Pois é, a Adriana foi direto no ponto. Concordo, chegar fazendo pós, no meu caso doutorado, nos dá contatos e garante uma grana. Por outro lado te limita ao mundo acadêmico. Dai vc vai concorrer a uma vaga de prof universitário, e pra entrar tem que ter paper publicado pra todo lado. O q é possível, posto que a produção científica no Canadá é grande (tem muito material, equipamento e pessoal bem treinado). Mas e quanto a indústria? Bom, pra entrar na indústria não basta ter produção, tem que ter perfil. Acho que os headhunters são experientes suficiente pra procurar algo que diferencia o candidato, afinal papers todos têm. Na indústria os caras procuram atitude, coisa que nem todo pesquisador tem. Quanto a mim, vou manter-me firme no plano de chegar pra fazer doutorado. Para isto os contatos já estou fazendo, primeiro aqui no Brasil, e através destes no QC. Só que não vou abrir mão de me licenciar como farmacêutico. Não é um plano B, são planos complementares. Sei que leva tempo, sei que é caro, sei que é foda, mas com persistência a gente consegue (Acho que todo farmaceutico que imigrar pro Canadá deveria ter esta meta como prioridade). Vou levar as duas coisas e ao fim de 4 anos no QC sou cidadão, doutor e farmacêutico. Alguma coisa de bom deve sair dessa mistura. Em uma província como QC, onde o setor de serviços (saúde inclusive), ciência e tecnologia são tão fortes, ninguém perde por buscar melhor qualificação.
Aguardo comentários.
Grande abraço a todos.
Rogério.