilidade.
Sendo assim, pergunto: o que foi que lhe aconteceu, exatamente?
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22 de junho de 2011 às 14:00 #45654mrodolfoParticipante
1- Passei dois meses chegando na Berri-UQAM depois das 23:00, aos domingos e nunca tive problemas; é feia como toda rodoviária…
2- Ando sempre de metro e onibus e nunca vi nada que me parecesse absurdo;
3- Nunca entrei nesse Dollarama a Berri… -
22 de junho de 2011 às 16:30 #45659SANDROMSParticipante
Trabalhei quase um ano na região da Berri Uqam. É feito? sim. É sujinho? sim. E é provavelmente o pior lugar do Quebec inteiro em termos de segurança. Mesmo assim nunca tive problemas em todo esse tempo. Minha esposa fez francisação, à noite no CEGEP maisonneuve, sobreviveu.
Agora o importante: não já para julgar todo um país, pelo canto mais “complicado” da cidade. O Quebec não é só Berri-UQAM. Que tal ver outros bairros da cidade como Ile des soeurs, NDG, Ville Mont-Royal, ou o entorno: Laval, Longueil, etc..
Que tal antes de voltar para o Brasil, sair um pouco de Montreal e conhecer: Trois-Rivières, Ville de Quebec, Sherbrooke, etc. etc.
Sandro
P.S. O metro realmente é um “perigo”: as pessoas usando Notebook no Metro tranquilamente, que “perigo”!!! :bangwall:
Sandroms -
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22 de junho de 2011 às 17:06 #45660Carlos_SantosParticipante
Ola ANA BEATRIZ,
@fsouza wrote:
Pessoal,
Aki tem um bando de louco,mas loucos mesmo!
Se quiserem ver do que estou falando ao chegarem aki , vai a dica:
1 – Passear na BERRI UQAM ( nao recomendo anoite)
2 – DOLLARAMA da BERRI UQAM ( vi 2 assaltos em 20 minutos)
3 – Metro e onibus( qq estaçao vale, vai da sua sorte) ontem vi uma cena bizarra no bumba, 2 loucas quebrando o pau…rs!É engraçado, da medo as vezes, mas com certeza a opiniao dos q estao aki a algum tempo é unanime:
O SEGREDO É NAO ENCARAR E NUNCA RESPONDER! Rs…
Ps: quem está escrevendo é a amiga da FSOUZA, Meu nome é ANA BEATRIZ, tentei me registrar mas nao consegui) por isto to usando o log on da minha amiga Fsouza.
GRAÇAS A DEUS TO VOLTANDO PRO BRASIL!!! NAO AGUENTO MAIS ESSA CIDADE… Aqui nao é 1 mundo nao. é bem pior do que o Brasil! SUJEIRA, REFUGIADO, GENTE PORCA,
citei sua mensagem, pois tem sido costume, o colega mal interpretado ou seja porque motivo for, apagar a postagem e ai ninguém mais entende as respostas dos demais colegas….. além disso, gostaria de commentar algo mais, ainda nao comentado ;-)
…question de sagessse et expérience….
Mesmo que sua intencao seja a melhor possivel e acredito que seja o caso, do contrario ja teria editado ela e nao estaria aqui escrevendo, mesmo assim, é necessario ser coerente e constrtutivo, principalmente quando criticamos com um proposito bom.
A Vivs pode ser moderadora, como alias, muitos aqui, que gostam, organizam e contribuem com a CBQ!
Faço minhas suas palavras e espero que o desabafo venha seguido de outras informacoes suas.
Sempre vai ter um colega expondo suas opinioes e sendo contradito, isso é bom…. aqui é o local para isso, chama-se forum!
Deste que seja feito no respeito das regras de uso do forum, que estao escritas em :
http://www.brasilquebec.com/component/jmrphpbb/topic/124.html?f=1
No mais espero que os demais colegas de Montreal, possam nos dar mais detalhes, como alias o fizeram varios.
Aqui na cidade do Québec, tem o bairro Saint Roch e Limoulu, que dependendo do horario, e rua eu nao me senti muito seguro. Talvez seja “minhas antenas do Rio de Janeiro que ainda esta ligadas”, mas isso acontece em qualquer lugar, dependendo de aonde e quando você visita!
Nada melhor que passar alguns anos e conhecer um local.
Mas vejam, tudo depende do contexto de vida da pessoa, e isso deve ser também respeitado!
