Intrometendo-me no tópico 
Parte das contribuições ao REER são dedutíveis do imposto de renda (assim como aqui no Brasil). Como o imposto de renda no Québec/Canadá é alto – pode chegar a 29% na alíquota federal, e ainda tem a alíquota provincial – oportunidades de dedução relacionados à previdência são interessantes.
Acho que um bom plano é conseguir um emprego sólido que contribua substancialmente com o seu REER – como já acontece no Brasil, nas empresas que controlam fundos de previdência para seus funcionários (Siemens, Volvo, PUC, etc). Mas cabe avaliar se existem aí as mesmas condições que existem no Brasil: por exemplo, algumas empresas aqui recuperam parte do que investiram no seu plano de previdência caso você se demita; ou então, a porcentagem de contribuição com seu plano varia de acordo com o seu tempo de casa (quanto mais tempo, maior a porcentagem sobre o que você já contribui).
No geral, lembrar que previdência é previdência em qualquer lugar, e planos pessoais – compra de imóveis para alugar, ou investir em um negócio próprio – ainda são os investimentos mais rentáveis (embora tenham seus riscos envolvidos). A bonança européia dos anos 80 e 90 está cobrando o seu preço dos estados agora, e a tendência é que nenhum país possa se dar ao luxo de manter planos de previdência estatais interessantes por muito tempo – e países como a França já aumentaram o tempo de contribuição obrigatório, o que torna planos privados muito mais interessantes.