Home › Fórum › Vivendo no Canadá › Cotidiano › 1° emprego como trampolim…
- Este tópico contém 23 respostas, 13 vozes e foi atualizado pela última vez 15 anos, 10 meses atrás por Erasmo.
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24 de janeiro de 2009 às 06:49 #6414ErasmoParticipante
Olá a todos!
Esta semana tive uma conversa mais informal com JCR, o gerente de Recursos Humanos da empresa onde trabalho e gostaria de compartilhar com todos…
Primeiro, achei interessante o fato de que assim que completei um ano “de casa” todos os chefes se tornaram mais simpáticos e solícitos… achei que era uma impressão boba, mas conversando com o gerente percebi que se trata da estabilidade tão apreciada por todos… ou seja, manter-se em um emprego por um tempo considerável (ainda mais se a empresa oferece uma série de vantagens) é realmente algo muito bem visto (pelo menos onde trabalho).
Mas o que realmente chamou minha atenção foi quando comentei sobre as dificuldades de alguns recém-chegados em conseguir seu primeiro emprego (na área, principalmente), citando inclusive toda a parte que conheço sobre o reconhecimento de diplomas, referências, etc. Ele foi muito franco e me disse que, atualmente, as empresas sentem-se reticentes em “dar uma primeira oportunidade” a um imigrante pelo fato de que grande parte usa o primeiro emprego como trampolim para um emprego melhor, mesmo sendo este 1° emprego em sua área e com salário competitivo para quem está começando… na primeira oportunidade, eles trocam de emprego. Claro que, segundo ele, isto é um direito – da mesma maneira que, se o funcionário não atingir os objetivos no período de experiência, a empresa o dispensa.
Mas esta tendência criou nos programas de seleção uma certa resistência em ser o primeiro empregador de quem chega… ainda segundo JCR, não são bem vistos – também – aqueles que tem em seus CVs várias experiências de dois, três meses – o que significa instabilidade por parte do candidato…
Fiquei muito envergonhado pois ele citou meu caso – afinal, eu vinha justamente de um emprego de apenas 3 meses, como tudo indica, acabei usando-o com trampolim para meu atual emprego… ele disse que eles ficaram muito apreensivos em relação à minha contratação – eu poderia fazer a mesma coisa com eles, não?! Agora entendo porque eles me perguntaram várias vezes durante a entrevista quais eram minhas pretensões para o futuro, principalmente profissionais… como respondi que não suportava a idéia de ficar mudando de emprego e a empresa respondia às minhas expectativas a curto e médio prazos, funcionou – cá estou eu com 1 ano e 3 meses de casa…. 8)
Outra dificuldade, segundo JCR, encontrada pelas empresas diz respeito à experiência citada no CV e às referências… como eles poderiam avaliar de maneira justa e correta estes dados… algumas empresas, como a nossa inclusive, acabam usando este argumento para contratar o futuro funcionário com um salário inferior ao do mercado, comprometendo-se a ajustá-lo após o período de experiência – o que felizmente aconteceu comigo.
A dica de JCR é de permanecermos no primeiro emprego por pelo menos 6 meses a 1 ano, questionar o empregador sobre em que condições o salário é estabelecido, como será feita a avaliação durante a experiência – pois, segundo ele, os primeiros três meses são cruciais para que comprovemos a experiência citada no CV; questione sobre as vantagens e benefícios da empresa e, se você for questionado durante a entrevista sobre, por exemplo, porque você só trabalhou três meses em “tal empresa” e trocou de emprego, procure enfatizar as vantagens oferecidas pelo outro empregador ou algo mais ligado a seu ramo, etc. Mas cuidado, pois tudo isso é uma “faca de dois gumes”…
Bem, fica aqui apenas um pequeno depoimento… com certeza a maioria já tem idéia muito melhor, mas não custa compartilhar…
Abraços e bom 2009 a todos já que acabo de voltar de mais um período de ausência…. :lol: :lol: :lol: :lol:
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24 de janeiro de 2009 às 12:26 #33708acougojrParticipante
@Erasmo”;p=”28312 wrote:
A dica de JCR é de permanecermos no primeiro emprego por pelo menos 6 meses a 1 ano
Erasmo muito obrigado, realmente muito importante seu comentário porque alguns conhecidos que foram e irão (como eu se Deus quiser) fazem justamente isso mudando de emprego a cada nova oportunidade mesmo que não seja tão melhor assim.