Uma pessoa que nunca morou fora do País, sempre acostumado com a familia, comida preferida, amigos por perto, etc…. quando se afasta do que gosta nao encontra necessariamente a mesma coisa quando esta fora disso tudo. E é importante saber o quanto somos “independentes” para fazer um processo de imigracao.
Ja discutimos isso aqui no forum, mas nao custa lembrar…. imigrar nao é para todos! independente de ser Canada ou nao.
Vejo esta mensagem como algo que traz bons comentarios dos demais colegas e acho que é assim que devemos interpretar a mensagem da colega Ana Beatriz.
Curioso, pois o nome “Beatriz” quer dizer “…que traz felicidade…” ;-)
Atenciosamente
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22 de junho de 2011 às 18:56 #45664rodrigooParticipante
Ana,
Não sei quando você chegou no Québec mas me parece precipitado voltar por causa dessas experiências que você relatou. Procure outro bairro ou outra cidade. Não tome essa decisão dessa forma. Será que você voltará por causa dos loucos ou existe outra razão? Vi seu outro post sobre ofertas de emprego que colocam em jornais e não pagam depois inclusive você diz que trabalhou 3 semanas e não pagaram. É complicado mesmo, isso frustra demais mas acho que você deve avaliar o esforço que você fez para chegar aí (acredito que deva ter aplicado como imigrante) e se a balança pesar mais para o lado negativo, volte mas tente outras alternativas antes.
A dica que você deixou vale em qualquer lugar. Não sei a sua origem no Brasil mas ontem precisei andar no centro da cidade (SP) e fiquei muito impressionado e muito triste de ver a quantidade de gente morando na rua (cada dia tem mais gente) e também os loucos. Antes passava de dia e muito rápido mas ontem às 20hs e caminhando pela rua pude perceber a situação. Para quem conhece, fui da República (onde fica a Aliança Francesa) até o Anhangabaú a pé (sim, é uma estação de metrô só mas fiquei mais de 30 minutos sem conseguir entrar…quanto calor humano, meu!). Até aí, tudo bem o problema é que no caminho não sei se fiquei entorpecido pelo cheiro de urina/fezes da rua ou pelo aroma “tranquilizante” de maconha no ar. Não quero julgar ninguém até porque cada um é cada um e o gosto/efeito deve ser bom (se fosse como o cheiro ninguém usava) mas uma pessoa que mora na rua e não tem o que comer mas torra o dinheiro com o vício está disposta a fazer qualquer coisa para alimentar o ciclo negativo que está contida. Uns 3 homens tentaram “conversar” comigo tentaram chamar a atenção para ver se eu carregava alguma coisa no bolso, me seguindo por uns minutos e gritando, só faltou correr :) . O que eu fiz? Não encarei e continuei andando. Não sou de classe alta e desde sempre gostei mais do combo andar/bicicleta/transporte público do que usar o carro mas hoje em dia tem sido difícil encontrar um lugar seguro seja a pé ou de carro. Sim, SP é grande demais e violenta mas aonde tem governo ausente, corrupção e droga pode ter tudo isso aí que eu falei independente do tamanho da cidade.
Eu acho que depende da situação da pessoa. Concordo com o Carlos, é muito difícil quando perdemos as referências que é o que acontece quando mudamos de país. Não acho que o que eu relatei seja um drama até porque nem por isso deixo de ir para o Centro quando preciso mas também não é algo agradável. Poucas pessoas comentaram sobre a segurança de Montréal da forma que você fez, mas levando em consideração seu depoimento eu prefiro suportar essa violência daí do que a iminência de tudo o que está errado aqui.
De qualquer forma, boa sorte na tua decisão!
Abs,
Rodrigo. -
22 de junho de 2011 às 19:12 #45665anisiooParticipante
Quando vi o titulo pensei que era um ponto de encontro de corinthianos em Montréal fiquei todo animado , pensei, é um barzinho com telão transmitindo os jogos do timão !!! enfim , o titulo teria que ser “Problemas de Segurança, Existem em Montréal !”, qualquer coisa, menos o grito de guerra da gaviões da fiel !!!
vi há alguns dias essa reportagem , sobre a criminalidade em Montréal :
Sendo assim, acredito que quem sai do Brasil para tentar a vida em outro país ( não importa qual seja ) pensado que não vai encontrar problemas, para mim essa pessoa é no mínimo ingênua, problemas sempre vão existir enquanto existirem as pessoas !
minha dúvida é seguinte , antes de imigrar você não pesquisou sobre os problemas do seu novo pais ???
