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Oba!!! O CSQ é Nosso!!! :mbounce: :band: :beer2: :up:
Pessoal é uma sensação incrível e inexplicável!!! Você ver tanto estudo, pesquisa e preparação resumida em um momento especial de Vous avez été acceptés Tudo isso com certeza valeu a pena. A Perla teve que se segurar para não chorar.
Vamos começar falando do nosso perfil: A Perla tem 32 anos, é formada em Terapia Ocupacional com experiência de 8 anos e 11 meses e tem especialização em Saúde Mental. Eu, Alexandre, 30 anos, formado em Administração com 4 anos de experiência. Nós temos uma filha com idade de 6 anos. Nós dois chegamos com 180 horas de francês, sendo 140 h em um curso e 40h em um professor particular. A Perla estava falando um francês bem melhor que o meu, pois ela teve mais tempo para estudar (ainda bem, pois ela que era a requerente principal).
Vamos descrever como foi a viagem. Saímos de Fortaleza, onde moramos, às 13:00 do sábado (17/11/07). Nossa amiga Karol, que iría fazer entrevista no mesmo dia que a gente, viajou junto com a gente. Chegamos em São Paulo as 19:30 horário de São Paulo. Aterrissamos no aeroporto de Guarulhos. De lá, pegamos o Ônibus da TAM até Congonhas (que é gratuito, sai de uma em uma hora, basta mostrar a passagem). Ao chegarmos no Aeroporto de Congonhas, pegamos um táxi para o hotel San Gabriel. Deixamos para estudar só no domingo à tarde. No domingo pela manhã fomos a pé conhecer o trajeto para o Crowne Plaza. Fica realmente perto do San Gabriel, em torno de três quarteirões. No quarteirão do Crowne Plaza tem também um Shopping, o Shopping Center 3, onde dá pra dar uma passeada e fazer refeições. Estudamos com a Karol até as 01:00 da madrugada do domingo. Na segunda-feira pela manhã estudamos mais um pouco. Fui deixar a Karol na entrevista. Ficamos ansiosos esperando pela resposta que graças a Deus foi positiva.
Nossa entrevista estava marcada para 15:30 do dia 19/11/2007. Chegamos as 14:30, falamos com a recepção e a pessoa disse o que diz a todo mundo, que 5 minutos antes ela anuncia para a gente subir. Enquanto esperávamos cruzamos com a Mércia, uma pessoa muito simpática que tinha acabado de ser entrevistada e que tinha conseguido o CSQ (foi a entrevista antes da nossa). Ela nos deu uma tranqüilizada quando disse que o francês da Mme Legault era muito claro e ela era uma pessoa muito agradável. Ás 15:25 nós fomos a recepção e a recepcionista nos anunciou e nós subimos para o 12º andar. A porta da sala dela tinha uma placa do governo do Québec. Ela estava sentada. Se levantou, nós cumprimentou com um bonjour e pediu para que nós nos sentássemos. Nós sentamos e colocamos um monte de pastas de pesquisas que a gente tinha preparado.Os dois estavam muito nervosos. Ela começou a falar como ia ser a entrevista e que se não fôssemos aprovados ela iría dar um relatório explicando porquê. Disse também que caso achássemos que ela estava falando depressa, nós podíamos pedir que ela falaria mais devagar. Primeiramente ela pediu os passaportes. Quando viu o da nossa filha ela disse que ela era uma linda menina. Depois perguntou se nós éramos casados e pediu a certidão de casamento.Ela começou entrevista com a Perla e disse que por ela ser a aplicante principal ela iría ser mais exigida. Ela estava com o formulário de demanda de seleção da Perla e foi seguindo cada passo. Ela pediu o diploma de formação da Perla. Ao mostrar, a Perla já foi dizendo logo que sabia que a profissão dela era regulamentada no Québec e que já sabia todos os passos para fazer a equivalência de diploma e se inscrever no se conselho. Mostrou um esquema com todas as etapas e ela pediu para a Perla explicar cada passo. Nesta hora a Perla aproveitou para mostrar um pequeno projeto de imigração que nós havíamos preparado com informações como motivos para imigrar, motivos para escolher Ville de Québec, orçamento do projeto, documentos importantes a serem emitidos no Canadá, entre outros. Ela folheou rapidamente e nos devolveu.A Perla falou também