Gostaria de pedir sua opinião (claro que cada caso é um caso etc) em sua experiência, após um longo período seu dinheiro está terminando e você só consegue emprego em outra área e não tão bom assim (entregador, carregador, estoquista). O que acha melhor:
aceitar o emprego e continuar procurando mesmo com pouco tempo outro mas na sua área;
ou
Ficar nesse emprego por um período maior mesmo que não goste muito para não “sujar” seu currículo.Sei que é vago mas é sempre bom ouvir alguém que já passou por isso.
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24 de janeiro de 2009 às 17:31 #33710patrickduglayParticipante
Eu também reparei isto, quando realisei a entrevista para meu emprego atual, o entrevistator perguntou varias vezes por que eu tinha mudado de empresa 3x nos ultimos 3 anos, mesmo no Br, expliquei que esta o ocorrido no Br, e o que aqui eu sai pois a empresa fechou o meu departamento, e que minha intenção era ficar mais tempo. felizmente deu certo.
Outra coisa que pode ajudar na busca do primeiro emprego é o programa PRIIME – Programme d’aide à l’intégration des immigrants et des minorités visibles en emploi, ao qual o governo do Québec paga até 50% do seu salário durante um periodo de no máximo 6 meses. Vcs tem que procurar o cle mais próximo da sua residencia.
Pré-requisitos:
Fazer a francisation, menos de 2 anos no Québec e o emprego deve estar dentro da sua área de formação.
Bom espero ter contribuído.
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24 de janeiro de 2009 às 17:41 #33711AnonymousParticipante
Erasmo,
Interessante ver pelo lado do empregador também né. Com certeza o fato de trocar de emprego em pouco tempo realmente não pega bem em lugar algum. Mas é interessante escutar isso de alguem como chefe de uma empresa.
Mais uma vez uma colaboração bem persistente por sua parte. Sempre que possivel aparece por aqui.
Mudando de assunto, depois de muito tempo, em maio chego à Montreal, depois combino com vc de nos encontrar para um bate papo.
Um abraço,
Jean
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25 de janeiro de 2009 às 00:25 #33717Carlos_SantosParticipante
Parabéns Erasmo pela estabilidade alcancada
excelente dica.
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25 de janeiro de 2009 às 07:55 #33722ErasmoParticipante
@acougojr”;p=”28314 wrote:
… após um longo período seu dinheiro está terminando e você só consegue emprego em outra área e não tão bom assim (entregador, carregador, estoquista). O que acha melhor: aceitar o emprego e continuar procurando mesmo com pouco tempo outro mas na sua área;
ou ficar nesse emprego por um período maior mesmo que não goste muito para não “sujar” seu currículo…Caro acougojr,
Em minha opinião, essa é uma situação em que podemos nos antecipar… se passa-se um tempo considerável e eu não consigo um emprego em minha área, algo está errado… e é aí que devo me atentar a justamente não passar tanto tempo (à ponto de minhas economias se exaurirem 8O) batendo na mesma tecla…
Um grande vantagem aqui é que temos condições de nos programar a longo prazo e de abrir várias frentes: seja voltar aos estudos, complementar nossa formação, partir do zero em outro domínio ou mesmo encarar um emprego em outra área (dentre estes que você citou) por questão de $$$.O melhor caminho? Somente você poderá responder, de acordo com suas prioridades… meu conselho: nunca colocar todos os ovos numa mesma cesta, pois se você a derruba, perde todos… abra várias frentes, estabeleça várias idéias… tenha planos B, C, D, etc… isso vai lhe ajudar a definir suas metas… de repente, o meu sujar CV seja diferente do seu….
Caro Jean,
Nos encontraremos sim…
Caro Carlos,
Estabilidade essa que desejo a todos! 8)
Caro Patrick,
Grande dica… vale a pena ressaltar que é bom verificar as condições estabelecidas no contrato… tomei a liberdade de acrescentar alguns links:
:: Programme d’aide à l’intégration des immigrants et des minorités visibles en emploi (PRIIME) ::
:: Localisateur de centres locaux d’emploi ::Abraços!
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26 de janeiro de 2009 às 11:48 #33743fabiolabvalioParticipante
Eramos, obrigada pelas dicas! Eu sempre li vários relatos de pessoas que mudam constantemente de emprego e eu não imaginava o quanto isso poderia ser mal visto por aí. Vale a dica para nos esforçarmos um pouco e tentar manter um emprego por mais tempo, mesmo que no curto prazo não seja tão vantajoso, em um prazo mais longo poderemos ter mais benefícios.