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22 de junho de 2011 às 20:40 #45667rodersParticipante
Todas as vezes que vou para Montreal eu fico hospedado em um hotel próximo a Berri UQUAM, realmente há vários pedintes lá e também já fui no Dollarama de lá (tanto que vi a caixa expulsando os pedintes de dentro da loja). Sempre sai a noite e nunca tive nenhum problema, mas é sempre bom não dar bobeira ao azar.
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22 de junho de 2011 às 21:41 #45669fsouzaParticipante
Gente,
Me desculpa por nao ter criado um log in… tentei, juro, mas nao sei o que aconteceu que nao consegui. Como estou hospedada na casa da Fsouza ate chegar a data de voltar pro Brasil, estou usando o perfil dele daki da comunidade.
Eu sou médica, talvez vem dai minha frustaçao de nao ter encontrado trabalho aki.
Trabalhei sim em boulangerie e em loja de roupas. Em 1 1/2 acabei com minhas econominhas todas do Brasil, o que ganhava na loja mal dava pra sobreviver, o imposto aki é caro e comida, aluguel tbm, pra quem vem sozinha, meu caso….A cidade de Montreal é BEM MAIS segura do que SP, RIO etc, SEM DUVIDA NENHUMA.
Mas claro q nao pode dar bandeira…
Tem de td pois é cidade grande!
BERRI UQAM é mtooo feio, sujo tem mta droga. Até hj nao sei bem pq os policiais nao prendem os traficantes de lá…Cotes des neiges tbm é HORRIVEL, perigoso, tem assalto, eu nao recomendo…Mais por outro lado: VIEUX MONTREAL, ILE DE SOEUR, laval, longueil SAO maravilhosos!
Alias, recomendo mto a quem estiver vindo morar em um destes locais.
Aki é bom , seguro, é bem tranquilo,lugar perfeito pra se criar filhos.
Mtos imigrantes de outras profissoes acostumam mais facil.
Acho mto valida td experiencia de viver fora do Brasil. Mas infelizmente na minha profissao achei complicado, ANA BEATRIZ -
22 de junho de 2011 às 22:04 #45670JFParticipante
Ana Beatriz,
Que bom que voltou para esclarecer um pouco melhor a sua situação! Agora dá pra entender de onde vem sua frustração com Montreal e (me corrija se eu entendi errado) não tem nada a ver com a sujeira da Berri UQAM, mas sim com as dificuldades em trabalhar na sua área.
Seu caso é um bom exemplo de que pesquisa e planejamento nunca são demais.
Uma pessoa formada em medicina e outras profissões regidas por uma ordem profissional, precisa chegar preparada para enfrentar o período de validação do diploma e uma possível volta aos estudos. Ou então chegar aberta (e bem disposta) para aceitar outras profissões sem se frustrar. E, independente da profissão, pesquisar o custo de vida vs. o valor do salário mínimo já descontando os impostos.
Surpresas sempre vão acontecer, mas um bom planejamento pode prevenir algumas delas.
Chegar aqui sem essas informações é, como alguém já disse nesse tópico, ingenuidade.Bom, você teve a sua experiência e agora pode tomar a melhor decisão para sua vida.
Boa sorte!Ju.
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23 de junho de 2011 às 00:28 #45675erikabcoelhoParticipante
Só vou comentar a respeito das pessoas frequentemente esquecerem que muitos dos loucos (sejam loucos do Québec, do Canada, do Brasil…) nao nasceram loucos, eles se tornaram loucos.
Sendo assim, cada um de nós “normais” nao está ileso de um dia passar a fazer parte desta triste realidade (neste momento estou aqui batendo na madeira!!).
Abraços
Erikaleslapins.wordpress.com
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23 de junho de 2011 às 04:30 #45678fsouzaParticipante
Pessoal,
Foi mta frustaçao mesmo validar diploma, correr atras de ordem de profissao… Medicina aqui é burocratico d+.
No Brasil terei mais oportunidades, como estudei mtooo pra ser médica, pretendo continuar na minha area.
Estou indo pro Brasil amanha, desejo aos recem chegados mta sorte e sucesso.
Dificuldades existem em todo o lugar mas tendo saúde, enfrentamos tudo!Boa sorte, imigrar nao é facil, basta ter paciencia e perseverança.
A lingua é uma barreira mas nada impossivel, dificil seria ter de aprender chines, japones, greco etc…PS: vou parar de usar o log in da Fe antes que ela fique brava comigo aki…
Bjs e bonne chance!!!!!
