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- Este tópico contém 10 respostas, 5 vozes e foi atualizado pela última vez 12 anos, 10 meses atrás por Wilson.
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24 de fevereiro de 2012 às 16:45 #7943WilsonParticipante
Boa Tarde pessoal,
No final do ano passado solicitei a abertura de uma turma para crianças na Aliança Francesa para poder colocar o meu filho (9 anos).
Para agradável surpresa, a turma atingiu a cota mínima (6 alunos) facilmente, chegando a ter 7 alunos pré-inscritos (7 alunos são o máximo da turma).
No entanto, para minha desagradável surpresa, as aulas iriam começar na terça feira 28/02/2012 mas até agora o único que efetivou a matrícula de seu filho fui eu.
Para que a turma seja aberta, preciso que mais 5 almas caridosas matriculem seus filhos na turma. Sei que existem companheiros aqui de Campinas, mas acredito que a maioria não tenha filhos.
Por isso, solicito aos colegas do fórum que se tiverem conhecimento de pais que querem colocar seus filhos em aulas de francês, por favor se comuniquem na Aliança Francesa em Campinas.
As turmas estão programadas para ser de terça e quinta no período da tarde.
Caso tenham interesse, meu filho se chama Cauã (podem procurar a Márcia na AF Campinas e falar da turma infantil – eu não ganho nada com isso, somente o prazer de ter meu filho estudando francês).
Agradeço a todos.
http://lepoussins.wordpress.com/
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24 de fevereiro de 2012 às 17:19 #50797mrodolfoParticipante
Wilson,
É muito difícil conseguir turmas para aulas de francês para crianças. Também procurei por isso enquanto estava no Brasil e não encontrei.
O que acabamos por fazer foi contratar uma professora particular para nossos filhos. Não que isso também seja fácil… :alright:
Boa sorte na empreitada!
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24 de fevereiro de 2012 às 18:52 #50805mathfernandesParticipante
@wilsons wrote:
Por isso, solicito aos colegas do fórum que se tiverem conhecimento de pais que querem colocar seus filhos em aulas de francês, por favor se comuniquem na Aliança Francesa em Campinas.
Oi Wilsons
Eu e minha namorada começaremos na Aliança Francesa semana que vem (eu como solicitante principal irei fazer o superintensivo e ela o curso regular)… pensei em matricular minha enteada de 10 anos, no entanto, acabei não fazendo isso pq ao meu ver o aprendizado dela poderá ser feito no próprio Quebec … claro que iremos transmitir a ela alguns conhecimentos de francês e inglês aos poucos, pra que ela ja ir se acostumando com a sonoridade e saber se comunicar o básico.
Os nossos colegas mais experientes aqui do forum poderão dar uma opinião mais sólida sobre a necessidade real de uma criança aprender frances aqui no Brasil ou esperar a chegada no Quebec :mrgreen: , no entanto, na minha opinião não é tão relevante fazer isso no Brasil já que custa caro e chegando no Quebec haverá uma ótima estrutura de alfabetização infantil e todos nós sabemos que crianças no geral se adaptam muito mais fácil que nós. :P
abraço
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24 de fevereiro de 2012 às 19:08 #50806SANDROMSParticipante
@mathfernandes wrote:
Os nossos colegas mais experientes aqui do forum poderão dar uma opinião mais sólida sobre a necessidade real de uma criança aprender frances aqui no Brasil ou esperar a chegada no Quebec , no entanto, na minha opinião não é tão relevante fazer isso no Brasil já que custa caro e chegando no Quebec haverá uma ótima estrutura de alfabetização infantil e todos nós sabemos que crianças no geral se adaptam muito mais fácil que nós.
Imagina você chegar num país diferente, sem nenhum amigo,e ir para uma escola diferente, onde você não conhece os métodos de ensino, jogado numa sala de aula junto com outros estudantes: chineses, arábes, africanos, etc. com os quais é impossível se socializar porque nem eles nem você falam a mesma língua. Agora imagine que você tem apenas 10 anos de idade e tem que superar tudo isso, e se sentir como um bêbe que não sabe nem falar, correndo o risco de perder um ano na escola enquanto desenvolve o francês.
Isso é uma classe de accueil. Se você acha que isso é uma “ótima estrutura de alfabetização infantil”, vá em frente.
Agora, se você quer poupar sua enteada de mais pressão e humilhação. garanta que ela saia do Brasil com o básico de francês. O mínimo para que ela: entenda a professora, tenha conversas básicas, saiba se defender e consiga se socializar.
Crianças no geral se adaptam muito mais rápido que nós, isso não quer dizer que seja fácil para elas.
Sandroms -
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24 de fevereiro de 2012 às 19:13 #50807WilsonParticipante
@mathfernandes wrote:
pensei em matricular minha enteada de 10 anos, no entanto, acabei não fazendo isso pq ao meu ver o aprendizado dela poderá ser feito no próprio Quebec …
abraçoObrigado por sua resposta math.
Entendemos sua posição. Mas estamos fazendo um trabalho com nosso filho para ele entender o que é a imigração, a cultura para onde vamos e o que irá acontecer lá.
Ele demonstrou muito interessa na idéia de imigrar (claro que por influências dos pais).
Digo até que ele ficou bem empolgado em fazer as aulas de francês e poder participar de todo o processo de imigração.
Li em um blog que um casal chegou a levar o filho na entrevista (e ele acabou sendo entrevistado também !!! E aparentemente foi super divertido).
É isso que queremos fazer. Independente do aproveitamento no Brasil, acho que ele sentirá que faz parte do processo de imigração e que essa é também uma decisão dele.
