Pessoal, obrigada pelos relatos. Aliás, os relatos realistas e até negativos são mais importantes.
Conheço algumas pessoas que fizeram o processo de imigração e passaram meses “chorando” porque não fizeram um planejamento, imigraram por farra ou curiosidade, coisa do tipo. Nada contra, mas realmente é preciso ter estrutura. É preciso estar preparado para ter menos, porque fora do seu país de origem na vida adulta você pode ser bem aceito em outro lugar, mas depende de muito, muito esforço pessoal se tornar um “local” e depende também da cultura de “accueil”.
Não é via de regra, mas penso que é bom estar preparado pra passar um ano gastando seu pé de meia se estabelecendo no Québec, estudando, conhecendo, se inserindo. É bom saber de antemão que a carga tributária é maior, pois para se fazer justiça social (inclusive e principalmente esse grande apoio ao imigrante) il y a besoin de l’argent! É bom saber que a vida mudará COMPLETAMENTE.
Sou analista de sistemas, vivo e trabalho no Rio. Ganho bem, me sustento, sustento minha mãe, viajo, compro, consumo, levo a vida do meu jeito. Não acho antes de um ou dois anos eu consiga isso no Québec. Tem um trade-off aí que levou três anos sendo pesado, amadurecido… foi quando resolvi dar entrada no processo, principalmente lembrando que vou só.
Se a pessoa não estiver disposta a aceitar certas coisas, por ora, melhor deixar o pensamento de emigrar quieto.
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