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23 de junho de 2011 às 04:38 #45679fsouzaParticipante
Gostaria de dizer mais uma coisa:
Aos que nao se adaptarem, acreditem isto acontece, nao se sintam menos capazes ou inferiores, nao tenham vergonha de retornar ao Brasil.
Pode acontecer com qq um de nós e nao acho que é vergonha nao se adaptar num pais diferente de td o que vc conheceu e viveu ate hj. Isto acontece!
Estou voltando e com a cabeça erguida, pois: Tentei, ao maximo, estudei, me empenhei, passei perrengue, conheci aprendi e vivi mtas experiencias q nao teria nunca tido no Brasil.
Nao tenho vergonha nenhuma de dizer que estou voltando e que pra mim nao deu certo.
Volto de cabeça erguida!Abs , ANA BEATRIZ
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23 de junho de 2011 às 11:45 #45680janenevesParticipante
Olá Ana Beatriz,
obrigada por compartilhar.
Apesar do começo “intempestivo” fica claro que você só queria compartilhar sua experiência e ponto de vista.Tenha certeza que o que você compartilhou vai ser muito útil, seja como aprendizado aos que continuam nessa estrada, ou para aqueles que vão perceber que existem dificuldades sim, muitas, e também outros caminhos.
Quanto a voltar, concordo com você.
Nossa premissa aqui em casa é a seguinte: vamos para viver, vamos fazer o melhor que pudermos, e dando certo ou dando errado, nossa vida será mais rica e tanto nós como nossos filhos teremos mais oportunidades (aqui ou lá), independentemente de como esse projeto termine.
Abraços, e boa sorte!
Jane.
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23 de junho de 2011 às 16:01 #45683SANDROMSParticipante
@fsouza wrote:
Pessoal,
Foi mta frustaçao mesmo validar diploma, correr atras de ordem de profissao… Medicina aqui é burocratico d+.
No Brasil terei mais oportunidades, como estudei mtooo pra ser médica, pretendo continuar na minha area.
….
Bjs e bonne chance!!!!!
Ana,
Lamento muito que vc tenha passado por todo esse processo para descobrir aqui que validar o diploma brasileiro de medicina é virtualmente impossível. Com certeza essa é uma profissão boa para se ter no Brasil, inclusive com a possibilidade de escolher aonde viver e trabalhar pois toda cidade precisa de médicos. Diferente da minha área onde as grandes oportunidade se concentram em SP e RJ.
Mas fica uma pergunta: em nenhum momento do processo, entrevistador, colegas imigrantes ou outras fontes de informações não te passaram essa informação? Lembro-me de uma palestra da Soraya Tandel em Curitiba onde ela disse ser impossível para médicos, dentistas e advogados validarem seus diplomas no Quebec a não ser que refaçam o curso em uma universidade daqui.
É por isso que ficamos indignados com reportagens como a veiculada pela Rede Globo…
Sandroms -
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23 de junho de 2011 às 17:36 #45687mrodolfoParticipante
SANDROMS, eu nao diria que é impossível a validaçao de um diploma de médico no Canadá. Diria que o processo é muito mais árduo e que requer um planejamento de médio prazo muito mais detalhado do que aqueles que fazemos nós que procuramos fazer parte de uma outra ordem profissional.
Afinal de contas, conheci um médico brasileiro que estava validando seu diploma por aqui já há dois anos…
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23 de junho de 2011 às 19:03 #45693Patinha11Participante
Também tenho um amigo médico validando.. e aposto que ele vai conseguir pois fez muitas pesquisas antes de vir e se preparou bem para esse período de espera.
Planejamento,pé no chão..as mesmas coisas de sempre e a terrível frase mais que batida:”Imigrar não é pra qq um…”
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23 de junho de 2011 às 20:50 #45698SANDROMSParticipante
@mrodolfo wrote:
SANDROMS, eu nao diria que é impossível a validaçao de um diploma de médico no Canadá. Diria que o processo é muito mais árduo e que requer um planejamento de médio prazo muito mais detalhado do que aqueles que fazemos nós que procuramos fazer parte de uma outra ordem profissional.
Afinal de contas, conheci um médico brasileiro que estava validando seu diploma por aqui já há dois anos…
O que disse, aliás o que eu ouvi na palestra é que é impossível validar sem refazer o curso numa universidade do Quebec.
Esse amigo brasileiro não deve que voltar para a Universidade?