Fico muito preocupado também com as questões escolares e aproveitamento em Quebéc, que com certeza não será fácil para ele. Por mais que o aprendizado seja mais rápido que o nosso, fico imaginando se meu pai fizesse isso comigo ! (já pensou, ir em uma escola nova de outro país sem entender “bulhufas”).
Acho que essa participação e início de aprendizagem pode fazer com que o processo seja mais suave para ele.
Mas sei que não há respostas certas para esse tipo de questão.
Caso você mude de idéia, dá tempo de matricular ela !!! :lol:
Abração !
PS.: Você vai na palestra segunda ? Eu já assisti uma, mas vou levar minha esposa que nunca foi.
http://lepoussins.wordpress.com/
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24 de fevereiro de 2012 às 19:56 #50810mathfernandesParticipante
Oi Wilsons
Entendi perfeitamente sua posição e até concordo contigo :P … seria interessante se encontrassemos alguem com uma experiencia real nisso…
então, minha enteada é bem inteligente, curiosa e proativa, ficou super animada com esta historia de imigração, mas ja colocamos os pezinhos dela no chão e avisamos que vai demorar, que existe um processo etc etc etc… ja estamos transmitindo aos poucos conhecimentos do Canada/Quebec pra ela… não queremos também que ela se sobrecarregue e fique mais anciosa do que nós estamos, queremos que ela continue focada na escola e que leve uma vida normal (não queremos precionar muito, entende?), até porque pode dar alguma coisa errado pelo caminho (seja conosco ou com o proprio processo de imigração) e daí a decepção vai ser grande e bem prejudicial.@wilsons wrote:
PS.: Você vai na palestra segunda ? Eu já assisti uma, mas vou levar minha esposa que nunca foi.
Eu fui a palestra no ano passado, mas devido as diversas mudanças irei nessa de segunda feira também.. nos encontraremos por la então…
abraço -
24 de fevereiro de 2012 às 20:05 #50811mathfernandesParticipante
@SANDROMS wrote:
Isso é uma classe de accueil. Se você acha que isso é uma “ótima estrutura de alfabetização infantil”, vá em frente.
Sem dúvida SANDROMS … concordo contigo que não vai ser fácil e com certeza ela vai sair daqui com o básico em francês.
abraço
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28 de fevereiro de 2012 às 10:32 #50873WilsonParticipante
Bom Dia Colegas,
Acho que o curso na AF vai “miar” mesmo.
Interessante como as pessoas se comprometem com os compromissos e depois não cumprem. Coisa de educação mesmo.
Vou tentar alternativas para meu filho estudar. Achei uma escola chamada Lumière que declara ter o curso infantil.
Se alguém mais conhecer algum curso em Campinas para crianças, ficarei agradecido se puder divulgar.
Boa semana !
http://lepoussins.wordpress.com/
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28 de fevereiro de 2012 às 14:25 #50887RonaldoMacielParticipante
Olá Wilson, no caso de não conseguir nada, tentem vcs mesmos ensinar um pouco a ele. Ensinem as cores, números, conversas simples, nomes dos objetos escolares, algum desenho em francês (assistam com ele)…pelo menos para que ele tenha algum contato…
boa sorte.
Residente Permanente desde Set/2009, cidadão desde Jul/2014 e mora na fascinante Montreal.
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28 de fevereiro de 2012 às 14:54 #50889mrodolfoParticipante
O Sandro resumiu muito bem o que é uma classe de accueil… Imagine isso com crianças…
Não é incomum ouvir estórias de pais que contam que seus filhos aprenderam primeiro espanhol para depois aprender o francês nas classes de accueil.
Cada um deve optar por aqui que pense ser melhor. Nós optamos por aquilo que pensamos ser melhor para nosso filho.
Isso significa que investimos em aulas de francês para os dois ainda no Brasil. Foi mais ou menos um ano e meio de aulas, com seis meses de intervalo após o primeiro ano para que ele descansasse um pouco e para que a professora pesquisasse novos métodos. Ao chegar aqui, com nove anos, ele participou da reunião com a diretora da nova escola conosco e se comunicou super bem com ela. No primeiro mês de aula, ele foi eleito destaque da classe pela maneira com que se comunicava. Não que ele falasse ou escrevesse direito, mas na sociedade quebequense o conteúdo da cominicação é mais importante que sua embalagem.
Se possível, escolham morar em uma região em que não haja classes de acolhimento. A criança irá direto para a classe regular e começará a se integrar na sociedade desde o primeiro dia. As crianças tem muita curiosidade e são muito abertas ao novo. Deve-se trabalhar, também, os nossos para que sejam abertos.
Aulas de francisação todas terão, pois é regra do ministério. O meu, neste ano, almoça às quartas com a professora e depois emenda a sua aula. Tudo para não perder nenhum conteúdo programático na classe regular e se preparar para os exames das escolas secundárias no início do sexto ano.
Boas decisões a todos,
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28 de fevereiro de 2012 às 16:25 #50893WilsonParticipante
Bem, a importância do francês ainda no Brasil para mim é clara:
Minha solução até agora:
Conseguimos com um professor da escola que citei acima fazer aulas especiais. Como não existe turma para crianças, a proposta é que as aulas sejam feitas junto a mãe (a aula é focada para a criança, mas a interação da mãe será para suavizar o ensino e auxiliar o processo de aprendizagem).
Além disso, atividades lúdicas junto a irmã na escola (que tem 2 anos) poderão ser feitas esporadicamente, envolvendo toda a família.
Até agora essa foi a melhor proposta. O professor é nativo de Marrocos e segundo minha esposa (que conversou com ele) é uma ótima pessoa e é bem sincero.
Uma pena que a AF não deu certo. Mas acho que acabou sendo uma ótima coisa.
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