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26 de janeiro de 2009 às 14:24 #33745AnonymousParticipante
Muito bom este post. Acredito que essa ‘desconfiança’ e certa ‘insegurança’ em empregar imigrantes se deve principalmente ao fato de que nós brasileiros já temos inserida a cultura de estar sempre procurando algo melhor. E fora é diferente.
Meu irmão mora há 11 anos na Espanha e já mudou de emprego algumas vezes. Isso também não foi bom para ele por que o que esperam é que você se dedique à empresa.
Acho que como financeiramente as pessoas são bem estáveis, elas não sentem a necessidade de ficar mudando de emprego, o que é diferente aqui no Brasil.
Mudamos na primeira oportunidade de salário melhor e mais benefícios pela necessidade mesmo. Por que se tivéssemos estabilidade no emprego e estabilidade financeira, também seria mais difícil mudar.
Mas com certeza essa é uma grande dica, pois precisamos mudar nossa cultura quando saimos do Brasil.Muito obrigada Erasmo.
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26 de janeiro de 2009 às 17:06 #33748SANDROMSParticipante
Grande dica, Erasmo!!!
Estou me preparando para as entrevistas quando chegar aí, em março e essa dica foi muito boa. Um amigo meu que está por aí, disse que recusou algumas ofertas iniciais de emprego até vir uma boa oferta. Agora entendi o porque. Valeu!
Sandro.
Sandroms -
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27 de janeiro de 2009 às 03:23 #33755kanatakebekParticipante
Tsssss c ffffffffffff
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27 de janeiro de 2009 às 06:41 #33756ErasmoParticipante
@kanatakebek”;p=”28363 wrote:
“… nem um nem outro tem é que voltar para o Brasil, mesmo que nao use a ajuda social, e outros serviços existe o risco de causar despesas é enorme, alguem que trabalha pelo salario minimo nao paga quase nada de imposto e tem um risco grande de causar despesas aos contribuintes. Eu ja falei que pago muito imposto e preferia ter esse dinheiro comigo.
Caro kanatakebek,
Voltar ao Brasil é e sempre será, na minha opinião, uma opção válida, visto que imigrar pode não ser satisfatório a todos… mas não compreendi bem o termo causar despesas 8O pois, pelo que entendo nossa cota de impostos é estabelecida de acordo com nosso salário e não com a porcentagem de gente de usa o programa de Bem Estar Social… ou estou categoricamente errado? :oops:
De qualquer forma, temos duas certezas: vamos morrer e vamos sempre pagar impostos… :lol:
O mais importante, ao meu ver, é não cair de cabeça… planejar nossas prioridades e outras alternativas… mesmo que uma delas seja voltar para o Brasil 8)
Abraços!
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27 de janeiro de 2009 às 14:09 #33760kanatakebekParticipante
Tsssss c ffffffffffff
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27 de janeiro de 2009 às 15:24 #33761SANDROMSParticipante
kanatakebek,
não se ofenda, mas vc já pensou em ir para os EUA?
Sandro.
Sandroms -
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27 de janeiro de 2009 às 15:40 #33762mrodolfoParticipante
kanatakebek,
Achei seu último post bastante confuso…
No frigir dos ovos, chamo esse sistema de “distribuição de renda”. E o do Canadá (ou Québec) me parece mais justo do que aquele que temos em Pindorama…
Devo pagar tanto imposto quanto no Canadá (ou Québec) estando no Brasil (afinal, nunca saberemos quanto efetivamente pagamos por aqui em função do cascateamento). Tenho ainda que pagar escola para os meus filhos e convênio médico. Vivo com medo de andar na rua e sei que isso aqui não melhorará, pois a corrupção é sistêmica (ou endêmica!)…
Continuo achando que no Québec vai ser melhor que aqui…
Só para não fugir do assunto do tópico (para que já fugiu hehehe), a questão de passar pouco tempo nos empregos não é uma boa nem no Brasil. Tampouco, vou falar o que falo para meus subordinados:
Tenham em mente onde vocês querem chegar, como carreira. Olhem para um horizonte de, no mímino, 3 anos e tenham um objetivo de longo prazo, algo em torno de dez anos. Suas decisões terão que ser embasadas nesse objetivo maior, não permitindo que vocês se afastem dele. Não pensem que é o salário que vai dizer tudo, se a decisão é a mais acertada ou não. É o caminho que você vai trilhar ao escolher este ou aquele emprego.