Sandroms -
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24 de junho de 2011 às 01:07 #45702CabedaParticipante
Do meu humilde ponto de vista, só é viável alguem de uma dessas profissões vir para cá dentro de um esquema de um “casal” onde um seguraria as pontas enquanto o outro dedicaria de 2/5 anos para poder voltar a exercer sua profissão… acho que dentro desse contexto me parece viável – apesar de árduo o caminho – mas realmente não consigo imagina muita coisa fora disso não..
ainda bem que o drama com as ordens é a exceção e não a regra !!!
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24 de junho de 2011 às 03:09 #45704rodrigooParticipante
@erikabcoelho wrote:
Só vou comentar a respeito das pessoas frequentemente esquecerem que muitos dos loucos (sejam loucos do Québec, do Canada, do Brasil…) nao nasceram loucos, eles se tornaram loucos.
Sendo assim, cada um de nós “normais” nao está ileso de um dia passar a fazer parte desta triste realidade (neste momento estou aqui batendo na madeira!!).
Abraços
Erikaleslapins.wordpress.com
Concordo com você Erika, qualquer um pode chegar a esse ponto mas não acho que as pessoas esqueçam que os loucos nasceram “normais”, geralmente as pessoas nem percebem que eles existem e estão ali no chão
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24 de junho de 2011 às 03:09 #45705rodrigooParticipante
@erikabcoelho wrote:
Só vou comentar a respeito das pessoas frequentemente esquecerem que muitos dos loucos (sejam loucos do Québec, do Canada, do Brasil…) nao nasceram loucos, eles se tornaram loucos.
Sendo assim, cada um de nós “normais” nao está ileso de um dia passar a fazer parte desta triste realidade (neste momento estou aqui batendo na madeira!!).
Abraços
Erikaleslapins.wordpress.com
Concordo com você Erika, qualquer um pode chegar a esse ponto mas não acho que as pessoas esqueçam que os loucos nasceram “normais”, geralmente as pessoas nem percebem que eles existem e estão ali no chão
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24 de junho de 2011 às 13:06 #45708VivsParticipante
Também fiquei contente com o esclarecimento da Ana Beatriz, a experiência dela é muito importante, porque realmente é difícil alguém ter a coragem de admitir que não deu certo, geralmente a pessoa não participa mais das discussões e não quer mais tocar no assunto. Admito muito a atitude e coragem dela de vir aqui compartilhar e mostrar que tem situações sim que talvez no Brasil as coisas evoluam melhor do que lá fora, como no caso de algumas profissões cujo reconhecimento de diploma pode levar anos, e seria preciso não somente ter uma boa poupança para esse tempo como estar disposto a dar um passo para trás ao arrumar emprego e correr o risco de se desatualizar na experiência profissional. É muito bonito dizer que tem que ter perseverança, tem que ser empreendedor e persistente, mas quando se vivencia essa realidade na carne, deve ser bem diferente. Não deve ser fácil ver a poupança esvaziando e os prazos correndo sabendo que no Brasil a situação seria inversa. Foi muito importante saber outras experiências já que conheço somente o lado bom, meu cunhado já está morando em Gatineau há três anos e o que ele conquistou lá talvez levasse dez, quinze anos ou talvez nunca acontecesse aqui, é uma história bem diferente. Fica claro que a experiência de cada um é única, a gente pode e deve aprender um com o o outro mas cada um vai fazer a sua história lá…
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24 de junho de 2011 às 13:49 #45711rodrigooParticipante
Concordo com você Vivs! Desde que conheci o processo do Québec em 1997 até hoje já vi muita coisa que me deixou surpreso.
E não somente no caso do Canadá mas muitas pessoas que foram para outros países sem muita chance e outras que tinham tudo para dar certo e o resultado final foi muito diferente do esperado em ambos os casos. Perseverança, economias, esforço é muito importante mas cada um vive a experiência de um jeito e o que pode ser bom para um não o é para outro.
Enfim, achei a Ana Beatriz honesta e corajosa. Se todos que retornam fizessem isso acho que poderia ajudar muita gente mais.
Abs,
Rodrigo. -
24 de junho de 2011 às 14:07 #45714FCelsoParticipante
Ao que parece, a médica que imigrou não estava ciente de todo o processo necessário para validar seu diploma. Isso, a meu ver, é erro básico. Conhecer as regras da profissão no novo mundo, é fundamental.
Existem outros pontos que devem ser considerados, os quais também já foram expostos e muitas vezes esclarecidos aqui no fórum. Uma boa pesquisa ajuda!
