É eu vi. Fiz até um post no meu site já, rs. Eu sabia que iriam caminhar pro EOI. Tomara que melhore mesmo!

Desculpem minha ignorância
EOI – quer dizer que o cara vai preencher o form e se interessar algum empregador ele poderá aplicar???????

No rodapé frisam muito bem que o Québec é responsável pelo seu processo, ou seja, tô cruzando os dedos pra não mudar muito em março de 2013.

O que eu acho que vai acontecer com os processo federal (meus dois cents):

Se seguir os moldes na Nova Zelandia, EOI – significa que o profissional aplica, é selecionado, mas não recebe o visto, em vez disso fica num pool de profissionais onde as empresas podem buscá-lo. Sendo escolhido por uma empresa ou conseguindo um emprego o visto de residente permanente é emitido… acho que é isso.

No meu ponto de vista, existe o problema da adaptação, vindo para o Canadá sem emprego o profissional rala em empregos menores, ou se preparando até se encontrar no mercado de trabalho. Se mudando só após conseguir emprego vai resultar em profissionais “crus” chegando no mercado de trabalho, o que as empresas não querem.

Um modelo antigo era melhor para as empresas e o novo é melhor para o imigrante.

Não esquecendo que o imigrante no EOI, pode muito bem vir para o Canadá com visto temporário para estudar ou fazer contatos de emprego, pois ele já está selecionado dentro do processo.

p.s. o processo do Quebec continua sob as regras definidas pelo Quebec.

Esse é o meu achismo!

Não entendi essa nova regra.
Pool de profissionais seria tipo um banco de curriculos ? Isso não é pior pro imigrante que pra poder ir vai aceitar a primeira oferta e nem sempre a melhor ?
E se ele tiver apartamento próprio como vai fazer ? Vender pro primeiro que aparecer pois tem um tempo curto pra se preparar pra imigrar ?
Pelo menos no processo antigo vc tinha até um ano após o exame médico pra se preparar e começar uma nova vida.
Vamos ver como vai ficar isso…

Um abraço a todos.

Elias

@javabeats wrote:

Bom, o assunto esta em discussao e com certeza muita agua vai passar ainda embaixo dessa ponte.

Mes deux pièces: eu acho que seria mais proveitoso “fechar o cerco” contra o abuso da concessao de status de refugiados, do que se fazer maiores alteraçoes no processo de QSW /FSW propriamente ditos.

Acho que o pessoal que vêm chegando aqui via QSW faz o “dever de casa”; isto é, sao profissionais qualificados e experientes (obter um CSQ exige certos pré-requisitos, afinal), que vêm para ca com economias e um bom planejamento para a integraçao no mercado de trabalho e na sociedade.

Mas infelizmente, estes mesmos profissionais qualificados competem no acesso aos recursos e programas governamentais com uma multidao de “falsos refugiados”, pessoas que aproveitam de um sistema antigo e mal definido para abusar da generosidade canadense e se estabelecer aqui “na marra”.

E o pior de tudo – acabam ocupando o lugar de direito de verdadeiros refugiados, pessoas provenientes de paises em conflito e com uma situaçao humanitaria realmente crônica, que vêem a sua fuga cada vez mais distante, e quando conseguem aqui chegar, ainda acabam por absorver o preconceito da sociedade em funçao dos aproveitadores. A velha historia dos bons que pagam pelos maus.

Pelo visto você teve más experiências com “refugiados”… btw, concordo com você.

concordo que ha muito abuso.

E os que realmente precisam, que efetivamente passam por situaçoes desumanas em seus paises de origem, acabam *perdendo a vaga* para os aproveitadores.

Um ano e meio trabalhando em Parc-Extension abriu meus olhos, eu nao conhecia os 2 lados da moeda. Vi pessoas que chegaram ao Canada apenas com a roupa do corpo, enviadas pelo Comissariado da ONU, que ficaram na detençao provisoria e que aos poucos e com muita luta conseguiram achar o lugar ao sol. Pessoas que sofreram de violências extremas. :alright:

Mas vi também abuso e pessoas que trabalham no *noir*, que vivem do BS, que abusam do sistema, que apadrinharam todos os parentes, e seguem com suas vidas como se nao tivessem mudado de pais, onde mulheres nao podem estudar, nem sair de casa, onde os casamentos sao arranjados e elas sao prisioneiras em suas casas, nao falam nem inglês nem francês, nao possuem voz nem direitos. Isso me revoltava. :angery:

o sistema de apadrinhamento e de refugiados precisa URGENTE de uma revisao ….

Infelizmente, conheço refugiados que não querem saber de trabalhar, pois do modo que vivem aqui (com ajuda do governo e tudo mais) esta muito comodo para eles .