que já tinha se comunicado com o seu conselho no Québec e já tinha recebido uma correspondência com os formulários a serem preenchidos ainda no Brasil. Achamos que ela gostou muito, pois já demonstra segurança e conhecimento. Ela perguntou sobre a pós da Perla em Saúde Mental e a Perla mostrou o diploma.Depois ela foi para a experiência profissional. Este momento foi engraçado,pois a Perla não parava de mostrar comprovantes. Até a Mme dizer “C’est est tout de travail”. Depois ela perguntou sobre o mercado de trabalho. Nós já tínhamos pesquisado bastante. Ela mostrou um relatório do Emploi – Québec falando que as perspectivas da profissão dela eram favoráveis e mostrou ofertas de emprego nas quais ela poderia trabalhar enquanto reconhecesse o diploma dela, como cuidados com idosos e crianças. A Perla mostrou ainda um curso em produção de pizza que ela fez no SENAI em outubro deste ano e outros cursos que ela irá fazer no Québec para trabalhar nos cuidados de criança e idoso, pois eles exigem certos cursos para que a pessoa trabalhe com idos e crianças, como por exemplo Reanimação Cardio-respiratório. Perguntou porque que a Perla queria ir pro Québec. A Perla falou o de sempre, segurança, educação, qualidade de vida, perspectiva de crescimento profissional, etc. Finalmente, fez algumas perguntas em inglês para a Perla (a gente tinha colocado nível 2 no inglês dela). A Perla tem noções bem básicas e não gosta de Inglês. Ela fez três perguntas. Onde ela morava? Com quem ela vivia? Quantos anos ela Tinha?. Depois ela passou a bola pra mim. De novo ela estava com o formulário de demanda e foi seguindo. Pediu o meu diploma do curso de administração. Depois foi logo perguntando o que eu fazia no meu emprego atual. Perguntou das minhas experiências profissionais. Depois perguntou o que eu fazia no meu emprego anterior. Depois perguntou se eu tinha experiência na minha área. Eu disse que sim, que no meu emprego anterior, como assistente financeiro, eu desenvolvia atividades administrativas. Aí ela perguntou qual era exatamente a diferença entre o meu emprego atual e o anterior. Foi aí que eu comecei a me atrapalhar, mas acabei contornando. Depois ela perguntou o que eu vou fazer no Québec. Eu disse que a minha profissão não é regulamentada, mas que normalmente os empregadores canadenses pedem a famosa experiência canadense. Desta forma, eu mostrei pra ela grupos de ofertas de trabalho impressas, uma que exigia experiência e outra que não. Depois ela perguntou se eu sabia falar inglês (eu coloquei nível 7 na demanda). Eu disse que sim e nós conversamos normalmente. O inglês dela também tem uma pronúncia muito boa e clara. Depois ela não parava mais de digitar (pra falar a verdade ela fica o tempo todo digitando). Olhou pra gente e disse que podíamos guardar os documentos (ela quis dizer o bolo de pastas que estava em cima da mesa dela). Eu gaurdei e ficamos na espera. Pouco depois ela falou aquela maravilhosa frase “Vous avez été acceptés”. Eu disse merci beaucoup e Perla só conseguiu dizer na hora Oh mon Dieu. Teve que segurar o choro, respirar um pouco para depois dizer Merci Mme.
Nossas impressões:
-A Mme Legault é muito profissional, analisa cada documento e solicita explicação caso necessário. Ela é uma pessoa agradável e tem uma pronúncia muito clara tanto do francês como do inglês.
-A nossa impressão foi que ela é uma pessoa que está lá para analisar se você realmente tem a intenção de imigrar para o Québec, se você está informado a respeito do que é necessário para imigrar. Ela transmite uma simplicidade e uma tranqüilidade que ajuda a quebrar o clima de tensão do momento.
-É muito importante o candidato pesquisar bastante sobre o seu mercado de trabalho e levar ofertas. Para o pessoal de profissão regulamentada, pesquise tudo sobre o seu conselho e saiba todas as etapas para reconhecer o seu diploma no Québec. Acho que isso foi um dos grandes pontos na entrevista da Perla.
-Ela pergunta bastante da experiência profissional e o que você pretende fazer lá.