Deixo aqui uma mensagem de um usuário do fórum, que me mandou em privado, em fev/2011:
“Na verdade to ha uma semana aqui em Montreal , to no berry suit… ate o dia 17 de marco… e falando francamente, tvz seja normal desse inicio… mas Celso, to tao arrependida sei la ,tudo ta sendo tao dificil, sao varios fatores , ter vindo no inverno, ter vindo sozinha, e to tentando fazer assurance maladie mas nao é possivel por nao ter endereco ainda, fui tentar alugar algo edfinitivo q encontrei, mas so se tiver emprego… quer saber to querendo retornar memo depois de toda essa dificuldade… é claro me dar um pouco de vergonha… mas se nao tou bem , acho q nao vale a pena ne… o importante é estarmos bem… e pra que adiar uma situacao… so p evitar q os outros falem ou pensem… bom diante desse dilema a pergunta é… paga-se alguma coisa para desistir da imigracao… tem algo a preencher ou comunicar a um orgao… e as passagens onde encontro agencia aqui em Montreal…. desculpe o desabafo. Obrigada”
E aí, recebendo uma mensagem dessas, imaginem como a gente se sente, impotente para poder ajudar de modo mais prático. Só se pode dar conselhos, e para alguém que não se conhece…
Essas situações vem reforçando a ideia que tenho da tendência dos brasileiros em terem fé e esperança em algo melhor, mas geralmente passam a responsabilidade para os outros (sistema, governo, empresas), sem perceber que é do próprio dever encontrar seu caminho. Conhecer as regras de onde se está inserido, é básico para jogar segundo as possibilidades. E para conhecer é preciso dedicação e paciência. Conhecimento é investimento para o futuro.
Abraço,
Fabrício -
24 de junho de 2011 às 14:48 #45717javabeatsParticipante
Particularmente, considero estes relatos os mais interessantes e importantes. A emigração para o Québec está em evidência, fruto de forte investimento do BIQ em propaganda, palestras, reportagens, etc. E por vezes, as pessoas vêem nisso uma oportunidade de mudar de vida, e deixam de avaliar outras possibilidades.
O fórum está recheado de informações, mas um assunto pouco debatido, na minha opinião, é a motivação para emigrar. Muitos de nós chegam aqui decididos. Mas como foi esse processo? Quem escolhe o Québec, escolhe porque é lá que quer viver, ou o Québec acabou sendo um último recurso? Você está indignado/frustrado com o Brasil, e procurou o lugar mais “fácil” possível para entrar, não importa os detalhes do processo?
Não quero ofender ninguém (tampouco afirmo que seja o caso da Ana Beatriz), mas a realidade é que muitos dos que retornam acabam se encaixando nesse perfil ‘aventureiro’. Penso que, para que o processo dê certo, ele deve ser uma escolha consciente, uma decisão tomada somente após a avaliação de cada requisito, cada etapa do futuro processo. “Pagar pra ver”, uma atitude bem brasileira comumente confundida com liberdade de espírito, geralmente não funciona com uma mudança de vida tão grande!
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24 de junho de 2011 às 21:11 #45722FCelsoParticipante
@javabeats wrote:
“Pagar pra ver”, uma atitude bem brasileira comumente confundida com liberdade de espírito, geralmente não funciona com uma mudança de vida tão grande!
Com certeza javabeats!
Gostaria também de ressaltar as possibilidades numa determinada faixa etária, ou ainda fase da vida, em que a pessoa se encontra. Existe uma diversidade muito grande de pessoas e, de acordo com o perfil de cada um, é possível antecipar alguns desfechos das decisões tomadas. No meu caso, por exemplo, atualmente com 35 anos, tendo investido muito em estudo, estou colhendo há 2 anos os frutos desse investimento, e esse é um dos motivos de eu não continuar o processo de imigração (parei após o CSQ). Se eu etivesse com idade entre 20 e 25 anos, certamente seria diferente, pois mesmo não “dando certo” o projeto de imigração, a experiência de vida e profissional em outro país conta muito. Tanto que estamos planejando desde já um período de intercâmbio para nosso filho (que está terminando o ensino fundamental), antes de ele optar por qual carreira seguir. Nossa ideia é proporcional a ele uma vivência em outros países antes de decidir se vai prestar vestibular e, no caso de prestar, para que será, de maneira mais consciente possível.