Eu estou há um ano neste meu trabalho. Pretendo ficar nele mais dois, até ir para o Québec. Até lá, vivo uma vida dupla: procuro ter um desempenho excepcional pois sei que vou me desenvolver para ser um melhor profissional onde quer que eu esteja, mesmo sabendo que o término desse ciclo está próximo.
C’est ça! Acho que fui tão ou mais confuso que o kanatakebek…
Salut,
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27 de janeiro de 2009 às 17:21 #33764ErasmoParticipante
@kanatakebek”;p=”28368 wrote:
…Oras 1200 dolares francamente se a pessoa tivesse que pagar, isso não pagaria duas consultas com um medico especialista e os exames que se fazem. As pessoas falam eu sustento BS mas esquecem que pagam serviços para os imigrantes que ganham pouco também, eu proponho a existência de um seguro, sei la algodoo tipo o imigrante deixaria caucionado o valor da passagem de volta. Você vai dizer, mas nos temos serviços também, oras veja o exemplo daqui dois anos minha filha entrara na Universidade, terei que pagar, pela minha renda, com tudo que pago de imposto, ela não terá direito ao tal empréstimo e bolsa, afinal porque eu pago tanto imposto? Se tivesse menos imigrantes estudando com bolsa do governo nossos filhos e nos pagaríamos menos. Tem oras que esse país parece um comunismo disfarçado…
Pensando de maneira bem ponderada, eu acho que você tem razão, pois realmente tem muita gente que se aproveita das “vantagens” e serviços “oferecidos” pelo governo (mas “pagos” por nós contribuintes)… e embora a exigência para participar de alguns desses serviços tenha aumentado nos últimos anos, é ainda muito difícil afirmar o quão justos são seus parâmetros e critérios.
Mas não acredito que uma melhor distribuição de serviços acarretaria em melhor distribuição do nosso imposto, mesmo porque o governo trabalho com o chamado Budget, um orçamento estabelecido que, segundo as decisões deles é usado/direcionado de acordo com a necessidades (estabelecidas por eles, claro :lol: )… então, ao meu ver, caso não fosse necessário usar nossos impostos para pagar o BS da turma, estes seriam usados para algo mais… e nós continuaríamos a pagar nossos impostos do mesmo jeito – minha opinião :?
Como não tenho filhos ainda, não posso comentar sobre a Universidade – embora eu estude atualmente e sei que é um investimento considerável 8O
Há falhas sim no sistema, mas não o vejo ainda como um comunismo… acho que a melhor maneira é o tal “cada um por si”… programar para não depender do governo para nada… algo que, no meu caso, funciona muito bem… talvez quando tiver filhos prestes à ingressar na Universidade, eu mude de posição
Por hora, penso nesses programas como se fossem um convênio médico – algo que tudo mundo gostaria de ter mas que ninguém quer usar, afinal que quer ficar doente?! A mesma coisa, para mim, são esses serviços… que eles existam e que eu não precise deles… mas como o mundo dá muitas voltas e não se sabe o dia de amanhã……Com relação ao valor “caucionado”, acho uma idéia excelente, mas deveria servir não somente para os que estiverem abusando, mas também para os não satisfeitos com o sistema… assim, que não gostasse, saberia que poderia voltar ao Brasil numa boa… 8)
Abraços!
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27 de janeiro de 2009 às 17:22 #33765ErasmoParticipante
@kanatakebek”;p=”28368 wrote:
…Oras 1200 dolares francamente se a pessoa tivesse que pagar, isso não pagaria duas consultas com um medico especialista e os exames que se fazem. As pessoas falam eu sustento BS mas esquecem que pagam serviços para os imigrantes que ganham pouco também, eu proponho a existência de um seguro, sei la algodoo tipo o imigrante deixaria caucionado o valor da passagem de volta. Você vai dizer, mas nos temos serviços também, oras veja o exemplo daqui dois anos minha filha entrara na Universidade, terei que pagar, pela minha renda, com tudo que pago de imposto, ela não terá direito ao tal empréstimo e bolsa, afinal porque eu pago tanto imposto? Se tivesse menos imigrantes estudando com bolsa do governo nossos filhos e nos pagaríamos menos. Tem oras que esse país parece um comunismo disfarçado…
Pensando de maneira bem ponderada, eu acho que você tem razão, pois realmente tem muita gente que se aproveita das “vantagens” e serviços “oferecidos” pelo governo (mas “pagos” por nós contribuintes)… e embora a exigência para participar de alguns desses serviços tenha aumentado nos últimos anos, é ainda muito difícil afirmar o quão justos são seus parâmetros e critérios.