Abraço,
Fabrício -
25 de junho de 2011 às 00:47 #45727AleonedParticipante
Que bom que se explicou melhor Ana, realmente, imigrar é complicado (ainda não fui, mas já tive experiência fora). Ainda mais para médica, acho que fica mais difícil “descer” para outros cargos mais simples. Em fim, frustrada acaba sendo mais fácil enxergar o lado ruim de um lugar, situação ou vivencia. Acho que tudo se resume nisso, na frustração.
E sobre falar de criminalidade no Brasil e em Montreal, acho válido o link do Anísio, que ao menos é mais concreto, mostrando números. -
25 de junho de 2011 às 23:59 #45730LunafabioParticipante
Minha profissão assim como a da Ana Beatriz necessita de validação, mas depois de muita pesquisa, inclusive na fonte oficial, já deu pra entender que pra exercer ai no Quebec terei que voltar para a escola fazer algumas matérias, fazer prova da ordem em francês, fazer estágio o que significa voltar alguns passos (talvez mais que “alguns”), mas, então pra que inventar esta história de imigrar? simplesmente porque esta decisão não está relacionada apenas a carreira profissional, mas sim a um projeto de vida familiar!
Acho também que pra quem vai sozinho é mais difícil, de qualquer forma é bom conhecer relatos de pessoas que assim como Ana decidem que voltar é a melhor escolha, não acho que seja motivo de vergonha, pelo contrário é muito corajoso reconhecer que é melhor retroceder a ficar infeliz!
Um abraço a todos e boa sorte pra nós que ainda estamos do lado de cá,
Espero que daqui a algum tempo possamos contar as nossas próprias histórias -
29 de junho de 2011 às 00:51 #45793erikabcoelhoParticipante
Já que a discussao neste tópico acabou puxando o assunto exercicioda medicina no QC, vou deixar link de uma matéria que vi hoje tb. relacionada ao tempo.
Reinterando que as pessoas mencionadas na matéria sao francófonas.http://fr.canoe.ca/infos/quebeccanada/sante/archives/2011/06/20110628-052402.html
Abraços
Erika
lespains.wordpress.com -
29 de junho de 2011 às 12:17 #45800janenevesParticipante
Olá Érika,
Essa é uma excelente leitura, obrigada!
A matéria é mais uma prova de que o governo até tenta buscar os profissionais necessários e qualificados, mas o protecionismo/corporativismo das ordens profissionais acaba bloqueando o acesso dos profissionais.
A preocupação em admitir ao exercício da profissão apenas profissionais qualificados é louvável, mas impedir o acesso de profissionais qualificados altamente necessários para o bem estar e desenvolvimento da sociedade é inadmissível, e deveria ser fortemente combatido.
O Quebec parece ter muito que avançar neste quesito se quiser se beneficiar ao máximo da imigração.
Aos que dependem de ordem profissional, fica o recado. O processo é longo… e apesar do interesse (e propaganda) do governo, a realidade é bem complicada.
Abraços!
Jane.
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30 de junho de 2011 às 00:17 #45803FCelsoParticipante
@janeneves wrote:
O Quebec parece ter muito que avançar neste quesito se quiser se beneficiar ao máximo da imigração.
Aos que dependem de ordem profissional, fica o recado. O processo é longo… e apesar do interesse (e propaganda) do governo, a realidade é bem complicada.
Abraços!
Jane.
Certamente Jane!
Mas além de longo, esquecestes de mencionar que o processo de validação cu$ta. Isso deve ser adicionado aos cu$tos da imigração como um todo, e o tempo de validação do diploma para a ordem, adicionado também ao tempo total de processo para se ter uma equivalência profissional.
Lembrando que muitas vezes se pode iniciar o processo de validação do diploma na ordem profissional ainda quando se está no Brasil, para que quando se chega no QC isso já esteja em andamento. Entretanto, é fundamental descobrir quais disciplinas e provas será necessário cumprir no QC para a ordem aceitar o registro do profissional. Isso varia muito, pois depende de diversos fatores, tais como tempo de experiência, se tem mestrado/doutorado/posdoutorado tanto no Brasil como internacional.Abraço,
Fabrício -
30 de junho de 2011 às 11:49 #45805javabeatsParticipante
@FCelso wrote:
Mas além de longo, esquecestes de mencionar que o processo de validação cu$ta. Isso deve ser adicionado aos cu$tos da imigração como um todo, e o tempo de validação do diploma para a ordem, adicionado também ao tempo total de processo para se ter uma equivalência profissional.
Lembrando que muitas vezes se pode iniciar o processo de validação do diploma na ordem profissional ainda quando se está no Brasil, para que quando se chega no QC isso já esteja em andamento. Entretanto, é fundamental descobrir quais disciplinas e provas será necessário cumprir no QC para a ordem aceitar o registro do profissional. Isso varia muito, pois depende de muitos fatores, tais como tempo de experiência, se tem mestrado/doutorado/posdoutorado tanto no Brasil como internacional.Muito bem lembrado. Agora, só mais um detalhe: apesar da propaganda que faz o BIQ sobre a imigração, sempre deixam estas dificuldades muito claras nas palestras. Além disso, após a entrevista e obtenção do CSQ, recebemos um guia muito útil onde estes detalhes são novamente reforçados. E por último, em comunidades como essa, o assunto é debatido e detalhado à exaustão, inclusive com a participação de colegas que já passaram pelo calvário. Ou seja, ninguém pode se considerar “desavisado” sobre estes aspectos…
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30 de junho de 2011 às 22:43 #45812VenturaParticipante
Ana Beatriz,
a unica coisa que posso te dizer é que tudo depende dos olhos de quem vê… Antigamente, medicina no Brasil era visto como parâmetro de alta capacidade intelectual, pois existiam poucas universidades, hoje só em Minas Gerais tem mais de 20 cursos de medicina particulares (http://www.escolasmedicas.com.br/mensal.php), ou seja, hoje em dia basta ter dinheiro para ser médico. Desculpe a sinceridade, mas depois nos fale onde vai trabalhar porque vou passar longe.
Abs.
Ventura
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30 de junho de 2011 às 22:50 #45813VenturaParticipante
Outra coisa… da mesma forma que o desconhecimento da lei não nos exime das suas possíveis penalidades, você dizer que é muito complicado trabalhar como médica não te exime de já saber disso quando veio para ca.
Eu conheci dois residentes de medicina do quebec (gastro e radiologia) que me disseram que o Governo do Quebec esta com uma politica bem fechada para contratação de médicos e que muito provavelmente irão para outra província ou mesmo para os EUA.
Se eu que nem sou médico já sei disso…você então tinha dever de saber!
Abs.
Ventura
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1 de julho de 2011 às 16:36 #45829janenevesParticipante
Agora, só mais um detalhe: apesar da propaganda que faz o BIQ sobre a imigração, sempre deixam estas dificuldades muito claras nas palestras.
Isso é verdade Javabeats!
Lembro que em minha primeira palestra já foi colocado tanto a necessidade que eles têm de profissionais de algumas áreas, quanto a dificuldade para o exercício de algumas profissões.
Até um guia com profissões regidas e regulamentadas, com os websites e onde conseguir mais informação foi entregue.Lembro que isso me impressionou muito por causa da organização hehehe
e ao chegar em casa uma das primeiras coisas que fiz foi entrar na internet para pesquisar se eu poderia exercer minha profissão por lá, e o que seria necessário para isso.Quem se empolga com o filminho, e deixa passar esse tipo de informação não pode dizer que se preparou para ir…
Abraços!
Jane.
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5 de julho de 2011 às 14:04 #45877FCelsoParticipante
Sobre médicos, acabei esquecendo de mencionar o caso de um amigo que esteve na Cidade do Québec. Quando obteve essa oportunidade, ele tinha formação em medicina, residência em obstetrícia e mestrado em oncologia. Ele conseguiu uma bolsa de 2 anos para fazer um trabalho equivalente a um doutorado em oncologia geriátrica. Ficou de junho 2008 a junho 2010 trabalhando nessa área e ao final do período, obteve uma oportunidade em Montréal com um salário razoável para o mercado local. Isso sem precisar fazer equivalência, pois a especialidade dele é bastante rara e demandada no QC (e os supervisores dariam um jeito nessa situação, inclusive facilitariam a entrada da esposa dele, fisioterapeuta, no mercdo de trabalho). Entretanto, ele retornou à Porto Alegre RS porque sua esposa não se adaptou à terra gelada. A situação atual dele por aqui não sei como está pois faz tempo que não conversamos, a última vez foi num encontro no Vitório (bar Bier Keller) em junho ou julho (“inverno”) do ano passado.
O que queria mostrar com essa mensagem é que há possibilidade de se ir ao QC com visto de trabalho, obter experiência por lá e depois decidir se imigra ou não, ainda com a possibilidade de se ter uma oportunidade de trabalho, essencial ao meu entender, para que se faça essa opção com um mínimo de $egurança e re$pon$abilidade. Mas essa é a minha opinião, outros podem concordar ou discordar.
Abraço,
Fabrício
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