Mas não acredito que uma melhor distribuição de serviços acarretaria em melhor distribuição do nosso imposto, mesmo porque o governo trabalho com o chamado Budget, um orçamento estabelecido que, segundo as decisões deles é usado/direcionado de acordo com a necessidades (estabelecidas por eles, claro :lol: )… então, ao meu ver, caso não fosse necessário usar nossos impostos para pagar o BS da turma, estes seriam usados para algo mais… e nós continuaríamos a pagar nossos impostos do mesmo jeito – minha opinião :?
Como não tenho filhos ainda, não posso comentar sobre a Universidade – embora eu estude atualmente e sei que é um investimento considerável 8O
Há falhas sim no sistema, mas não o vejo ainda como um comunismo… acho que a melhor maneira é o tal “cada um por si”… programar para não depender do governo para nada… algo que, no meu caso, funciona muito bem… talvez quando tiver filhos prestes à ingressar na Universidade, eu mude de posição
Por hora, penso nesses programas como se fossem um convênio médico – algo que tudo mundo gostaria de ter mas que ninguém quer usar, afinal que quer ficar doente?! A mesma coisa, para mim, são esses serviços… que eles existam e que eu não precise deles… mas como o mundo dá muitas voltas e não se sabe o dia de amanhã……Com relação ao valor “caucionado”, acho uma idéia excelente, mas deveria servir não somente para os que estiverem abusando, mas também para os não satisfeitos com o sistema… assim, que não gostasse, saberia que poderia voltar ao Brasil numa boa… 8)
Abraços!
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27 de janeiro de 2009 às 20:36 #33770maurorepacciParticipante
kanatakebek,
Concordo com voce que tem muita gente que abusa dos servicos sociais que o Governo do Quebec oferece mas eu nao acho que os imigrantes sao os responsaveis pela maior parte do custo. O sistema de imigracao foi construido para trazer pessoas para ocupar vagas nao preenchidas no mercado de trabalho. Dos imigrantes que eu conheco, todos que procuraram emprego estou trabalhando e os que nao tao trabalhando estou estudando e se qualificando para conseguir uma vaga no mercado de trabalho. Eu tenho certeza que a maioria dos encargos do governo e dos proprios quebecois.
Por outro lado, o exemplo que voce deu da pessoa que ganha $10 por hora nao condiz com a realidade. uma pessoa que ganha $10/hr ($20,800/ano) paga $2,688/ano (12.92%) de imposto de renda mas alem disso pagamos imposto sobre o consumo em quase todos os produtos (exceto bens de primeira necessidade). Nao e pouco imposto porque e muito dificil encontrar alguem que ganhe menos que isso. Essa pessoa ja esta gerando receita para o governo do Quebec/Canada.
Seu pensamento sobre a reducao de impostos faz sentido mas acho que foi o exemplo nao foi muito bom. Agora, se voce ver na provincia de Alberta, voce nao paga PST (imposto provincial sobre consumo e zero, no Quebec e 7%) e voce paga quase metade do imposto de renda pago no Quebec. Mas, por outro lado, as universidades sao bem mais caras e o governo da menos protecao as pessoas menos favorecidas. Se comecarmos a discutir qual modelo e melhor nao vamos acabar nunca.
Agora, acho que voce nao pode reclamar do preco das faculdades no Quebec. Aqui pagamos quase a mesma quantidade de impostos que em Ontario e as faculdades sao 4 vezes mais baratas. De uma olhada no custo da university of ontario vs. mcgill. O governo ja subsidia o custo dos estudos para os Quebecois. E nao tem comparacao a qualidade de ensino que voce vai receber em comparacao com as universidades no Brasil. (la ou voce paga escola particular a vida toda para entrar numa boa universidade publica ou faz uma escola privada de qualidade inferior – esse e o caso da maioria das pessoas). Aqui, pelo menos o sistema educacional e justa. Todos tem escola publica com a mesma qualidade que a privada e podem entrar numa boa universidade e melhorar sua condicao de vida (e o governo ajuda quem precisa).
Agora voltando ao topico: trabalho na air canada, no departamento financeiro vejo pessoas comecando a trabalhar aqui e ficando um mes ou dois e indo embora porque conseguiram uma oferta melhor – todos os gerente falam se um futuro empregador pedir recomendacao, eles nao recomendam. Ninguem gosta de ser trocado por outro. Vale para quebecois, canadense, imigrante, para seu emprego, para sua mulher, etc.
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4 de fevereiro de 2009 às 12:57 #33872mksfParticipante
Grande Erasmo!!!!
Ótima postagem man!!! Muito importante saber isso.
Chego aí em maio e tb estou a procura de um “brazilian brother” para dar uma dicas.
Topas?!!Abração! Valeu!
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4 de fevereiro de 2009 às 23:39 #33885kanatakebekParticipante
É por essa e outras que eu nao indico ninguem para trabalhar aqui onde trabalho, nem que eu ganhasse uma Televisao HD a cada indicaçao.
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5 de fevereiro de 2009 às 04:44 #33890ErasmoParticipante
Olá Mauro,
Você tocou num ponto chave… uma das coisas mais importantes em se “quebrar a barreira do 1° emprego” é o fato de finalmente termos uma “experiência canadense” e, com isso, alguma referência local… e se o empregador anterior se nega a nos fornecer… 8O 8O 8O
Grande toque!Olá kanatakebek,
Realmente, indicar alguém é muito complicado… mas como as próprias empresas têm confiança em uma indicação de algum funcionário, este também precisa confiar em quem indicar… ou seja, indicar qualquer um realmente é fora de cogitação… eu não posso dizer o mesmo que você, embora respeite seu ponto de vista, porque nunca se sabe o amanhã… hoje alguém precisa de mim… amanhã posso ser eu a pedir para alguém me ajudar… :?
Abraços!
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5 de fevereiro de 2009 às 12:17 #33893fflushParticipante
Eu tenho uma opiniao um pouco diferente. Na minha experiencia aqui, se voce quer ter um aumento consideravel de salario o caminho e’ MUDAR de emprego. Seja depois de 3 meses, 6 meses ou 1 ano.
Logicamente daria a preferencia para o emprego atual cobrir a oferta, mas se nao acontecer e’ baubau mesmo. A empresa se tiver que cortar custo nao vai pensar 2 vezes antes de demitir funcionario. Funcionario quando recebe uma oferta melhor NA MINHA OPINIAO, por questao de gentileza comunica a oferta a empresa se eles nao quiserem cobrir, da o aviso previo e sai sem cerimonia. -
5 de fevereiro de 2009 às 18:04 #33897RedCzar777Participante
A resposta do Luciano Furtado é típica de profissionais de informática. E eu penso exatamente da mesma forma. Se surgir uma oferta melhor, comunica-se à empresa onde se trabalha e caso ela tenha interesse em te manter ela vai passar a te pagar um valor mais razoável.
Mas claro que respeito à empresa que te deu sua primeira oportunidade é bom, então acho que só seria válido mudar por uma oferta bem melhor e não por qualquer merrequinha.
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5 de fevereiro de 2009 às 19:41 #33899kanatakebekParticipante
Tsssss c ffffffffffff
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6 de fevereiro de 2009 às 06:13 #33911ErasmoParticipante
@fflush”;p=”28520 wrote:
Eu tenho uma opiniao um pouco diferente. Na minha experiencia aqui, se voce quer ter um aumento consideravel de salario o caminho e’ MUDAR de emprego. Seja depois de 3 meses, 6 meses ou 1 ano.
Logicamente daria a preferencia para o emprego atual cobrir a oferta, mas se nao acontecer e’ baubau mesmo. A empresa se tiver que cortar custo nao vai pensar 2 vezes antes de demitir funcionario. Funcionario quando recebe uma oferta melhor NA MINHA OPINIAO, por questao de gentileza comunica a oferta a empresa se eles nao quiserem cobrir, da o aviso previo e sai sem cerimonia.Está aí um outro bom ponto de vista… mesmo porque, em algumas áreas, ainda temos a opção de negociar a permanência na empresa após uma oferta “à princípio” melhor (mesmo com a crise) … como foi meu caso… estava a três meses na empresa anterior, recebi uma oferta bem melhor, tive uma contra-oferta mas preferi sair… e deu certo, pelo menos até agora (1 ano e 4 meses depois 8) ).
O mais importante (na minha opinião), entre optar por estabilidade ou galgar um melhor emprego/posição/condição é ter em mente que toda causa tem seu efeito e toda ação, uma reação… então, reflitamos bem antes de qualquer decisão.
Abraços!
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